Liam está a frente do exército de Montreal montaado em seu belo cavalo preto voltando para o reino depois de uma batalha pela conquista de um pequeno povoado, o sorriso vitorioso em seu rosto anima a todos, o mensageiro vem ao seu encontro empolgado.
— Vossa Alteza — O homem se curva.
— Pode se levantar rapaz, vá anuncie mais uma vitória ao meu pai, e prepararem um grande banquete, estamos em muitos e alguns estão feridos, precisamos de carroças. — Liam fala com firmeza e o jovem já sobe no cavalo e sai galopando.
Liam olha para tráz e vê um dos homens se esforçando para andar pois está muito ferido, muitos estão caminhando e a caminhada ia ser longa, ele mesmo de cavalo ordenou que toda a cavalria acompanhasse e ajudasse os outros, faz um gesto para dois dos soltados pegarem o rapaz.
— Coloquem ele na minha garupa, e todos que puderem façam o mesmo, precisamos acelerar, o mensageiro foi buscar ajuda. — Liam ordena e todos obedecem.
O rítmo aumenta um pouco e Liam sempre preocupado com os mais feridos, todos tinham grande admiração e respeito por ele justamente por sua forma de agir, quando o combate terminava em cada batalha ele ia em busca de cada soldado, por mais ferido que estivesse ele o levava de volta para casa, as famílias o agradeciam, todo o reino o reverenciava não por sua autoridade mas por respeito pelo homem de honra que ele é.
O povo soava SALVE O REI, SALVE O PRINCIPE e o rei acenava enquanto seu filho se aproxima.
— Parabéns meu filho, mais uma grande vitória.
— Obrigado pai, mas vamos ter muito trabalho com o povoado de Linel.
— O mensageiro trouxe seu recado, hoje mesmo sai uma tropa com os mantimentos e recursos, começaremos logo a ligação com os demais povoados do reino, agora vamos aproveitar a festa. — O rei fala e eles caminham até o grande salão do palácio.
Os nobres do reino se curvam em respeito, não se fala outra coisa senão no poderoso príncipe Liam Davies de Montreal e suas grandes vitórias, os líderes de cada povoado e vilarejo estão ali comemorando, nessas festas apesar de muita comilança e bebedeira o rei sempre ordena que primeiro ouçam o General e seus líderes de guerra.
Apesar de ter sua cadeira ao lado do trono do pai, Liam sempre senta no chão escorando na parede e começa contar como bravamente lutaram, dá a palavra aos seus oficiais e vai para a mesa do banquete, se tem algo que ele gosta é de comer, os olhares femininos sobre ele são quase devoradores, pois é um jovem formoso, mas no momento sua vida se resume em batalhas, conquistar novas terras, enfrentar novos reinos e aumentar o império de seu pai.
Longe dali em terras longínquas numa floresta encantada Lumina brinca com outras fadas num pequeno riacho.
— Joga uma bolha nela....
— Voaaaa...
— Eu vou pegar vocês danadinhas. — Lumina fala rindo enquanto as outras fogem voando. — Achei vocês agora voltem ao treinamento. — Ela fala e todas obedecem.
Por ser mais experiente Lumina já pode auxiliar fadas menores a encontrar suas vocações e treinar suas técnicas, por isso todas as manhãs tem o treinamento das águas que se torna sempre uma diversão entre as meninas.
No reino há 4 classifcações de fadas e são elas: Baby - Vai de bebês a 4 anos, quando ainda não sabem suas vocações, Infa - Dos 5 anos até aos 15, quando estão aprendendo suas funções e nesse período podem descobrir novas vocações através dos testes e treinamentos, Mind - Após os 15 anos já tem uma vocação e pode obter mais dons de aperfeiçoamento além de treinar as menores para evoluirem, e por fim a Alba - se recebe o título quando pode dominar todas as classes, quando desabrocha as asas plenas de sua vocação. Todas as classes se respeitam e contribuem para que o reino se mantenha alegre, cheio de encantos e brilho, acima das Albas apenas o Rei e Rainha de Alffay podem liderar, e ninguém pode ir até eles sem passar pelo conselho.
Lumina é uma fada da Classe Mind e por isso treina as fadas da classe Infa para encontrarem suas verdadeiras vocações, ela é apaixonada em ensinar, sempre foi muito dedicada e se tornou Mind aos 13 anos, agora prefere não ter pressa, para ser uma Alba requer além de muitas responsabilidades uma alta capacidade de defender e julgar, algo que ela não quer, não ainda, sua mãe faz isso com louvor e sempre diz para não se pressionar que vai acontecer naturalmente.
Depois de uma longa manhã de treinamento ela deixa as meninas brincarem mais e depois as leva para suas casa e enfim encontra com sua mãe pelo caminho.
— Como vai minha pequena luz?
— Estou bem mamãe, e você tem muito trabalho hoje?
— Não minha pequena, vamos passear a noite ok? — Cecile fala sorrindo e as duas vão para casa.
Depois de um almoço delicioso Lumina vai encontrar a segunda turma para o treinamento das árvores e plantas selvagens, ali algumas já descobrem que não tem vocação para fadas da floresta, Lumina a cada treinamento tem que passar as meninas para uma próxima fase ou transferí-las para outra cúpula.
No reino há várias cúpulas de acordo com a vocação das fadas, ao longo dos séculos essas cúpulas foram se diversificando e aumentando de modo que não se contam, mas para manter organização sempre existe uma cúpula mãe que lidera as cúpulas menores, apenas usam isso para identificar onde uma fada se encaixa para o trabalho e moradia, Lumina faz parte da cúpula mãe Floresta de Alffay, sendo assim ela treina qualquer Infa que inicialmente é designada para a Floresta, se alguma se identificar com apenas flores logo é transferida para a cúpula menor Jardim de Alffay, se alguma não se identificar com nada referente a plantas, florestas e tudo que há nelas é mandada ao conselho de Alffay e uma Alba a direciona para uma segunda designação, é raro acontecer pois a maioria que chega ali se torna amante das plantas, animais, frutas, riachos ou flores.
Dessa vez duas fadinhas não se adaptaram e Lumina as leva para um passeio, só depois de andar e ver se nada chama a atenção delas dentro da floresta é que descarta a possibilidade, uma se apaixona por uma joaninha e começa a caçar mais, sorrindo ela envia um sinal e uma Mind dos insetos aparece.
— Eu acho que não preciso dizer que ela é sua. — Lumina faz e a moça ri levando a pequena.
A outra continua caminhando meio perdida, de repente uma pantera salta na frente e a menina se agarra ao felino, Lumina se assusta mas vê que o animal fica manso e a menina alisa seu pelo, sorrindo ela faz um sinal e sua amiga Bella aparece.
— O que temos aqui?
— Uma apaixonada por panteras, pode levar essa pequena. — Lumina faz um carinho na menina — Vai com a Bella querida, e seja feliz.
Lumina sorri enquanto a menina sobe no animal e vai pelo caminho a fora, satisfeita ela volta para casa, sua mãe ainda não chegou então ela resolve ir até o rio se banhar.
*** Olá meus amores\, sejam muito bem vindos\, tenham uma ótima leitura e se encantem com a nossa fadinha e o grande guerreio\, bjos e até o próximo capítulo ***
Depois de longas horas de comemoração Liam e seu pai vão caçar na madrugada, o rei Phillip não sabe o motivo de seu filho amar tanto a floresta, mas desde que o encontrou ali o leva mesmo quando bebê o menino sempre era fascinado pelos passeios noturnos, depois dos 10 anos então se tornou um caçador nato, não é atoa que ele sempre encontra novos povos, as vezes passa mais de semanas sem voltar pro castelo e quando volta sempre há uma novidade, além de claro sempre dar um jeito de enviar suas caças através de um mensageiro, ou viajante.
O Reino de Montreal é conhecido por sua boa hospitalidade, e respeitado por tamanho poder, quando um povoado era encontrado mesmo tendo batalhas pequenas de tropas, o povo se rendia fácil e queria ser governado por Montreal, só assim podiam ter boas negociações e muitas vezes sair da miséria, alguns reinos aliados se orgulhavam de fazer parte da Aliança dos sete Reinos, essa aliança é formada por 3 reinos do lado norte e 3 reinos do lado sul junto ao Reino de Montreal que fica ao centro de ambos, formando assim a Aliança dos sete Reinos chamada de ASR, sento Montreal o maior reino entre eles e o que mais provê negociações, mantimentos, ficando no centro de uma imensa floresta densa onde corre muitos riachos, há uma riqueza de recursos e maior infra-estrutura, o Rei Phillip é o grande comandante da ASR, todos os respeitam e também o temem, o último rei a tentar ocupar seu lugar foi destituído após ter o reino tomado por Montreal dando assim lugar para um pequeno reino que acatou as ordens da Aliança e cresce a cada dia.
Os reinos aliados podem batalhar e conquistar novas terras para si desde que seja comunicado em um conselho da ASR, e todos devem ajudar a fazer com que o povoado, vila ou reino conquistado se torne próspero para assim continuarem a comandar suas terras, e por isso é muito comum ter viajantes ou mensageiros andando pelas florestas mesmo na calada da noite, sabem que estão sempre seguros, pois existem caçadores, vigilantes e guardas por toda a extensão, e claro também muitas armadilhas pois vivem ali com suas famílias, mas ninguém ousa atacar nas terras do reino, mas essa noite em especial a floresta parece estar ainda mais silênciosa, nem mesmo os lobos uivam, é como se tudo estivesse parado, como se houvesse alguém a espreita.
Liam anda devagar se esqueirando de armadilhas e começa a ficar tenso. algo está errado, sempre passa por ali e tem que ter todo o cuidado, mas até agora só encontrou uma armadilha de pé sob folhas secas, um troco cheio de ferros e o poço de cobras, ele sabe identificar cada armadilha pois existe um sinal para qualquer caçador, soldado ou vigia do reino identificar, os viajantes e mesnageiros só usam as trilhas próprias para eles, que também tem um sinal para que possam ir em seguir adiante, lembrando que para entrar em qualquer área dos reinos passam por uma varificação, então o que está acontecendo ali é com certeza fora do comum, o silêncio sombrio, ele procura por sinais e encontra mas sem as armadilhas, olhando para o pai na escuridão não consegue imaginar o que está acontecendo atrás de si mesmo até que sente um jato líquido em seu rosto.
Liam por um momento fica sem reação, mas o cheiro, ele não consegue acreditar, não era possível, está tudo muito quieto, não tem barulho, tudo foi rápido demais, conforme vai se aproximando seu coração gela, de repente ele sente algo queimar em seu peito e já não consegue ver mais nada, uma escuridão toma conta de sua mente e fecha os olhos numa dor terrível.
Longe dali Lumina prepara o jantar, sua mãe devia estar em alguma reunião, ela começa a cantarolar uma música e voar pela cozinha, o que faz com que algumas fadinhas se aproximem da janela pois todos amam ouvir ela cantar, sua mãe entra cansada mas logo sorri ao sentir o clima alegre dentro de casa, faz um gesto para as que estão lá fora e todas entram sentando no chão, Lumina cozinha, canta e bate as asas por todo lado, a alegria é contagiante.
Após um jantar divertido, alegre e delicioso todas se despedem, é hora do passeio noturno de mãe e filha, desde pequena Cecile a leva para brincar na floresta a noite, ficava admirada do quando sua menina amava brincar na escuridão, também parecia um ponto de luz, onde tocava ficava reluzente e por esse motivo tentou descobrir como parar essa luz, pois ela poderia ser facilmente reconhecida, depois de meses buscando fórmulas ela enfim conseguiu neutralizar a aura de sua pequena com acessórios que ficavam na sua roupa, cabelo, orelha, braço e perna, caso esquece de por algum sempre tinha outro, mas Lumina gostava tanto que não tirava para sua sorte.
Lumina é apaixonada por lobos, e sempre que vê algum faz um barulhinho e eles se aproximam, brincar com as feras é seu hobby predileto, além de ir para o mar brincar com os golfinhos, se divertir perigosamente com as ventanias nas árvores o que deixava sua mãe nervosa, mas ela parecia sempre alegre no meio das tempestades, o que muitos admiravam, são poucas as fadas que conseguem andar nos dias de vendavais e tempestades, mas ela não, ela brincava como se fosse uma palha sendo levada de uma árvore a outra, e esse foi um dos motivos de ela se tornar uma fada Mind aos 13 anos, conseguiria salvar qualquer fadinha em perigo, e é verdade todas as Mind faziam sinal para ela quando alguma estava em perigo, Lumina nunca teve medo de entrar em qualquer lugar.
A noite está silenciosa e Cecile permite que Lumina deixe um pouco de sua Aura brilhe, as duas andam tranquilamente até ouvirem um estalo, tinha mais alguém ali, Lumina esconde a Aura voltando com o último acessório e voa alto, nada, de repente vários morcegos passam por ela a girando e se assusta, ela balança a cabeça ri e volta para o lado da mãe que a puxa para trás de uma árvore.
A floresta começa a ficar ainda mais escura e sentem que algo está errado, após alguns minutos continuam agora caminhando e ouvem ruídos, Cecile quer voltar mas Lumina ri e mostra quem são, só podia ser eles, os guardiões do reino vizinho, sempre andam nas sombras levando névoa e por isso asustam a qualquer um, Cecile suspira aliviada pois se estão ali não há perigo para andarem, eles passam e como bons cavalheiros as cumprimentam.
Lumina sorri e segue soltando faíscas de luz, faz o som para que os lobos se aproximem e de repente escuta um barulho estrondoso atrás de si, não pode ser, não tem ninguém ali, ela sente sua mãe segurando sua mão e respira aliviada mas decidem voltar, alguma coisa nessa noite parecia exalar o perigo e por mais que ela gostasse já não sentia algo bom, e quando vê a cena ali no meio da névoa se apavora e sua mãe a faz voar, só havia sangue nos corpos dos guardiões, foram brutalmente atacados, mas por quem? Lumina sobrevoa e não vê nada, quando está voltando vê um vulto capturar sua mãe e começa a perseguí-lo em vão, ouve um grito ensurdecedor e algo bater tão forte que quando percebe está no chão, tenta voar mas suas asas estão fracas, ela só consegue ver olhos alaranjados asssustadores se aproximando, tenta lançar uma luz e é impedida, vê o que fazem com sua mãe e grita tão alto, uma força incomum vem de dentro dela e tudo fica iluminado, ela se ergue, em sua volta se ouvem gritos e nada mais.
Liam abre os olhos confuso, tenta ver o que está a sua volta mas sua visão está turva, sente uma dor profunda e um peso na costa que mal consegue se erguer, percebe que não se lembra nem mesmo de onde está e o que aconteceu, olha para o céu e a lua cheia brilha lindamente, sua visão começa aos poucos voltar ao normal, sente algo queimar em seu peito e coloca a mão, além de muito sangue parecia ter sido atingido por uma lança, uma flecha, não sabe ao certo, sua mente então começa a raciocinar e se lembra do pai, seu coração gela e ele começa a procurar, uma forte névoa paira no ar dificultando sua visão, a noite está fria, seu corpo treme e a dor é como se quebrasse seus ossos, para não forçar ele quase rasteja.
Após rastejar por alguns metros Liam vê o que parece ser um corpo e sente um aperto no peito, quando se aproxima seus olhos arregalam de espanto e fúria, só então tudo volta e ele se lembra do terrível ataque, estava caçando com o pai e quando olhou para trás sentiu todo o sangue em seu rosto, tinham cortado o pescoço de seu pai e depois ainda o furaram com facas e lanças, nesse momento Liam já tinha sido atingido e caído no chão ferido, agora ali diante do corpo frio do pai ele chora em tristeza e fúria, seja quem fosse ele caçaria até o fim de sua vida e vingaria a morte do pai.
Toda a fúria e raiva o consome e sua dor aumenta, ao ver a cabeça do pai grita alto e a dor ainda mais forte, ele sente algo estranho erguendo seu corpo, sem saber o que é ele olha para cima e fica perplexo de onde surgiram aquelas asas gigantescas? Procura por algo e não acha, até perceber que estão sobre sua costa, que ele tem asas e conforme se abrem mais a dor aumenta, de repente ouve um barulho e se esconde, uma tropa se aproxima e vai até o corpo de seu pai, começam a se lamentar e Liam sai de trás da árvore causando muito espanto.
Alguns soldados correm e outros ficam paralizados, Liam sabe o motivo mas resolve usar isso a seu favor.
— Levem o meu pai daqui, anunciem e comecem as preparações do enterro, o Reino de Montreal está em luto. — Liam fala e vê que continuam parado. — O que estão esperando? E anunciem que caçarei quem fez isso até encontrá-lo.
Todos o olham com pavor e apenas seguem as ordens, pegam o corpo do rei e vão embora atônitos. Se antes o viam com afeto, agora temiam olhar em seu rosto, mas agora é hora de anunciar a ASR a morte do Grande Rei Phillip de Montreal e ocupar seu lugar de líder no conselho. Os guardas anunciam a partida e quando ele ouvem dizerem o dia não faz sentido, então percebe que ficou mais de 24h na floresta apagado.
Lumina sente o corpo cansado, na verdade está exausta, ela abre os olhos lentamente sente o frio da noite em sua pele, tenta se levantar e quando olha em volta seu coração gela, parecia uma carnificina, corpos por todo lado, então ela se lembra do que aconteceu e ao encontrar o corpo de sua mãe sente uma fúria imensa, sua Aura ilumina tudo e ela se aproxima vendo as feridas, mordida, marcas profundas, sua mãe não merecia isso, tanta dor e sofrimento, mas porque atacarem justo elas?
Perguntas sem respostas, Lumina tenta caminha pois sente um peso muito grande nas costas, quando começa a sentir mais forte é que percebe ter uma asa diferente, mas de que adianta se não disso tinha ajudado sua mãe? Furiosa e revoltada ela manda um sinal de ajuda, logo aparecem muitas fdas Alba e Lumina fica confusa.
— Estamos procurando vocês desde a noite passada, o que está acontecendo? — Uma fada se aproxima preocupada.
Lumina apenas mostra tudo e elas se apavoram, se fizeram isso tão perto é porque pretendem atacar o Reino de Alffay, Cecile não merecia tal morte e precisa ser enterrada com honras, as fadas pedem permissão e a levam.
Lumina só quer que tudo isso acabe logo, e sua mãe seria vingada, mesmo que isso cstasse sua vida, de repente ela vê um colar caído e se abaixa para pegá-lo, é um grande coração com algo dentro, ela apenas o coloca para sempre lembrar dessa noite e de como sua mãe fora brutalmente atacada e assassinada, sua Aura não para de brilhar, e todas mal conseguem olhá-la, era um misto de pavor, espanto, respeito e admiração em seus olhos.
Suas asas ficam mudando de cor e sua Aura cada vez mais forte, ela manda levarem rápido sua mãe ao reino, em seu coração não há mais nada, apenas o desejo de vingança permanece, ela sondaria por todas as noite se preciso e em cada floresta para encontrar os assassinos, ou o que restaram deles já que 2 estavam mortos. Ela suspira e vai atrás das fadas. A noite mais fria de sua vida com certeza é essa, perdeu sua única família, está sozinha no mundo, e sentindo os olhares perturbados ela acaba se distanciando e tomando uma decisão, está na hora de partir.
Para onde ir ainda não se sabe, mas é melhor do que viver ali onde foi feliz com sua mãe e agora não tem ninguém, e para sentir tantos olhares sobre ela é melhor viajar por aí, sondar florestas e encontrar os últimos assassinos de sua querida mãe.
A noite fria, a névoa cobria a floresta, o clima sombrio ainda pesa no ar, seus corações quebrados só pensam em vingança, já não existe mais aquela bela fadinha feliz, assim como o príncipe bondoso, agora por onde andam são vistos com olhares de espanto, tristeza e pena, mas ambos só penam apenas em vingar a morte de seus pais que tanto amam e os criaram sozinhos com tanto amor, carinho e dedicação, seja onde fosse ou quem fosse pagariam caro pelo que fizeram.
*** Olá amores, desculpem a demora, que noites foram essas em? A dor profunda tornou esses dois frios de coração e vingativos, continuem por aqui. Peço que curtem e comentem, e quem puder dar florzinhas, isso ajuda na obra e incentiva a escrever ainda mais para vocês, bjs e até o próximo capítulo***
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