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A Enfermeira E O Paciente

Capítulo 1 Em busca de um emprego!

Capítulo 1

Em busca de um emprego

Amanda

Mais um dia amanhece na zona norte de São Paulo, da janela meu do prédio vejo o trânsito na avenida. “ não vejo a hora de estar no meio desse povo indo trabalhar também”. Meu café fica pronto e mimi a minha gata mia e roça em minhas pernas me avisando que está na hora de encher a vasilha de ração.

Faço isso e tomo meu café preto com ovos mexidos. Ligo o meu notebook e abro meu e-mail nada ainda nem uma resposta dos hospitais que participei do processo seletivo. Custa dar resposta nem que seja negativa. Tenho feito plantões esporádicos de última hora quando a enfermeira fixa falta. Nunca pensei que seria tão difícil conseguir um emprego os meus amigos da faculdade já estão quase todos empregados.

Ainda é cedo e vou correr na quadra do prédio eu não vou aguentar de tanta ansiedade.

Coloco uma roupa de academia e vou para a quadra a academia esta suspensa até que eu encontre um emprego.

-- Mimi se comporta sem ficar miando hein eu já volto.

Chamo o elevador, eu moro no 14° andar quando entro sozinha aproveito para me olhar no espelho, nada mal bundão, cintura fina, olhos e boca grande, nariz sou descendente de italianos então meu nariz é fino e um pouco grande, mas é meu charme, agora meus cabelos estão presos, mas são longos e pretos tenho 1,73 de altura.

Mas eu não posso sair da linha se não engordo. Me aqueço e corro dando voltas na quadra depois dou tiros curtos e rápidos ida e volta para acelerar esse coração. No condomínio não tem academia nem piscina foi o que minha mãe pôde comprar na época e eu preciso de um emprego para pagá-lo, minha mãe deixou dívidas que eu nem sabia que existiam.

Minha mãe era alcoólatra e tinha problemas com jogos acabou falecendo de infarto a dois meses. Eu termino os exercícios e vou na rua fora do condomínio comprar frutas e verduras. Vou passar a tarde toda me candidatando em vagas nos sites de emprego.

Chego em casa tomo um banho deixo verdura lavada e vou me candidatar as vagas. Gosto de uma, paciente particular em Alphaville não é fraco não. Me candidato só que pediram foto achei estranho, mas isso está cada vez mais comum, tanto que nos estágios sempre tirávamos fotos um do outro com essa intenção. Mandar para o empregador.

Continuo navegando e me cadastrando nas vagas. Chega uma resposta da vaga em Alphavile, me mandam um pouco da situação do paciente e me perguntam se tenho interesse tudo pelo site mesmo.

Paciente jovem 28 anos, tetraplégico temporariamente por acidente, queda de cavalo, não perdeu a sensibilidade e sua volta é gradual. Totalmente dependente. Horário 2° á 6°, disponibilidade para dormir no emprego. Salário é de oito mil reais mensais. Claro que eu quero e marco entrevista eles pagam melhor do que qualquer hospital, nem trabalhando em dois empregos eu ganharia isso.

E eu vou fazer o que com mimi?

-- Mimi você prefere ficar sozinha ou ir para casa da Vanessa?

Vanessa é minha amiga da faculdade nos tornamos as melhores amigas inseparáveis. Mas ela tem mais gato eles saem na rua tenho medo. Eu vou deixar muita ração e água para ela e areia umas três caixas da pra ela passar a semana, ah sim se eu passar na entrevista. Mas eu tenho que pensar positivo. Tenho 23 anos sou virgem porque eu pensei isso, deve ser por que lembrei na Vanessa e ela é inconformada com isso. Ela diz que a terra vai comer e é bom que eu aproveite. Ela é doidinha as vezes eu a acompanho em baladas, mas ela sempre me deixa sozinha uma vez ela sumiu e os garçons que me levaram até meu carro estava tarde. Ainda bem que eles já me conheciam.

Garçom Gilson: Mete o pé Amanda não para pra ninguém.

-- Assim você vai me deixar com mais medo.

Gilson: Pior que ninguém daqui mora lá para o seu lado se não eu ou alguém te acompanhava de moto.

-- Eu aviso quando chegar. Me despeço e vou.

A gente se conhecia e tinha o contato deles cinco anos frequentando os bares perto da faculdade.

Que saudade desse tempo. Eu ainda tenho o carro o que é bom porque tenho que chegar bem cedo em Alphaville. Entrevista sete horas da manhã pra que isso, se der certo será que vão querer que eu fique, nossa então já vou preparada vou levar roupas para a semana e deixar tudo certo pra mimi.

Ela fica sozinha tranquila nem sofre, eu pergunto para os vizinhos e eles nem notaram que eu não estava. Já fiz plantão de 48 horas e foi assim. Eu quem sofro acho ruim dormir sem ela. Faço uma mala com dois pijamas e cinco uniformes alguns são brancos tem de várias cores são tipo de centro cirúrgico, é bem confortável para trabalhar. Vou deixar a mala no porta malas e se der certo eu fico trabalhando, tem que ter agilidade ser esperta pensar na frente. Ser pró ativa.

Me deito na cama tentando dormir. Mas quem consegue quando se tem A entrevista no dia seguinte.

*****

Pedro

Sou o CEO de uma empresa uma rede de hipermercados, que estão espalhados por todo o Brasil. Tenho 28 anos sou herdeiro e me preparo desde que eu era adolescente para comandar a empresa.

Sofri um acidente me empolguei com a minha égua e caí tive uma lesão na coluna, mas não é permanente os médicos dizem que o edema vai diminuir e eu vou voltar a andar a ser normal, só que leva tempo.

No começo eu não sentia nada do pescoço para baixo agora sinto, mas não consigo comandar. Confesso que sinto até vontade de transar, mas não posso nem me aliviar. Vou ter que resolver isso com a ajuda das prima.

Estou vivendo outro tormento adaptação com enfermeiros não deu certo, com enfermeira fiquei de p@u duro e ela não quis mais voltar. Que culpa eu tenho se meu p@u não pode sentir uma mão. Vai vir uma amanhã vamos ver se vai dar certo.

Meu outro problema é meu primo Roberto que é marido da minha irmã Silvia ele quer um cargo na empresa o meu, mas ele está proibido de entrar na empresa e minha irmã ela não está nem aí os rendimentos dela caindo no final do mês é o que importa para ela. Só que ela já me disse sobre deixar ele me ajudar veio cheia de conversinha. Eu disse que se foi isso que ela veio fazer em minha casa então podia ir embora. Ela ficou mais um pouco e logo foi embora.

Eu preciso de uma pessoa de confiança o suficiente para estar a frente, mas que não faria nada sem a minha autorização, alguém que ficasse em minhas mãos. Claro que como temos advogados ninguém faria nada de tão grave, mas meu primo não é essa pessoa.

Ele acha que tem direitos e olha que não pode nem entrar na empresa, imagina ele lá dentro.

O meu corpo não pode se mexer, mas a minha cabeça não para um minuto.

Eu ainda não posso me sentar então o banho é na cama, hoje Miguel e a Maria que é a governanta é que vão me dar banho, com ela meu p@u fica de boa e comportado. Ela vai ficar comigo nos primeiros banhos com a nova enfermeira assim corremos menos riscos de assustar a moça, Maria é como uma mãe pra mim me criou desde que eu me conheço por gente e minha mãe já é falecida a dez anos.

Eu não uso sonda nem oxigênio já me livrei de tudo isso eu já até domino o xixi e o número dois, o problema é não poder sair dessa cama.

NOTA DA AUTORA

Olá meninas bem vindas.

Não resisti a tentação de escrever uma história sobre casamento forçado. Espero que gostem!

Fiquem e me ajudem a escrever. Beijos😘😘

Sheyla Bito

Capítulo 02 A Entrevista

Capítulo 02

A Entrevista

Amanda

Acordo 05:00 h, deixei tudo pronto na noite anterior até a minha roupa, se eu conseguir sair antes das 05:30 h não pego trânsito nem na avenida do bairro e nem na marginal Tietê, Alphaville é um bairro de luxo de uma cidade próxima coladinha com São Paulo, Barueri. Vai dar tempo.

Tomo um banho, me arrumo e tomo apenas café preto. Pego a minha bolsa e saio do apartamento.

-- Tchau mimi. Pensa positivo hein. Beijos. Ah se eu demorar é porque já fiquei trabalhando se comporta e saiba eu sempre vou voltar.

Agora o meu carro só precisa pegar e se comportar muito bem.

Da tudo certo e as 06:40 h eu estou na portaria do condomínio pedindo acesso e esperando a liberação.

Eles me liberam e me explicam como chegar, mas você acha que eu prestei atenção. São lindas as casas, será que tem alguém famoso aqui.

Paro o carro pois não lembro mais nada que o moço disse, foco Amanda. Um segurança de moto para ao meu lado.

Segurança: O que foi se perdeu?

-- Foi. Já esqueci moço o caminho.

Eu digo a ele o endereço e ele vai de moto na minha frente. Quando chegamos ele me da uma piscadinha e vai embora. Humm safado então tinha interesse nessa gentileza.

Eu sorri agradecendo a gentileza e fui pega de surpresa com a piscada.

Tranco meu carro. Agradeço por estar limpinho, já que ele irá enfeitar a frente de uma linda mansão.

Toco a campainha e aguardo. Um senhor que deve ter uns sessenta anos abre a porta.

-- Bom dia! Sou Amanda.

Miguel: Bom dia! Amanda eu sou Miguel eu sou assistente pessoal do Pedro que é quem precisa de uma enfermeira.

-- Ah! Sim.

Ele me faz entrar e eu o acompanho até um pequeno escritório.

Miguel: Essa primeira parte da entrevista será comigo.

Ele aponta a cadeira para que eu me sente. E meu coração já acelera me avisando que vai começar.

Miguel: Amanda vejo que você é recém formada, tão novinha e já terminou a faculdade.

-- Sim, eu não perdi tempo.

Sorriu para não parecer grossa.

Miguel: Eu li o seu cadastro no site então vi que não tem experiência em hospitais. Mas me fale sobre a sua experiência profissional.

Eu falo sobre os estágios, tenho experiência só que como estagiária. Falo sobre os plantões particulares que faço. E sobre os cuidados que realizo com esses pacientes fora a parte administrativa sou enfermeira os meus cuidados vão um pouco além dos cuidados de um cuidador ou técnico.

Miguel: E sobre passar a semana aqui você tem disponibilidade?

-- Sim tenho.

Miguel: Se importa em falar um pouquinho da sua vida particular. Não que queremos invadir seu espaço.

-- Eu entendo, tenho 23 anos, sou solteira. Ai desculpa estou falando coisas que tem no currículo.

Miguel: Quero saber, você mora sozinha? O que gosta de fazer nas horas livres? Como é a sua alimentação? Gosta de sair?

Eu o olho tão desconfiada que ele se explica.

Miguel: Amanda é que na parte profissional você já passou, agora como você vai passar a semana aqui precisamos saber como é a convivência com você. Entende.

-- Ah entendi. Eu moro sozinha minha faleceu a dois meses, bom não sozinha tem a mimi minha gatinha, mas ela e independente não se importa se eu passar a semana fora de casa.

Miguel: Você tem uma gata. Pedro também tem dois gatos.

-- Que bom assim eu não vou sofrer tanto.

Ele sorri. Ele é um senhor bonito.

-- Mas horas livres eu leio e assisto séries, o que gosto de fazer de verdade nada, mas faço assim mesmo corro, treino, faço cardio tudo que consigo sem academia no momento.

Miguel: Temos uma academia você pode usar se ficar.

-- Obrigada. E minha alimentação é saudável um pouco rígida as pessoas é quem diz eu acho normal.

Miguel; Mas caso você fique terá acesso a cozinha.

Eu sorriu. Nem sei o que dizer. Estranho.

Miguel: Gosta de sair?

-- Ah é me esqueci dessa. Depende sair pra onde? Na verdade tenho preguiça e depois que me formei estou sem companhia. Desculpa a sinceridade.

Miguel: Entendo. Você é sempre tão sincera?

-- Na verdade sou.

Nós rimos.

Miguel: Você quer a vaga?

-- Quero muito.

Miguel: Posso te fazer uma pergunta? Você vai ficar desconfortável, mas é muito importante.

-- Pode.

Miguel: É que aconteceu e a enfermeira não quis mais ficar.

-- Pode falar, fica calmo.

Miguel: É que Pedro tem sensibilidade ele já se recuperou nesse sentido, e ele era um homem ativo.

Ele para de falar e eu já estou me contorcendo de curiosidade.

Miguel: Ele teve uma ereção enquanto a enfermeira o manipulava. Ele não pôde evitar.

Ual...

-- Isso é muito comum. As vezes nem é por prazer é só o corpo que reage. Ele disse algo que a ofendeu?

Miguel: Não inclusive pediu desculpas.

-- Isso vai acontecer novamente em algum momento. É comum. Se for possível finjo que nem notei, se ele comentar digo que é normal nem que eu esteja vermelha como um pimentão.

Miguel riu alto.

Miguel: Você é engraçada Amanda.

-- Vou entender como um elogio.

Miguel: E é minha querida. Vamos vem conhecer o Pedro.

-- Miguel. Como ele é? Ele está revoltado, amargo?

Miguel: Não ele é até tranquilo. As vezes fica nervoso, mas é problema com a empresa.

-- Preciso lavar as mãos. E usar o meu descongestionante nasal. Esse ano de 2016 está seco. Não chove de jeito nenhum.

Miguel: É verdade. Esquecemos de ligar o humidificador e do quarto dele também.

Miguel me mostra onde é o banheiro e vai até o quarto de Pedro. Eu faço o que preciso. Quando saio do banheiro encontro uma simpática senhora que me leva até a cozinha. Maria é o nome dela.

Ela quer que eu tome café.

-- Mas o Miguel já vai me levar para conhecer Pedro.

Maria: Ele entrou no quarto agora Pedro não o deixa sair tão cedo. Vem.

-- Bom se é assim eu não tomei café da manhã estava muito cedo.

Maria me oferece de tudo, tem bolo, pão. Que perdição. Tem banana.

Maria: Quer um ovo?

-- Pode ser dois? Eu não como pão.

Maria: Pode claro mexidos e sem óleo.

-- É. Digo sorrindo.

Maria: Com esse corpo você poderia comer o que quisesse.

-- Se eu comesse o que quisesse eu não passava na porta. Só de olhar esse bolo eu já engordo.

Maria: Sei como é.

Maria faz o ovo e eu como com café.

Maria: Come uma banana que o homem é pesado viu.

Eu riu e como a banana.

Continua

Capítulo O3 Entrevista parte 2

Capítulo O3

Entrevista parte 02.

Amanda

Quando termino o café e vou para pia lavar o que usei. Maria não me deixa.

Maria: Saia da minha pia. Deixe que eu lavo.

-- Eu só não quero aumentar o seu serviço.

Maria: Pois eu quero é que você aumente. Você é fitness sempre ou só no café da manhã?

-- Sempre. As vezes muito de vez em quando eu me permito jacar.

Maria: Se você for ficar vou fazer uma salada para você, gosta de todas?

-- Sim todas as verduras e legumes.

Maria: Come batata doce também?

-- Sim. Como sabe?

Maria: Meu filho é assim. Fitness.

-- Então ele não me acharia fitness.

Maria: Pois acho vocês é doidos. Comer é bom.

-- Eu não sofro Maria. Não se preocupe.

Maria: Está bem.

Neste momento Miguel chega na cozinha.

Miguel: Achei. Já raptou a menina, Maria?

Maria: Já e ela já passou comigo viu, é boa de papo e não se assusta com meu jeito.

Miguel: Nossa então hoje estamos com sorte, passar na entrevista com Maria é muito difícil. Ela não gosta de ninguém, é ranzinza e possessiva. Vou falar para o Pedro que você a aprovou.

Miguel pisca para mim.

Maria: E é para falar mesmo. Menina calma, tranquilinha o mundo tá caindo e ela come o ovo dela de todo dia, ela é centrada eu comeria algo diferente pra me confortar.

-- É Maria e meu mundo tá caindo mesmo. Quero dizer já caiu e agora estou me levantando.

Maria: Não disse.

Miguel; Vamos Amanda, Maria fala demais.

-- Até mais Maria.

Maria: Até querida.

Passo novamente no lavabo e lavo as mãos.

Miguel: De novo?

-- Se você vai toca-lo acho bom lavar também. Sempre antes e depois.

Miguel: Ok.

Ele também lava as mãos.

Na porta do quarto vejo uma cama hospitalar moderna, um balcão com medicações e papeis em cima e fraldas, toalhas e lençóis na parte debaixo, acho bagunçado.

O quarto está abafado e o cheiro não é bom tem um lixo com fraldas ao lado da cama.

Paro com a minha análise do ambiente, pois Miguel fala comigo.

Miguel: Eu estou fazendo o que posso Amanda.

-- Eu sei Miguel.

Pedro: Eu estou ouvindo vocês.

De onde ele está não pode nos ver está deitado.

Pedro: Chega aqui.

Miguel: Calma Pedro.

Nossa como ele é alto, deve ter 1,90 ou mais e com certeza pesa mais de 100 kg.

Chego perto dele.

-- Olá Pedro como está?

Pedro: Tudo bem e você.

-- Estou bem também. Obrigada.

Pedro: Então Amanda acha que pode ficar? Será que você me aguenta.

-- Pedro eu não te aguento, mas tenho técnicas para manipular você sem te machucar e nem machucar a mim.

Pedro: Topa fazer uma experiência essa semana? Miguel já me disse sobre suas qualidades profissionais.

-- Eu topo. Eu só preciso ler o seus relatórios médicos para saber exatamente os cuidados que você precisa.

Pedro: Eu preciso de banho.

Eu sorrio.

-- Não são apenas esses pode ter certeza.

Miguel: Não mesmo estão todos aqui nesse papel que o ortopedista preencheu e rem uns aparelhos que tem que comprar.

-- Não disse.

Pedro: O que adianta comprar e você não saber mexer Miguel.

Miguel: Agora tem quem sabe.

Pedro: Você contou pra ela da história do pinto assanhado.

Miguel: Contei Pedro. Esqueça isso.

Pedro: Eu acho que aquela mulher nunca tinha visto um p@u na vida.

-- Impossível. Se ela é enfermeira já viu vários.

Miguel: É sério que você vai dar corda pra ele. Amanda.

-- Ué ele está realmente preocupado com isso.

Pedro: Estou mesmo.

Chego perto dele.

-- Pedro vamos combinar uma coisa. Se acontecer você finge ó que nem tá vendo e eu faço o mesmo. Ok

Pedro: É não precisa ter medo eu não vou poder fazer nada. Não sei porque a mulher ficou tão nervosa.

Ele está invocado com isso. Vamos mudar o foco.

-- Pedro você não gosta de assistir séries ou filmes?

Pedro: Gosto.

-- Mas não tem assistido?

Pedro: Não.

-- Não quer que coloque uma tv aqui?

Pedro: Não sei. Pode ser.

-- Eu vou ler os seus relatórios.

-- Miguel, vocês tem a bota de compressão elétrica para ajudar na circulação sanguínea?

Miguel: Não.

-- E o Robô de reabilitação para mãos?

Miguel: Também não.

-- Precisa urgente se não vai enrijecer as mãos dele. E ele só fica deitado? Aqui diz que com o colete protetor da coluna e a sinta ele pode ter o tronco elevado.

Miguel: Eu não consegui por. Ele reclama não gosta.

E sobre as botas e o robô.

Miguel: Vou providenciar.

-- Porque ele ficou aqui e não no quarto dele? A casa é térrea.

Miguel: Achamos que seria melhor.

-- Acho que não é. Mas depois vemos isso. Tem como mandar instalar uma tv aqui. Não é possível que ele fique olhando para o teto o dia todo.

Miguel: Mais alguma coisa?

-- Onde estão as coisas que usam para o banho de leito?

Miguel: No banheiro.

-- Quero trocar essa manta dele e toda a roupa de cama. Após o banho quero que você mande alguém para faxinar o quarto. Tem como?

Miguel: Tem sim.

-- Lixo ao lado da cama dele. Nem pensar.

Miguel: Vou tirar agora mesmo. Ah Amanda você vai ficar hoje o dia todo?

-- Se não tiver problema nem vou embora eu trouxe minhas coisas.

Miguel: Ah é que bom. Problema nenhum.

-- Miguel a noite ele precisa de cuidados?

Miguel: Não, mas eu venho vê-lo.

-- Onde será meu quarto.

Miguel: Bem aqui ao lado do dele.

-- Então preciso que providencie uma babá eletrônica com câmera e microfone. Assim é só ele chamar se precisar.

Miguel: Bem pensado Amanda.

-- Eu vou vestir o meu jaleco e começar a preparar o banho.

Chego bem perto do Pedro.

Pedro: Ah lembrou de mim?

-- Eu não esqueci. Só estava resolvendo outras coisas da sua vida.

Pedro: Ah é?

-- É! Pedro porque não tem usado o colete?

Pedro: Aperta muito. Ou eles não sabem colocar.

-- Compraram o tamanho certo?

Miguel: Tinha tamanho?

-- Tem sim. Cadê me deixe ver.

Miguel me mostra e é ajustável. Um dos mais ruins que tem.

-- Esse é ajustável é ruim mesmo, mas com uma camiseta por baixo da pra por.

Miguel: E como é que veste camiseta nele?

-- Deixa comigo. Mas depois vou te mostrar outros tipos de colete.

Miguel: Tudo bem.

Procuro na minha bolsa meu jaleco e visto.

-- Pedro, essa barba é charme ou é porque ninguém fez?

Pedro: Já foi charme, mas hoje é por quê ninguém fez.

Então eu vou providenciar o seu banho e depois quando você sentar eu faço sua barba certo?

Pedro: Certo. Acha que vai dar certo eu sentar hoje?

-- Vai sim, você precisa sentar.

Pedro: Por que?

-- Para tirar a pressão da coluna. E você com o colete e a sinta, eu vou poder mudar você de posição.

Pedro: Está bem.

Continua.

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