Quanto penso na minha vida mal consigo acreditar que estou viva, ainda mais depois dessa surra que acabei de levar do meu propício pai, eu poderia ter fugido de casa à muito tempo, mas para onde iria sem dinheiro, Tudo que eu tenho é à minha própria vida e aos pouco esse velho nojento está a tirando de mim, pouco à pouco estou perdendo a pouca sanidade que me resta, eu já tomei a minha decisão, estou completando 18 anos hoje, e vai ser meu último dia nesse inferno, posso ouvi -lo gritar, mas meus pensamentos estão longe.
- feliz aniversário sua vagabunda - sou levantada do chão pelos cabelos, ele fedia à álcool e putas baratas como sempre - esse é seu presente de 18 anos! - sinto meu corpo bater contra um dos móveis.
O vejo sair pela porta da frente, fico ali no mesmo lugar jogada no chão por que tudo doi, mas pelo menos ele não quebrou nenhuma parte do meu corpo, só consegui me levantar mais de uma hora depos, as vezes acho que é melhor estar morta.
Com dificuldades vou para o meu quarto, tiro minhas roupas para tomar um banho, a água quente lava as feridas, vejo o danger se misturando com a água e decendo pelo ralo, o cinto de couro deixará marcas permanentes em minha pele com dificuldade visto meu moletom pego algumas roupas e levanto uma das ripas do chão de lá tiro uma pequena Caixa pega uma correntinha de ouro e coloco em meu pescoço pega o pingente em minhas mãos
- sinto tanto a sua falta mãe, obrigada por tudo, mas agora eu tenho que seguir meus próprios passos.
pego uma foto minha com a minha mãe tudo que eu tenho dela são essa foto e o colar.
pego minha mochila e saio andando pela casa vou ao quarto do meu pai e há algum tempo eu descobri onde ele guarda o dinheiro coloca a mão pela lateral do colchão tirando um bolo de dinheiro 3 mil, desço até a cozinha e pega uma garrafa de água procura algumas coisas para comer e saio pela porta da cozinha mas paro quando escuto a voz do meu pai conversando com um homem.
- ela deve estar no quarto pode ir lá pegá-la olha essa é ela está vendo eu disse que ela é linda.
- para o seu bem que essa seja realmente a garota, se não eu vou colocar uma bala na sua cabeça John - o homem parece irritado queria correr mas meu corpo todo doía então ando o mais rápido que posso com esse cara eu não vou só Deus sabe o que ele vai fazer comigo quando estou saindo pelos fundos escuto alguém gritar.
- chefe ela está fugindo.
tento correr mas é em vão escuta tiros e sinto meu braço queimar sou bruscamente levantada por trás e começo me debater tentando me soltar mas aquele brutamontes me joga no ombro e volta para casa me jogando no sofá sinto cada centímetro do meu corpo doer porém o tiro no braço era o que mais incomodava gemi de dor ao me chocar com o sofá que não era dos mais confortáveis.
- O que aconteceu com ela? -homem irritado pergunta
- ela estava fugindo e atirei de raspão em seu braço para fazê-la parar - responde cético como se der um tiro em alguém fosse algo normal.
o senhor irritado se aproxima de mim eu me encolho e ele passa a mão pelos meus cabelos depois alisa meu rosto com as costas da mão abri minha boca parece estar olhando meus dentes o cinto apalpar meu corpo o que faz com quê eu me encolha mais ao sentir seu toque com isso solta um gemido dolorido ele levanta minha blusa e ve as marcas roxas depois as mangas compridas são bruscamente erguidas até meus cotovelos.
-Que merda é essa John? você espanca menina! paga metade, menos os 30 mil que você me deve sobra 45 mil, gordo entrega o dinheiro.
- são só umas marquinhas daqui a pouco somem Não é para tanto.
-a mercadoria está danificada Não vale tanto é pegar ou largar eu posso cobrar sua dívida agora mesmo- ele destrava a arma com um clique
-não não por mim está tudo bem Max pode levá-la.
-John foi ótimo fazer negócios com você. vamos levem para o carro -ordena para seus homens.
o mesmo que atirou em mim novamente me pega pela cintura e sou jogada em seu ombro tento fugir , mas meu corpo miúdo continua preso entre suas mãos e braços fortes sou colocada no porta-malas e ele me tranca lá dentro minhas pernas trazendo-as para perto do peito e agora o que vou fazer se tentar fugir e vão me matar aposto se ficar não posso nem imaginar o que farão comigo, sinto o carro se movimentar então feche meus olhos e reza para que minha mãe me proteja de onde ela estiver peço com todas as minhas forças faço tanto tempo de olhos fechados que logo pego no sono e tem um sonho muito além de minha realidade
"estava num navio enorme e luxuoso perto da proa era uma linda noite posso até sentir a brisa e o cheiro de sal alguém me abraça por trás da maneira mais carinhosa do mundo escuta a voz grave de um homem em meu ouvido.
- vamos querida está frio aqui para você e para o nosso bebê.
olha o para baixo e vejo uma barriga enorme passo a mão alisando-a e vejo uma aliança com um único diamante solitário volto minha atenção ao que está em volta quando escuto uma voz doce de uma garotinha.
- anda vamos mamãe eu estou com fome.
o homem pega em minha mão me conduzindo para dentro a garotinha corre na frente com seu lindo vestido amarelo de mangas compridas ainda posso escutar ela rindo quando tudo fica escuro "
Acordo com o carro freando, não sei quanto tempo se passou se foram horas ou minutos, esfrega os olhos e o porta-malas é aberto, um homem me puxa lá de dentro e me arrasta até uma casa é uma mansão grande deve ter pelo menos três andares pelo que vejo, uma mulher jovem está na porta o homem que me comprou passa à frente e abraça.
- safira ainda bem que chegou está magnífica.
-obrigada pai veja que tem mercadoria nova, vai ter festa hoje?
-vai sim e já que está aqui cuide dela para mim, tenho muito trabalho a fazer pode fazer isso para seu pai?
- Claro,tragam ela para dentro.
vamos adentrando a casa que vira uma boate, subimos uma escada grande, durante o caminho o homem conta a sua filha como me comprou, veja algumas mulheres pelos corredores do segundo andar com roupas justas e curtas algumas com homens outras sozinhas, tem várias portas neste andar, subimos outro lance de escadas agora sim parece uma casa funcional escuta o choro de uma criança ao fundo.
- essa pirralha já está chorando novamente, podem deixar eu cuido dela daqui para frente - a jovem mulher diz para o homem que está me segurando pelo braço que não está machucado.
- faça essa criança parar de chorar imediatamente safira.
- E eu lá sei como se cuida de uma criança? eu garota - eu olho para ela - sabe cuidar de criança?
- sim - respondo com medo dela fazer algo comigo.
- fala mais alto - ela grita.
- sim.
- ótimo - ela sorri de maneira maléfica, o que faz eu me encolher.
ela me puxa para dentro de um cômodo com várias Araras de roupas, espelhos e coisas que parecem de salão de beleza, tem um carrinho de bebê no meio do cômodo me aproximo e vejo uma linda bebê de pelo menos um ano, assim que me vê estende os bracinhos eu a pego no colo tentando suportar a dor que sinto e logo descubra o motivo de tanto choro.
- ela precisa trocar a fralda.
-as coisas delas estão ali - a mulher aponta para um canto sem nem olhar para criança.
pego a bolsa de bebê e coloca em cima de um sofá, tiro minha mochila que ainda estava em minhas costas e deito a bebê, troco sua fralda ela já tinha parado de chorar e tá tentando pegar uma mecha do meu cabelo pega no colo novamente ela apoia as mãozinhas em meu rosto e fala.
- mamadeira tô com fome.
-licença ela está com fome - falo a mulher que procura algo nas Araras de roupa.
- eu já te levo até a cozinha, aqui esse vai ficar ótimo - ela levanta o vestido vermelho comprido com fendas muito grandes e bem, justo até a altura de meus olhos.- acho que deve servir em você vem a cozinha fica por aqui - eu pego a bolsa e a sigo pelo corredor, logo começo a preparar a mamadeira e entrego a pequena que já mama sozinha, assim que ela termina voltamos para a sala em que estávamos -toma faz um curativo nesse braço, e depois veste o vestido tem um banheiro naquela porta vou pegar um par de sapatos para você, não tente fugir senão alguém vai atirar em você e meu pai vai ficar uma fera, quanto você calça mesmo?
-é...eu, eu calço 36.
- volta em um minuto.
Ela bate a porta ao sair, coloco a bebê no carrinho e entrego um ursinho de pelúcia que estava lá dentro para ela brincar.
- é pequena, eu e você presas neste lugar, quem sabe o que será de nós.
pego os curativos e o vestido, entro no banheiro, lavo meu ferimento, passo bastante sabão e deixo a água cair por cima, seco com uma toalha que estava pendurada ao lado do espelho, faço um curativo, jogo água no meu rosto quando desligo a torneira posso ouvir um som familiar vindo de fora, está chovendo o que é habitual aqui em Seattle, fico algum tempo de olhos fechados, gosto de ouvir o barulho da chuva, é como música para os meus ouvidos, tiro as minhas roupas não costumo me olhar muito no espelho, mas hoje abro uma exceção, me afasto um pouco para poder ver todo meu corpo no espelho, minhas pernas finas, costelas marcadas e pele pálida me fazem parecer um cadáver, ainda mais com manchas roxas pelo corpo se alguém me visse assim, acharia que eu fugi de um necrotério, tiro meu sutiã, pego o vestido, o julgo lindo de mais para alguém como eu, mas o visto mesmo assim, dou uma volta para ver melhor e ficou perfeito como se estivesse sido feito para mim, saio do banheiro segurando minhas coisas, guardo tudo na mochila, safira volta para o cômodo com um par de sapatos seguida por uma mulher baixa com prato de sanduíches.
- sapatos, presumo que não saiba andar com eles, - ela olha no celular - tem menos de uma hora para aprender, calça que eu vou te ensinar, Marta pede pro Ariel subir daqui a pouco.- a mulher deixa o prato e sai, eu calsei os sapatos lutando para não cair - postura reta, ombros para trás, barriga para dentro, agora anda um pouco, isso, de duas voltas na sala, com graça e beleza isso, solta os braços, continua. - ela ficou falando essas coisas até eu terminar - você aprende rápido, até que não é tão inútil e burra quanto eu pensei que seria, descansa um pouco e come. hum você fez a Taylor dormir, obrigada.
obedeço me sentando para comer, ela me entrega um comprimido e um copo d'água e se senta ao meu lado, eu tomo e depois como o sanduíche.
- o que vocês vão fazer comigo? - pergunto quando termino de comer.
- te vender é claro, a propósito - ela meche no celular enquanto me responde - você é virgem? - perguntar tirar sua atenção do aparelho.
- eu? é eu...sou.
- então vai render um belo dinheiro lindinha.
- por favor, eu faço o que você quiser, mas fala com seu pai, pede para ele não me vender - eu imploro para ela, me jogando aos seus pés.
- ninguém aqui liga para sua vida, nem eu nem meu pai e muito menos seu pai, então levanta - ela me pega pelos cabelos fazendo eu me levantar - e vivi o resto da sua vida miserável, e vê se apresente uma coisa, uma mulher nunca implora, agora levanta e anda - ela se aproxima de mim e agarra meu braço - se eu ouvir mais alguma coisa saindo da sua boca eu faço questão de te vender para alguém que vai fazer você pedir pela sua morte - reprimo um grito de dor enquanto ela aperta meu ferimento - espero que tenham entendido.
^^^...continua......^^^
ela me faz dar várias voltas pela sala meus pés estão doendo tanto, acho que nem me aguento mais em pé, quando um homem com macacão de paetê rosa entra, chamando a atenção.
-Safira minha querida, minha pedra preciosa - ele se cumprimentam - esse é nova garota que estava falando?
- é ela mesma, como é seu nome mesmo?
-é... Olívia Rons.
- tão sem graça temos que arrumar um nome melhor para ela - o homem fala com as mãos na cintura.
- Lili - Safira diz enquanto lixa suas unhas
- como querida?
- vai ser Lili, é fácil de lembrar e combina com ela.
- hum Lili, então está decidido vamos cuidar da sua maquiagem, Lili.
começou a passar produtos no meu rosto, ele realmente sabia o que estava fazendo teria que ser muito bom para conseguir que meu rosto ficasse no nível daquele vestido. quando terminou eu estava irreconhecível, meu rosto pálido ganhar a vida, as olheiras desapareceram e minha pele estava tão linda, mas, aquilo tudo não separei nada comigo, com quem eu realmente era.
...( se já tinha imaginado uma personagem diferente só finge que essa foto não está aqui 🤝🏽)...
- TER-MI-NEI, mas uma obra de arte finalizada com sucesso!- o homem se orgulha ao falar, e o pai de safira entra neste exato momento.
- que bom que a garota já está pronta.
-Ariel e eu fizemos o possível - fala Safira com desgosto.
- vocês dois trabalham muito bem juntos, minha filha teria um futuro ótimo seguindo o ramo da família, mas ela preferiu casar com o primeiro milionário que encontrou e sequestrar crianças.
- mais pai…
- sem mais, você fez a merda e eu estou tentando resolver vou se envolveu quando os homens mais perigosos do país, e ele está em rastreável desde ontem, ele vai te achar, espero que para o meu bem e para o seu, que ele esteja de bom humor!
fica um clima pesado no ambiente, e por alguns minutos ninguém ousa falar mas todos podem ouvir a respiração pesada de safira. o silêncio é quebrado por Ariel
- bom, meu trabalho aqui está terminado, eu vou me retirar para não me envolver em problemas de família, até mais Safira querida.
- então vamos ao que interessa, a garota não vai entrar no catálogo do leilão de hoje!
- Mas porque ? - ela pergunta confusa, e eu fico um tanto feliz com isso não posso negar.
-eu já consegui um comprador - eu pude sentir minha últimas esperanças se perdendo nesta confusão que minha vida se tornara. - leve para suíte principal, ele já está esperando por ela!
enquanto andava até meu fatídico destino o barulho da chuva embalava meus passos de certa forma me dando algum conforto, eu já aceitara o fim da minha vida...
fui deixada sozinha, num grande quarto, com uma bela decoração, pude ouvir que alguém estava no banheiro, e em pouco tempo ele saiu de lá, se sentou em uma poltrona me observando, eu tremia de medo, não apenas aquele homem mas de tudo que me cercava.
depois de algum tempo, se levantou e veio até mim, com passos lentos, parecia se divertir com o meu medo. fechei meus olhos enquanto ele passava as mãos pelo meu corpo eu so queria que tudo isso acabasse logo, ele lentamente abriu o zíper do meu vestido ele não tinha pressa, fazendo cair o chão rapidamente procurei me cobrir com minhas mãos mas meu agressor sem nome as puxou foi empurrada até a cama, e ele ficou por cima de mim enquanto alisava todo o meu corpo, depois se levantou tirou suas roupas e apagol a luz, quando voltou cobrio a minha boca com uma das mãos e com a outra abril minhas pernas, senti algo invadindo meu corpo e depois uma dor intensa, eu me debati, gritei e mordi ele mas, tudo que eu recebi de volta foram tapas e socos, quanto mais eu gritava mais ele me batia, e quanto mais ele me batia mais ele violava meu corpo.
e foi assim por minutos ou horas, eu já tinha perdido a noção do tempo, quando ele se levantou eu continuei no mesmo lugar, e tudo que ele me disse antes de se vestir e sair do quarto foi.
- tome um banho e se vista, te pego no fim da noite.
me encolhi na cama, o que eu tinha feito para merecer tudo isso? eu realmente não sei, passei algum tempo deitada, a cama era muito confortável mesmo estando suja de sangue. minha atenção é desviada do meu último acontecimento por barulhos altos pareciam tiros, portas sendo arrombadas e pessoas gritando, lutei para ficar de pé, so então reparei que ainda estáva com os sapatos, os tirei e me vesti o mais rápido possível, era a minha chance de sair dali, mas então eu lembrei da bebê que provavelmente estava sozinha, subi as escadas e fui ate ela, de longe pude ouvir seu choro, rasguei o primeiro vestido que encontrei e a amarrei em mim, ela parou de chorar e aconchegou a cabeça em meu peito, peguei minha bolsa e a dela, e subi mais para o último andar, tinha que ter uma escada de incêndio ou algo assim achei uma escada por onde fui descendo aos poucos tentando nos proteger da chuva forte, com dificuldade cheguei até o fim, soltei a escada para o chão, quando meus pés descalços tocaram a grama me senti bem, porém eu teria que dar a volta na casa já que o muro era alto demais para pular, andei com caltela, mas quando eu estava chegando no portão me vi cercada de homens armados, e um deles se dirigiu a mim.
- me de a criança, se não eu vou te matar.
- NÃO VOU DEIXAR VOCÊS MACHUCAREM ELA!!!
- abaixem as armas! - na mesma hora todos obedeceram - ela é minha filha, ninguém vai machucar ela.
eu caí de joelhos, desamarei ela de mim e entreguei ao seu pai, ele a passou para outra pessoa para ajudar a me levantar, o mundo gira ao meu redor e tudo fica preto.
^^^…continua^^^
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