Mãe Natureza - Um ser que é amor, e criou vidas para viver na Terra. Uma dessas vidas foram o Seres Humanos, foi a espécie com mais inteligência que ela fez com o objetivo de cuidar de todos os outros animais. Os humanos amavam ela, esses humanos começaram a se multiplicar. Até que chegou um dia em que a Mãe Natureza foi visitar e eles se assustaram com sua presença.
- Uma Aberração!!!- Grita um deles.
Ela ficou surpresa com oque disseram. Então veio uma carroça e desceu alguém com roupas de couro de um urso pardo, e aquele cavalo carregando a carroça que sofria na mão deles, o coração dela ficou partido. A mãe natureza tinha ficado 100 anos sem ver eles, pois ela estava criando animais para cada bioma.
Aquele ser que todos estavam assustados chegou perto dele, cara a cara.
- Você é uma bruxa, bruxas tem que ser queimadas!- Disse ele olhando para ela.
- Abby, oque esta fazendo?- Disse a mãe natureza ja sabendo seu nome, ela sabe o nome de todos.
- Para você é meu Rei- Disse ele querendo que ela se ajoelhasse.
Ela ama todas as suas criações e ela não tem poderes de destruição, a Mãe Natureza é amor. Então ela se ajoelhou querendo abafar o caso.
- Abby, por favor! Pare! Você esta enchendo a cabeça dos meus filhos de mentiras. Eu criei vocês- Disse ela com os olhos cheios d'agua.
As lágrimas da Mãe Natureza é como se fosse um imenso curativo para os animais que se machucam é só ela pingar uma gota.
- Queime-a - Disse o rei Abby apontando seu dedo para ela e com uma coroa na cabeça.
Mãe natureza começou a correr e os guerreiros foram atrás dela. A mãe natureza caiu no chão e fez um imenso escudo de raízes de árvores.
Então o céu escureceu, algo poderoso estava vindo, era o Senhor Súbito.
Ele não foi uma criação da Mãe Natureza.
O dia virou noite e ele olhou para os humanos e disse com uma voz alta e grossa.
- Vocês!!! Humanos cruéis, são uma vergonha para a criação da Mãe Natureza. Irei trazer-lhes a morte, todos os seres vivos chegarão a uma certa idade e irão morrer. Vocês sentirão dor, fome e criarei várias doenças para que um dia vocês se arrependesse pelo que fez com sua Mãe. E assim será - Disse ele tocando sua foice no chão, o mundo todo pegou essa maldição.
Então alguns animais começaram a comer outros e os seres humanos começaram a sentir dor, fome e no fim a morte de cada um deles, ninguém escapará dessa terrível maldição, nem mesmo uma pequena criatura.
A Mãe Natureza olhou para ele com os olhos cheios d'agua, ela não queria isso e nunca perdoará esse cara que criou essa maldição. O Senhor Súbito sumiu e nunca mais foi visto.
A Mãe Natureza se escondeu em uma imensa floresta que hoje se chama Amazônia e se trancou naquele lugar.
Passaram-se 1800 anos e os humanos multiplicaram sua população, agora existem bilhões deles.
O Ano é 2000, e a floresta Amazônica agora esta sendo ameaçada pelos humanos.
A Mãe Natureza então resolveu agir. Criando vários guardiões para protege-la de todos os humanos.
O Primeiro em que a mãe natureza criou foi o Curupira. Um ser com os cabelos vermelhos de fogo e quando irritado seu cabelo literalmente pega fogo e quanto mais irritado, mais seu fogo aumenta, apesar do fogo ser o grande inimigo da natureza, oque esta na cabeça do curupira não queima nenhuma folha, mas queima os humanos podendo os transformar em cinza.
O curupira então foi lançado na floresta para proteger, mas os caçadores conseguia o encontrar por conta de suas pegadas isso fez o curupira quase morrer. Então a mãe natureza inverteu seus pés colocando para trás, e assim o curupira conseguia matar com sua lança e dificilmente seu fogo, todos os caçadores de animais.
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Os peixes estavam sumindo e ficando extintos, então a Mãe Natureza criou uma mulher, metade peixe e metade humana. É uma mulher tão bela que os pescadores se encantam por ela, e mergulham para ir até ela, a sereia entra no fundo do rio e afoga todos os pescadores que vem em seu rumo.
O nome dela é Iara, a metade humana é para encantar os humanos e a metade peixe é para que os animais carnívoros do rio não a ataquem, mostrando ser sua aliada. Iara não pode mostrar sua calda para os pescadores, pois isso pode fazer eles se desencantarem por ela.
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Os céus também estava correndo perigo, então a Mãe Natureza encontrou um humano sem perna na floresta, o coração desse humano era tão bom que ela não queria que o matasse. Ela pegou esse homem negro e colocou um vestimento vermelho, o nome dele agora é Saci. Saci sempre gostou de fumar, então a Mãe Natureza lhe deu um cachimbo e pediu para ele cuidar dos céus. Dando um poder para ele, sua única perna tem uma força que ao rodar cria-se um redemoinho, o saci não pode ser pego dentro dele.
Mas o Saci não conseguiu proteger os céus, pois ele não sabia voar, se sentindo insuficiente, ele desistiu da guarda e começou a fazer travessuras com os humanos. Amarrando as cristas dos cavalos, comendo as tortas deixadas na janela para esfriar e roubando coisas úteis dos humanos da fazenda, além de abrir as porteiras deixando animais escaparem e destruindo plantações. O Saci foi um erro que a Mãe Natureza o criou, mas ela não o deseja a morte.
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A segunda opção foi criar algo que voa, então ela pensou em um pássaro, mas não seria útil, logo ela viu uma anaconda descansando perto dela.
Ela tocou nesta cobra e a cobra se incendiou, deu o nome de Boitatá. A anaconda de 6 metros dorme na floresta e quando há um barulho perturbador ela acorda e destrói aquilo com suas escamas em chamas. Desde aviões de veneno, até tratores e grandes máquinas.
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Finalmente a Mãe Natureza pôde descansar um tempo.
17 anos depois...
Ela se sentou em cima das folhas de uma imensa palmeira e ficou olhando as brilhantes estrelas no céu. Até que chegaram nuvens negras tampando toda a paisagem.
Ela olhou para essa tempestade ja sabendo quem desceria.
- Súbito? Que honra te ve-lo por aqui- Disse ela nem um pouco surpresa com o seu aparecimento.
- Como soube que era eu?- Perguntou de uma forma irônica e sarcástica.
Senhor Súbito nunca retirou o seu capuz, ninguém nunca viu seu rosto.
- Saudades que eu tenho dos tempos antigos- Disse a Mãe colocando seu queixo no seu ombro e empinando seus seios.
- Gosto dos dias atuais, é muito mais violento- Disse Súbito rindo.
Ela olhou sério para ele. Súbito ficou sem graça e parou de rir. Abaixou sua cabeça e desapareceu a sua foice, olhou para a Mãe e disse querendo toca-la.
- Sempre apreciei sua beleza Mãe. Até suas criações.
A Mãe olhou para ele e respirou fundo e falou com seus olhos fechados e suas mãos trêmulas.
- Eu nunca o perdoarei daquele dia Súbito, você só trouxe desgraça para este mundo.
- Eu te salvei, deveria me agradecer.
- Estava tudo sobre controle.
- Claro que estava, eles quase enfiaram a lança sobre seu peito, e não aceitarei que eles mexam em seus peitos.
A Mãe olhou para ele, ela sentiu algo por ele, mas nunca aceitaria tudo que ele fez com o mundo.
- Se recomponhe Súbito. Deuses não se apaixonam.
- Então eu não sou um Deus.
Ela olhou para ele e ele se aproximou dela.
- Deixe-me te ver- Disse a Mãe curiosa falando baixinho.
- Você não entende, né Mãe?- Disse ele se afastando e voando para cima- Eu sou a morte, apesar de te amar muito, nunca poderei te tocar e nem te olhar, eu sou uma aberração.
Então um objeto foi lançado diretamente dentro da floresta, mirando no rosto de Súbito, ele o pegou no último segundo, era uma lança.
- Mas oque?- Disse Súbito sem entender.
Então algo pulou alto da floresta até o céu, era o Curupira.
Curupira no ar lançou mais três lança com uma força extraordinária.
Súbito desviou de duas, mas a outra atingiu sua perna, fazendo ele cair em cima de uma palmeira.
- Curupira? Pare já- Disse Mãe ordenando.
Então Súbito pegou sua imensa foice e foi para cima de curupira que estava no topo de outra árvore.
Então curupira pegou outra lança que estava em suas costas e acertou no rosto do Súbito fazendo ele cair na floresta. Uma das árvores começou a balançar e Súbito arrancou ela com suas mãos mirou no curupira e jogou. Curupira começou a correr em cima das árvores, e quando aquela árvore que estava vindo chegou perto dele, ele mergulhou na floresta, desviando dela. Depois subiu novamente no topo das árvores e eles ficaram se encarando.
Súbito foi ataca-lo novamente. Curupira então fez seu cabelo se incendiar e mirou no Súbito, seu cabelo ficou enorme, cheio de fogo e atingiu o súbito.
Curupira se acalmou e seu cabelo voltou ao normal. Onde esta o Súbito? Estava atrás dele com um galho de árvore em sua mão de ossos. Curupira olhou para o lado e Súbito acertou o galho nele fazendo ele parar a dez metros de distância.
- Divertido lutar com você estranho, agradeça por ter sido um galho e não minha foice- Disse ele rindo.
Súbito olhou em seu ombro e tinha um fogo pequeno ali, logo ele apagou com os dedos.
- Súbito?- Disse Mãe- Esse é um dos meus guardiões, eu os criei para proteger esta imensa floresta. Me desculpe por isso.
- Eu amei participar dessa batalha- Disse Súbito- Faz tempo que não luto assim, obrigado Mãe! Você me conhece. Te verei em breve, meu amor.
Ele entrou nas nuvens e sumiu de sua vista. Ela sorriu.
Súbito voltou para o seu reino, em uma ilha onde a tempestade nunca se acalmava.
Ali morava ele e Drácula.
- Estava vendo a donzela?- Disse Drácula tomando sangue de um ser humano que ainda estava vivo.
- Fui, mas não fui bem recebido pelos seus filhos.
Drácula olhou para o seu Vestimento e estava todo rasgado. Ele começou a rir.
- Quem foi que fez isso com você?- Disse ele rindo e logo grudando no pescoço de uma humana.
- É um dos guardiões dela, acho que é cutupi, não me lembro, mas gostei dele, luta bem. Mas todas as criações dela tem um ponto fraco e eu achei o dele.
- Incrível! Não vejo a hora de conhece-lo- Disse Drácula doido por uma briga.
Súbito o olhou e balançou a cabeça que não. Logo ele se sentou em uma cadeira e ficou muito pensativo.
- Posso saber o motivo dos seus pensamentos- Disse Drácula jogando a humana para o mar e os tubarões comendo a carne.
- Será que eu consigo criar algo assim como ela criou?
- Você me criou, já não é o bastante?
- Você ja faz séculos que criei não conta.
- Fiquei ofendido.
Súbito olhou pela janela e teve uma idéia.
- Drácula? Esta na hora de caçar- Disse ele pulando da janela e indo para o continente Sul Americano.
- Mas ainda temos 3 humanos no estoque- Disse Drácula tentando mudar a ideia dele- Merda!!- Drácula pulou a janela e se transformou em vários morcego indo na mesma direção do Súbito.
Eles pararam em uma fazenda e viu um homem com seu cavalo numa noite de lua cheia.
Então Súbito pegou a força da lua cheia e colocou sobre aquele homem e o transformou em uma criatura de 2,5 metros.
O homem começou a gritar de dor por ser uma transformação. Seu gene estava sendo mudado para um tipo de lobo, mas um lobo com uma força incrível. Suas garras chegaram a cinco centímetros e seus dentes a oito centímetros.
- Você será o Lobisomem- Disse Súbito todo contente por sua criação.
- Não sei o porquê, mas eu não gostei dele, me da medo- Disse Drácula com seu instinto.
Então o lobisomem matou o cavalo que estava correndo e começou a comer sua carne. Ele parou de comer e sentiu outro cheiro com seu olfato avançado, era do Drácula. Ele olhou para Drácula que estava atrás de uma pedra a trinta metros de distância ao lado do Súbito e começou a correr pra cima dele.
- Súbito? Não estou gostando nada disso. Mate ele logo!!!- Disse Drácula apavorado.
O lobisomem o atacou e dois segundos antes de tocar no Drácula, ele se transformou em vários morcegos, fazendo o Lobisomem cair de cara no chão. Súbito começou a rir. O Lobisomem olhou para o Súbito abaixou a cabeça e sumiu na floresta Amazônica.
- Incrível- Disse Súbito todo emocionado.
Logo ele viu uma mulher procurando ele, parece ser a filha.
- Papai? Papai?- Grita ela.
Súbito ficou com um pouco de dó dela e fez o seguinte feitiço.
- Este homem em que criei uma criatura bela não será a criatura para sempre, apenas nos dias de lua cheia onde sua fome e raiva se acumulará. Ele não poderá matar sua família, pois seu amor por eles sempre estará, seja criatura ou humano.- Disse ele batendo a foice no chão.
- Parabéns Súbito, agora você é menos mal- Disse Drácula voltando a sua forma humana pálida.
Súbito olhou para ele e começou a rir.
- Vamos para casa.
- Não iríamos caçar?- Disse Drácula nada surpreso.
Voltaram para sua ilha.
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