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Folclore Brasileiro: A Ascensão Dos Guardiões

Capítulo 1- Criação

Mãe Natureza - Um ser que é amor, e criou vidas para viver na Terra. Uma dessas vidas foram o Seres Humanos, foi a espécie com mais inteligência que ela fez com o objetivo de cuidar de todos os outros animais. Os humanos amavam ela, esses humanos começaram a se multiplicar. Até que chegou um dia em que a Mãe Natureza foi visitar e eles se assustaram com sua presença.

- Uma Aberração!!!- Grita um deles.

Ela ficou surpresa com oque disseram. Então veio uma carroça e desceu alguém com roupas de couro de um urso pardo, e aquele cavalo carregando a carroça que sofria na mão deles, o coração dela ficou partido. A mãe natureza tinha ficado 100 anos sem ver eles, pois ela estava criando animais para cada bioma.

Aquele ser que todos estavam assustados chegou perto dele, cara a cara.

- Você é uma bruxa, bruxas tem que ser queimadas!- Disse ele olhando para ela.

- Abby, oque esta fazendo?- Disse a mãe natureza ja sabendo seu nome, ela sabe o nome de todos.

- Para você é meu Rei- Disse ele querendo que ela se ajoelhasse.

Ela ama todas as suas criações e ela não tem poderes de destruição, a Mãe Natureza é amor. Então ela se ajoelhou querendo abafar o caso.

- Abby, por favor! Pare! Você esta enchendo a cabeça dos meus filhos de mentiras. Eu criei vocês- Disse ela com os olhos cheios d'agua.

As lágrimas da Mãe Natureza é como se fosse um imenso curativo para os animais que se machucam é só ela pingar uma gota.

- Queime-a - Disse o rei Abby apontando seu dedo para ela e com uma coroa na cabeça.

Mãe natureza começou a correr e os guerreiros foram atrás dela. A mãe natureza caiu no chão e fez um imenso escudo de raízes de árvores.

Então o céu escureceu, algo poderoso estava vindo, era o Senhor Súbito.

Ele não foi uma criação da Mãe Natureza.

O dia virou noite e ele olhou para os humanos e disse com uma voz alta e grossa.

- Vocês!!! Humanos cruéis, são uma vergonha para a criação da Mãe Natureza. Irei trazer-lhes a morte, todos os seres vivos chegarão a uma certa idade e irão morrer. Vocês sentirão dor, fome e criarei várias doenças para que um dia vocês se arrependesse pelo que fez com sua Mãe. E assim será - Disse ele tocando sua foice no chão, o mundo todo pegou essa maldição.

Então alguns animais começaram a comer outros e os seres humanos começaram a sentir dor, fome e no fim a morte de cada um deles, ninguém escapará dessa terrível maldição, nem mesmo uma pequena criatura.

A Mãe Natureza olhou para ele com os olhos cheios d'agua, ela não queria isso e nunca perdoará esse cara que criou essa maldição. O Senhor Súbito sumiu e nunca mais foi visto.

A Mãe Natureza se escondeu em uma imensa floresta que hoje se chama Amazônia e se trancou naquele lugar.

Passaram-se 1800 anos e os humanos multiplicaram sua população, agora existem bilhões deles.

O Ano é 2000, e a floresta Amazônica agora esta sendo ameaçada pelos humanos.

A Mãe Natureza então resolveu agir. Criando vários guardiões para protege-la de todos os humanos.

Capítulo 2- Guardiões

O Primeiro em que a mãe natureza criou foi o Curupira. Um ser com os cabelos vermelhos de fogo e quando irritado seu cabelo literalmente pega fogo e quanto mais irritado, mais seu fogo aumenta, apesar do fogo ser o grande inimigo da natureza, oque esta na cabeça do curupira não queima nenhuma folha, mas queima os humanos podendo os transformar em cinza.

O curupira então foi lançado na floresta para proteger, mas os caçadores conseguia o encontrar por conta de suas pegadas isso fez o curupira quase morrer. Então a mãe natureza inverteu seus pés colocando para trás, e assim o curupira conseguia matar com sua lança e dificilmente seu fogo, todos os caçadores de animais.

...

...

Os peixes estavam sumindo e ficando extintos, então a Mãe Natureza criou uma mulher, metade peixe e metade humana. É uma mulher tão bela que os pescadores se encantam por ela, e mergulham para ir até ela, a sereia entra no fundo do rio e afoga todos os pescadores que vem em seu rumo.

O nome dela é Iara, a metade humana é para encantar os humanos e a metade peixe é para que os animais carnívoros do rio não a ataquem, mostrando ser sua aliada. Iara não pode mostrar sua calda para os pescadores, pois isso pode fazer eles se desencantarem por ela.

...

...

Os céus também estava correndo perigo, então a Mãe Natureza encontrou um humano sem perna na floresta, o coração desse humano era tão bom que ela não queria que o matasse. Ela pegou esse homem negro e colocou um vestimento vermelho, o nome dele agora é Saci. Saci sempre gostou de fumar, então a Mãe Natureza lhe deu um cachimbo e pediu para ele cuidar dos céus. Dando um poder para ele, sua única perna tem uma força que ao rodar cria-se um redemoinho, o saci não pode ser pego dentro dele.

Mas o Saci não conseguiu proteger os céus, pois ele não sabia voar, se sentindo insuficiente, ele desistiu da guarda e começou a fazer travessuras com os humanos. Amarrando as cristas dos cavalos, comendo as tortas deixadas na janela para esfriar e roubando coisas úteis dos humanos da fazenda, além de abrir as porteiras deixando animais escaparem e destruindo plantações. O Saci foi um erro que a Mãe Natureza o criou, mas ela não o deseja a morte.

...

...

A segunda opção foi criar algo que voa, então ela pensou em um pássaro, mas não seria útil, logo ela viu uma anaconda descansando perto dela.

Ela tocou nesta cobra e a cobra se incendiou, deu o nome de Boitatá. A anaconda de 6 metros dorme na floresta e quando há um barulho perturbador ela acorda e destrói aquilo com suas escamas em chamas. Desde aviões de veneno, até tratores e grandes máquinas.

...

...

Finalmente a Mãe Natureza pôde descansar um tempo.

17 anos depois...

Ela se sentou em cima das folhas de uma imensa palmeira e ficou olhando as brilhantes estrelas no céu. Até que chegaram nuvens negras tampando toda a paisagem.

Ela olhou para essa tempestade ja sabendo quem desceria.

- Súbito? Que honra te ve-lo por aqui- Disse ela nem um pouco surpresa com o seu aparecimento.

- Como soube que era eu?- Perguntou de uma forma irônica e sarcástica.

Senhor Súbito nunca retirou o seu capuz, ninguém nunca viu seu rosto.

- Saudades que eu tenho dos tempos antigos- Disse a Mãe colocando seu queixo no seu ombro e empinando seus seios.

- Gosto dos dias atuais, é muito mais violento- Disse Súbito rindo.

Ela olhou sério para ele. Súbito ficou sem graça e parou de rir. Abaixou sua cabeça e desapareceu a sua foice, olhou para a Mãe e disse querendo toca-la.

- Sempre apreciei sua beleza Mãe. Até suas criações.

A Mãe olhou para ele e respirou fundo e falou com seus olhos fechados e suas mãos trêmulas.

- Eu nunca o perdoarei daquele dia Súbito, você só trouxe desgraça para este mundo.

- Eu te salvei, deveria me agradecer.

- Estava tudo sobre controle.

- Claro que estava, eles quase enfiaram a lança sobre seu peito, e não aceitarei que eles mexam em seus peitos.

A Mãe olhou para ele, ela sentiu algo por ele, mas nunca aceitaria tudo que ele fez com o mundo.

- Se recomponhe Súbito. Deuses não se apaixonam.

- Então eu não sou um Deus.

Ela olhou para ele e ele se aproximou dela.

- Deixe-me te ver- Disse a Mãe curiosa falando baixinho.

- Você não entende, né Mãe?- Disse ele se afastando e voando para cima- Eu sou a morte, apesar de te amar muito, nunca poderei te tocar e nem te olhar, eu sou uma aberração.

Então um objeto foi lançado diretamente dentro da floresta, mirando no rosto de Súbito, ele o pegou no último segundo, era uma lança.

- Mas oque?- Disse Súbito sem entender.

Então algo pulou alto da floresta até o céu, era o Curupira.

Curupira no ar lançou mais três lança com uma força extraordinária.

Súbito desviou de duas, mas a outra atingiu sua perna, fazendo ele cair em cima de uma palmeira.

- Curupira? Pare já- Disse Mãe ordenando.

Então Súbito pegou sua imensa foice e foi para cima de curupira que estava no topo de outra árvore.

Então curupira pegou outra lança que estava em suas costas e acertou no rosto do Súbito fazendo ele cair na floresta. Uma das árvores começou a balançar e Súbito arrancou ela com suas mãos mirou no curupira e jogou. Curupira começou a correr em cima das árvores, e quando aquela árvore que estava vindo chegou perto dele, ele mergulhou na floresta, desviando dela. Depois subiu novamente no topo das árvores e eles ficaram se encarando.

Súbito foi ataca-lo novamente. Curupira então fez seu cabelo se incendiar e mirou no Súbito, seu cabelo ficou enorme, cheio de fogo e atingiu o súbito.

Curupira se acalmou e seu cabelo voltou ao normal. Onde esta o Súbito? Estava atrás dele com um galho de árvore em sua mão de ossos. Curupira olhou para o lado e Súbito acertou o galho nele fazendo ele parar a dez metros de distância.

- Divertido lutar com você estranho, agradeça por ter sido um galho e não minha foice- Disse ele rindo.

Súbito olhou em seu ombro e tinha um fogo pequeno ali, logo ele apagou com os dedos.

- Súbito?- Disse Mãe- Esse é um dos meus guardiões, eu os criei para proteger esta imensa floresta. Me desculpe por isso.

- Eu amei participar dessa batalha- Disse Súbito- Faz tempo que não luto assim, obrigado Mãe! Você me conhece. Te verei em breve, meu amor.

Ele entrou nas nuvens e sumiu de sua vista. Ela sorriu.

Capítulo 3- Conheça a Minha Criação

Súbito voltou para o seu reino, em uma ilha onde a tempestade nunca se acalmava.

Ali morava ele e Drácula.

- Estava vendo a donzela?- Disse Drácula tomando sangue de um ser humano que ainda estava vivo.

- Fui, mas não fui bem recebido pelos seus filhos.

Drácula olhou para o seu Vestimento e estava todo rasgado. Ele começou a rir.

- Quem foi que fez isso com você?- Disse ele rindo e logo grudando no pescoço de uma humana.

- É um dos guardiões dela, acho que é cutupi, não me lembro, mas gostei dele, luta bem. Mas todas as criações dela tem um ponto fraco e eu achei o dele.

- Incrível! Não vejo a hora de conhece-lo- Disse Drácula doido por uma briga.

Súbito o olhou e balançou a cabeça que não. Logo ele se sentou em uma cadeira e ficou muito pensativo.

- Posso saber o motivo dos seus pensamentos- Disse Drácula jogando a humana para o mar e os tubarões comendo a carne.

- Será que eu consigo criar algo assim como ela criou?

- Você me criou, já não é o bastante?

- Você ja faz séculos que criei não conta.

- Fiquei ofendido.

Súbito olhou pela janela e teve uma idéia.

- Drácula? Esta na hora de caçar- Disse ele pulando da janela e indo para o continente Sul Americano.

- Mas ainda temos 3 humanos no estoque- Disse Drácula tentando mudar a ideia dele- Merda!!- Drácula pulou a janela e se transformou em vários morcego indo na mesma direção do Súbito.

Eles pararam em uma fazenda e viu um homem com seu cavalo numa noite de lua cheia.

Então Súbito pegou a força da lua cheia e colocou sobre aquele homem e o transformou em uma criatura de 2,5 metros.

O homem começou a gritar de dor por ser uma transformação. Seu gene estava sendo mudado para um tipo de lobo, mas um lobo com uma força incrível. Suas garras chegaram a cinco centímetros e seus dentes a oito centímetros.

- Você será o Lobisomem- Disse Súbito todo contente por sua criação.

- Não sei o porquê, mas eu não gostei dele, me da medo- Disse Drácula com seu instinto.

Então o lobisomem matou o cavalo que estava correndo e começou a comer sua carne. Ele parou de comer e sentiu outro cheiro com seu olfato avançado, era do Drácula. Ele olhou para Drácula que estava atrás de uma pedra a trinta metros de distância ao lado do Súbito e começou a correr pra cima dele.

- Súbito? Não estou gostando nada disso. Mate ele logo!!!- Disse Drácula apavorado.

O lobisomem o atacou e dois segundos antes de tocar no Drácula, ele se transformou em vários morcegos, fazendo o Lobisomem cair de cara no chão. Súbito começou a rir. O Lobisomem olhou para o Súbito abaixou a cabeça e sumiu na floresta Amazônica.

- Incrível- Disse Súbito todo emocionado.

Logo ele viu uma mulher procurando ele, parece ser a filha.

- Papai? Papai?- Grita ela.

Súbito ficou com um pouco de dó dela e fez o seguinte feitiço.

- Este homem em que criei uma criatura bela não será a criatura para sempre, apenas nos dias de lua cheia onde sua fome e raiva se acumulará. Ele não poderá matar sua família, pois seu amor por eles sempre estará, seja criatura ou humano.- Disse ele batendo a foice no chão.

- Parabéns Súbito, agora você é menos mal- Disse Drácula voltando a sua forma humana pálida.

Súbito olhou para ele e começou a rir.

- Vamos para casa.

- Não iríamos caçar?- Disse Drácula nada surpreso.

Voltaram para sua ilha.

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