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Vingança ( A Obsessão Por Ela)

Parte 1

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“O que tive um dia foi fogo nos olhos por vingança, mas que acabou se tornando uma obsessão, que mas diante se tornou amor”

A minha vida teve uma reviravolta de muitos giros, primeiro pelo que pensei que sentia por uma mulher, depois essa mesma mulher fez acreditar que eu estava apaixonado por outra, mas que por fim…

Bem vamos lá para a história.

Ethan Luiz Domingues, e sou esse mesmo o enfermeiro do hospital Casulo, onde julguei que era apaixonado pela paciente Marise, a menina que fugia dos seus sentimentos, entretanto ela fez-me enxergar que eu sentia por ela era somente luxúria, algo que queria conquistar já que ela não facilitou as coisas pra mim. Aquela danadinha é fogo.

Marise uma mulher extraordinária, que fez de tudo para ajudar Silvana minha melhor amiga, então ela a contratou para ajudar no restaurante. Silvana e muito grato a ela. Marise me mostrou a possibilidade de Silvana estar apaixonado por mim, e então fantasiei e comecei a vê-la com outros olhos. E então resolvi averiguar.

Lá mesmo no restaurante que Marise iria inaugurar no dia exato da inauguração, faltando algumas horas. Aproximei de Silvana que estava ajeitando as últimas mesas, ela estava tão entretida no seus afazeres que não notou minha presença.

Olhei para os lados e percebi que ninguém nos notaria. Eu gosto de privacidade.

Ao perceber minha presença ela dá um sorriso meio sem jeito. Eu pego em sua mão e a puxo, para um lugar mais reservado. Eu teria que comprovar se realmente o que Marise disse era verdade. Então paramos e nós encaramos, ela fica me observando receosa, seguro em seu rosto e lhe dou um beijo.

No início pareceu estranho, afinal a considerava muito amiga, uma irmã, entretanto logo a timidez de Silvana foi sendo substituída por entusiasmo, e ali percebi que estava cego o tempo todo.

E quando o beijo estava ficando mais intenso ela me empurrou e saiu correndo. Não entendi sua reação, se ela gosta de mim, por que correr?

Ao chegar em casa ela estava em seu quarto. Sim, moramos juntos. Para ver o tanto que eu era cego, ou pensava que eu era. Ainda não sabia o que estava por vir, o que de fato mudaria minha vida completamente.

Bati na porta e escutei ela chorando abafado, provavelmente tentando esconder que estava chorando.

"Abra a porta precisamos conversar".

E logo a porta se abriu.

Eu a abracei pois não suportava a ver chorando.

"Você me beijou por pena ?" Ela me perguntou colocando uma mecha colorida , em um azul bem cor do céu atrás de sua orelha.

" Não! Você me conhece e sabe que não é do meu feitio" .

Ela me puxou até a cama e lá permaneci segurando as mãos dela sobre as minhas.

"Não tenho o hábito de pedir alguém em namoro. De fato, você é apenas a segunda mulher a receber tal... proposta." Eu me aproximo um pouco mais, até ficar tão próximo que poderia perceber o ligeiro tremor em seu delicioso lábio inferior, que antes nunca havia notado. Um tom rosado e sedoso.

"E você correspondeu ao meu beijo, não finja." disse. Eu a vi com indecisão, medo e até... desejo em seu rosto voltado para cima.

Desejei beijá-la novamente, mas temia assustá-la. Como se lesse os meus pensamentos, ela se afastou em direção à porta aberta, porém quando pensei que sairia ela fechou a porta.

"Se não dá certo continuamos amigos?" Ela me perguntou, com os olhos agora de luxúria. Eu assenti com a cabeça e então ela começou a despir.

Ela estremeceu em meus braços, assim que a envolvi. Meu corpo agora queimava com o fogo para possuí-la, eu temia por ela, pois eu amo e nunca gostaria de brincar com seu coração e seus sentimentos, eu deveria ter esperado estudado o que realmente setiamos, mas eu era, era não, eu sou impulsivo. Então fizemos amor, eu não diria outra coisa, afinal eu tinha necessidade de abraçá-la, lhe fazer carícias e a levar ao céu.

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Explicações básicas.

Quando eu uso o " significa um diálogo que se trata do passado do envolvido onde ele se recorda.

Quando uso ' significa um pensamento do personagem.

Quando eu usar o parentes ( significa que dentro da história do passado ele busca mas memórias do passado ainda.)

E quando usar — é um diálogo do tempo de agora no momento presente que ele está vivenciando.

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Bem está história, pode trazer alguns gatilhos ou não, depende do trauma que algumas leitores podem ter.

E uma história de dor, vingança arrependimento e perdão. Quero sempre mostrar que o amor pode e transforma as pessoas. Não estou dizendo para se apaixonar por bandidos longe de mim, uma coisa que nem tem nesta história. Talves apareça um piscopata, mas... Mas quero mostrar que mesmo pelo sofrimento e dor pelos seus traumas a vida e um presente e precisamos somente descobrir como viver bem e sei que e através do amor e perdão que a felicidade reina.

Então quem for ler esteja ciente que a história choca, emociona e concerteza no final será feliz.

Bem boa leitura 😘.

Desde já agradeço a paciência.

Parte 2

Com o tempo estávamos indo bem, até fomos padrinhos de Marise e Lucas do casamento deles. Entretanto, neste tempo eu sentia Silvana distraída e longe.

Tudo que Silvana queria era alguém para sair, dançar, correr, conversar, beijar na boca, sem ter aquela preocupação de ligar no dia seguinte. Ela só se sentia carente, e pelo jeito confundiu seus sentimentos por mim.

Eu me entreguei a esse relacionamento querendo uma parceira, alguém que confiasse em mim, meu modo livre de viver, eu a respeitava, nunca a trai. Mas pelo visto não era isso que Silvana queria.

Pensei que Silvana minha melhor amiga fosse diferente até, que descobri que ela já não suportava me namorar e com medo que abalasse nossa amizade. Ela deixou um bilhete pedindo um tempo.

/ Meu querido amigo fiel todo esse tempo confundi meus sentimentos e desejos. Me sentia muito sozinha e carente e confundia as coisas. Há tempos que eu venho tentando lhe dizer, mas o medo de te perder , perder a linda amizade que construímos. .. Bem, fui uma covarde . Espero um dia me perdoar.

Vou te dar um tempo, vou me dar um tempo e logo volto, mas com o posto de amiga. Sinto muito se te magoei se não quiser saber de mim eu entenderei.

Beijos de sua eterna amiga. Te amo.

Silvana Gentis /

Era para eu ficar arrasado, eu estava mas não na forma de um homem apaixonado.

Eu tinha que falar para ela que meu sentimento era recíproco, mas não sabia onde a encontrar.

Eu poderia perguntar a Marise, mas se tratando de Silvana aposto que ela não tinha dito a patroa, então não vou fazer a Marise se preocupar ainda mais que está quase ganhando seu primeiro filho. Para a felicidade de Lucas, quem o conhecia , nunca imaginaria que um dia ele pudesse rir todos os dias, com aquele sorriso bobo na cara lá no hospital. E realmente o amor transforma. E o que dizem.

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Cheguei um dia no hospital e para minha surpresa todos que me conheciam em minha ala médica correram em minha direção. Aflitos, com olhar tristes e penosos.

" Sinto muito Ethan!" Uma enfermeira se aproximou me dizendo.

E quando vi Lucas sair do quarto o que estranhei já que ele não era daquele andar.

" O que está acontecendo?" Perguntei a ele que desceu seu olhar triste.

Na hora pensei o pior, só poderia ter acontecido algo com Silvana e sem pensar tentei correr e Lucas segurou meu ombro.

" Sua mãe está morrendo e quer falar com você!" Fiquei imóvel. Não senti minhas pernas e nem escutava mais ninguém, se alguém estivesse me falando alguma coisa.

Eu e ela havíamos brigado depois da morte de meu pai. E parece horrível um filho afastar-se da mãe , mas eu tinha meus motivos, pois a vi matá-lo o asfixiando com um travesseiro.

Ela alegou que era para poupar sofrimento, já que ele nunca desejou vegetar, eu como enfermeiro sabia que cedo ou mais tarde, realmente os aparelhos seriam desligados, mas a assassiná-lo assim desta forma. Eu não conseguia perdoar. Só não a entreguei às autoridades, pois percebi que seu castigo era ficar longe do seu filho que ela dizia dá a vida, 'eu'. Porém acho que eu estava muito enganado.

Assim que recupero do baque da notícia, sustentei meu olhar ao Lucas e lhe perguntei: " A quanto tempo ela está no hospital? E por que ninguém me avisou?"

Lucas largou meu ombro.

" Ela chegou por volta de duas horas atrás. Tentamos te ligar porém seu telefone só dava ocupado" aí me recordei que estava pendurado nele tentando ligar a cada minuto a Silvana. E o dela só dava caixa postal e eu deixando recado atrás de recado.

"Posso vê-la?" Perguntei já indo em direção ao quarto, só que desta vez mais cauteloso.

" Ela teve três paradas cardíacas, conseguimos ressuscitar, porém seu coração se mostra fraco acho que a próxima ela não…" Lucas respirou fundo acho que buscando a melhor forma de dizer. Eu o fiz calar, afinal sou enfermeiro e sei como funciona.

Ele me levou ao quarto e Beatriz estava ali e logo que eu entrei ela sorriu para me dar conforto.

Ela e Lucas saíram do quarto e então eu a vi ali naquela cama de hospital, abatida e pálida. Meu coração doeu com a cena. Porém meu demônio interno ria com satisfação, afinal era o castigo por assassinar meu pai.

" Filhh.o!" Sua voz estava fraca e seca.

Me aproximei." Oi mãe!" Foi o que eu consegui dizer.

" Me… perdoa… filho…" sua respiração estava fraca , via que ela respirava com dificuldades.

Eu não poderia dizer que não conseguia. Só que também não iria mentir só para que ela se sentisse em paz , eu não era mentiroso, era algo que não aceitava.

" Vai ficar tudo bem mãe" tentei tranquilizar-la. E ela balança a cabeça negativamente várias vezes. A segurei senão ela ia se machucar.

Ela começou a chorar, e eu só me lamentava por não conseguir dizer a palavra perdôo.

Meu pai foi meu escudeiro, meu guerreiro, meu herói, sempre foi ele que fez o papel de mãe e pai. Me levando na escola no médico, me incentivando a não ter medo e ser corajoso e persistente.

( " Papai, por que a mamãe não me ama?" Perguntei a ele quando tinha nove anos. E ele me respondeu com um abraço terno: " ela te ama só não sabe demonstrar. Ela teve uma vida difícil, não sabe demonstrar amor ou afeto " E eu acreditei em suas palavras pois meu pai dizia odiar mentiras e me ensinava ,"que mesmo que seja doloroso a verdade, melhor ela dita do que uma mentira que faça a pessoa se machucar.")

Vaguei nas lembranças da infância assim que deitei em cima da minha mãe a abraçando. Eu achei que ela não ia retornar o abraço, mas me enganei. Mesmo sem força ela levou os braços em torno de mim.

"Quero.. Cof cá" ela tossiu fraco. " Que leia meu diário…" e mais uma vez começou a chorar e de repente seu aparelho começou a pitar . Eu me afastei e tentei fazer massagem cardíaca. Ela virou o rosto em minha direção, tentou levantar o braço acho que era para afagar meu rosto.

" Perrd…" ela tentou dizer, porém seus olhos perderam a vida .

O Dr Diego e Lucas entraram e duas enfermeiras me puxaram tirando dali.

Eu sentia muito, contudo não conseguia chorar.

" Você está bem"? Pergunta uma enfermeira . E somente balanço a cabeça positivamente e me sento na sala de espera.

E logo vejo Marise e Bianca chegarem. Lucas deve ter avisado a elas. Somos todos amigos agora. Lucas mesmo sem memória sabia do meu envolvimento com Marise, Marise não escondeu, fazendo Lucas ficar diferente com ela, porém eu fiz questão de dizer que não foi culpa dela, o beijo que ele viu a peguei desprevenida, em um momento em que ela estava triste. Fui um babaca, Marise ralou um pouquinho pra conquistar novamente a confiança, mas tudo certo agora.

Apesar que Lucas sentia um grande ciúmes de mim. Mesmo depois de ter perdido a memória e não lembrar, só o fato de saber que eu a perseguia antes, já era motivo dele se preocupar. Só ficou mais calmo quando dei a notícia que estava namorando Silvana. Marise também o fez perceber que ela tinha olhos somente para ele e ainda mais depois que ficou sabendo que ia ser pai, ele relaxou. Apesar de pegá-lo fazendo caretas de vez enquanto para o meu lado.

Eu e Marise tínhamos combinado de nos afastarmos ainda mais depois do fiasco em seu escritório, no seu restaurante onde tentei agarrá-la. Mas Silvana trabalhava lá, elas se tornaram amigas e eu era amigo de Silvana, agora nem sei. Então acabou que esquecemos o passado e seguimos em frente.

E a vendo vim em minha direção com aquela barriga enorme, e pelo visto linda, vejo como Lucas e sortudo. Bianca me abraça primeiro. Me levanto para retribuir e logo depois Marise.

Elas não dizem nada, afinal sabiam que a muito tempo não falava com minha mãe.

Elas ficaram comigo ali o tempo todo, até os médicos me darem a notícia do falecimento e para preparar a documentação do óbito.

Lucas dá um beijo na esposa e pede que ela vá para casa pois ambiente de hospital não era para gestantes, ele tentou cochichar, mas eu o ouvi. Porém não me importei, ele está certo.

" Pode ir Marise, estou bem. Bianca pode a acompanhar." Eu sorri e lhe dei outro abraço, primeiro em Marise, ri por dentro apesar de não sentir nada por ela adorava provocar o Lucas. E depois abracei Bianca.

" Qualquer coisa nos avise" Marise disse em despedida e saiu.

Como sei que os trâmites das papeladas são um pouco demorados, avisei a recepcionista que iria sair. Aquela história de ler o diário de minha mãe ainda não saiu da minha cabeça. E não poderia esperar o que minha mãe queria me dizer.

Eu sabia que ela a todo momento escrevia naquele diário, às vezes eu a pegava me olhando por um bom tempo com aquele caderno em mãos e logo começava a escrever.

(" Mãe o que tanto escreve?" Perguntei quando tinha oito anos. E grossa ela respondeu: "Não é nada que interessa a você. Vá, vá, brincar!") Fiquei chateado, mas meu pai fez entender que era importante para ela.

Cheguei em sua casa e procurei pelas chaves reservas onde sei que costumava deixá-las.

E como se ela sempre soubesse que um dia eu retornaria. A chave estava no mesmo lugar intacta dentro do vaso de barro, guardado dentro de uma caixinha.

As peguei e entrei na casa. Assim que abri a porta fiquei imóvel e hipnotizado. As lembranças marcantes fizeram presença, e então eu chorei, assim que vi as fotos do meu grande companheiro. Seu sorriso torto e seu olhar terno.

Puxei o ar com força, engoli o choro e enxuguei uma lágrima teimosa e adentrei a casa.

Fui direto no quarto da minha mãe onde sabia que guardava seus diários.

Parte 3

Abri seu guarda roupa e peguei a caixa de papelão grossa e decorada e me sentei na cama e fui para o seu primeiro caderno.

Iniciado em 1985 quando conheceu meu pai.

A capa simples de cor rosa com a data, abri para a primeira página. E estava seu nome: Eugenia Aparecida Castro Fagundes.

/ Flávio é um idiota, Flávio é um idiota," eu só consigo pensar nisso, depois de me jogar para ele sem receio e ele recusar.

Tentei reprimir minha risadinha de nervoso, mas não tive muito sucesso. Saiu como um grunhido. Ele… ahh vergonha agora estou. Ele foi um cavalheiro e simplesmente me respeitou. Eu amo aquele homem e não me importo se tiver que dar um filho a ele, porém sou infertil e não posso ser mãe. /

Aqui nesta parte me choquei como assim? Ela não pode ser mãe, euu… e voltei a ler

/ Eu nem queria ser mãe mesmo.

Minha irmã, /

Irmã ? Eles sempre me garantiam que minha mãe não tinha família.

/ , era a única que confiava a contar , talvez por ter sido a única que me deu um pouco de afeto. Eu lhe contei que queria dormir com Flávio, porém ela me deu um dos olhares de nossa mãe que ela costumava reservar para suas duas filhas quando elas se tornavam impertinentes. Aquele olhar sombrio. Então fiquei com medo e acabei não contando que não poderia ser mãe. /

Eu tinha que ser breve, e achar respostas que me ajudasse e fui passando as páginas rapidamente olhando com pressa, o que me chamasse atenção eu pararia.

/ Ahh que ódio estou. Eu queria ter matado os dois como ele pode me confundir com minha irmã. Nem somos tão gêmeas parecidas assim. Meu coração recusa aceitar que ele a ama. Mas temo que pode ter sido uma cilada de minha irmã. Em quem acreditar ?

Depois de tudo que nós duas passamos juntas ela ousaria me trair? Creio que sim pois se Flávio amasse minha irmã, acho que agiria da mesma forma. Ahh ódio mortal. /

Meu Deus, minha mãe tinha ou tem uma irmã gêmea eee… agora mais que nunca preciso continuar a ler.

Não nesta página onde ela fala mal de meu pai. De suas flutuações como filha de meus avós. Pelo visto muitos

/ Hoje quando ia saindo da merda do meu emprego vejo Flávio vindo em minha direção. Eu no entanto tento me afastar porém fiquei surpresa com ele me disse

" Por que depois que dormimos juntos você foge de mim?" Eu o olhei espantada. Quer dizer que todo aquele momento que eu os ouvi ir a loucura e não tive coragem de interromper se não eu perderia a cabeça, todo esse momento ele pensou que era eu?!

Ohh fiquei aliviada, não feliz pois não fui eu quem delirou em seus braços.

Mas eu iria usar isso ao meu favor se minha irmã querida não disse que era ela até agora não ia dizer mais.

Fizemos as pazes e eu aleguei que era vergonha, pois eu sabia que minha irmã era virgem e eu bem já tinha sido usada várias vezes.

Depois de conversar com minha irmã, ela confessou que o amava. Não pediu perdão, mas disse que foi no calor do momento e não iria repetir de novo.

E ela resolveu se afastar. /

Eu estava mais do que em choque, eu estava perplexo. Que tipo de mãe, família eu tinha? Meu pai foi enganado o tempo todo.

Já estava me dando ânsia de vômito, mas tinha que continuar.

Pulei a parte do casamento, até que cheguei na parte onde minha tia procurou minha mãe.

1988

/ Hoje fui pega de surpresa pela minha irmã, que me procurou em casa depois que Flávio saiu para trabalhar. Alegando que estava grávida dele, eu no momento somente ri, ri como uma louca eu não poderia formar a família que ele sempre sonhou, mas minha irmã, sim. Aquilo foi um baque. Vi desespero em seu olhar, pois sei que nossos pais a julgariam e a expulsaram de casa. Ela me pediu para morar comigo. Muito ousada ela. Mas eu nunca permitiria isso, ela alegou que não contaria a ele. Mas conhecendo Flávio que ama crianças não seria difícil ele se apaixonar pela família que não ia ter comigo. E outra nunca colocaria a mulher que ama meu marido no mesmo lugar. Então tive uma solução. Eu ainda não tinha contato ao Flávio que não poderia ter filho então aproveitei e a pedi que nas consultas, ela passasse por mim eu sempre acompanharia então eu seria a mãe do filho ou filha bastarda dela, só não a disse a parte da bastarda, no momento ela recusou , mas a pedi que refletisse. E quando ela sentiu o desespero ela me procurou aceitando. /

"MEU DEUS!" Eu joguei longe aquele caderno. Agora fazia sentido porque ela não me amava. Ela nunca me amou como meu pai alegava que ela me amava.

Eu precisava continuar mas não conseguia… eu queria, queria não eu saí correndo de lá e fui direto para minha casa nem tranquei a maldita casa que um dia acreditei ser meu lar. Que roubassem. Não me importava.

Tudo que meu pai construiu para dar para aquela maldita mulher.

Pedi um carro de aplicativo que não ia conseguir dirigir pois estava trêmulo.

Quando cheguei em casa vi Silvana que estava triste, no sofá. Na certa ficou sabendo que aquela maldita mulher tinha morrido.

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