...Sinopse...
Essa história terá quebra de tempo.
Oliver atualmente é um homem paraplégico. Sempre foi uma pessoa arrogante, depois do acidente que o deixou desse jeito. Piorou ainda mais, e não tem quem aguente ficar nem um segundo no mesmo ambiente que ele.
O Acidente aconteceu a 2 anos atrás. Ele tem chance de voltar a andar, mas o mesmo, não quis pagar um bom especialista por achar que não merece.Vive sua vida na solidão. Para ele, ele não merece viver por ter feito tanto mal a uma pessoa, que ele acredita está morta e essa pessoa se chama Emma.
Ele não ver mas sentido na vida, e depois de muita insistência sua mãe o convenceu a iniciar o tratamento e fazer as fisioterapias. Ele acabou aceitando e deixou sua mãe responsável pela contratação das pessoas, será uma cuidadora que terá que dormir na mansão, ajudá-lo a tomar banho, e tudo necessário que ele não consegue e uma fisioterapeuta que virá somente para as seções em casa.
Ele conheceu a Fisioterapeuta em um dia, e no dia de conhecer a cuidadora. Ele tem uma imensa surpresa, era a Emma! O problema é que ela tinha perdido a memória e não lembrava dele e de tudo que ele fez a ela. E ele nem sabia que ela estava viva. Ao saber por sua mãe que não sabia que ele conhecia Emma, que realmente ela tinha perdido a memória e contou um pouco da história que contaram a ela. Ele viu a chance de mesmo sem ela lembrar quem ele é, tentar pedir perdão por tudo que fez.
Ela vai recordar de suas memórias. E será que os bons momentos que serão construídos, irá ultrapassar as memórias ruins que Emma tem de Oliver?
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Capítulo 1
Nova York atualmente:
Oliver:
Estou no meu quarto como sempre, sentado nessa cadeira. Que por mais que eu praticamente não saia dela e a temperatura do meu corpo a esquente. Sinto ela tão fria quanto meu coração. Estou olhando o Sol alaranjado de fim de tarde, através da grande janela do quarto. Com o quarto tão escuro como sinto a minha vida.
Ouço batidas na porta, não preciso nem responder para saber que é a minha mãe. Ela é a única que me atura e eu não sou tão arrogante com ela. Não falo nada e ela entra e vem até mim.
Laura- Filho você tem que sair um pouco desse quadro ver a Luz do dia, se alimentar, interagir com o mundo.
Continuo de costas e em silêncio. Eu amo minha mãe, sempre amei. Ela nunca me abandonou, afinal é minha mãe, uma mãe que abandona seu filho não pode ser chamada de mãe. Por outro lado todos os meus amigos me abandonam a não ser o Estevam, esse também não me abandonou.
Os outros não sei nem por onde anda, ninguém quer ser amigo de um inválido!
Continuo tendo muito dinheiro e meu amigo Estevam cuida de tudo pra mim, mas aprendi da pior forma que dinheiro não é tudo na vida.
E a única pessoa que conheci que nunca ligou para isso: Status, dinheiro, fama... Foi minha Emma.
Eu a usei, a tratei como se não fosse nada. Ela não merecia nada daquilo e mesmo assim eu fiz sem nenhum remorso. E quando comecei a observar seu jeito doce, gentil, seu sorriso encantador que brilhava até mais que o sol, que sorriso!
Ela começou me conquistar por inteiro, e abrir as portas do meu coração sem nem pedir licença. E quando eu percebi que a amava, e estava disposto a mudar, a implorar perdão por tudo o que fiz e insistir para ela nunca sair da minha vida. Foi tarde demais, eu a perdi!! E junto foi o chão que segurava meus pés.
Bebi muito nesse dia e sair de carro na intenção de acabar com a minha vida. Mas acordo depois de um mês em cima de uma cama de hospital, e com a notícia de que havia perdido o movimento de minhas pernas. Nesse momento entendi tudo, Deus não tinha me dado uma nova chance. Ele queria mesmo que eu pague por tudo, então resolvi aceitar o meu destino!
Lágrimas escorrem do meu rosto e minha mãe toca meu ombro.
Laura- Filho por favor, faça as fisioterapias. Você sabe que tem grandes chances de voltar a andar. Não desista da vida. Volte a sair, eu vou contratar uma cuidadora, assim você pode sair, conhecer novas pessoas...
Oliver- Ninguém quer conhecer um deficiente.
Laura- Deficiência... A verdadeira deficiência está no abandono dos sonhos, da vontade de viver. A deficiência é aquilo que te prende por dentro, que engessa sua alma, sua fé, pois ainda que incapacitados de andar, todos somos livres para sonhar, para amar, para ajudar o próximo com uma palavra de afeto, um sorriso... somos livres para voar nas asas da nossa imaginação! Então não diga isso meu filho.
Oliver:
Realmente ela tem razão, e essas palavras me acertou em cheio.
Oliver- Tudo bem mãe, eu aceito!
Laura- Que felicidade querido, amanhã mesmo vou a procura dessas pessoas. Agora vamos começar saindo desse quarto. Nada de comer no quarto nunca mais.
Eu não respondo nada, e ela vai carregando a cadeira pra fora do quarto, até a claridade do corredor me incomoda. Depois do acidente, comprei outra mansão de espaço único, assim os quartos e todos os cômodos são na parte térrea.
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Oliver Jones atualmente com 29 anos
Emma Stuart atualmente com 21 anos
*2 anos atrás a**ntes de tudo*
Emma:
Vai fazer um ano que sair do orfanato. Lá eles não ligam muito se você terá onde morar quando sair. Simplesmente nos mandam embora assim que fazemos 18 anos, por sorte a coordenadora de lá me falou de um abrigo e foi a minha salvação, onde fiquei até conseguir arrumar um emprego. Arrumei um emprego de garçonete é o único emprego mais fácil de se contratar.
Trabalhei seis meses e aluguei um Kitnet e sair do abrigo. Mais o que eu mais temia aconteceu, fui despedida do trabalho. Então sem condições de pagar o aluguel do Kitnet, voltei para o abrigo e para a minha decepção não tinha espaço sobrando.
Vaguei pelas ruas de Nova York, com a minha pequena mochila na mão, era tudo que eu tinha. Com poucos trocados que me restava comprei algo para comer e sentei em uma praça, sem saber o que fazer.
Uma menina se senta ao meu lado, suas roupas estavam desgastadas, ela aparenta ter a minha idade e sem parecer indelicada e sem julgar ela apenas pelas roupas, até diria que ela era uma moradora de rua.
Moça- Dia difícil?
Emma- Um pouco...
Moça- É eu também..
Ela joga a cabeça pra trás e se espalha no banco da praça.
Moça- Você tem mais disso aí?
Ela fala se referindo ao hambúrguer que eu comia e meu coração gela, realmente ela é uma moradora de rua. E imaginar que ela deve ter bastante tempo sem comer, fez meu coração doer. Não pensei duas vezes e dei o outro que eu estava guardando para mais tarde, se passava de meio dia e aquele hambúrguer estava sendo meu almoço e o outro seria meu jantar.
Emma- Aqui pegue!
Entreguei a ela e ela sorriu, ficamos ali comendo e olhando as pessoas passando. Começamos a conversar e eu contei a ela sobre não ter onde dormir. Ela simplesmente me puxa pela mão falando que tem um lugar que eu posso ficar.
Chegamos a uma espécie de cabana em baixo da ponte.
Moça- É aqui onde eu moro, quando tem espaço nos abrigos eu vou pra lá é mais seguro. Quando não tem me viro por aqui, você aceita dormir aqui? É melhor do que o banco da praça.
Emma- Sim, está ótimo! - falo e realmente não tenho opção e podemos nos fazer companhia - Ainda não nos apresentamos.
Moça- Me chamo Liz!
Emma- Prazer Liz, Emma!
Liz- Vem vamos entrar.
Entramos e ali dormimos, a Liz me explicou mais ou menos como era dormir na rua. E me contou que infelizmente faz alguns roubos, mas somente de comida para sobreviver.
Eu tinha que saber, afinal essa poderia ser a vida que me espera a partir de hoje.
Liz, atualmente está com 20 anos. Nesse dia que se conheceram ela estava com 18 anos.
Estevam atualmente está com 28 anos.
.
.
Ainda a 2 anos atrás, algumas semanas depois.
Oliver:
Hoje estou indo para a empresa puto da vida. Bom humor passou longe de mim, paciência nunca nem vi. Se é que um dia eu tive.
O Estevam me liga logo de manhã cedo, dizendo que duas meninas pichou todo o muro do estacionamento da empresa, que fica ao lado do prédio, e sumiram do mapa. Provavelmente são moradoras de rua e sabem se esconder muito bem. A polícia já não liga muito de procurar, dizem que tem coisas mais importantes para se preocupar, então acaba ficando por isso mesmo.
Mas Comigo é diferente, e elas vão pagar. Cheguei e o Estevam vem me mostrando as imagens da câmera, as duas parecem se divertir e nem ligam para o fato de estarem sendo filmadas, ou não perceberam. Uma é morena e a outra pele clara, a de pele clara olha para a câmera e sorri, nossa! Ela é muito bonita, e que sorriso lindo, então eu tenho uma idéia.
Oliver- Estevam quero que coloque alguém atrás delas, quero as duas presas e me avise.
Estevam- O que você pretende fazer?
Oliver- Não questione minhas decisões, faça o que eu pedi.
Estevam- Ok!
Estevam sai para fazer o que eu pedi, e eu volto ao trabalho, trabalho o dia e ele nem apareceu. Quase anoitecendo ele me liga, dizendo que elas acabaram de ser presas. Ótimo! saio direto da empresa para a delegacia, já que elas tinham acabado de ser presas, ainda estavam lá.
Emma:
Faz umas semanas que eu estou morando nas ruas. Bom, na verdade não todos os dias, quando passamos nos abrigos e tem vaga, eu e a Liz dormimos lá. O bom é que eles deixam a gente tomar banho, mesmo que não tenha vaga para dormir. Por que já basta ter que dormir algumas noites na rua e ainda ficar sem tomar banho também, aí não dá.
A parte divertida é que saímos algumas noites para pichar muros por aí, é pura adrenalina, e o melhor de tudo é que a polícia nunca consegue nos pegar. Eu e a Liz viramos ótimas amigas nesse pouco tempo, e essa é a nossa diversão e distração. Assim a gente esquece um pouco da nossa atual realidade.
Ontem a gente pichou um muro, e nos escondemos como sempre. Só que dessa vez a polícia nós achou e agora estamos nos duas aqui presas. Sabíamos dos riscos claro, mas esse tipo de coisa a polícia nem liga, não sei por que dessa vez resolveram ir atrás. Deve ser alguém muito rico que nós denunciou, só pode!
O delegado colocou a gente numa sela, até ser decidido qual será nosso destino, quando já estamos a algum tempo aqui dentro, um policial vem dizendo que meu namorado pagou a fiança. Que história maluca é essa?
Policial- Você pode ir, não fique fazendo essas coisas menina, com um homem tão rico, não tem necessidade disso.
Fico sem entender nada, a Liz me olha confusa e eu mais ainda. Ele me leva até a sala onde eu tenho que assinar uns papéis. Chego lá e tem um homem muito lindo, seus cabelos claros, olhos super azuis. Ele está de terno, e mesmo assim ainda é possível ver que ele é muito musculoso. E tem um sorriso sínico na cara. Olho ele por alguns segundos, até que ele abre a boca para falar e eu disfarço.
Oliver- Delegado, posso conversar com ela a sós um minuto, antes dela assinar?
Delegado- Claro..
O delegado sai e eu fico gelada igual gelo, não conheço esse homem e não sei o que ele quer
Emma- Quem é você?
Oliver- Não faça escândalo, e assine tudo. Você vai sair daqui comigo, e se abrir a boca para falar alguma coisa. Eu faço de tudo para que você passe o resto de sua vida na cadeia.
Ele fala isso, e fico ainda mais gelada e com medo. Era só isso que faltava, ser libertada por um maníaco, um pervertido, um estrupador. Sei lá o que esse cara é.
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