Palavras da autora:
Olá pessoal! Essa é uma história muito especial para mim, um história de romance, em que em alguns capítulos abordei algumas situações parecidas que passei com meu avô, ele tinha Alzheimer, foi um momento difícil para ele, e a minha família. Ele se foi, deixando uma saudade imensa, nunca vou esquecê-lo, vou levar o meu avô pra sempre em meu coração. Espero que gostem da história, escrevi com muito amor e carinho. Boa leitura! Um forte abraço!
Sophia
Perdi os meus pais num acidente de carro, quando tinha dezesseis anos, desde então, fui morar com os meus avós, Rodolfo Cooper e Ellie Cooper.
Sempre fui bem tratada por eles, faziam sempre o possível, para ver um sorriso no meu rosto, o que passou a ser, um pouco difícil, depois que os meus pais morreram.
Atualmente faço faculdade de administração de empresas, estou no último período, tenho vinte e seis anos, o vovô quer que eu dirija a empresa da família, a CooperSoft, uma das maiores empresas de eletrônicos em Los Angeles.
Confesso que, é um grande desafio para mim, mas, eu vou lutar pelos meus sonhos, e principalmente, fazer o possível, para fazer os meus avós felizes, eles sempre cuidaram bem de mim, e foram meu porto seguro quando mais precisei.
Não era muito de sair, a minha vida se resumia em estudar e ficar em casa. Briana e Tony, viviam pegando no meu pé. Conheci eles quando comecei a estudar na faculdade, e por fim, se tornaram meus melhores amigos.
A minha vida mudou um pouco quando decidi ir, a uma festa com eles, conheci um lindo rapaz, o nome dele é Ethan Jackson, pouco tempo depois, ele me pediu em namoro, eu aceitei, e comecei a sair mais vezes.
Faz exatamente, sete meses que estou namorando o Ethan, ele me trata super bem. Nós nunca passamos de beijos e abraços, ele fica chateado as vezes, até chegou a falar que eu não o amo, porém, eu o amo muito, só preciso estar segura, e quero que seja um momento especial.
Hoje combinei de almoçar com os meus amigos, faz um tempinho que não saio com eles. Pego o meu carro e vou em direção ao nosso restaurante favorito, Speranza, onde vende o melhor espaguete, e a melhor Pizza, de Los Angeles.
De início, escolhemos esse restaurante, pelo seu nome, esperança, e logo, ao experimentar a comida, nos apaixonamos de vez.
O tempo com os meus amigos, são leves e especiais. Conversamos bastante e colocamos todo o papo em dia. Tony faz medicina, enquanto, Briana, faz Design de moda.
— Sophi, acredito que seu namorado não vai aguentar mais tempo, você devia deixar rolar, e ver o que acontece.
— Não coloque pilha nela Briana, se ele a ama, vai esperar o tempo que for preciso. Ele não parece ser do tipo que está apaixonado. Desculpe Sophi, mas, sou seu amigo, conheço quando um cara só quer conseguir tr*nzar. E no seu caso, ele quer apenas ser o primeiro, e depois, cair fora.
— Nós nos amamos, é só que, ainda não me sinto pronta.
Derrepente o meu celular toca, é Marta, nossa governanta. Acho estranho ela me ligar, e rapidamente atendo a chamada.
— Sophia, minha menina, o senhor Rodolfo, ele...(Ela está aos prantos, não consegue falar direito.)
— Marta, o meu avô está bem? O que aconteceu?
— Ele passou mal assim que chegou da empresa, chamei uma ambulância, eles o levaram para o hospital.
— Eu estou indo, vai ficar tudo bem. Cuide da vó Ellie. Ele vai ficar bem, o vovô é forte como um touro.
Falo tentando tranquilizar Marta. Ela não é apenas a governanta da casa, mas, uma grande amiga. O vovô e a vovó, sempre a trataram muito bem, inclusive, ela sempre se senta conosco na mesa, em todas as refeições.
O meu coração está apertado, porém, tento ser forte. Espero que não seja nada grave. Meu avô, minha avó, e Marta, são tudo o que eu tenho, de família.
Há três anos, descobrimos que a vó Ellie, estava com Alzheimer, isso, nos deixou muito tristes, principalmente, o vovô. Hoje, ela não se lembra mais de quase nada, as vezes, ela fala da minha mãe, procura por ela, não se recorda do acidente, e nem da sua morte. E em outras, se lembra do meu avô, porém, enquanto a mim, não me reconhece.
Me levanto da mesa, estou nervosa, Briana e Tony, tentam me acalmar, e me acompanham até o hospital.
Chego na recepção, vejo Patrícia, ela já me conhece, devido às inúmeras vezes que viemos aqui no hospital com a minha avó.
— Senhorita Cooper, a sua família está na sala de espera, o senhor Cooper está em cirurgia.
— Obrigada Patrícia.(Falo indo em direção à sala de espera).
Ao me aproximar, vejo o meu tio Richard, sua esposa Olívia, e minha prima Charlotte. Eles são muito gananciosos, e sei que, estão apenas esperando a morte do vovô, para ficarem com a herança.
Me aproximo e pergunto o estado de saúde do vovô, mas, ninguém sabe como ele está.
Ficamos esperando por horas, até o médico sair da sala de cirurgia, e vir ao nosso encontro. Me levanto e vou em sua direção.
— Como está o meu avô, doutor?
— O quadro dele é delicado, o senhor Rodolfo teve duas paradas cardíacas, tivemos que fazer uma cirurgia de emergência, temos que esperar quarenta e oito horas para ver como ele irá reagir.
— Eu posso vê-lo?
— No momento, não, o senhor Rodolfo acabou de sair de uma cirurgia complicada, dentro de algumas horas ele poderá receber visitas.
Algumas horas depois, consigo ver o meu avô, mas, ele está desacordado. Ele está em coma induzido, por enquanto.
Nos três dias seguintes, não vou a faculdade, fico o dia inteiro no hospital, vou em casa somente para tomar banho e ver minha vó. Briana e Tony sempre aparecem para dar uma força, e dizer que o vovô vai ficar bem.
O meu tio e a sua família, não vieram mais ao hospital, desde o dia da cirurgia.
São quatro horas da tarde, estou no quarto do hospital, e derrepente, ele começa a acordar.
— Vovô! O senhor está acordando!
Pego na sua mão, e aperto o botão ao lado da cama, chamando o doutor, que alguns minutos depois, entra no quarto.
Após ser examinado, o vovô pede para falar comigo a sós, e o doutor sai do quarto.
— Sophia... minha menina... Cof, cof, cof...
— Vovô, não se esforce, apenas descanse.
— Sophi, obrigada por fazer parte da minha vida e da sua avó, esses anos que esteve ao nosso lado, nos fez muito feliz.
— Eu sou muito feliz com vocês vovô, eu amo muito o senhor e a vovó Ellie.
— Eu sei, meu anjo. Agora, preciso que você cuide da sua avó, quero que tome conta da empresa da família, e preciso que seja forte, cof, cof...
— Vovô...
— Eu irei partir Sophi.
— Não, o senhor não pode nos deixar!
— Não somos nós que escolhemos o dia da nossa partida, só seguimos o curso da vida, e a minha hora chegou. Chegou o momento de eu me encontrar com a minha Amélia, obrigada por tudo Sophi...
— Eu não vou conseguir, vovô.
— Você é mais forte do que imagina, e nunca se esqueça, se for pra desistir?
— Desista de ser fraco.(Falo não conseguindo mais conter minhas lágrimas).
— Essa é minha garota. Cof, cof, cof...
Ele sempre me disse essas palavras quando via que eu não estava bem, e sempre me ajudou muito.
Derrepente, os aparelhos começam a apitar, aperto o botão novamente, chamando o doutor. Meu avô aperta a minha mão forte, dando o seu último suspiro.
— Não vovô! Não nos deixe! Vovô! Nãooooooo!
Sophia
O meu tio chegou ao hospital, assim que, soube da notícia da morte do vovô, e derrepente, começou a bancar o filho perfeito.
No velório, além de ter que suportar a dor da perda, tive que ver todo o teatro do meu tio e sua família, realmente, eles sabem interpretar um personagem.
Fiquei ao lado do corpo do vovô, em todo tempo. No cemitério, quando já havia feito o sepultamento, foi difícil retornar para casa, Briana e Tony, ficaram todo tempo ao meu lado, diferente de Ethan, que ficou comigo, por alguns minutos.
A volta para casa foi difícil, me despedi dos meus amigos, precisava dormir um pouco, mas, assim que comecei a subir as escadas, o meu tio me surpreendeu, chamando-me para una conversa no escritório.
— Sophia, agora que o meu pai morreu, as coisas vão mudar, você precisa ficar a par da situação.
— Tio, acabamos de sepultar o vovô, vamos deixar essa conversa para outra hora, não estou me sentindo bem.
— Não vou deixar algo tão importante para depois.
Solto um suspiro, estou casada, não descanso há dias, e a dor no meu peito é imensa, como ele não tem respeito pelo vovô?
— Seu pai acabou de ser enterrado!
— Você disse certo, ele foi enterrado, por isso, não existe mais. Apartir de hoje, eu e minha família, vamos morar nessa casa, ficarei com a presidência da empresa, e você, não vai ficar com nada do que me pertence!
— Você não pode fazer isso! É contra a lei! Eu tenho direitos!
— Você pode continuar a viver aqui é terminar a faculdade, já que falta poucos meses, mas, se não fizer o que eu falei, colocarei a mãe em um asilo.
— Não faria isso! A vovô precisa de muito cuidado, ela precisa da família!
— Eu posso e vou, se você não fizer o que eu mandar! Renunciará a presidência, e passará a sua parte da herança para mim. Em troca, deixarei a mãe aqui, e você pode cuidar dela.
Como não tenho escolha, faço tudo o que ele manda. Como a vovó só tem ele de filho, ele pode muito bem cumprir as suas ameaças.
Falta apenas alguns meses para terminar a minha faculdade, encontrarei um emprego, uma pequena casa para alugar, e vou embora dessa casa com a vovó, dinheiro e riqueza não é tudo nessa vida.
Os dias vão passando, e eu me desdobro em duas, para estudar e cuidar da vovó, marta tem me ajudado, não confio em Olivia e Charlotte, sozinhas com a vovó.
Ethan tem reclamado bastante, falando que não estou dando atenção a ele, e que já passou da hora de fazermos s*xo. Ultimamente, minha cabeça está a mil, não estou no clima para brigas bobas.
Os dias nessa casa, é um verdadeiro inferno, Charlotte sempre tira um tempo para me humilhar.
Ethan me liga, e diz que passará na mansão, para me ver.
Saio da faculdade, são seis horas da noite, quando chego, meu tio está me esperando com Olívia, na sala.
— Sophia, precisamos conversar.
O que será dessa vez? Será que vão me expulsar de casa?
— Aconteceu alguma coisa?
— A nossa empresa está passando por algumas dificuldades. E hoje, recebemos a visita de Thomas e Marisa Jackson.
— O que tem eles?
— Eles nos fizeram uma proposta tentadora, de unir nossas empresas, isso salvaria a CooperSoft.
— Não entendo, o que eu tenho a ver com isso, já não tenho mais nenhum vínculo com a empresa.
— Você tem tudo a ver. Eles fizeram a proposta de um casamento, querem uma noiva para Sebastian Jackson.
— Sebastian Jackson? Ele não está quase morto em cima de uma cama?
— Sim, mas, isso não vai se problema. Você se casará com ele.
— Eu não posso fazer isso! Eu tenho namorado!
— Você sabe o que pode acontecer se não fizer o que eu mandar, a mamãe pode sofrer por sua teimosia.
— Vocês não podem destruir a minha vida dessa forma!
— O querida, você se casará com um milionário, terá muito dinheiro, todos sairemos ganhando.( Fala Olivia com um sorriso cínico no rosto)
— Vocês são uns monstros!( Falo subindo as escadas correndo, as lágrimas estão caindo sem parar).
Quando estou me aproximando do meu quarto, escuto gemidos de um homem e uma mulher.
— Você é muito gostosa.
— Bem melhor que a sem graça da minha prima?
— Muito melhor, você é deliciosa!
Não pode ser! Essa voz...
Me aproximo do quarto de Charlotte, a porta está entre aberta, olho para dentro e vejo a minha prima e o meu namorado, seminus em cima da cama, eles estão se beijando com muito desejo e paixão.
Um nó se forma em minha garganta, como eles podem fazer isso comigo? A conversa deles em meio a pegação, não sai da minha cabeça.
Canalha! Não vou fazer barraco, não vou dar o gostinho de Charlotte me ver humilhada. Entro pro meu quarto, sento no chão e abraço as minhas pernas, entre soluços.
Vou aceitar me casar com Sebastian, ele não poderá me fazer mal, não vai me tocar. Assim, ficarei livre dessa família e poderei sair desse inferno com minha avó. Aceitarei me casar com o tio de Ethan Jackson.
Shophia
Não consigo esquecer aquela maldita noite. A noite em que fiquei sabendo do grande plano do meu tio, para benefício da empresa e da sua família.
Eu fui vendida como um objeto, uma moeda de troca. Eles determinaram o meu valor, mas, eu valho muito mais que isso, tudo que faço e pelo bem da vó Ellie, tenho que cuidar dela, ela precisa de mim.
Aquela maldita noite, a noite em que, alguns dos meus sonhos tiveram fim. Casar com o meu namorado, construir uma família ao seu lado, ficando ao lado um do outro, e envelhecermos, juntos. Porém, agradeço ao destino, por ter visto com meus próprios olhos, quem verdadeiramente é Ethan Jackson.
O casamento foi marcado para a próxima semana. Não entendo o porquê dos Jacksons estarem casando um homem que está praticamente morto, ele está em coma há dois anos, como ele pode se casar com alguém?
Thomas e Marisa, os pais de Sebastian, foram novamente a mansão, para acertar os últimos detalhes do contrato de casamento.
Eu teria trinta por cento da fortuna de Sebastian Jackson, tinha que ser fiel a ele, enquanto fôssemos casados, e por último e a mais importante para os seus pais, dar continuidade a geração dos Jacksons, herdeiros.
— Herdeiros?
— Sim, Sophia, esse acordo só acontecerá, se você concordar em dar filhos a Sebastian.
— Mas, como? Isso não é possível, ele...
—Não se preocupe, já temos tudo sobre controle, não será da forma tradicional, até porquê, Sebastian não está em condições, ele apenas dorme. Tudo será feito através de inseminação, já temos tudo preparado.( Thomas)
— Nosso filho não pretendia se casar, então, coletou amostras, para o futuro, pagaria alguém apenas, para gerar os seus filhos. Elas estão no nosso hospital de confiança, e não se preocupe, você será bem cuidada, em todo tempo.(Marisa)
Quando pensei que não podia piorar, isso acontece. Vou ter que engravidar de um homem que está completamente morto, e o pior, ainda sou virgem.
Não posso ter nem o luxo de pensar, o destino da minha avó, está em minhas mãos. Pego a caneta e assino o contrato, pronta para aceitar o meu destino, mas, pelo menos, o meu indesejável noivo, ficará dormindo, até que eu consiga encontrar um jeito de sair dessa situação.
Ethan me ligou várias vezes, mandava várias mensagens falando que me ama, foi então, que decidi marcar um jantar, para colocar um ponto final em tudo.
— Minha rainha, você está linda, estava morrendo de saudades.( Ethan fala, tentando me dar um beijo, mas, eu me afasto).
— Não encoste em mim.
— O que aconteceu? Somos namorados.
— É por isso que te chamei aqui, estou colocando um ponto final, não somos mais namorados, está tudo acabado entre nós.
— Não faça isso conosco, eu te amo Sophia. O que aconteceu? Vamos resolver isso.
— Descobri a tempo, o canalha que você é. Aproveite seu tempo ao lado da minha prima Charlotte, ela sim, é compatível com você. E, além do mais, me casarei com seu tio, na próxima semana, não me procure mais.
— Eu só quero você, minha rainha. E o meu tio está praticamente morto, não vai poder te dar nenhum tipo de prazer, podemos ficar juntos e nos divertimos, é apenas um papel.
Derrepente, quando dei por mim, já tinha dado um belo de um tapa no rosto de Ethan, nas suas bochechas, ficou a marca dos meus dedos.
— Você está louca?
— Nunca mais se dirija a mim dessa forma, ou terei que contar aos seus tios, como o sobrinho deles, está se comportando com a futura senhora Jackson. Acabou Ethan.
Saio do restaurante com os nervos à flor da pele, queria ter o machucado mais, porém, não posso me rebaixar. Ethan, agira é passado, um passado que eu quero esquecer.
Tenho a impressão que, quando não queremos que o tempo passe, ele passa mais rápido ainda. Foi assim o que aconteceu, a semana passou muito rápido, e em um piscar de olhos, lá estava eu, vestida de noiva, sem um noivo ao lado, em uma pequena reunião de família, na qual, o meu ex, era sobrinho do meu marido.
Sophia Cooper
Estou um pouco afastada dos convidados, mas, não consigo ter um minuto de paz, Charlotte fica ao meu lado, e começa a destilar o seu veneno.
— É até engraçado, sabia? Vir em um casamento onde não se tem um noivo. Ele deve está como um cadáver, muito tempo em cima de uma cama. Imagina dormir ao lado de uma pessoa dessas, todos os dias, é apavorante. Sinto pena se você prima. Nunca vai se sentir amada, e não terá o calor de um homem, poderia ter aproveitado com seu namorado gostoso, oh, me desculpe, ex namorado.
— Pelo menos, não terei mais que suportar a sua presença. É sobre o ex namorado, gostoso, pode ficar com ele, é todo seu, vocês são muito parecidos, se completam como ninguém.
— Do que está falando?
No momento em que vou responder, Marisa me convida a ficar ao seu lado, e eu aceito.
Quando todos os convidados vão embora, Marisa e Thomas se despedem.
— Sophia, a Adelaide vai te mostrar onde irá dormir, e tudo que precisar saber sobre a mansão. Não vai precisar cuidar do meu filho, ele tem médicos e enfermeiras que vem nos horários marcados. Se precisar de algo, fale para Adelaide, e ela entrará em contato conosco.
Eles me abraçam e vão embora.
— Me acompanhe senhora, vou lhe mostrar o seu quarto, suas coisas já estão todas arrumadas no closet.
— Obrigada, mas, não precisa me chamar de senhora, pode me chamar de Sophia.
— Não acho que eu deveria, senhora, seria desrespeitoso.
— É um desejo meu, por favor.
— Está bem, vou tentar.
Adelaide me acompanha até o quarto, e se retira. Ao abrir a porta, me deparo com um homem deitado em uma imensa cama de casal, ele parece estar em sono profundo.
Me aproximo e olho ele de perto, e uau! Cada traço do seu rosto é perfeitamente lindo. É de cortar o coração vê-lo assim, nesse estado. E ainda por cima, nem imagina que hoje, aconteceu, o que ele não queria, se casar.
Por um momento, passou pela minha cabeça, e se ele acordasse? Qual seria sua reação quando descobrisse que estava casado? Melhor nem pensar nisso.
Me sento ao seu lado, e começo a conversar com ele, mesmo sabendo que não irá responder e, pode não estar ouvindo.
— Eu sinto muito, também não estava nos meus planos me casar com você, fui obrigada a isso, não que você não seja bonito, mas, é que sempre sonhei em meu casar por amor, bem, agora não acredito mais nesse sentimento. Queria que você acordasse, como um milagre, e acabasse de vez, com esse casamento. Mas, enquanto isso não acontece, vou estar ao seu lado, como uma boa esposa, sei que você não é culpado de nada que está acontecendo conosco.
Tiro o vestido de noiva, tomo um banho, e visto um pijama confortável.
— Me desculpe, terei que me deitar ao seu lado, já que não tem escolha, não me deixaram dormir em outro quarto.
Fico olhando o rosto esculpido de Sebastian por alguns minutos, não há nenhuma expressão, ele permanece calmo e sereno.
E depois de, me revirar algumas vezes na cama, acabo pegando no sono.
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