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89 Dias Com Você

Introdução°

Pedro sempre se declarou um azarado no amor.

Acreditava que seu destino era viver sozinho, mas um dia, andando em uma estreita rua, ele viu uma linda mulher através de uma grande vitrine de uma cafeteria.

Seu nome era Beatriz, uma linda mulher que estava delicadamente tomando seu café.

Naquele momento Pedro sentiu que talvez seu destino estivesse ligado ao dela.

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Espero que vocês comentem bastante, e também dêem sugestões, opiniões e críticas.

Me desculpem pelos erros de português. Eu não sou profissional, sou apenas uma pessoa que gosta de escrever histórias imaginárias. Fiquem a vontade para corrigir e apontar os erros ao decorrer da obra, eu não me incomodo com isso, pelo contrário, serve como aprendizado para o futuro.

Espero de coração que vocês gostem dessa história!

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Essa é uma obra de ficção. Todos os personagens e fatos descritos neste romance são produtos da imaginação do autor ou foram usados ficcionalmente.

Capítulo 1°

Amor em Xeque.

Meu nome é Pedro.

Antes eu acreditava seriamente que tudo nessa vida se resumia em o quanto você gostava ou amava alguma coisa, e de quanto você estaria disposto a lutar por isso.

Eu gostava da minha vida, do meu trabalho, da forma de como tudo fluía durante o meu dia, desde quando acordava pela manhã, até quando chegava em casa cansado, mas amar, era difícil pensar em alguma coisa que amava, ou que já tivesse amado na vida.

Achava o amor totalmente subestimado, complicado e difícil de ser explicado.

É um tipo de sentimento que sempre tive problemas para demonstrar, ou até mesmo sentir.

Era difícil pensar que poderia realmente amar alguém, e que alguém iria me amar verdadeiramente.

Até então, no auge dos meus vinte e cinco anos, não tinha encontrado o grande amor da minha vida.

“Em algum momento você vai encontrar sua alma gêmea, a tampa da sua panela, a outra metade da laranja”, era o que as pessoas sempre me diziam. “Até porque, sem amor ninguém vive”, continuavam a dizer.

Como sempre eu os ignorava, não via necessidade de me precipitar e ficar com alguém apenas por impulso, pois já tinha feito isso no passado e acabei me dando muito mal.

Com os passar dos anos me tornei uma pessoa cética em relação ao amor, apenas acreditava que ele não tinha sido feito para mim, ou talvez o cupido do amor tivesse apenas ignorado minha existência. Talvez essa sensação de desconfiança persistente viesse de amores frustrados no passado.

Acreditem em mim quando digo que a frustração te deixa com um pé atrás sobre se um dia você realmente irá encontrar o seu grande amor.

Várias foram às vezes que me disseram ser uma pessoa fria e nada empático. Eu apenas tinha criado um muro em relação ao amor. Para mim era como se fosse uma proteção de pessoas sanguessugas.

Você se acostuma a ficar sozinho, a apenas observar, em ser o coadjuvante e tenta dizer para si mesmo que está tudo bem ficar assim, mas no fundo, bem lá no fundo, eu sabia que nada estava bem.

A solidão da noite entre quatro paredes cobrava um preço muito alto, mesmo para uma pessoa desacreditada no amor como eu.

Momentos como esses me faziam lembrar dos meus pais. Eles continuamente repetiam que se eu continuasse a pensar e agir assim, nunca que iria me casar. Não acho que eles estivessem errados, até porque no fundo só queriam minha felicidade.

Mas em todo esse meu caos interior, acabei descobrindo que a única coisa no mundo que te faz acreditar no amor verdadeiro, se chama destino.

Destino… ele brinca com você, fazendo acontecer coisas que antes acreditando ser impossível.

Amor e Destino, extremos que caminham lado a lado, tanto no passado, presente e futuro.

Nessa história você vai conhecer como eu encontrei o grande amor da minha vida, como ele me salvou e me matou ao mesmo tempo.

Essa é uma história de amor, mas não com o final feliz.

Capítulo 2°

Dia 1

Abri meus olhos naquela manhã em meu apartamento com uma constante e terrível dor de cabeça, que me fez ter dificuldades em me lembrar da noite anterior. Será que eu bebi?, pensei por um breve momento, pois nada parecia fazer sentido.

Não conseguia deixar meus olhos abertos por muito tempo. O quarto estava um tanto claro, por causa da janela entreaberta.

Após essa dificuldade passar um pouco, me peguei olhando para o teto por longos segundos. Minha mente parecia está vazia, tão marrom.

Acabei voltando para a realidade quando notei o celular vibrando… Não sabia muito bem onde ele estava.

A cama era grande, e na minha visão tinha muitos travesseiros para uma pessoa solteira. Possuía também um enorme cobertor quentinho, excelente para me esquentar do frio que fazia lá fora.

— Droga — murmurei me debatendo na cama, tentando achá-lo.

O encontrei entre o espaço da cama e a parede.

— Como você foi parar aí, hein? — disse intrigado.

O segurei fortemente, meus olhos piscavam de forma contínua tentando focar em seu visor com um brilho mais alto que o comum, nele notificava uma ligação do Marcos.

Marcos Santos era meu amigo e também professor de história na faculdade onde trabalhávamos. Era uma pessoa de grande inteligência e sabedoria. Tinha uma incrível habilidade para conversar sobre tudo, e assim como eu, ele também era um homem de pele escura, mas sua altura deixava a desejar. Suas expressões e o seu jeito de lidar com as mais diversas situações davam a sensação de sempre estar de bem com a vida. Raramente o víamos sem seu boné azul.

Quando eu comecei a trabalhar na faculdade, Marcos foi quem me orientou como tudo funcionava, sempre estava à disposição. “Sem tempo ruim” era seu lema.

Era incrível a forma como via a vida, e a cada vez que conversávamos eu acabava aprendendo uma lição nova para a vida. No fim acabou se tornando um amigo incrível.

— Alô — disse com a voz bem baixa, colocando a mão na testa, a dor de cabeça persistia.

— Você sabe que dia é hoje? — perguntou ele todo entusiasmado.

— Não… Acho que não sei… Você viu que horas são? Por que você gosta de me ligar tão cedo nos finais de semanas, hein? — Ele sempre fazia isso.

— Sabe que gosto de correr pela manhã e me diverte muito te acordar. Se fosse menos sedentário e corresse comigo, talvez você não fosse tão chato, mas voltando ao assunto…. Hoje é o nosso encontro de professores da faculdade. — Ele gostava de cuidar da sua saúde, tanto que não aparentava ter seus quarenta e dois anos de idade.

Dei um longo suspiro de tédio. A velha e chata festinha, reunião ou sei lá o que era aquilo, só sei que era um saco ficar ouvindo aquelas músicas ruins e professores reclamando sobre os alunos. Toda vez era a mesma coisa.

— Sério!? Você vai? Estou só o caco hoje! — disse resmungando. — Amanheci com uma terrível dor de cabeça e pretendia ficar em casa o final de semana inteiro. Sendo bem sincero, não estou muito no clima para sair, entende? — Tentei apelar com desculpas, mas eu sabia muito bem não que não iria colar.

— Nem vem, Pedro! Você vai sim, nem que eu te amarre! Só te avisando que o local do encontro mudou. O João, professor de inglês, nos recomendou um lugar melhor, fica mais acessível para todos. Vou te mandar a localização. Te encontro lá às sete da noite, não vai se atrasar.

— Espera… Não desli-… Droga! — Ele havia desligado na minha cara.

Realmente não era fácil dizer “não” para ele.

Depois que me mudei para essa cidade à trabalho e comecei a morar sozinho, eu raramente saía para relaxar ou até mesmo para me exercitar. Acabei me tornando um verdadeiro sedentário do século XXI. Marcos sempre me dizia: que sou um “desperdício de juventude”, que eu deveria curtir mais… Conhecer novas pessoas… Aproveitar a vida, porque um dia isso tudo aqui acaba, e só vamos levar lembranças e arrependimentos.

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