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Era Uma Simples Secretária

Notas

*Olá, gente bonita! Aqui estou eu criando coragem de criar minha primeira história sobre meus filmes preferidos e com tudo que temos direitos: clichês, comedia e muito mais.

📌Se você for menor de idade, por favor! Não Léia 🔞 contém conteúdo adulto.

Nessa história pode conter: hot, sad, cute, violência, palavras de baixaria, cenas eróticas, alguns erros de ortografia de propósitos, drama e algumas coisa que eu possa acrescentar futuramente, mas devo avisar, caso vocês não gostem. E me desculpe pelo os erros ortográficos. Isso é meu pedacinho. Aqui estou aprendendo coisas novas e melhorando minha escrita. Com tudo, espero que gostem.

💚

Uma Mulher que deixou seu país para estudar, trabalhar e mostrar que ela pode ser sim independente com todo o caos em sua volta. Nessa vida, ela já sofreu muito, com pressão da família, ex namorado e até parou de acreditar no amor. Porém, com o tempo ela vai descobrir que sua vida já estava escrita, e que um babaca irá revira-la de cabeça para baixo, deixando-a sem rumo, mas não foi só a dela não, ela também irá girar muitos mundos pelo caminho e irá aprender a se levantar digna.

Sua experiência com a família D'Anzel irá se evaporar e com tudo, irá sofrer pelo correr dessa jornada. Nesse caos, irá deslumbrar de um família diferente, e criar guerra entres os irmãos.

- Mostrarei o meu valor aos D'Anzel!

"...Uma vez fria, uma fez seduzente".

* Matteo: um acordo que vai beneficiar nós dois. Mas eu não sabia que iria me viciar em seu corpo, em sua risada, em seus sorriso de menina inocente.

...Como ela pode me deixar? Sem ela... A raiva me controla. Eu sou assim. Meu ego é maior que minha paixão.

- ...Todos iram sofrer por tirar ela de mim, por me deixar sem ela.

Meu irmão a ama. Como podemos a amar a mesma pessoa?!

*A culpa me persegue. A saudade aumenta*

(...)

Como pude me apaixonar pelo meu chefe brutamonte?! " É só uma viagem, nada vai acontecer". Eu não misturo as coisas. É só diversão. Tudo baboseira. Meu maior pecado.

  Jonathan...

Lucca... il mio regazzo...

                                                                                  

💜

Será que pode rolar um novo amor?

Espero que vocês gostem.... um beijo😘

* Está história está sendo corrigida e fortalecendo mais a escrita. Não há mudanças que causaram mudanças no rumo, apenas estou colocando mais sentimentos. ❤

Capítulo 01- Primeiro Passo

Alice...

Hoje faz 1 ano e 2 meses que eu estou formada em Direito, onde eu pensei que já iria sair empregada quando concluísse a faculdade, porém, estou trabalhando de secretaria em uma das grandes empresas do país. A empresa D'Anzel. Uma empresa cujo seu cliente saí satisfeito por causa de mim. Eu. Que trabalha igual uma condenada para o funcionamento daquela empresa, mesmo sendo secretária, faço milagres por lá. No entanto, ficaram surpresos que eu trabalho muito mais do que o próprio dono. Um lunático por diversão e com a alma de um ogro.

Trabalhei para o antigo dono da empresa, o senhor Pedro D'Anzel, mas recentemente eu sou secretaria do filho dele, Matteo D'Anzel, que depois de 3 meses de trabalho se tornou dono da empresa, o famoso ''CEO''.

Me perguntam por que eu não sigo carreira em Direito, já que fiz direito obviamente. Bem, tive muitos gastos e contra tempos e também fiquei sem tempo para cuidar disso, mas não significa que eu esqueci, pelo contrário, me dedico muito com cursos, estudos e me aprofundando muito mais sobre o assunto, só que, eu me dei tão bem no meu emprego que nem tive tempo para pensar em ser advogada, que era o que eu realmente queria.

Graças aos meus cursos que eu consigo fazer um bom trabalho. Me dou bem como secretaria, quer dizer, me dava bem.

Trabalhar para o novo dono, senhor Matteo, é um saco. Ele é chato, grosso, irritante, mandão, possessivo, mulherengo e um grande filho da puta. Agora não, quando eu trabalhava para o pai dele era sim bom. Me dedicava e muito, cuidava bastante das papeladas de economia e administração e até o ajudava a tomar atitudes importantes que precisava de um especialista sobre esse assunto; até ganhava pontos por ser muito boa no que fazia e ganhei até mais por fazer trabalhos extras e excepcionais.

O senhor Pedro sempre me perguntava por que eu não fiz faculdade de administração ou economia, teria me dado muito melhor, porém, eu não odeio Direito, eu gosto, é meu sonho desde pequena, mas uma coisa levou a outra e então estou aqui e agora. Presa em um mundo paralelo e cansativo com efeitos colaterais muito composto.

Eu sair do Brasil com apenas 18 anos de idade e vim para estudos, trabalhos e também decidir ser independente nessa situação que necessitava.

Quando eu vim para cá, fiquei com uma família no Texas. Eles são incríveis, cuidam de mim, me dão muito amor, carinho e até me ajudam, mas eu não aceito muito, senão, como vou ser independente se eles ficam me ajudando? Afinal, eu vim para ter liberdade e independência, não posso ficar aceitando sempre, por mais que às vezes seja bem tentador.

Eles têm um filho, Ethan. Um amigo incrível, também um grande homem no mercado de trabalho. Ele que cuida de mim. Foi graças a ele que hoje eu consigo ser eu mesma, a ele e Suzi, claro que não posso esquecer dela - ela me mata se souber que dei os créditos todo ao Ethan.

Quando sair do meu país, decidir que queria ser uma nova Alice, uma nova mulher em todos os aspectos que uma grande mulher que sonhar teria. E é isso que eu tenho feito, sendo melhor do que posso ser, realizando meus sonhos, é claro, que teve uns imprevistos, mas já superei, não vou morrer por causa de alguns desgostos da linha. Essa é a vida e tenho que aprender com ela.

Moro em uma cidadezinha em Los Angeles chamada Santa Mônica, é muito bonito aqui, fora as festas que são incríveis, Suzi adora esses lugares. Distração aqui é imensa, fora os homens bonitos e cafajestes. Um lugar para qualquer adolescente estudar e crescer. Faz um mês que eu estou morando com Suzi, minha melhor amiga e secretária do vice presidente da empresa, o irmão de Matteo, Jonathan. Eu e ela nos damos muito bem em casa e no trabalho, ela é uma amiga entanto na minha vida.

Mas em fim, Vamos realmente ao que interessa.

(...)

- Bom dia, bela adormecida! Vamos trabalhar pra ter comida? Já são seis da manhã. - diz Suzi, me sacudindo e logo abro os olhos com expressão nada amigável. Odeio quando me acordam sacudindo.

- Bom dia, raio de sol! - Digo levantando.

- Acorda! Vou fazer o café, e se arrumar rápido. – diz enquanto sai do quarto às pressas.

Levanto da cama sem ânimo pra qualquer coisa, passo pelo banheiro afinal de fazer o que tenho que fazer. Faço uma maquiagem de leve e deixo para passar batom depois de comer, para não causar um acidente e me parecer um palhaço. Arrumei os cabelos resolvendo os deixar soltos e em seguida passo para o guarda-roupa para escolher uma roupa.

- "Qual dessas roupas devo usar?" – passo a roupa. - Essa não! Essa fui semana passada, essa não! Essa aqui." - falo escolhendo em meus pensamentos.

Vou para cozinha às pressas para tomar um café rápido, não estou afim de chegar tarde. Matteo odeia atrasos, e eu não o quero uma fera comigo já de manhã.

- Cheirinho bom de panquecas. - Digo puxando o ar para sentir melhor o maravilhoso cheiro de panquecas com mel que está espalhado no ar.

- Foi eu que fiz, é pra elas estarem cheirando bem. – usa seu sarcasmo logo de manhã. – Agora vamos logo comer para podermos ir logo. – ela fala e eu me aproximo.

Hoje ela está linda com seu vestido colado e longo no tom de vermelho vinho, com os cabelos soltos cheio de cachos, seu salto preto, a maquiagem um pouco forte. Uma verdadeira princesa. Fico pensando se devo ir com ela mesmo, já que está muito mais apresentável do que eu. Ela vai me humilhar, mas pensando bem, só ela tem carro, então é melhor arriscar.

(...)

Chego no trabalho bem na hora, exatamente sete e meia. Meu horário é às oito, mas sempre gosto de chegar cedo para não dá problema ou caso ter algum imprevisto, ainda mais quando você é a secretário do chefe, ou quando ele é um ser de total falta de responsabilidade.

Matteo não tinha chegado, pois bati na porta de sua sala e ninguém respondeu.

Uma coisa que eu aprendi foi que: antes de entrar na sala do meu chefe, é melhor bater. Não queira pega-lo transando igual dá última vez, foi uma cena horrorosa. É além de tudo, ele vem brigar é comigo. Um completo imbecil. Não sabe raciocinar e quer levar vantagens. Não tenho culpa, se a porta estava meio frouxa e que eu acabei indo de uma vez, fazendo com que ela abre desesperadamente. E além de tudo, aquilo não era hora para seus fetiches.

Carol não tem vergonha na cara. Uma mulher daquela, que se diz que tem respeito pela sua pessoa, se pegando àquela hora com seu chefe, aí depois reclama que é mal falada na empresa. Vai entender essa garota.

- Bom dia, senhorita Jones! – Matteo cumprimenta com sua voz rouca, mas aguda.

- Bom dia, senhor D'Anzel! – faço o mesmo e olhando em seus olhos. E que olhos lindos, mas continua sendo um idiota.

- Qual é a minha agenda de hoje? - Pergunta se aproximando de mim.

- Hoje às 14:00 o senhor tem uma reunião com seu irmão e os investidores, às 12:00 tem um almoço com o senhor Salvatore e às 16:30 um vídeo de conferencia com os senhores Smiths. - lhe respondo.

- Ok, agora me tragar um café. – ordena como ele sempre faz e logo entra em sua sala. Ele é tão educado que nem pede nem por favor.

- Ok. – sussurro para mim mesmo, já que ele entrou e nem me deu tempo de responder.

Vou para copa fazer o maravilhoso café para o melhor chefe do mundo... Se eu não fosse presa... Como ele pode ser um idiota é tão gostoso assim? Será que ele é assim com todas? E porque estou pensando nisso?

Deus me livre.

Passo pela porta de sua sala, para entregar seu café. e lá está ele... sentado em sua cadeira de forma tão sexy.

Tudo que eu mais queria era ser rica, só para não trabalhar para esse babaca. Ele é tão sem educação e irrelevante. Uma coisa que ele não é, é bondoso, mas sim uma pessoa malvada. Me pergunto como ele pode ser filho das mesmas pessoas que são tão educadas, carinhosas, boa?!

- Aqui está seu café, senhor! - Digo entregando o seu café.

- Ótimo. Aqui está a papelada para assinar. Revise e coloque em ordem e depois entregue-os para Carol. - Diz apontando para um monte de papéis.

- Sim, senhor! Mas alguma coisa? - o pergunto.

- Não agora. - Diz ele, e que vontade de revirar os olhos, mas se eu fizer isso sou demitida.

- Tudo bem. Com licença. – me retiro.

(...)

Passei amanhã todo só assinando documentos e colando em ordem, olho para frente e vejo Matteo saindo, olho para o relógio 12:03, hora de almoçar. Logo vou ao encontro de Susi para podemos comer juntas e ter alguns minutos de descanso.

Saímos da empresa para ir em um pequeno restaurante que tinha perto dali. Pedimos o de sempre, macarrão com camarão ao molho branco. É uma delícia, simplesmente muito bom.

- Isso aqui está uma delícia, cara. - fala Suzi colocando dois metros de macarrão na boca.

- Sim, está muito bom! - Digo saboreando cada gostinho do macarrão.

- Mas eai? O que seu chefe fez hoje? Dizem que ele ontem estava em uma boate com um monte de mulheres plastificadas. - comenta ela, e caio na gargalhada.

- Eu não faço a mínima ideia dessa história. Ele chegou como sempre, um chefe cheio de ódio para dá. - Digo revirando os olhos. - Deve ter passado a noite com a Barbie. - brinco.

- Eu só queria um homem daquele. Eles são de molhar a calcinha. - comenta dando um sorriso safado. Essa é safada e põem safada nisso.

- Esses homens são de tirar o fôlego. Seu chefe não escapa não, além de ser lindo, é gentil. - lembro de Jonathan. - O seu pelo menos pede as coisas usando o "por favor", já o meu... - suspiro e logo bate a vontade de matar o meu chefe.

- Fazer o que, gata?! Alguém precisa de sorte com o chefe. - comenta.

- Vamos trocar? Você gosta do meu... e eu gosto do seu? Simples, vamos trocar de chefe. – lhe dito, e vejo Suzi me dá o dedo do meio.

- Não, você fica com seu gostoso do mau, e eu fico com o meu anjo gostoso do bem. - dita Suzi, e é a minha vez de mostrar o dedo do meio.

- Sabia que você é chata? - lhe zombo.

- Você me ama, Alice, não vive sem mim! - Diz sorrindo de lado.

- Não viaja, Suzi! Não viaja! – lhe respondo de uma forma comovente, e Suzi caí na gargalhada.

Suzi é alegre, linda, maravilhosa e doida, uma grande amiga. Ela chama atenção onde passa, mas também, uma mulher dessa loira, alta, bronzeada, toda magrinha do jeito que os homens gostam e ainda por completar a filha da mãe tem os olhos azuis, quem é que não quer?! Que inveja. É uma deusa grega e uma grande amiga.

Voltando para empresa. Vejo Jonathan passando na frente com toda sua elegância.

Como pode? Dois homens completamente lindos ser totalmente diferente em suas personalidades? Um atrai e o outro dá medo.

- Boa tarde, Alice! - sussurra com sua voz sexy. 

- Boa tarde, senhor Jonathan! - Digo dando um sorrisinho de lado.

Será que eu babei?

Jonathan é totalmente diferente do seu irmão, é gentil, carinhos, educado e responsável. Nunca o vi trazer garotas para empresa, melhor, nunca vi o mesmo pegar funcionárias da empresa. Eu e Suzi o apelidamos de anjo porque ele parece um com seu rosto angelical e sua forma de tratar as pessoas, mas também com sua voz doce, seu jeito amável de tratar bem as pessoas. Ele sim é filho do senhor Pedro e da senhora Maria.

Seu porte físico que chama muito atenção, com seus ombros largos, olhos castanhos esverdeados, cabelos escuros, pele morena, medindo em torno de 1,75 de altura e para completar sua beleza, usa seus ternos italianos extremamente caros. É de deixar qualquer mulher louca.

Já Matteo mede 1,80 de altura, seus cabelos negros e bagunçados, seus olhos azuis acinzentado, seu porte físico de alta qualidade, bronzeada com algumas tatuagens, sua barba ralinha e bem feita. Um verdadeiro pecado. Porém, é todo bruto e possessivo, nada amável com as pessoas e não deixa passa nada. E é muito estressado, chato e provocador. Não é nada igual aos seus pais.

Matteo pode parecer encantador, mas é terrível com as mulheres. Usam elas e depois as jogam foras. Muitas delas já vieram e fizeram um escândalo pelo o coração do homem que as usou. Eu e Suzi só ficamos rindo, disfarçadamente, porque se Matteo vê-se, com certeza iria reclamar. Mas é uma boa atração que não dá para não rir.

Terminando de arrumar as papeladas, sigo para a sala do Matteo para lhe entregar os documentos que já tinha terminado. Hoje ele me botou para trabalhar o dobro. Assinei tanto papel que minha mão já estava para sair sozinha por aí.

- Aqui está, senhor. As papeladas arrumadas e organizadas e já entreguei as outras para Carol. – lhe estendo os papéis.

- Ok, senhorita Jones! - Diz passando os olhos de cima para baixo em mim.

- Mais alguma coisa, senhor? - o pergunto tirando do seu transe.

- Não, Alice! Por hoje só! - Diz dando um sorriso de leve. Bipolar.

- Está bem! Se me dê licença. - Digo dando um sorriso falso.

- Toda, senhorita. - aponta para porta.

(...)

Terminando tudo vou direto para casa. Precisava descansar mais que tudo. Hoje o dia foi longo e cansativo. Matteo pegou muito pesado. Faço de tudo por aquela empresa, faço até a mais, mas, gosto de mostrar que sou qualificada e que não estou ali para ficar passeando. Acho que foi por isso que o senhor Pedro sempre gostou do meu trabalho, tem qualificação no que faço.

Uma coisa que me caí bem é fazer meu trabalho com amor, carinho e determinação. Quero o melhor para aquela empresa, então faço o melhor de mim no papel. Queria mesmo era está advogando, mostrando meu potencial em um tribunal, mas como pode ver, nem tudo deu do jeito que eu quis.

Já saindo do banheiro escuto meu celular tocando... Acho que deve ser meu irmão (eu o chamo assim).

*Ligação on*

- Alô? Ethan? – digo.

- Oi, mana, como você está? – me pergunta do outro lado da linha.

- Cansada, Ethan, cansada! - Falo bufando.

- Éh... Deu para ver. Mas eai? Como foi? Queria sair hoje. Vamos nos encontrar naquele barzinho de sempre?

- Ah... Sei não. - Digo não muito entusiasma.

- Vai, por favor? Estou com mó com saudade de você! – me adula.

- Tá bem! Então vem me buscar.

- Ok minha, gata! Chegou aí em dez minutos.

- Tá.

*Ligação off *

Me arrumo, colocando um vestido preto e solto. Como vou aqui perto no barzinho ao lado, só por previsto pegar meu casaco. Eu e Ethan gostamos muito de ir no bar, beber uma com consciência, conversa sobre as tramas do trabalho, falar mais um do outro.

Ethan é o cara que você pode contar tudo, nunca te julga, pelo contrário, te dá forças necessárias para continuar. Ele sempre me perguntou de que tipo de homem seria ideal para mim, e eu sempre neguei que quero um. Minha vida já está complexa o suficiente para ter homem na minha vida, aumentando meu estresse. Minha mãe quer que eu um dia me case, tenha filhos, ela diz que é opcional, que eu tenha uma vida balanceada, não só viva no trabalho, mas uma vida saudável. Concluindo, todos querem o melhor pra mim.

Desço do elevador e vou ao encontro do meu Ethan, que estava encostado no carro todo elegante e sorrindo, como sempre faz.

- Demorei? - Pergunto na maior cara de cínica.

- Claro que não, beleza. - Diz me imitando.

- Vamos logo, se não o bar fecha. - entro no carro.

Chegando no barzinho, que ficava a quatro quadras do meu apartamento, nos sentamos de frente para rua, um lugar que dava para apreciar muito mais à noite. Tem época que as ruas ficam lindas com brilho natural da lua... é a coisa mais linda de se ver, já outros, ficam cheias de iluminação das estrelas, o lado bom de morar em uma cidade linda. O cheiro de ar puro, ver pessoas, nos divertir com essa sensação, é a coisa mais bonita de se fazer.

- Você ama esse lugar. - Diz Ethan me olhando com seus olhos pretos, que me trazia tranquilidade quando eu os olhava.

- É um lugar tranquilo, calma e tão lindo. - Digo dando um sorriso de leve. – é um lugar que encanta os moradores.

- Verdade! - afirma, cruzando os braços e jogando seu corpo para trás.

- E como estão as coisas no trabalho? Como é ser seu próprio chefe? - pergunto com entusiasmo.

Ethan é arquiteto, trabalha para ele mesmo, além de ser um gato com seu rosto angelical, seu abdômen que qualquer garota pira, seus cabelos escuros, seus olhos pretos, sua pele morena, mas branca, e seu porte de homem forte, sexy e muito inteligente. Perfeito para qualquer mulher. Além dele ser um homem muito culto e engraçado.

- Está tudo indo bem até agora. Conseguir fazer grandes negócios, essa semana eu vou ter um trabalho, e é grande. – anuncia, e é minha maior felicidade ver ele bem.

- Que bom que você está indo bem, ficou feliz por você. - falo rindo e segurando suas mãos.

- Como estão as namoradas? - chego em um ponto em que ele não gosta muito de falar.

- Aí credo, lá vem você... É pior que a minha mamãe. - Diz e balança a cabeça como reprovação.

- Qual é? Vai me dizer que nenhuma mulher conquistou seu coração? - lhe questiono apontando para seu peito. – Tem tantas gatas por aí. Qual é?! – me entusiasmo.

- Vamos para de fala disso. - como sempre mudando de assunto.

- Não sei porque você não gosta de falar disso?! É super normal falar disso comigo, você sabe? – falo.

- Não quero falar disso, só isso. – diz um pouco frio.

Depois de ficar enchendo o saco do Ethan para que ele falasse das namoradinhas, ele pede um chope para nós dois. Nos divertimos e muito. Conversamos, zoamos um ao outro e até falamos dos piores chefe, ou nossos melhores momentos. À noite estava indo tão bem, que nem lembro de como foi a última vez que fizemos isso, mas infelizmente, teríamos que voltar para casa logo, já que trabalhamos muito hoje.

Chegando em casa, escovo meus dentes, coloco meu pijama e pulo na cama, necessitava descansar e amanhã o dia será longo demais para essa secretaria.

Minha noite foi maravilhosa. Amo está perto de pessoas que me fazem bem. Amo às pessoas que me rodeiam. Amo eles... E assim completo minha noite.

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Continua...

Corrigido ✔

Capítulo 02 - Contrato

Matteo...

Hoje é um daqueles dias que você realmente trabalha pesado, você anda de cima para baixo com um monte de papeladas. Grandes empresas podem dá muito mais trabalho do que começar com uma nova.

Trabalhei igual um condenado naquela empresa, tentei passar as correções dos contratos para Alice, mas não posso carrega-la de trabalhos como faço, ela já faz mais do que é pedido. Aposto que um dia meu pai vai acabar me tirando do cargo, por ele acha que Alice trabalha melhor do que eu, porém ele não está mentindo, ela é muito boa, sempre faz o que eu peço com muita inteligência, eficaz e total obediência. Uma coisa que é raro nas mulheres. obediência.

Eu até achei que o coroa tinha um caso com ela, mas fui um completo babaca em pensar isso. Alice não se mistura com coisas desse tipo. Ela não é como as mulheres de hoje em dia, mas sim rara. Uma grande peça para empresa, mas pode ser que de vez enquanto ela é muito desobediente em alguns aspectos, se mostra muito autoritária e parece amar quando passa por cima de minha autoridade. É a coisa que mais odeio e ela faz. Ultrapassar minha autoridade e sempre fica querendo mudar o que faço.

(...)

Chego na casa dos meus pais.

Hoje eles iriam dá um jantar em comemoração pequena aos trinta anos de casados. A festa seria só para os mais próximos. Passando pela sala, dou de cara com minha ex noiva (era só o que me faltava). A mulher que partiu meu coração, aqui. Foi graças a ela que hoje eu sou assim, sem a esperança de um dia encontrar amor da minha vida e frio com coisas contínuas.

- Boa noite, Matteo! - Diz Gabriela com um sorriso de orelha a orelha.

-Boa noite, Gabriela! - Digo cumprimentando com um beijo na bochecha.

- Como estão as coisas? - pergunta sorrindo. Como ela tem a cara de pau de vim aqui depois de tudo que ela fez?

- Estão bem, na verdade estão ótimas, e para você? - Digo no mesmo tom. Rindo da boa vida que tenho. Baboseira.

- Ah, comigo?! Vão ótimas! Eu até estou noiva agora. - Diz levantando sua mão esquerda e mostrando o anel enorme em seu dedo.

- Sério? Ver se não acaba deixando o coitado na igreja, Gabriela. - Digo lembrando do ela fez comigo.

- Ah, me poupa, Matteo, ver se crescer. Jean não é como você. - Diz em um tom alto é claro. É pior. Ou ama levar chifre.

Toda nervosinha ela está, deve estar preocupada em perder seus milhões.

- É melhor você superar, coisa que vai ser difícil. Eu fui a única mulher da sua vida. - Diz piscando para mim.

A única que ficou mais tempo comigo (rir em seu pensamento).

- Tadinha! Eu já superei você tem tempo. Você não é a única mulher do mundo e nem a mais gostosa. - Digo devolvendo a piscadinha para ela. Rindo por inteiro por dentro.

Com certeza existe mulheres muito mais atraente do que Gabriela, e um exemplo é só você ver o bom gosto que minha empresa tem.

- Superou como? Ficando com um monte mulheres que passa de mão em mão? - Diz cerrando os olhos.

- Quem te disse que eu estou solteiro? - Minto e ouço a gargalhada de meu pai.

- Meu filho namorando? Essa eu pago pra ver. - Diz meu pai passando a mão nas minhas costas.

- Sim, pai, algum problema de eu namorar? - Porra, a mentira vai ser feia.

- Mulher de boate não é namorada! - diz seu conceito de mulher de boate.

Eu não posso deixa de ser humilhado na frente dela e de meu pai... Pensa... Pensa, Matteo. E agora?

- Sim, meu pai! E pode ter certeza que minha garota não é de boate, pelo contrário, é uma mulher muito boa e digna. - digo sem nem pensar nas palavras que dito.

- Maria? Faz o favor, querida! Você vai gostar de ouvir essa. - Diz meu pai chamando minha mãe.

Merda!

Minha mãe sempre quiz que eu me casasse, desses netos para ela e tal. Dona Maria nunca aprovou meus namoricos, para ser sincera, ela nunca gostou da Gabriela, mas afinal, ela tinha razão.

- Sim, querido?! - responde Dona Maria. Graciosa mulher que não deveria saber de uma mentira assim.

- Adivinha? Seu filho está namorando uma daquelas mulheres, se sair com elas é chamado de namoro. - dita meu pai debochando, e vejo que Gabriela rindo do sarcasmo.

- Filho?! Por favor! Não gosto de quando você brinca desse jeito. - tão inocente que até dói mentir assim.

- Mas, madre! Eu não estou brincando. - Minto. Droga! Não gosto de mentir desse jeito para mia madre.

- É cadê a moça, Matteo? - Fala Gabriela.

- Sim, meu filho, diz aí quem é a sortuda dessa vez? - Diz o coroa com as suas mãos cruzando. Sei que ele está debochando de mim. Ele acha que eu não sou páreo para arranjar uma mulher decente. Se eles tão achando que vou deixá-los me força a casar com uma mulher que eles escolherem, estão muito enganados.

Droga, Matteo é agora? O que eu vou falar? Pensa...pensa, Merda! Eu não sei nenhum nome de garota que seja "decente" para eles. Eu não posso dá para trás, não posso dá esse gostinho para Gabriela.

Só a um jeito de escapar disso com a dignidade feita e com orgulho dos meus pais lá em cima.

- Ah-a Alice, meu pai! Sua querida Alice. - Digo e na hora vejo o brilho nos olhos de meus pais. Parece até que sonhavam com isso.

Agora peguei pesado.

- A secretária? - Diz Gabriela com um tom de preconceito, e minha mãe lança um olhar mortal para ela.

- Algum problema, Gabriela? - Diz meu pai franzindo as sobrancelhas. Meu pai odeia quando alguém fala mal dá sua "segunda filha".

- É-é claro que não, senhor Pedro! Eu só acho difícil uma moça como ela aceitar o Matteo. - desculpas.

- Por que difícil? Alice é uma mulher encantadora, linda e meus pais a adoram. - dito. - Não tem mulher perfeita para um homem como eu. - sorrio, só de pensar nisso me dá vontade de cair na gargalhada. Matteo, namorando? Com certeza é uma piada de mal gosto e divertida para contar.

- Pois bem, meu filho, e porque você não a trouxe? Deveria ter trazido ela. Eu iria chamar ela, mas seu pai disse que ela deveria está ocupada trabalhando. - Diz Dona Maria.

- Ela disse que estava muito cansada, mia madre! Por isso que ela não veio. - Minto de novo.

- Pois eu a quero nesse final de semana aqui, em casa, no nosso almoço oficial de sábado, sem desculpas. - ordena mio padre.

Merda, eu só tenho amanhã para converse Alice. Porra!

- Vou adora saber como isso tudo aconteceu. - Diz Gabriela e logo sorrir.

- Com certeza você vai. - Digo sem graça.

Amanhã eu vou ter uma grande dor de cabeça, acho melhor eu beber todas, porque eu vou precisar. Como vou convencer uma pessoa de cabeça dura aceitar um namora falso na frente dos meus pais? Ainda mais meus pais? Uma missão super, ipê, mega impossível. Com certeza eu vou levar na cara por passar dos limites com uma empregada. Amanhã com certeza vai ser um dia criativo, ou vou ter uma namorada de mentira ou um enorme problema para enfrentar. Meus pais!

(...)

Alice...

Acordo com o barulho insuportável da porcaria do despertador, me avisando que eu sou pobre e que preciso trabalhar para sustentar minha vida.

Que barulho irritante.

Hoje vai ser "O dia". E se eu faltar? Falar que estou doente? Não sei porque, mas eu estou sentindo que hoje não vai ser um bom dia.

Levanto de mal humor da cama, faço minhas higienes e tomo um belo de um banho. Passo direto pela cama e a vejo me chamando: "Venha, querida! Deite-se comigo, vamos tirar um cochilo". Eu já estou ficando é doida, por já ficar imaginando isso.

Hoje irei bem simplesinha, não estou com cabeça para me arrumar. Que minha mãe me perdoe, mas hoje eu vou acabar com a moda. Faço uma maquiagem leve, deixo os cabelos secar sozinhos, uso uma calça jeans com uma blusa branca meio curta, com um decote pequeno na frente, coloco um salto nude e uso um relógio de cor rose. Perfeita. Olho no espelho e vejo minha beleza refletir no espelho, parece que estou acabada.

- Ui! tá bonita! - Diz Suzi me elogiando.

- Obrigada! Você está arrasando como sempre. - assobio para ela.

- Vamos tomar café logo! - dita ela.

- Hum... Acho que hoje vou comprar pizza para nós comer. O que você acha, Alice? - me pergunta e eu afirmo com a cabeça.

- Aí, acho tudo de bom. - falo já contente. Amo massas.

- Nossa, eu amei essa sua roupa de hoje! Tá de matar, Alice! - Diz Suzi e eu logo coro. Parece algo tão incomum ouvir isso.

- Obrigada, amor! Você também está muito gata. - a elogio novamente.

- Hm... Mudando de assunto, estou com um mal pressentimento hoje. - Digo, e vejo Suzi franja o cenho.

- Como assim, amiga? - me pergunta surpresa.

- Não sei, só estou sentindo uma vibe meio ruim. - falo cerrando os olhos de preocupação.

- Calma, amiga, vai dá tudo certo hoje, relaxa! - Diz com toda calma do mundo, e eu sei que ela só faz isso para me acalmar.

Susi é a melhor amiga que eu posso ter. Se eu um dia precisasse esconder um corpo, era para ela que eu iria ligar. Confio nela demais, igual ela confia em mim. Somos uma para outra.

Conheci ela na Faculdade, ela era a mais gata do college, e eu a nerd dá faculdade. Foi ela que me ensinou a fazer tudo que eu sei hoje, me mostrou um novo lado da realidade que me habita.

Uma coisa que ela me ensinou na base da grosseria foi: a conquista um garoto e transar bem e fazer maquiagem. Esse dia foi engraçado demais. Foi muito constrangimento para mim, fingir que entendia tudo, mas na verdade, estava revirando por dentro.

Terminamos de tomar café e fomos direto para o carro. Não sei o que é, mas não estou bem.

(...)

Quando descemos do carro, avistamos Jonathan descendo do seu grande carro, um Ranger Rover Sport branco.

- Bom dia, meninas! - Diz Jonathan com um sorriso que me deixa paralisada.

- Bom dia, senhor Jonathan! - Digamos no mesmo tempo.

- Que isso, meninas? Não precisam me chamar de senhor. Senhor é meu pai, e eu ainda estou novo. - Diz com aquela voz... sexy, com certeza sexy.

- Tudo bem, Jonathan! - Diz Suzi fazendo-a carinha de santa. Santa é meu... [...]

- Alice, espera aqui porque eu esqueci o meu celular. - fala ela, com a cara de preocupada, e eu afirmo com a cabeça. Se ela perder aquele celular, ela morrer.

- Como está bonita hoje, Alice! Está sempre de linda, na verdade! - Diz me olhando de baixo para cima e passando a língua lentamente no seu lábio inferior.

Aquilo me hipnotiza.

- Obrigada, Jonathan! Você também está muito elegante. - Falo dando um sorrido de lado.

- Pronto! Vamos? - pergunta Suzi.

-Sim! - Diz eu e Jonathan ao mesmo tempo.

Nós olhamos por um instante. É um olhar intenso, penetrante, parecia que ele estava lendo minha mente. E ainda bem que ele não pode ler, porque se não... Eu estaria encrencada com os pensamentos impuros com ele. Não tem como não ter, o cara é tão lindo e... Cavalheiro, educado e sexy. é um desperdício não olhar.

Subimos para o último andar da empresa. Sigo para minha mesa e vejo que a porta da sala do Matteo está meio aberta. Será que esse babaca já está transando de novo? E pior, de porta aberta? Parece que ele gosta de mostra para empresa toda que ele transa todo dia com uma funcionara.

Escuto um surro de leve, olho para trás e não vejo ninguém. Acho que é da sala do Matteo. Deve ser coisa da minha cabeça. Não ligo para os meus pensamentos, apenas continuo fazendo o que estava fazendo. Me inclino um pouco na mesa, certificando que ninguém venha, porque se virem, com certeza vão ter a visão dos meus seios e não é isso que eu quero. Pego um papel em minha mesa e na hora que viro, bato em alguma coisa forte e macio ao mesmo tempo. Vou olhando de vagar para cima e quando vejo os lábios dele perto do meu, com a respiração forte batendo em meu rosto, aquilo me fez arrepiar, até mesmo me deixando com vergonha. Vou subindo meus olhos quando vejo que é meu chefe. Estava muito perto de mim. Como ele chegou aqui sem eu escuta? E porque ele está tão perto de mim? Tenho que reagir rápido.

- Bom dia, senhor Matteo! - cumprimento me afastando.

- Bom dia, Alice! Como está? - pergunta ele. Será que ele está bem? Perguntar como estou é estranho.

- Estou muito bem, senhor, e como o senhor está? - pergunto já nervosa.

- Mal, Alice, muito mal. Precisamos conversar. Podemos ir até minha sala? - pergunta ele se afastando e dando passagem para eu passar, e eu mesmo sigo.

Meu Deus, o que será que aconteceu? Com certeza ele vai me fazer trabalhar o dobro, não duvido nada dele.

- Sente- se, Alice! O que tenho para falar com você pode parecer doido. Mas calma, vou te explicar tudo e o motivo de eu fazer isso. - Fala tentando me convencer, mas acabar me deixando ainda mais nervosa.

Será que eu vou ser demitida? Aí meu Deus, sua filha não está pronta. Sabia que hoje não ia ser meu dia, sabia. Deveria ter ficado em casa, na merda da minha cama lamentando por não vim.

- O Senhor vai me demitir? - lhe pergunto com um tom de preocupada, sem rodeios.

- Claro que não, Alice! Nem se eu quisesse eu não poderia te despedir. Meu pai me deserdava. - Diz ele rindo, e eu solto um riso de alivio. Aquilo foi engraçado. Pela primeira vez ele rir, para mim.

- É além tudo você é muito boa no que faz. - pela primeira vez ele me elogia. Hoje é algum dia que parece bom, mas pode piorar.

- Ufa, senhor! Pensei que iria me mandar embora. - Falo aliviada.

- Não, eu não faria isso, mas como eu disse: "a gente precisa conversar", é uma coisa um pouco pessoal. - afirma, e eu olho cerrando minhas sobrancelhas.

- É como posso te ajudar, senhor? - respondo, com medo.

- Primeiro, parando de me chamar de senhor daqui para frente. - ordena. - Segundo, como posso dizer... - diz passando a mão na barba e de leve passa um dedo em seus lábios, me analisando. Consigo sentir o clima entre nós e não é nada bom. Mas ver ele me olhar diferente... É complicado pra eu saber como lidar com isso, sua forma parece querer algo muito mais do que posso dá.

- O senhor está bem? - questiono de novo.

- É complicado, Alice. - Fala passando a mão em sua barba. Deve ser algo muito importante pra ele está nesse estado sem saber o que dizer.

- Me pergunta se eu estou bem e me manda parar de te chamar de senhor. Com certeza é complicado. - Franzo a sobrancelha, preocupada, na verdade.

- Alice, Eu... preciso que você seja minha namorada de mentira por um certo tempo. - Quando ele terminar a frase, eu só consigo cair na gargalhada, só pode ser brincadeira.

- É brincadeira?! Meu Deus, só pode ser uma grande loucura. Matteo você hoje tirou o dia pra brincar comigo, foi? - com certeza eu tô ironizando tudo isso é rindo da palhaçada que ele está fazendo. - Olha eu sinto em te dizer, mas eu não sou igual essas mulheres que você joga um charme e elas cair não! - lhe respondo eu um tom curto e grosso.

Só pode ser pegadinha.

- Droga, Alice, é claro que não! - anda um pouco em minha direção. - Eu preciso que você se passe por minha namorada durante um a dois meses ou até três, por favor? - insiste. - Eu só fiz isso porque minha família está pegando no pé com esse assunto. Eles acham que eu não consigo arrumar um namora boa. - diz abaixando a cabeça. - Eles amam você. - Complementa.

- E o que eu tenho a ver com isso? É problema seu se você não consegue arrumar uma namorada decente. - incompetência dele e não minha. - E também, você mal fala comigo, é ignorante, grosso, nunca pediu um por favor, e agora quer que eu te ajude? Não Matteo, eu sinto muito, mas prefiro perder o emprego. - Digo levantando e dando confirmação em meu "não".

Quem ele pensar que é? Quem ele acha que eu sou? Uma das vadias que ele usa? Pode tirar seu cavalinho da chuva, Matteo. Nessa sua brincadeira eu não caio.

- Deixa de ser louca, você não vai sair da empresa, Alice! - se altera comigo. Consigo sentir sua repreensão por mim. - E-e me desculpa por ser um ogro com você, me perdoe mesmo! Mas eu preciso da sua ajuda. Meus pais te amam, minha mãe ficou tão feliz em saber que você é minha "namorada". - alisa sua testa. - E... Eu só a coloquei nisso porque você é a única garota boa, descente que eu conheço e também estou disposto a fazer um acordo com você sobre isso. - joga uma mecha de seu cabelo para trás.

- É pelo seus pais que eu não posso aceitar! Sua mãe é muito boa, ela não merece isso, Matteo. - explico em tom baixo, quase sussurrando as palavras.

- Eu sei, Alice! - Diz passando a mão em seus cabelos bagunçados.

- Eu sinto muito, mas não posso te ajudar. - digo com muita razão. Tudo tem limite, e se ele não tem. Eu tenho.

- Qual é. Alice? Não é tão difícil. Você só precisar mostra que me ama e eu o mesmo. Não precisamos transar, mas se você quiser... vou está disponível para você. - Fala com a maior cara de cínico que tem. Ele não pode tá bem.

Meu Deus... só pode ser castigo pelo o que fiz. Matteo não sabe o limite. Ele com certeza quer me fazer mais uma de suas listas de mulheres que o mesmo já pegou e está dando desculpas fora do seu contexto, só pra me pegar. Isso eu não aceito. Não sou mulher desse nível.

- Matteo? Pro seu bem... é melhor você ficar quieto. Vou fingir que a gente nunca conversou sobre isso e seguir com meu trabalho. - Digo saindo da sala, mas logo sinto uma mão no meu braço, me apertando e me puxando para dentro.

- Calma, Alice?! Pensa bem. Podemos fazer um acordo. Se eu não confiasse em você eu não teria te pedido algo como uma coisa tão pessoal, e é como eu disse: "você é a única garota direita que conheço". - Diz olhando em meus olhos. Olhos azuis quanto a de um cristal, penetrantes até a alma, confundindo você.

Por um momento eu queria fazer esse acordo, seria um modo de crescer... O que eu estou dizendo?! Eu estou com tanta raiva dele que não estou conseguindo racionar em meus pensamentos. Como ele pode fazer uma coisa dessa comigo? Mal falava comigo, é um completo idiota, fora suas ignorâncias e quer que eu seja sua namorada de mentira, meu poupe, Matteo, mas eu não caio nessa não.

- Desculpa, Matteo! Mas eu não posso te ajudar com isso. - Falo com a voz tremo-a.

- Pensar bem... Alice! Você pode me dá uma resposta até final do dia. - diz. Parece que ele está me implorando para isso.

Aquilo está me martelando, uma dor de cabeça infinita que não passa de jeito nenhum. Tinha muita coisa para adquirir. Porque eu? De tantas garotas aqui que daria tudo para estar no meu lugar e ele me escolhe. A garota com quem ele mais implica! Deveria ter ficado em casa.

(...)

Matteo...

Acordo hoje meio indisposto para trabalhar, e minha cabeça gira sem parar, mas precisava ir pra conversar com a Alice. Pensando bem, Alice é perfeita para ser minha namorada. Ela é muito gata, inteligente, prendada, sexy e minha família já a gosta muito, é perfeito pra ser o casal perfeito que minha família quer. Parece até um acordo dos sonhos para uma empresa.

Termino de me arrumar vou direto para a garagem, dou partida no carro e sigo para empresa. Não sei como, mas preciso converse Alice de aceitar. Nem que eu tenho que faze-la se apaixonar por mim, não importa, tenho que conseguir. Não posso deixar aquele sorrisinho da Gabriela brilhar mais que o meu. Vou esfregar na sua cara como Alice é melhor que ela, mil vezes melhor que ela.

Entro na empresa e não a vejo, sigo direto para minha sala. Deixo a porta meio aberta para saber quando ela chegar.

Enquanto escuto passos do seu salto, vou direto a ela. Vejo ela meio abaixada na mesa, fazendo sei lá o que.

Porra! Aquilo seria a posição perfeita para entrar dentro dela. Aquela calça marcava suas curvas perfeitamente em uma linha curva. Pela primeira vez, eu a queria sem roupa e montada em mim. Seu cheiro é bom, doce e marcante pra uma mulher como ela. Seus cabelos são longos e preto, seus olhos de cor castanha escuro e seu corpo escultural a uma mulher erótica. Com certeza se eu não fosse um idiota, até dava para namorar ela de verdade.

Chego mais perto dela e quando ia chama-la, ela se vira contra meu peito, o batendo em mim mesmo. Seu cheiro ficar mais forte, sinto ela de pertinho, e pra falar a verdade, aquilo foi bom, foi excitante e gostoso de sentir.

- Bom dia, senhor Matteo! - me diz sorrindo, e observo que meu nome nunca tinha ficado tão sexy na boca de alguém.

Agora tinha me lembrado do porquê a deixava me chamar de "senhor, Matteo", fico excitado quando ela me chamava assim.

- Bom dia, Alice! Como está? - pergunto.

- Estou muito bem, senhor! E como o Senhor está? - Porra Alice, não me chama assim.

- Mal Alice, muito mal! Precisamos conversar, podemos ir até minha sala? - Digo dando espaço para ela passar. Quando ela passa aproveito e a olho.

Como ela tem um corpo tão bonito?

(...)

- Desculpa, Matteo! Mas não posso te ajudar com isso. - Quando ela fala aquilo, já me sobe uma preocupação enorme.

- Pensa bem, Alice! Você pode me dá a resposta até final do dia. - Digo e vejo ela saindo.

(...)

O que eu faço? Se Alice não aceitar eu vou está ferrado.

Porra, Alice, porque não aceita e pronto? Por que tem que se fazer de difícil? Preciso convence ela, mas como?

Porra, mil vezes porra.

Tentei ser gentil, vou ter que usar meu outro lado para resolver isso. Preciso bolar alguma coisa. E se eu a chamar para um almoço? Jogo uns charmes nela e pronto. Ela não vai ter escolha em aceitar. Simples... Tenho que dá um jeito.

Quando dá onze e meia, decido sair e a procurar para chamar para um almoço comigo. Um bom vinho, umas boas risadas e ela vai estar caidinha que nem vai saber como chegamos a esse ponto.

- Alice? - A chamo.

- Sim? - pergunta e logo se vira. Aquele olhar me matava.

- Podemos almoçar? - lhe convido e logo vejo seu olhar perder o brilho que estava antes.

- Acho que não é apropriado, senhor. - Diz com aquele tom nada bonito.

- Vamos, Alice! - ordeno.

- Você não consegue ouvir um não, né? - suspira e vai pegando sua bolsa.

(...)

Saindo da empresa todos nos olhavam atentamente e até mesmo surpresos. Eu até vi Carol fazer uma cara feia de nojo. Eu e Carol só tivemos uma transa casual, não sei porque está assim, mas enfim, problema dela. Não prometi nada para ela.

Estaciono o carro, desço e vou direto abrir a porta para Alice sair, mostrando o quanto sou cavaleiro, e vejo os olhos de todos os homens a olhando com temor e desejo. Mas tenho que concorda, Alice está de deixar muitos queixos caídos.

A encarei por um bom tempo, quando ela estava apenas olhando a paisagem que tinha no restaurante. A levei em um que tem uma vista linda, um jardim incrível e um ambiente agradável e sofisticado para o momento, acho que ela gosta de lugares assim.

- Gostou daqui? - pergunto tirando em seus transes.

- Sim! É muito calmo aqui e tem uma vista linda. - comenta com um sorriso leve.

- Que bom! - sorrio.

- A-Alice? Por que você não seguiu carreira em Direito? - gaguejo. Por que eu gaguejei? E na frente dela? Não estou nervoso, não assim, e muito menos pra deixar que ela pense que eu necessito dela.

- Porque eu passei tempo demais trabalhando com vocês e que nem tive tempo para pensar nesse assunto. E além de tudo, eu gosto de trabalhar lá. Seu pai me ensinou muita coisa e também eu preciso do dinheiro, tenho muitos gastos. - Fala e passa uma mecha de seu cabelo para atrás da orelha.

- Precisa de dinheiro? Está com dividas? Se quiser posso te ajudar. - Tento jogar, talvez isso faça ela aceitar meu acordo.

- Você só está me oferecendo porque precisa de mim, e não. Eu não estou com dividas e só que eu preciso terminar de arrumar umas coisas. - Vejo seu olhar um pouco triste quando fala.

- Claro que não! Se você chegasse em mim... eu com certeza iria te ajudar sim! - afirmo sério. Eu faria com certeza, não estou dizendo calunias para convencer ela. Meu pai também faria. - Mas sim, eu preciso dá sua ajuda, Alice! Se eu não te levar sábado para o almoço de comemoração do aniversário dos meus pais, eles são capazes de me fazer casar com alguém que nem conheço e muito menos gosto. - suspiro pesado, passando a mão no cabelo.

- Tá, mas por que eu? - pergunta revirando os olhos. Odeio isso.

- Como eu disse: "você é a única mulher que conheço e que é decente" e além de tudo, é a única que confio. - uma verdade. - E também, sei que meus pais gostam muito de você. Quando mencionei seu nome... eles sentiram orgulho e aquilo foi bom, eles realmente estão felizes comigo. - Digo e passo a mão na lateral do rosto.

Estou me sentindo um lixo por fazer isso. Odeio mentiras e muito menos mentir com algo tão sério aos meus pais. Acho que eles queriam que eu me casasse com uma boa moça e tivesse filhos lindos, mas não posso me casar e não quero ninguém em minha vida além deles.

- Não entendo. - Diz negando.

- Não entende o que? Que preciso da sua ajuda? Ou dos meus pais apoia isso mais do que me apoia na empresa, hein? - pergunto irônico. - E também não é a pior coisa do mundo, sei que é errado, mas eu queria ver o brilho nos olhos dos meus pais ao saber que pela primeira vez eu tinha alguém que sim prestava. - me expresso.

Acho que exagerei.

- Eu não sei se isso vai dá certo... - Diz passando a mão no rosto.

Acho que estou convencendo-a.

- Vai dá, Alice. Vai ser só por um tempo. Você só precisa mostra que me ama e eu o mesmo. E depois a gente terminar e fala que não deu certo. Vamos fazer um trato, tudo bem? Assim você não saí a perder e aproveitar também. - explico.

- Tá tão desesperado pra eu ser sua namorada de mentira que nem liga para as consequências, né? - sorrir para mim, debochando da minha situação. - Desespero não combina com você. - me olha profundo.

- Só quero que eles parem de pegar no meu pé. Eles não têm que ficar me falando com quem eu saio, ou com quem eu deva me casar. Não quero nenhum e nem outro. Solidão é minha companhia. - Digo em um tom curto, dando de ombros.

- É se eu aceitar? O que eu posso ganhar com isso? E eu quero uma coisa boa pra ter que te aturar mais ainda. - se refere em tom deboche.

Além de ter eu todinho pra você?! Ela dá sorte que eu preciso da ajuda dela, se não, eu iria acabar com esse sorrisinho dela rapidinho.

- Não sei, me diz você?! - lhe dou a chance, e logo o garçom traz nossos pratos e uma maravilhoso vinho.

- Quero um cargo maior que não precise ficar servindo cafezinho para chefe e um aumento de 20%. Quero crescer, Matteo, ou pode me ajudar a crescer como advogada e me dá um bom agrado. - exige suas condições.

Meu Deus! ela está é aproveitando dessa situação pior do que eu.

- Posso te promover a cargo sim. Que tal, trabalhar com o senhor Padilha? Do setor de advogados da empresa? E posso te dá 10% do aumento, fecho? - não posso dá tudo que ela quer.

- 18% e nada mais e nada menos. Vou ter voz? E a proveitos? Não quero precisar de autorização sua pra fazer algo. - me olha nos olhos. E caraca, ela fica linda desse jeito.

- Sim, vou falar que você é extremamente importante, e só 18%. - lhe dou que quer, e logo vejo elas soltando um sorriso de vitória.

- Então eu vou te ajudar por dois meses, só isso. E ah? Vamos ter regras! - levanto uma de minhas sobrancelhas curioso pelo o que pode ser. - Eu não quero você pegando na minha bunda, no máximo selinhos, não pode pegar ninguém da empresa e nada de fazer gracinhas. - dá suas condições.

- Meu Deus, aí você vai tira toda graça. Qual é? Selinho? Tem que ser pelo menos uns beijos. Eles têm que acredita, Alice, não se esqueça?! - lhe aviso sobre o foco e aproveito a situação. Não seria eu se não fizesse isso.

- Quer beijar alguém? Pois namore alguém de verdade. - Diz toda autoritária. - Aí sim, você vai ganhar beijos e tudo que você quiser, mas de mim, não! - sorrir, apenas sorrir. Ela com certeza deve estar se sentido muito vitoriosa por isso.

- Está bem, só quero que seja boa nisso. Eles precisam acreditar! E não se preocupe, não vou te deixar com fama de corna e nem você pode me deixar com fama de corno, ok? - Digo, e ela me olha cerrando os olhos um pouco.

- Fechado! - afirma e logo a sorrir.

- Não se esqueça, tem que parecer real até para todos. - repito novamente.

- Está bem! Ah, mais uma coisa! Não quero melação pra cima de mim não. E não conte coisas exageradas. - mais blá, blá, e dá um gole no vinho.

- Você parece que não gosta de namorar mesmo?! - dito com tom de sarcasmo. Com certeza ela me odeia e muito. O que eu fiz para ela me odiar tanto?

- Talvez. - responde fria.

- Está bem! Eu vou passar pra te pegar às 11:00am pra que nós possamos ir para o almoço. - respondo sorrindo para ela.

- Tá! - dá de ombros. Uma coisa que eu não gostei desse acordo foi que eu não vou poder nem tirar uma casquinha.

Pago a conta e em seguida fomos para meu carro. Alice parecia nervosa, tomara que ela não dê para trás. Conto com ela para os dois próximos meses.

(...)

Alice...

Depois de ter tido um almoço maravilhosamente e ter aceitado ser namorada de mentirinha do meu chefe (coisa simples), seguimos para empresa.

Mas que merda que eu me meti? Por outro lado, eu não vou mais ouvir desaforo do Matteo e nem levar café para ele. Ela vai ficar debaixo dos meus pés. Vou aproveitar muito esse "acordo", irei fazer ele sofre igual fez comigo, porém meu raciocínio está apitando feito louco me dizendo que não devo fazer esse isso e dá o fora.

Eu só posso está é doida.

Matteo passa a mão pela minha cintura, para que todos dá empresa saiba que a gente tem alguma coisa, e logo vejo a cara de Carol, acho que a vaca está com ciúmes, mas ela que se foda. É minha oportunidade de crescer aqui, mesmo parecendo que eu não merece.

Isso me dói por fazer algo desse jeito, ainda mais uma mulher que conhece a lei e sabe que isso não vai dá muito certo, mas quero parar de ser secretário, já absorvi tudo que tinha que aprender. Não quero ficar nesse cargo e muito menos servindo um homem que não vale nada. Quero ser uma mulher bem de negócios e uma mulher verdadeira da lei. É a minha chance. E que meus pais me perdoem, mas não passei anos estudando, adquirindo conhecimento para ficar servindo cafezinho para macho.

Serei uma mulher nova esse ano. Serei a melhor de mim. Serei minha maior conquista.

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Continua....

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