Estou aqui a mais de duas horas em pé no portão da escola, ligando para Mikaela — minha mãe — que não atende a pørra do telefone e deixa que todas as minhas chamadas vão para a caixa de mensagem, é a vigésima terceira até o momento. Desisto, o tempo já está escurecendo, então decido ir andando para casa; mesmo que a distância até a minha casa seja de quase duas horas, a pé.
Meus pés começaram a doer e eu nem havia chegado na metade do caminho. Decido cortar o mesmo, dobrando a direita, seguindo por um beco estreito e pouco movimentado. Em outras circunstâncias eu evitaria a todo o custo ter que passar por aqui, mas estou cansada, com fome, com sede e com meus pés doendo. Tudo o que eu mais quero é chegar em casa, tomar banho e comer alguma coisa. Ando mais devagar assim que escuto algumas vozes, o som delas vai aumentando conforme eu me aproximo ainda mais. Meu instinto diz: “corre”, minha curiosidade: “prossiga” e é ela que vence. Assim que viro à esquerda, numa rua sem saída, me deparo com sete homens, cinco deles armados que começam a disparar em dois corpos espancados no chão.
Levo um susto com os primeiros disparos e acabo gritando, chamando a atenção para mim, me notando ali, sendo a testemunha de um crime que eles não queriam. Me preparei para correr até ouvir a voz de um deles, a arma sendo carregada.
— Fique onde está, docinho. Se correr, eu atiro, estourando seus miolos nessas paredes — apavorada, obedeço tremendo e chorando.
— Tsc, Tsc — ele diz, negando com a cabeça ao se aproximar de mim. Quero correr ao mesmo tempo, em que eu não consigo me mexer — Que azar, docinho, lugar e hora errada para se estar. Infelizmente não podemos deixar pontas soltas, não é mesmo H?
— Acaba logo com isso Parker! Não temos o dia todo. — O cara mais alto do que os outros quatro e olhos claros, manda.
O que está na minha frente me olha de cima a baixa e murmura: “que desperdício” e aponta a arma para a minha testa.
— Não, não, não. Por favor! Por favor, eu prometo não contar para ninguém o que vi aqui. Eu te imploro! — caio de joelhos implorando para o tal de Parker, implorando pela minha vida, por mais merda que ela seja. Ainda não queria morrer — Eu… por favor, eu só não quero morrer. Tudo o que eu queria era só ir para casa.
Fico ali ainda de joelhos, chorando e implorando a eles. Olho para o de olhos claros chamado de H.
— Acabei de fazer dezesseis anos, e eu nem vivi a minha vida ainda, por favor, só me deixe ir. Minha família deve estar apavorada atrás de mim.
— Deixe ela ir!
— H, tem certeza disso? — o moreno de cabelos negros e barba, questiona.
— Deixe ela ir. Vá, corra! Agora!
Me levanto meio tonta e começo a correr, mas não vou muito longe, quando sinto meus cabelos sendo puxados e minhas costas baterem em um peitoral rígido.
— Pensando melhor, você vem conosco, sweet — diz, passando a ponta da língua na minha orelha, antes de morder e me soltar me jogando nos braços do Parker.
Depois desse dia, minha vida se tornou um inferno e quem comanda ele não é apenas uma pessoa, mas cinco. Hunter Sloan, Landon Parker, Lennon Tilley, Zachary McClellan e Nathaniel Higgins, os cinco temidos dos piores mafiosos de Londres.
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⚠️ AVISO DE GATILHOS.
*Este livro contém cenas fortes e MUITOS gatilhos. É indicado a ADULTO, proibido ⛔🔞 menores de 18 anos ou público extremamente sensível**.*
HÁ MUITOS abusos, drogas, violência e MUITO, MUITO, MUITO MESMO, SEXO EXPLÍCITO, que permeiam TODA A OBRA.
É um Romance DARK e um harém reverso. Minhas histórias sempre têm uma reviravolta, além de serem pesadas e muitas pessoas podem não gostar, a maioria abandona a história no meio, ou antes, mas eu só peço que leiam até o capítulo 27, depois dele, se continuarem não gostando, tudo bem.
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Estou presa num porão imundo cheio de ratos, e baratas, com as minhas próprias fezes e urina. Isso tudo porque é a terceira vez que tento fugir deles. Já faz tanto tempo que estou aqui, que eu nem sei mais que dia é hoje. Estou com fome e a boca seca.
— Hmmm…. Esse lugar está podre, e você está nojenta — Landon, — é o nome dele, ouvi um dos caras o chamando assim — se senta na cadeira ao lado da porta e me encara, deitada encolhida no chão gelado, como uma bola. — Se você fosse mais obediente, não estaria aqui, agora mais uma vez.
Se eu quisesse já teria fugido.
Um rato sobe em mim, eu grito me levantando, batendo na minha roupa suja, grudenta e fedorenta.
— Deixa eu sair daqui Landon, por favor! — fico de joelhos em frente as suas pernas.
— E o que eu ganho em troca com isso? — me olha malicioso, passando a língua pelos lábios carnudos. Sei o que ele quer, sei o que cada uns quis quando veio aqui com a mesma proposta. Fico parada olhando para as minhas mãos em seus joelhos, sem responder — Tudo bem, acho que já está na hora de eu ir.
— E-e… — Agarro sua calça antes dele ir. Eu estava um caos, não dormia há dias com medo dos ratos e nojo das baratas. Nojo desse lugar — O-o que você quer? — pergunto, mas eu já sabia.
Ele finge pensar um pouco, passando a língua pelos lábios mais uma vez. Continuo de joelhos, quando ele sorri, em pé, levando as mãos até o botão da calça, abrindo e abaixando o zíper. Sua mão entra dela, trazendo seu pênis para fora, grande e grosso.
— Me chupa gostoso e eu deixo você ter uma comida decente.
Se eu morder? Será que dói?
— E vou poder sair daqui e voltar para o quarto, também?
— Não — ri — Você quer sair daqui e voltar para o quarto que estava antes e que fugiu dele três vezes?
Na verdade, eu nunca tentei fugir, seu idiota.
— E-eu…
— As coisas vão ser um pouquinho diferentes agora. Deixo você sair daqui, se fizer mais do que um bøquete gostoso em mim — suas mãos descem dos meus ombros até meus seios que não são nem um pouco pequenos, os apertando e beliscando os meus mamilos, através da camisa.
Fico rígida. Meu corpo todo congela.
Maldito!
— Isso. De. Jeito. Nenhum — Digo com raiva e chorando — Prefiro morrer aqui!
— Tudo bem, se é assim que deseja… — Ele se afasta, fechando a calça novamente e indo embora. Me deixando presa aqui com fome e sede mais uma vez.
💢
Os dias passam, meu estômago dói de fome, minha boca está ressecada pela sede que eu sinto. O fedor do local me enjoa e isso parece atrair ainda mais ratos para cá, que a cada dia parecem se multiplicar ainda mais.
Os caras deixaram de vir aqui no porão devido ao fedor, o único que ainda vinha era o Landon.
Ele abre a porta, trazendo um pedaço ridículo de pão duro e dois dedos de água. Isso é tudo o que eles vem me dando nos últimos dias. Sinto que estou definhando, mas eles não me deixam morrer.
— Eu não quero — minha voz é baixa e quase não saí pela garganta seca.
— Acho que aquilo ali é vômito misturado com merda e xixi e está começando a atrair lavas, além dos ratos e das baratas, ainda sim quer continuar aqui? — eu não digo nada, apenas choro em seco, porque até minhas lágrimas secaram — Vem, vou te levar para tomar um banho — Ele agarra meu braço me puxando e me jogando em cima dos seus ombros, me levando para o andar de cima.
— Eu não vou dar para você — resmungo.
— Ainda, docinho, ainda — passamos pela cozinha onde os outros estão. Eles tapam o nariz pelo cheiro que vem de mim. Me encolhi nos ombros de Landon, me sentindo envergonhada, suja e nojenta.
Sou deixada no banheiro, num quarto novo. Olho para ele sem entender.
— É o meu quarto. Tira a roupa, eu ligarei a banheira. — O quê? Ele achou mesmo que eu iria ficar nua na frente dele? Ele se vira de volta para mim, me olhando quando percebe que eu não me mexi — Não pense em fugir, eu tranquei nós dois aqui dentro. E não tem como você entrar na banheira de roupa. Se não quiser tirar você mesma, eu tiro.
Ele se aproxima de mim em passos rápidos, e rasga uma das camisas que eles me deram, estou sem sutiã e calcinha, meu uniforme da escola não existe mais. E a camisa era a única coisa que eu vestia, grande demais para cobrir meu corpo. Agora estou nua na frente dele, e passo os braços na frente do meu corpo me tampando do jeito que eu consigo de seus olhos.
— A água está boa, entra vou lavar você — ele se despe, ficando nu na minha frente. Me afasto, tocando a porta, tentando a maçaneta. Trancada como ele disse.
— Não vou tentar nada contra você, você está suja e nojenta. Só quero te dar um banho por não aguentar mais o seu cheiro. Agora venha aqui, não me faça repetir, pois não vou ser mais gentil, Feya. — ele diz meu nome, com o sotaque americano.
— C-como descobriu o meu nome? — ele ri.
— Você está aqui há meses, acha mesmo que não iríamos mexer nas suas coisas e descobrir sua identidade? Além dos mais, teríamos que dar uma desculpa para a sua família, antes que cartazes com uma foto sua fossem espalhadas por aí e nos trouxessem problemas.
— O-o que você quer dizer com isso?
— Talvez a sua família acha que você fugiu de casa com um namorado da escola.
— Minha mãe nunca acreditaria nisso.
— Ah, somos criminosos, docinho, acha mesmo que não teríamos como forjar uma prova disso para ela? Somos os mais perigosos do país inteiro — vai se achando — E nem estamos mais na Rússia, estamos em Londres.
Mas que pørra! Por isso que a primeira vez que tentei fugir, eu não reconheci nada, pensei em estar numa cidade diferente, mas em outro país?
— Agora que sua ficha caiu e que não tem para onde fugir e nem como se comunicar com ninguém que não saiba russo, não me faça repetir mais uma vez — ele aponta para a banheira. Caminho até ela, engolindo o choro seco e entrando na água. Landon também entra se sentando atrás de mim e puxando para ele — Vou aceitar o bøquete por ora, docinho.
As suas mãos passeiam pelo meu corpo, explorando cada pedacinho dele, quando ela desce mais, eu seguro a sua mão — É melhor soltar, Feya — A outra mão no meu mamilo, torce o mesmo, me causando dor. Largo a sua mão, deixando ela descer até a minha boceta. — É virgem, Feya? — assinto com lágrimas rolando pelo meu rosto por ceder tão fácil a ele — Vou adorar ser o primeiro a tirar isso de você.
Não lembro muita coisa de ontem no banho, acabei dormindo pelo visto. Acordei do lado do Landon, ainda nua.
Nua? Me sento na cama, agarrada aos lençóis.
— Fique calma, só dormimos — ele se espreguiça ao meu lado, totalmente pelado também, sem se importar com isso — Por enquanto, porém, isso me lembra que você está me devendo essa boquinha linda no meu pau.
Merda.
Torcia para que ele tivesse esquecido.
— E-eu não sei fazer isso, eu n-nunc… — engulo o choro. Uma lágrima escorre pelo meu rosto.
— Tudo tem a sua primeira vez, docinho — ele diz sorrindo e levando as mãos ao próprio membro, se estimulando na minha frente, sem pudor nenhum. Me afasto, ele me puxa de volta — Quer aprender fazer isso aqui, entre quatro paredes ou lá embaixo na frente dos meus irmãos? Porque saiba docinho, que o que fizer comigo, terá que fazer com eles também.
O quê?
Mas lágrimas descem pelo meu rosto, me desespero.
— Dividimos tudo, menos mulheres… até agora. Parece que você tem algo que nos instiga a querer experimentar — Landon passa a língua pelos cantos dos meus lábios, colhendo minhas lágrimas — Não adianta se desesperar e correr, isso vai acontecer, uma hora ou outra. Você é nossa agora. E queremos tudo o que pudermos ter. Então… vai ser aqui ou lá embaixo, Feya?
— A-aq-qui.
— Ótimo — ele sorri, se levantando e ficando de joelhos na cama na minha frente — Me dê a mão que você mais tem coordenação motora — dou-lhe minha mão direita, que ele leva até seu membro rígido, apontando para mim.
Com a sua mão em cima da minha, estimulamos o seu pau, grande e grosso. Minha mão é pequena demais, comparada a sua e ao seu pau.
— Com mais força, docinho. Isso, assim. — A cabeça do seu membro, expele um líquido branco e transparente. Landon o pega com o polegar o levando a minha boca, me fazendo sentir um gosto meio adocicado — Abra a boca e me chupa, quero sentir seus lábios ao redor do meu pau.
Hesito por alguns minutos, antes de levar minha boca até seu membro e Landon, agarra os meus cabelos.
— Já chupou um pirulito Feya? — ele não me espera responder — Faça do meu pên°s o seu doce favorito.
Exploro o seu pau devagar, testando os meus limites. Minha língua circula pelas suas veias saltadas. Meu dente raspando de leve seu membro à medida que eu o tento engolir ainda mais dele. Faço isso mais duas vezes, subindo e descendo minha boca sobre o seu pau, lentamente, uma das minhas mãos segurando sua base, a outra em sua coxa.
— Relaxa a mandíbula e a garganta, docinho — cansado, Landon assume o controle, apertando mais meus cabelos em suas mãos, ditando a velocidade que ele fode a minha boca — Olha para mim — Quando eu não faço o que ele pede, suas mãos puxam os meus cabelos com força. Apoio minhas mãos nas suas coxas, e olho para cima, encarando seus olhos.
— Eu poderia tirar uma foto sua assim, os seus lábios envoltos do meu pau, os seus olhos verdes olhando-me e os seus seios expostos — ele vai mais rápido, o meu nariz encostar na sua pélvis, sinto a sua glande, passar pela minha garganta — Porra, docinho… vai acabar comigo — O seu sêmen preenche a minha boca e a ânsia de vômito vem — Não. Engula. Tudo — Ele levanta o meu rosto, me fazendo engolir tudo, antes de se abaixar e beijar-me, sem nojo nenhum da sua porra.
💢
Landon me emprestou algumas roupas. Um conjunto de moletom. Tentei usar uma cueca, boxer dele, mas ficava larga e caindo, que eu desisti.
Já vestidos, descemos para o café da manhã. Os outros caras já estavam à mesa, menos o de olhos verdes translúcidos, Hunter.
É dele que tenho mais medo.
— Uau, agora, sim, nem parece a mesma garota de antes — O moreno de cabelos negros diz, quando entramos na cozinha.
E que cozinha a casa toda era enorme e com tons escuros, deixando ela elegante e um pouco sombria.
Os outros de cabelos castanhos, um mais bronzeado pelo sol e o outro mais branco e poucas sardas pelo rosto, ambos de olhos azuis.
— Cadê o Hunter? — Landon pergunta a eles.
— No escritório. Pediu para você subir, depois que tomar o café. — O de cabelos negros, Zachary, responde e pisca para mim. Ignoro ele, esperando a aprovação de Landon para me servir e tomar meu desjejum.
— Feya — olho para o de sardas a minha frente — Está branco aqui — aponta para um lado da minha bochecha, passo a mão de olhos arregalados e envergonhada, tentando achar a sujeira.
— Ele jogou verde e você caiu. Não tem nada aí — Landon diz do meu lado, tomando seu café gelado com leite.
— Pørra, Landon. Você já fødeu ela? — Zachary lhe pergunta, encarando de mim ao Landon.
— Não. Apenas lhe ensinei o que era um bøquete — eles falam de mim como se eu nem estivesse aqui.
— Temos uma regra, Landon. Se o Hunter ficar sabendo que você já tomou a iniciativa com ela, ele não gostará nem um pouco.
— Lennon eu não fødi ela caralhø, foi apenas a pørra de um sexo oral.
— Sim, mas a regra é simples. Se for tocar nela, temos que estar cientes e em concordância. Se você toma ela como sua, nós tomamos também. E Hunter não queria ela.
— Merda, cara. Ela é gostosa e tem esse ar angelical e sim, me deixa de pau duro. Não consigo tirar da minha cabeça ela vestida com aquele uniforme; mas… inferno Landon, nós fomos para a Rússia por um motivo. E ela só estragaria tudo.
Eles esquecem da minha presença aqui.
Landon passa as mãos pelos cabelos, contrariado e me encara.
— O que vamos fazer com ela, então? — pergunta.
— Devolvê-la à Rússia, seria uma das opções mais viáveis, mas não confiamos nela. Até então, ela pode ser uma espiã da máfia russa — Nathaniel diz antes de comer uma porção de sua panqueca doce.
Oi?
Uma espiã?
Da máfia?
— Não sou nenhuma espiã, muito menos faço parte da máfia russa. Isso é ridículo! Sou apenas a única filha de uma mulher ocupada, que me criou sozinha, porque meu pai nos abandonou quando ela ainda estava grávida de mim.
— E qual é a outra opção? — Sou ignorada.
— Matá-la — Hunter diz aparecendo na enorme cozinha.
O quê?
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