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Flores Da Máfia

Introdução Aos Personagens

Helena Bueno, 28 anos é filha de uma americana com um argentino, é a filha mais velha , tendo um irmão de 16 anos que ainda está no ensino médio, uma família simples americana que esconde um segredo de Helena. Quando concluiu sua faculdade se mudou para a Itália, abrindo sua própria floricultura, juntamente com sua melhor amiga Aurora de 27 anos, que também é americana. Hoje elas são as mais procuradas para todo tipo de evento e juntas formaram equipes adequadas para cada evento em que são solicitadas.

Erick Bianchi, um italiano de 30 anos, ele tem uma irmã mais nova de 15 anos Rachel, atualmente ela está em Nova York cursando o ensino médio, ele vem de uma das famílias mais ricas da Itália e logo irá assumir o lugar de seu pai como chefe da sua máfia, porém o poder da máfia é o segredo que sua família, parentes e amigos escondem de toda população. Apenas as outras máfias sabem deles. Ele está noivo de Giovanna Pasqualini, ela tem 28 anos e é de uma das famílias que servem a família de Erick.

Helena Bueno

Erick Bianchi

Giovanna Pasqualini (noiva Erick)

Aurora Michael (Amiga e Sócia da Helena)

Sônia Bueno(Mãe da Helena)

Arthur Bueno(Pai da Helena)

Paul Bueno(Irmão da Helena)

Anna Bianchi(Mãe do Erick)

Salvatore Bianchi(Pai do Erick)

Rachel Bianchi(Irmã do Erick)

Fim da Apresentação dos personagens.

Helena

Chego em casa e vejo meus pais aos beijos no sofá.

Helena: Credo! Vocês não tem o quarto não?

Eles se separam dando risadas.

Sônia: Oi filha, como foi o seu último dia de aula?

Helena: Foi chato, mas ao mesmo tempo divertido, nunca pensei que ficaria tão feliz em acabar a faculdade de administração.

Arthur: E agora? vai ajudar na empresa?

Minha mãe encara meu pai e revira os olhos voltando sua cabeça para mim.

Helena: Pai , você sabe muito bem que vou para a Itália junto com a Aurora semana que vem, o Paul disse que iria ajudar você a levar a empresa nas costas, afinal o vovô deixou muita bagunça que só homem consegue resolver.

Minha mãe começa a rir do meu jeito debochado de falar com meu pai, ele ameaça se levantar pra me bater e minha mãe segura ele.

Sônia: Arthur deixa ela, ela já não tem mais 17 anos, ela agora vai seguir a vida dela da forma dela, queira você ou não. Filha amanhã a noite nós vamos dar um jantar de despedida para vocês duas, fale para a Aurora avisar os pais dela.

Ela pisca pra mim e meu pai concorda com a cabeça.

Arthur: É o mínimo que podemos fazer para vocês duas até o dia da viagem, depois sempre que precisar de algo...

Helena: é para ligar e pedir socorro de verba.

Arthur: Isso mesmo.

Eu poderia ficar e depender dos meus pais e do dinheiro deles, ser uma mimada como algumas outras que conheço, mas não, eu gosto da ideia de trabalhar e ter meu próprio dinheiro.

Alguns dias Depois...

Estamos no aeroporto, prontas para ir a Itália e realizar nossos sonhos. Itália, aí vamos nós!

Capítulo 1

**5 anos depois...

Helena**

Faz 5 anos desde que eu e Aurora viemos para a Itália, nós duas dividimos um pequeno apartamento, mas é o suficiente. A floricultura cresceu muito de um pequeno cubículo, hoje somos a melhor loja de toda a cidade.

Aurora: Hei Lena, levanta logo, vem tomar café.

Me levanto com muita coragem, aquela que não existe, logo hoje tive que ficar menstruada.

Helena: Poxa Aurora, sei que somos sócias e melhores amigas, mas não precisa me levantar tão cedo.

Aurora: Você está naqueles dias não é?

Helena: Está tão na cara assim?

Ela balança a cabeça concordando e eu me sento na cadeira mais próxima, estou acabada do último final de semana ainda. Fizemos uma exposição de rosas brancas num evento para as noivas terem idéias para seus casamentos.

Aurora: Você viu as notícias do Instagram? estamos no ranking das dez melhores lojas que se apresentaram no último final de semana na feira das noivas.

Helena: Não preciso ver, sei que fomos as melhores. Aquelas rosas nossa equipe demorou meses para deixá-las perfeitas.

Tomo um pequeno gole do meu café e pego um pedaço da panqueca de chocolate.

Helena: Você deveria seguir o ramo da confeitaria Aura, essas panquecas são divinas.

Digo com a boca cheia ainda me deliciando com aquela divindade dos deuses.

Aurora: Hum, minhas mãos são boas com flores, cozinha e massagens. Acho que se um dia eu casar com certeza meu marido irá virar aqueles gordinhos que ficaram assim por causa da comida da esposa.

Nós duas damos risada imaginando a cena.

Helena: Não te imagino casada Aura, tipo, você não curte lavar roupa, nem louça, nem fazer faxina na casa. Só cozinha por que eu faço sempre todo resto.

Ela me olha com cara de poucos amigos e eu dou um sorriso de lado me segurando para não rir da cara dela.

Aurora: E você Lena? quando vai arrumar um boy gostoso para tirar a poeira daí?

Eu olho para ela bem séria, ela está rindo por dentro que eu sei, minha mãe e ela são as únicas que sabem que eu não perdi minha virgindade com nenhum cara. Na formatura da faculdade, fizeram o baile e quase todas as meninas perderam a virgindade, mas é claro eu não estou classificada nas que perderam.

Helena: Apenas meu marido vai tirar o mel dá colmeia aqui.

Ela dá risada da minha cara e eu entendi o que falei, usei referência de mel e abelha. Coloco a mão na testa e me levanto indo pro meu quarto tomar um banho para começar o dia. Após me arrumar já estou prontinha para ir até a floricultura, Aurora saí do quarto alguns minutos depois de mim e também já está arrumada.

Aurora: Desculpa Lena, eu não queria rir, mas trabalhar com flores te deixou meio maluca das idéias.

Helena: É eu notei sabia, espero que nosso dia hoje seja muito produtivo.

Andamos por uns vinte minutos e já estamos na porta da floricultura, abrimos a porta e nossa equipe já está trabalhando a todo vapor.

Karine: Senhorita Helena, tem uma cerimonialista que marcou um horário para vir aqui conversar sobre as flores de um casamento.

Helena: Qual o horário?

Aurora: Daqui a uma hora.

Olho para Aurora que segura a agenda da Karina, me olhando de volta enquanto entrega a agenda de novo.

Helena: Está bem, vou preparar uns papéis e quando ela chegar pode redirecionar para a nossa sala por favor.

Karina: Sim.

Eu vou para o escritório e separar os documentos e a Aurora vem atrás de mim me ajudando a arrumar tudo caso a gente feche algum contrato hoje.

Capítulo 2

Erick

Estou praticando um pouco, quando um dos seguranças do meu pai se aproxima. Minha reação é atacar, ele por saber lutar entra no meu ritmo bem rápido.

Eduardo: Senhor Erick, seu pai está lhe chamando.

Erick: É mesmo? então vou precisar te derrotar primeiro.

Intensificamos a luta um contra o outro, na nossa lei não existe bater de mentirinha, aqui nós lutamos até a morte mesmo que isso gere algumas cicatrizes. Eu sei que Eduardo está indo com calma por eu ser filho do chefe, mas logo eu serei o chefe dessa merda toda. Dou um soco em seu rosto e em seguida dou outro em seu estômago o derrubando no chão.

Salvatore: ERICK! O QUE EU TE FALEI DE BATER NOS MEUS SEGURANÇAS?

Erick: Ah pai, eu estava me divertindo.

Limpo minhas mãos e vou até onde está o meu pai.

Salvatore: Como vai as coisas para o casamento?

Erick dá de ombros se sentando em uma das poltronas ao chegar no escritório do seu pai.

Erick: Ah... sei lá, Giovanna que está cuidando de tudo, sabe como ela é controladora e não quer que as coisas saiam da linha.

Meu pai esboça um sorriso se divertindo pela forma como falei da minha noiva.

Salvatore: Aiai meu filho, mulheres podem ser a nossa perdição. Tem certeza que quer se casar com ela?

Erick: Ah pai, ela é gata, gostosa, meio maluca e muito revoltada, mas nada que um bom papo entre quatro paredes depois do casamento não resolva.

Salvatore: Erick, a situação é séria. Ela não pode ter inimigos....

Vejo que ele está coçando o queixo em sinal de preocupação.

Salvatore: Sua noiva pode criar inimigos para ela, sem que ela saiba, só espero que esse casamento não seja repleto de surpresas.

Erick: Não se preocupe pai, quem quiser matar ela terá que passar por mim e você sabe que não sou de deixar testemunhas.

Me levanto e vou para o campo de tiro treinar minha mira de novo. Meu celular toca, mas decido ignorar, deixando de lado qualquer assunto agora, meu foco agora são os alvos de tiro.

Helena

Estou no meu escritório quando Aurora entra do nada.

Aurora: A cerimonialista está quase chegando. Está tudo ok?

Helena: Sim, não se preocupe, já fizemos isso antes não é?

Aurora parece meio impaciente e fica andando de um lado para o outro olhando os porta retratos que comprei na última visita a Veneza.

Helena: Fala Aurora, o que você quer?

Aurora: Ah sei lá, nós só ficamos enfurnadas dentro dessas salas, no nosso apartamento e em alguns eventos..

Helena: Bom é nossa vida agora que somos bem requisitadas, mas parando para analisar, realmente faz um bom tempo que não saímos para nos divertir.

Karina entra na sala atrapalhando a conversa

Karina: A cerimonialista Agatha chegou.

Eu olho para Aurora que entende meu olha na hora.

Juntas: Agatha?

Me levanto ajeitando o cabelo, o vestido preto social e dando um retoque no batom, Aurora faz exatamente a mesma coisa. Nós duas saímos da sala com nossas pastas e vamos até a área reservada para essa reunião.

Helena: Bom dia senhora Agatha. Podemos nos sentar? gostaria de um chá? café ou água?

Agatha: Não muito obrigada Helena, reconheço o seu rosto das revistas de noivas. Fiquei surpresa quando minha noiva dessa vez exigiu com todas as forças que queria você sendo a florista do casamento dela.

Helena: Fico lisonjeada, mas me diga quais são os desejos da noiva?

Agatha: Bom o nome dela é Giovanna Pasqualini.

Pasqualini... esse sobrenome não me é estranho.

Aurora: Da grande família Pasqualini?

Agatha sorri dando uma leve risada silenciosa.

Agatha: Sim, essa mesma. Ela é muito exigente e gostaria de ter copos de leite e rosas brancas em seu casamento. Vai ser algo reservado, apenas para as famílias.

Helena: Ah sim, entendo. Eu gostaria de conhecer mais os noivos para saber o estilo de cada um, afinal o casamento é de ambos.

Agatha: Ah não se preocupe com o noivo, a Giovanna escolhe e ele paga, não se importa muito com o próprio desejo de casamento.

Balanço a cabeça concordando e vou anotando todas as informações pedidas pela noiva, ela quer exatamente mil rosas brancas para decorar todo o trajeto até o altar, na verdade parece que toda decoração será branco, assim como o vestido dela. Os copos de leite são para decorar as mesas do salão.

Helena: Bom, tenho tudo anotado. Quando será o grande dia?

Agatha acaba mordendo a tampa de sua caneta e sorri sem jeito

Agatha: Daqui a 1 mês.

Aurora: 1 mês?! essa noiva é maluca?!

Helena: Se acalme Aurora, vamos conseguir você sabe.

Vejo Agatha respirar fundo aliviada e analiso ela fechando algumas guias do seu tablet.

Agatha: Sei que não irão me decepcionar meninas, essa casamento está literalmente nas mãos de vocês e da sua equipe.

Helena: Não se preocupe Agatha, iremos fazer desse dia o mais perfumado da vida deles.

Ela sorri e se retira da floricultura.

Aurora: Você é louca? 1 mês pra tudo?

Helena: Acho que a nossa saída pra descansar precisa ser hoje, por que a partir de amanhã, temos mil rosas brancas para cuidar e deixá-las impecáveis para o próximo mês.

Me levanto e volto pro escritório, tomando um remédio para dor de cabeça, fico observando o teto enquanto estou deitada no meu pequeno sofá.

Helena: Noiva exigente... acho que teremos problemas se ela ver as flores e achar que algo está errado.

Respiro fundo e fecho os olhos enquanto aguardo o efeito do remédio.

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