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Se apaixone por mim

Prólogo

     

           Tudo começou depois de uma confusão, pode parecer estranho ou devem estar pensando que um garoto brigou na escola não sendo a primeira vez e acabou sendo expulso de casa e conheceu alguém e se apaixonou, É exatamente isso mas tirando o fato do garoto.

       Beatriz Dallas filha única de seus pais, empresários muito famosos que quando se mudaram para Dallas no Texas para herdar o museu da família, “o museu de artes Dallas”, que logo estabeleceram o seu próprio império e ficaram muito conhecidos pela cidade inteira com o tamanho do poder que tinham em seu nome, Mas ela não ligava para o que o nome de sua família significava e tinha seus próprios sonhos para seguir, mas tinha algo que dificultava, a sua obcecação pelo significado do amor e o fato que ela não podia tê-lo.

    De onde pode ter vindo isso?

        Desde que se lembrava Bia sempre foi sozinha a sua infância inteira, vive numa mansão enorme e é filha de uma família muito poderosa conhecida como o império Dallas que domina a metade da cidade. Sendo  a única filha é a herdeira de tudo.

    E começou a estudar desde os seus três anos sobre assuntos muito avançados, estuda todos os dias sobre administração de empresas, Marketing, Economia, Ciências contábeis, e coisas muito mais avançadas que uma criança da idade dela não entenderia e isso tudo era para que ela fosse a próxima presidente da corporação Dallas, a empresa da família que ela realmente odiava.

       Depois de umas aulas com seus professores particulares a garota ficou de frente a janela do seu imenso quarto de muitos daquela mansão viu que estava sozinha de novo, mas ela não achava que a presença daqueles professores preenchia a sua solidão.

   Ela sempre estava sozinha, além das empregadas que são como fantasmas que a vigiava, a única que cuidava dela era a sua governanta, Ana Grend, a garota escutou os passos de seus sapatos que ecoavam pela escada e continuou olhando para a janela, quando a porta se abriu e a mesma entrou com uma bandeja.

      Ana tinha uma beleza incomum seus cabelos estavam presos e eram pretos com o breu e seus olhos dourados como o mel, frios e sérios usando o uniforme formal de uma governanta, uma calça preta e uma blusa com gravata cinza e um casaco branco.

      Ela tinha consigo em suas mãos uma bandeja com água, Suco e um sanduíche. Entrando ela colocou em cima da cama e foi até a garota que se virou segurando uma raposa de pelúcia vestida num vestido branco um pouco rodado com os cabelos pretos longos bagunçados na frente do rosto estando com os olhos mortos assim como seu olhar frio sem um pouco de brilho, se sentou na cama e foi servida e logo depois Ana se retirou fechando a porta devagar, Bia sabia que ela voltaria, era a única que voltava por que se importava.

      Tinha algumas regras que as empregadas tinha lhe posto, nunca ir para o jardim, não gritar ou fazer barulhos irritantes, Não ficar na chuva o que não fazia muito sentido pois ela nem saia para fora. A mesma costumava pensar que não existia e só Ana conseguia a vê como se fosse um fantasma, mas tirou essa ideia da cabeça depois de perceber que sentia dor.

    Já que ela não podia sair para nada e ficava só no seu quarto, fugia a noite e andava pela aquela imensa mansão a explorando, mas as vezes, as empregadas a viam mas nunca lhe deram sermão só fugiam com medo e foi quando entendeu o motivo disso.

        Quando rumores na casa começaram aparecer que tinha uma fantasma de uma criança andando pela mansão e ela entendeu,  acharam que ela era esse fantasma e se aproveitou disso e começou a assombrar as suas empregadas toda noite só as olhando com os seus olhos sem dizer nada andando pelos corredores.

     Ela costumava esperar seus pais para comer o almoço e o jantar mas eles nunca apareciam, comer sozinha naquela mesa enorme era tão solitário que começou a comer sozinha no seu quarto.

     Nessa noite ela não os viu e a lua está no céu iluminando como quase todos os dias, abriu devagar a porta do seu quarto e desceu as escadas descalças pisando no piso frio daquela mansão e foi direto para o corredor e mais uma vez as empregadas se assustaram com ela que estava se divertindo com isso.

   As duas jovens se abraçaram quando ela passava pelo corredor sobe o luar da lua que vinha da janela, elas a olhavam pálidas tremendo o que a fez rir por dentro e subiu para o outro lado do corredor e entrou na biblioteca da casa, Todas as noite lia o seu livro favorito.

   Alice nos pais das maravilhas. Para ela era fascinante e nunca se cansava de ler. Aquele lugar maluco onde coisas loucas existiam era muito curioso, a mesma gostava da fala do gato de Chesire.

“Ah, mas com certeza você vai chegar, desde que caminhe bastante.

– Mas eu não quero me meter com gente louca – ressaltou Alice.

– Mas isso é impossível – disse o Gato. – Porque todo mundo é meio louco por aqui. Eu sou. Você também é.

- Como pode saber se sou louca ou não? – disse a menina.

- Mas só pode ser – explicou o Gato. – Ou não teria vindo parar aqui.”

     Ela pensava que também fosse louca e por isso não pertencia a tal mundo que parecia a rejeitar de todas as formas.

      O livro ficava numa prateleira bem alta e a mesma pegava a escada devagar e subia nela e assim pegava o livro e começava ler empolgada. Mas sempre devolvia o livro ao seu lugar por que acreditava que não devia deixar provas que tinha vindo ali de forma alguma.

      Acabou virando uma certa rotina até ela começar a se perguntar sobre o amor, depois que leu um livro de romance entre os demais que só falavam sobre empresas, Administração e outras coisas.

    E quando terminou aquele livro ainda se lembra até hoje, era um romance fofo e clichê como os outros e começou a se perguntar sobre o que era o amor e até hoje não sabe a resposta.

      Ela estava cansada daquele dias tediosos na mansão e resolveu fugir um certo dia, pegou uma mochila com seu livro favorito e um pouco de comida, para ela conseguiria sobreviver com aquilo, e como a casa era cercada por uma segurança intensa ,eles não imaginariam que a mesma tinha aprendido como desliga-la por alguns minutos e assim fez e conseguiu sair daquela mansão sem ninguém a vê.

     A mesma não achou que sentiriam sua falta, e começou a vagar as ruas o dia inteiro suas pernas já estavam cansadas de tanto caminhar e quando viu estava num lado da cidade que não tinha edifícios e chegou numa praça perto e se sentou no balanço para descansar pegando um bolinho o último que tinha sobrado, pois havia caminhado muito e também tinha ficado com fome e sede e foi esvaziando o pouco mantimento.

       Entrou em desespero, achava que tinha feito burrice ela só tinha 7 anos para onde iria? Ela não tinha resposta para isso, depois de ter terminado sua última refeição, tinha certeza que morreria de fome naquele balanço.

  Quando um garoto que aparentava ter dois ou um ano mais velho do que ela, veio em sua direção e sentou ao seu lado.

    A mesma o ignorou completamente, não é como se ele fosse reparar em mim eu sou como um fantasma. Foi o que ela pensou mas ele de repente se virou para ela e sua voz soou como uma música para seus ouvidos e ela o olhou perplexa.

—Ola você mora por aqui? Não tinha te visto antes.

   O garoto sorria para ela com um sorriso de lábios e seus olhos azuis cristalinos brilhando, seus cabelos pretos lisos na frente do rosto com aqueles garotos coreanos dos doramas que ela tinha começado a assistir, ter aprendido coreano aos cinco anos tinha suas vantagens e ela dizia que não tinha romance só em livros. Mas o que realmente se perguntava era se ele conseguia a vê.

—Não, eu não moro—Diz baixo e ele inclinou a cabeça para escuta-la.

—O que faz sozinha nesse parque?—Disse a olhando com uma curiosidade mas não tirava o sorriso dos lábios.

—Não é da sua conta—Disse de forma grosseira e se levantou indo embora e o outro a olhou um pouco triste e foi atrás.

—Não espere, fique um pouco mais! Você gosta de música? Eu toco para você o que acha?—A mesma parou de andar e se virou para o garoto com uma certa curiosidade.

—O que você tocaria para mim?—Disse curiosa. E um pouco supressa ele realmente estava a vendo e falando com ela normalmente, ela estava apavorada por que nunca tinha falado com outra criança antes.

—Violão, Irei em casa pegá-lo e voltarei já!—Ela não disse nada e voltou a se sentar no balanço e o mesmo sorriu e foi pegar o seu violão e não demorou muito voltou segurando-o em suas mãos e se sentou ao lado dela no balanço e começou a tocar algumas melodias.

—Gosto disso—Sussurrou e o outro olhou satisfeito.

         Mas quando olhou para trás viu um carro em alta velocidade subindo a calçada e vindo na direção dos dois e a empurrou para longe assustado, e com o empurrão bateu a cabeça numa árvore e outro foi pego um pouco pelo carro, antes de fechar os olhos viu um carro no meio da praça e o garoto estava na frente jogado no chão com a cabeça sangrando e a mesma olhou com a visão embaçando o seu rosto pela última vez. Por que ele daria sua vida por causa de uma pessoa que acabou de conhecer…isso é tolice, pensou e nunca mais o viu.

      A mesma lembrava de estar em casa novamente, como se aquilo que tivesse acontecido foi um sonho, mas pela faixa na sua cabeça, duvidou muito que algo não tinha acontecido.

Mas por que eu não conseguia lembrar do que tinha acontecido alguns dias atrás depois de eu ter fugido?, Se perguntava várias vezes.

     Lhe disseram que tinha batido a cabeça caindo da escada e ficou em coma por quatro dias, por isso não lembrava de muita coisa. Mas ela sentia que tinha algo faltando, uma memória que era aceita por alguém, mas pensou que fosse só um sonho como eles disseram, que sonho mais tolo e fútil, pensou.

      Agora ela se encontra preste a terminar o terceiro ano do ensino médio e não sabe o que pode acontecer com a sua vida a pior opção que pensava era em ser a nova presidente dos Dallas.

   Mas ela não pretendia de forma alguma ser e vai fazer o impossível para seguir o que realmente quer e não o que os seus pais querem, mesmo que tenha que destrui-los, Ela achava que não tinha coração e que não existia nela como se tivesse morrido a muito tempo e que a culpa seja deles mesmo. Não era mentira.

     Mas até hoje ainda procura o significado do amor e como é amar e ser amada, e se perguntava se era tão louco assim ficar obcecada por algo, mas ela necessitava da resposta, ou pensava que precisava.

  Aprendeu com o tempo que o amor é algo que te deixa idiota e tolo, e não te trás nada de bom, e se ele é realmente verdade por que aqueles que se amam não conseguem ficar juntos ou melhor por que eles não conseguem ser felizes, esse negócio de final feliz não existe, a realidade é bem distante disso.

       Foi por isso que começou a escrever suas histórias fictícias, por que escritor adora mentir e iludir os seus leitores com coisas que nunca vão acontecer e que não poderiam ser verdades, mas se acreditar nessa mentira é fugir da realidade ela preferia ser enganada junto com os seus leitores.

Capítulo um: Confusão, Expulsa de casa.

         Dentro da mansão Dallas, imensa e qualquer um que visse diria que eram a família que era conhecida como o império, mas em um certo quarto de muitos com a janela aberta, uma garota está escrevendo no seu Notebook, o barulho das teclas soavam pelo quarto todo mas a voz da garota também podia ser escutada, lendo alto o que escrevia.

     Seu quarto estava bagunçado para ser de uma garota de tal família, roupas jogadas pelo chão juntos de alguns papéis de rascunhos de desenhos sobre a cama desarrumada, a única coisa que estava intacta era uma prateleira de livros que ficava no lugar do grande guarda roupa que todas as garotas como ela tinha cheias de roupas finas e caras mas no caso dela era livros caros e edições perfeitas e raras com capa duras, o que mais tinha de gênero naqueles livros era romance e alguns variados, ela continuava teclando e falando enquanto escrevia, parecia ser bem cedo nem parecia que ela tinha dormido, o preto debaixo de seus olhos era bem visível, mas ela não parecia estar com sono e sim focada escrevendo.

—Ele andava alguns passos atrás dela seguindo todos os seus, quando a mesma percebe e se vira para ele perguntando, “Está me seguindo?”—Seus olhos sérios olhando para a tela é interrompido com o som de um alarme elétrico em cima da escrivaninha marcando exatamente às 6h.

         A mesma começou a teclar mais rápido da forma que ia olhando para o despertador e para a porta como se alguém fosse aparecer a qualquer momento, e ela estava certa todo dia a governanta da casa vai ao seu quarto e lhe acordava, Não era esse o trabalho dela mas por ter literalmente criado ela por causa da ausência dos pais a mesma fez isso a vida toda e já havia virado uma rotina.

   Subindo as escadas o barulho de seus sapatos ecoava pela casa toda e escutando do quarto ela teclava mais rápido como se sua vida dependesse disso e quando a outra estava abrindo a porta, a mesma apertou em enviar algo e fechando seu Notebook se jogou na cama fingindo que estava dormindo. A governanta abre a porta e olha em volta e vendo a janela aberta olhou para a outra que olhou com um olho aberto disfarçadamente e sabia que tinha se esquecido de algo e xingou mentalmente. A governanta desliga o despertador.

—Esqueceu de fechar a janela novamente antes de dormir? Você não tem jeito— balança  a cabeça sorrindo—Anda Bia levante-se, seu café está na mesa, os meus senhores já devem está descendo ou já devem estar na mesa—dizendo começa a pegar as roupas do chão e alguns papéis que estão em seu alcance e a outra fingi que se levanta agora esfregando os olhos.

—Bom dia Ana…—Se levanta pegando algumas roupas e indo para o banheiro no próprio quarto, e a governanta continua a pegar as roupas do chão e logo pega os papéis de desenhos e um deles chama sua atenção e a mesma solta um sorriso emocionada e guarda colocando em cima da mesa.

     No papel havia uma governanta ainda em esboço, Ana sabia que era inspirado nela e isso a deixava muito feliz que se não fosse um pouco fria já teria caído várias lágrimas dramáticas de emoção, Depois de arrumar o quarto Bia sai do banheiro vestida com uma calça preta um pouco larga e All Star de cano alto vermelho o cabelo curto que dava nos ombros estavam molhados que pingavam, as mechas vermelhas que ficavam nas pontas até a metade do cabelo estavam bem escuras, balançando o cabelo pegou uma toalha e começou a enxuga-lo enquanto pegava livros e cadernos colocando dentro de uma mochila preta de couro, olhando para os lados procurando algo, sua governanta já sabendo o que ela estava procurando entrega seu celular e a outra lhe dá um sorriso abrindo a porta.

—Obrigado Ana, Até mais tarde—Batendo a porta desce as escadas e entra no salão de jantar e vê sua mãe no celular comendo na mesa e seu pai no Notebook teclando sério e coloca a mão em seus óculos de grau ajeitando-os no rosto.

         Uma mulher de olhar frio sendo seus olhos claros como um céu azul, com os cabelos lisos ,loiros e longos, pele branca quase pálida usando um terno branco com algumas partes pretas, estava bem séria falando com alguém no outro lado da linha, o homem no outro lado que estava teclando em seu computador, tinha cabelos pretos como os de sua filha, os seus olhos era um pouco escuros mas ao mesmo tempo eram um pouco claros quase como se fossem um ouro derretido, e sobre esse olhos tinha um par de óculos que continham grau que o deixavam elegante assim como seu cavanhaque, sua pele um pouco bronzeada usando um terno preto com a gravata azul marinho, o ar era pesado com aquelas duas pessoas no mesmo comodo da casa que os empregados olhavam sufocados e não se atreviam a dizer nada.

         Olhando em volta me sentei no meio deles daquela mesa imensa, cada um dos dois estão na ponta da mesa ,cada um de um lado e ignorei a existência deles e comecei a preparar um sanduíche simples e minha mãe nota minha presença e para de mexer no celular desligando a chamada e me olha coçando a garganta e sua voz sai fria como sempre o que não estranhei.

—Bom dia querida, Dormiu bem?—Disse me olhando enquanto corta um pedaço de bolo com um garfo e a olhei mexendo os olhos de um lado para o outro que senti minha boca amargar. Isso é sério?

—Sim eu tive uma boa noite de sono e acho que a senhora tem trabalho como sempre e eu a escola então já estou me retirando—Pegando meu sanduíche me levantei saindo rolando os olhos.

    O homem que estava teclando, alevanta o olhar para a sua mulher e a mesma o olha por um segundo e ele balança a cabeça de um lado para o outro de leve com um olhar frio e vago e sussurrou.

—Por que ainda tenta?, Não vê que não temos mais como conseguir o que nos tiramos e perdermos a muito tempo—Ele deu de ombros de uma forma indiferente e ela o olhou de uma forma miserável e continuou a comer como se não importasse com as palavras que ele tinha dito e retrucou.

—Perguntar por educação não significa nada—O ignora.

          Indo para a fora da mansão entrando num imenso jardim eu dava algumas mordidas em meu sanduíche e em minha volta estava alguns empregados passando, alguns regando o jardim como todos os dias não tinha nada diferente era como se eles fossem robôs. Peguei meu celular de dentro da mochila e vi uma notificação de mensagem e já sabia de quem era e só dei um sorriso vendo e abri a mensagem para responder.

( Tô aqui na frente!) 6:20.

                                 6:21. ( Tô Saindo!) 

  

               Sorrindo fui até a grande porta daquela mansão cercada por uma alta segurança e dei o sinal para os seguranças fazendo careta na câmera que ficava na parede ao lado do portão e eles abriram a porta e quando fiquei do lado de fora olhei para os lados e o vi na frente da casa do vizinho que ficava no outro lado da rua.

     Marshall estava sentado na calçada ao lado de uma moto e quando me viu se levantou ajeitando a calça e os seus cabelos ruivos um pouco encaracolados que quase cobriam seus olhos claros esverdeados, sua pele era um pouco pálida, usava um chapéu que tinha um formato de balde na cabeça, calças pretas largas com uma bota e um casaco com um moletom vermelho. Indo até ele meus olhos começaram a procurar algo e ele já sabendo o que eu estava procurando soltou um sorriso com os seus lábios um pouco rosados me respondendo mesmo sem eu fazer a pergunta.

— Está procurando a minha bicicleta, estou certo?—Disse com um sorriso e acenei concordando olhando mais uma vez ,dei conta da situação.

—Nos vamos de pé hoje? Devia ter me avisado, desse jeito vamos chegar atrasados—Digo e ele cai na gargalhada dando uma risada mostrando os seu dentes perfeitos tirando do bolso uma chave de moto e liga a que estava no seu lado.

—Eu resolvi comprar uma moto, Vai subir ou não?—Diz com um sorriso mostrando os dentes.

      O olhei supressa e reparei na moto preta que era uma BWM S1000RR, (Uma das motos que eu era obcecada.) e sorri depois subindo na garupa e ele entrega um capacete e seu chapéu que guardo na minha mochila e coloco o capacete e o outro conferi pelo o espelho e começa a pilotar a moto numa alta velocidade andando pelas ruas passando pelos carros facilmente e segurei em sua cintura por segurança ou eu poderia sair voando.

             Olhando para os lados, prédios, carros olhei e vi uma grande empresa e já a olhando sabia a quem pertencia, era de minha família e olhei para o lado evitando olha-la.

      Marshall era um ano mais velho do que eu e por ter reprovado, estava na mesma sala e no mesmo ano que eu. Somos amigos desde os meus dez anos, Ele é o único amigo que eu tenho, nos dois não ligamos sobre o que os outros falavam que o fato que ele estava ao meu lado era por interesse por causa do nome da minha família, isso não era verdade, Nos dois somos melhores amigos e estamos sempre juntos e ele também era de uma família poderosa.

     Chegando na escola, era o meu último ano estudando já estava entrando no meio do terceiro ano do ensino médio e mesmo assim eu não conseguia olhar para aquela escola com bons olhos eu realmente não gostava dela, se pudesse já tinha colocado fogo. Só tinha ricos mimados que gostavam de aparecer com o nome que tinham e isso me deixa irritada só de olhar para a cara de um deles.

       Marshall deu um sinal depois que eu desci da moto, Ele ia estacionar e eu esperei encostada na porta da entrada ignorando os que entrava e me olhavam com aqueles malditos olhares que eu odiava com todas as minhas forças e tirando minha atenção disso eu recebi uma mensagem, era de um aplicativo, alguém havia comentado no novo capítulo que eu tinha escrito hoje de manhã.

   Anónimo

( Mas um capítulo incrível estou curioso para o próximo!) 6:57.

( As vezes fico me perguntando como o Daniel consegue! ) 6:57.

                        7:00 ( Fico feliz que gostou, respondendo a você sobre Daniel, Ele a ama e gosta dela do jeito que ela é, mesmo com a personalidade que ela tem!)

     Eu olhava todas as mensagens de meus supostos fãs, mas tinha um que era diferente ele sabia exatamente o que cada capítulo queira trazer e dizer, eu tinha várias histórias nesse aplicativo e sou bastante conhecida por lá por outro nome e gosto mesmo de escrever usando um pseudônimo assim ninguém saberia que sou eu.

    O outro vendo ela perdida entre as mensagens no seu celular fica ao lado dela pegando seu celular e começa a digitar e depois a olha esperando sua mensagem chegar para ela e a mesma vê.

7:02( Olha para o lado)

                                          

       Eu estranhei a mensagem que ele me mandou e quando eu olhei para o lado ele me deu um sorriso inclinando a cabeça e revirei os olhos e dei o seu chapéu na sua mão e sai andando para dentro da escola e o outro vai atrás de mim colocando o chapéu como se fosse um filhote de cachorro atrás de sua adorável dona, entrando nos corredores ficamos na frente de nossos armários que ficam um do lado do outro, ele abre o seu colocando suas coisas e pega seu celular e dirigi a palavra a mim.

—Tenho aula de natação agora então te vejo no intervalo ou na biblioteca?—Ele me olhou esperando minha resposta animado com os olhos brilhando e respondi digitando no celular depois colocando-o no bolso indo abrir o meu armário.

—Sô não vai se afogar!— Comecei a rir da minha própria piada e ele dá um sorriso fechando o seu armário rolando os olhos ,mas quando eu abri totalmente o meu armário, livros ensopados caíram de dentro do armário em cima de meu tênis, ele olhou para aquilo e para o meu rosto ficando pálido.

      O mesmo começa a se irritar olhando para mim vendo aquela situação e olhando aquilo fechei os olhos por um momento mantendo a calma e comecei a escutar os cochichos dos outros ao redor me olhando com aqueles malditos olhares e eu estava tentando manter calma e Marshall encostou sua mão em meu ombro como uma forma de apoio, mas me abaixei para pegar os livros e meus olhos passaram por cada capa e o nome.

O meu rosto começou a ficar sério e sombrio que minhas mãos tremeram, Ele se abaixou para me ajudar, Quando duas garotas encostaram-se no armário do lado onde ficavam os nossos e alevantei o olhar e estavam rindo da nossa cara.

—Eu acho que foram os seus livros que se afogaram—As duas garotas se acabavam de rir da sua própria piada e me levantei ficando de frente a eles e Marshall me olhou e se levantou segurando minha mão tentando me impedir.

—Bia não faça nada, Se acalme por favor deixa que eu resolvo isso!—Me soltei de sua mão e peguei um caderno de capa dura que estava no chão e olhei nos olhos da garota que estava na minha frente.

—Foi você que fez isso?—Digo com um sorriso no rosto e a garota olhou para a outra e deu seu olhar zombeteiro para mim ficando de frente com a mão na cintura zombando de mim com uma cara de deboche e o outro olha para mim vendo minha mão tremer e engoliu em seco.

—E se tiver sido eu?— Diz e ela nem vê quando eu taco o caderno com força na cabeça dela que se taca no armário caindo no chão com a mão na cabeça e a outra se abaixa tentando ajudá-la.

       Todos olham supressos e Marshall trisca no meu ombro tentando me acalmar e um grupo de garotos se aproxima vendo o que tinha acontecido e um se abaixa falando com a outra que supostamente era sua namorada e fica de frente para mim e me olhava tentando me intimidar com seu tamanho, encarando que não demonstrava nenhum medo de mim, Meu companheiro ao meu lado vendo isso se irritou mais ainda e ficou entre nos dois e encarou o outro.

—Não se mete nisso cara, São brigas de mulheres—O outro deu de ombros o empurrando e quando meu companheiro vai soca-lo entro na frente dele o impedindo e o mesmo só olhou Irritado para o outro e o mesmo riu de mim me provocando em vez de agradecer por não ter levado um soco de Marshall.

—Fui eu que molhei seus livrinhos, por que não se mete comigo?—Cai na gargalhada e todos me olharam um pouco tensos e o outro atrás de mim viu a minha mão se mexer e quando viu melhor eu taquei o caderno na cabeça do outro também com bastante força.

            Marshall já sabia o que iria acontecer mas não conseguiu evitar e quando tudo acabou havia várias pessoas ao redor daquilo a diretora vendo aquela multidão em comum foi na direção e quando entrou dentro viu que eu estava sendo segurada por ele e o ao redor no chão o grupo de garotos estavam todos arrebentados e um gritava de dor, os outros ao redor olhavam pasmos com aquela situação só eles haviam visto o que eu tinha feito sozinha,(Não era como se isso não acontecesse sempre.)

    A Diretora me levou para sua sala, e me sentei de frente a mulher de pele morena com cabelos cacheados que me dava sermão. Escutava aquilo irritada por que ela só via a parte errada que eu fazia, Nunca via o que eles faziam e que era o começo de tudo, Só via a parte da agressão e não o motivo daquilo, Isso me aborrecia pois eu sempre saia como a errada e eles os inocentes.

—Beatriz você acabou de quebrar o braço de um garoto e espancou gravemente outros usando seus estilos de luta que não devia usar, já é a segunda vez essa semana e as outras nos outros meses, não estamos conseguindo lidar com você assim! Vou ligar para os senhores Dallas e vamos resolver sua transferência, espere lá fora!—Disse indiferente com a situação sem olhar nos meus olhos e sim para a tela de seu celular. Talvez verificando a conta depois de me transferir, deve estar chovendo de dinheiro.

      Me levantando sentei lá fora furiosa, Ela se quer parou para ouvir a minha versão, se não fosse pelo o que eles pagam para ela….Diretora corrupta, olhei para o meu celular e tinha uma mensagem que já esperava de Marshall.

(Não pude ficar com você, a senhora Macnald não deixou, liga para mim quando sair!). 9:37

    Só visualizei mas não respondi e me encostei na parede, estava esperando as reações de meus pais e o que eles iam fazer comigo, sendo chamados no horário de trabalho não iriam vir com um bom humor e eu já estava um pouco indiferente com isso, se eles mandasse sua secretária como algumas vezes era bem melhor. Mas não demorou muito e os meus pais entraram pela porta com uma cara de decepcionados e passaram por mim indiferentes e os olhei demostrando que não estava errada sobre o que eu tinha feito e eles entraram na diretoria e depois de um tempo saíram e me levantei já preparada para o que ia escutar e minha mãe só me olhou friamente de cima a baixo.

—Vamos embora, pegue suas coisas—Disse secamente.

    Peguei minha mochila e fui até ao meu armário e fiz uma limpa das coisas que ainda estavam intactas, quando sai para fora vi o carro de meus pais esperando-me e entrei e ninguém falava nada, de repente a mãe fez uma ligação e coloquei os fones de ouvido num rock bem alto do meu astro favorito, Slam Wocky e esperei chegar em casa.

    É mesmo ninguém falaria nada como uma família normal dentro de um carro, eles nem falavam muito, Quando chegamos eu sai do carro e segui meus pais e a governanta logo nos recebeu e estranhando a situação me olhou preocupada, tenho certeza que ela se perguntou o que eu tinha feito agora, e logo eles ficaram de frente a mim sérios mas nem uma vez abaixei a cabeça para eles e meu pai tomou a palavra.

—Eu e a sua mãe viemos pensando a um tempo sobre isso e já nos decidimos vamos a mandar para morar com sua tia a irmã de sua mãe, Clara!—Eu fiquei supressa com o que ele disse, o meu pai não falava muito e vindo dele foi diferente, Se eles querem se livrar tanto assim de mim agora, então por que não fizeram isso antes?

—Filha não aguentamos mas isso, não conseguimos cuidar de você, estamos cheios de trabalhos e isso é importante—Eu fui na direção das escadas e subi na direção para o meu quarto e a governanta veio atrás de mim.

        Enquanto eu subia as escadas eu só pensava nas palavras de minha mãe, “ Não conseguimos cuidar de você, estamos cheios de trabalhos e isso é importante”, Vocês nunca cuidaram de mim e agora perceberam? O seu trabalho é mas importante que a sua filha? Já era de se esperar isso deles.

    Entrei no quarto e comecei a abrir minhas malas e Ana começa a me ajudar pegando as roupas e as dobrando colocando dentro, mas estava insatisfeita com a decisão de seus patrões, agora eu não estaria mas sob seus cuidados e sentiria falta do que recebia cuidando de mim, é isso o que acho, Ana só cuida de mim pelo salário que recebe a mais.

—Vou sentir sua falta Bia— Ela sorri gentilmente de uma forma acolhedora e me deu um abraço e depois soltou-me e continuou pegando  minhas coisas e colocando dentro da mala quando a mulher de olhar frio para na porta de meu quarto.

—Ela vem lhe pegar as 11h— Continuei a arrumar minhas coisas e não respondi nada e a governanta se retirou vendo a tensão naquele quarto e o olhar frio que estava sobre mim, a mulher quebra o silêncio olhando friamente—É para seu bem minha filha, nós não conseguimos cuidar de você—Continuei a arrumar minhas coisas e sentei mandando mensagens para alguém e olhei para a minha mãe.

—E quando cuidaram? Não me lembro, mas não se culpe, eu nunca senti falta do que eu nunca tive—Digo de uma forma fria e indiferente e vi o olhar da minha mãe congelar um pouco e ficou em silêncio e se retirou friamente e olhei para o celular vendo que me responderam.

                                     10:12(Marshall vem para cá!).

( Já chego aí!)10:15.

      Me jogando na cama olhei para o teto e vendo minhas malas terminadas coloquei tudo para fora do quarto e dei as ordens para os empregados as colocarem no carro de tia Clara quando ela chegasse ,e recebi uma mensagem e desci as escadas saindo da mansão e dessa vez não precisei pedir permissão para os seguranças e quando olhei para os lados vi Marshall esperando em cima de sua moto em frente ao muro da mansão, dei lhe um sorriso e ele me devolveu com um e fui até ele ficando ao seu lado e lhe contei tudo, depois de falar, ele bagunça o cabelo ruivo me olhando com seus olhos claros desanimado.

—Você vai mesmo?—Diz num tom apático e acenei concordando estando encostada no muro da mansão com um dos pés triscando no muro olhando para baixo e disse num tom baixo.

—Vou, não é como se eu tivesse escolha, mas você pode me visitar—Digo e chuto uma pedrinha e ele fica minha frente saindo de sua moto me olhando sorrindo e pegou em minha mão e o olhei.

—Como seu melhor amigo eu exijo saber a próxima escola que vai estudar e onde vai morar—soltei um sorriso e peguei na sua mão de volta.

         Quando um carro vermelho estaciona bem na frente da mansão e nos olhamos e saiu uma mulher loira de cabelos curtos ondulados de dentro do carro com um grande sorriso no rosto animada, sua aparência lembrava um pouco a senhora fria dos Dallas minha mãe, mas a forma que as duas olhavam era totalmente diferente podia houver uma certa semelhança mas as roupas eram bem chamativas com cores vivas diferentes da outra que estava vestida para luto sempre e a mesma olha para os lados e me vê de mãos dadas com Marshall e seu sorriso cresce mais quando ela me reconhece que seus olhos brilham e a mesma bota uma mão na cintura e acena com a outra muito animada.

—Oi minha querida! Não se preocupe eu espero você se despedir de seu namorado!—Grita um pouco e nos olhamos e começamos a sorrir e o abracei me despedindo sem dizer nada e ele entendeu e deu um beijo na minha testa sorrindo e nos olhamos por uma última vez, subindo na sua moto ele saiu pilotando em alta velocidade.

          Fui até a minha tia e a mulher pulou em cima de mim, me dando um abraço não querendo soltar e a olhei supressa com isso, bem fazia anos que ela não me via era explicável e os empregados trazem as malas e colocam no porta malas com um pouco de dificuldade pois tinham bastante malas e algumas tiveram que ir em cima do capô do carro mas conseguiram colocar todas no carro. A mulher olhou para mim sorrindo.

—Não vai se despedir dos seus pais querida?—Olhei para a mansão e vi os dois numa janela olhando e no outro lado Ana acenando e acenei de volta e entrei no carro e a tia entrou logo depois de falar com os empregados que estavam ainda lá fora e ligando o carro começou a dirigir.

   Enquanto estávamos nas avenidas movimentadas de carros e motos eu olhava para os lados e tia ligou a música que logo começa a tocar pelo carro todo e conhecia algumas e não me incomodou e ela olhou pelo espelho retrovisor e continuou a olhar para frente logo em seguida.

—Não se preocupe você vai gostar de viver com a Mãe aqui, vamos viver muito bem juntas—Comecei a rir da expressão “A Mãe aqui” que quer dizer a mesma coisa de “O Pai aqui!” pois eu costumava usar bastante isso anos atrás e vê que tia fala assim parecia que nos duas vamos nos dar muito bem e olhei para o celular e tem uma mensagem.

(Você já chegou? Só para dizer tá, Eu te amo viu? )11:23

  11:24(Quando eu chegar aviso, Eu também me amo!).

      Desliguei o celular pensativa e continuei a olhar os carros que passavam pela a Janela, eu realmente estava irritada por ser chutada de casa daquela forma mas finalmente senti um sentimento de paz surgir dentro de mim como nunca, finalmente tinha saído daquela mansão talvez as coisas seriam diferentes com minha tia, eu não era tão pessimista comigo mesmo e com os outros, então estou bem calma com isso que só podia olhar os carros e motos passarem por nós e vendo os edifícios nas ruas desaparecem de pouco em pouco.

Capítulo Dois: O jovem da janela.

      Enquanto ela olhava para os carros passando, sua tia vendo pelo espelho resolveu puxar assunto, da forma que Bia tinha saído de casa ela devia estar mal e era isso o que ela estava pensando, já que iam morar juntas queria que se dessem muito bem, Por não ter filhos Clara tia de Bia por parte de sua mãe a via como se fosse sua filha, já que ajudou Ana a governanta a cuidar dela desde de pequena algumas vezes, Ela não conseguia entrar na mansão sempre que queria e ficava difícil de vê-la, Já que a mesma tinha largado o nome da família Dallas para viver uma vida normal e simples num bairro onde havia uma passarela onde o trem passava todo dia em baixo, mas a paisagem era realmente bonita de tirar o fôlego, foi uns dos motivos que a fez se mudar para lá e deixar o nome de sua família para trás e não ter nada que pertencesse a sua família e ninguém, era uma opção que tinha que cumprir. Mas ela dava um jeito e sempre ia aos campeonatos de sua sobrinha e não perdia um.

—O seu namorado é bem bonito Bia, Você tem bom gosto—Disse dando uma risada animada e a olhei supressa e rir de minha própria reação e olhei para tia Clara pelo o espelho retrovisor.

—O Marshall não é o meu namorado, ele é meu Melhor amigo…na verdade é o único amigo que eu tenho…—Sua tia sentiu a tensão em sua voz e brincou para descontrair e tirar a tensão do ar.

—Mas ele é um tremendo gato, eu não sei o que você tá fazendo—Ela começa a rir de sua própria brincadeira e não consegui e soltei um sorriso também.

          O assunto acaba mas o silêncio não dura muito e entramos num bairro e olhando pela janela as pessoas que seriam os meus novos vizinhos, vi dois jovens que pareciam ser dois anos mais velho que eu, um estava usando um boné cobrindo seus cabelos loiros e o outro tinha o cabelo preto longo até o ombro com um penteado atrás preso, Mas como os dois estavam de cabeça baixa eu não pude vê seus rostos só os cabelos, eles estavam conversando na frente de uma casa olhando para o chão, Quando tia Clara chamou a minha atenção e estávamos paradas na frente de uma casa. Um pouco grande e branca de madeira, com uma varanda na frente e de dois andares, no lado da porta tinha uma Janela onde parecia ser um quarto e no outro lado outra Janela onde parecia ser a da sala.

—Sobre o seu quarto, É aquele que dormia quando vinha passar o tempo comigo quando sua mãe ainda deixava, olha eu não mexi nele, pode decorar da forma que quiser tenho certeza que seus gostos mudaram—Me dando um sorriso gentil ela desligou o carro.

    Eu tenho uma memória vaga, eu só vim umas três vezes, duas ela me trouxe depois do treino de jiu-jitsu e logo fui trazida de volta para casa pelos os seguranças da mansão que descobriram o meu paradeiro e uma ela conseguiu falar com a minha mãe e depois disso nunca mais. Lembrava dessa casa sendo bem maior já que eu era uma criança no tempo que tinha vindo a última vez, então era normal achar que era bem grande antes.

          Abrirmos a porta do carro e tia Clara vai logo para o porta malas o abrindo, olhei ao redor examinando o local e minha visão foi para a casa na frente da nossa a no outro lado da rua e reparei numa janela que estava fechada e de repente se abriu e um cara olha para os lados e a pula com um violão nas costas, Quando ele pulou a janela os olhos deles se cruzam com os meus e reparei no seu cabelo tingido de azul nas pontas e seus olhos claros que pareciam um buraco negro que sugava toda sua atenção para eles como se várias estrelas tivessem dentro de um diamante, me dei conta do que está fazendo(O encarando sem piscar) e balancei a cabeça e o outro começou a andar desviando o meu olhar com um sorriso de canto sem mostrar os dentes bem calmo para quem tinha acabado de pular a janela de sua própria casa como se tivesse fazendo algo que não devia, Parei de o encarar quando ele some virando a rua descendo para outra e minha tia derruba uma de minhas malas e a atenção vai para ela.

—O que tem aqui dentro, uma pessoa?—Disse largando a mala no chão como se tivesse chumbo dentro, tinha colocado toda sua força que ficou pálida.

   Olhei a curiosidade dela transbordando no seu rosto mas não ia perguntar mesmo que quisesse e a olhei e dei um sorriso largo e travesso e resolvi brincar com ela, foi até a mala e nos duas começamos a carrega-la para dentro da casa mas nem chega perto da porta, Eu solto a mala.

—Ah sim lembrei, É a minha professora de ciências particular, eu acho que esqueci ela aí dentro— Tia Clara solta a mala na mesma hora assustada e me segurei para não rir vendo que ela estava acreditando na minha brincadeira e vendo a reação dela assustada estava quase soltando uma gargalhada.

—O Que? Como assim? Tem realmente alguém aí dentro?—Não aguentei e cai na gargalhada e me abaixei e comecei a puxar o zipe da mala a abrindo e ela olhou assustada vendo que quando abrisse teria uma pessoa ali mesmo, mas é pega de surpresa quando realmente vê o que tem dentro.

—Não se preocupe, são só livros não tem ninguém viva e nem morta aqui dentro—Digo sorrindo.

        A mala estava cheia de livros e a minha tia olhou aliviada e começou a rir da situação vendo que tinha sido enganada com facilidade por mim e continuamos a tirar as malas e as colocar no quarto que tem uma janela que fica de frente para a casa da frente, olhei para o quarto e ele parecia bem confortável mesmo não sendo tão grande como o meu da mansão e comecei a colocar as minhas roupas no guarda roupa e escutei alguém bater na porta e era tia Clara mas a porta já estava aberta e ela entrou no quarto com um sorriso grande no rosto.

—Bia vem comigo eu quero lhe apresentar a Rosé uma amiga que fiz, é a nossa vizinha da frente—Quando escutei não evitei e olhei para a janela da casa da frente e peguei meu celular em cima de umas das caixas que ainda não foram abertas e sorri.

—Então vamos, eu ainda tenho tempo para arrumar tudo.

       Trocamos sorrisos e saímos do quarto e fomos direto para a porta e atravessando a rua ficamos de frente para aquela casa, Clara bateu na porta e esperou com um sorriso no rosto animada e olhei para a janela que ainda estava aberta vendo a mesma cena daquele cara pulando a janela, quando a porta se abriu saiu uma mulher de cabelos pretos ondulados com franjas um pouco encaracoladas assim como as pontas de seus cabelos, no seu rosto tinha algumas sardas que se destacavam e seus olhos claros um pouco baixos, vendo Clara deu um grande sorriso e a cumprimenta com um beijo no rosto e a outra faz o mesmo.

—Clara, Por que não disse que vinha? Eu tinha preparado um café para batermos um papo!—Sua voz era um pouco grossa e a outra lhe deu um tapa de leve no ombro.

—Não vim para isso, Agora não— As duas começam a rir como se fosse duas amigas do ensino fundamental e as olhei com curiosidade e depois de olhar em volta os outros lado da rua a mulher reparou em mim.

—Clara, quem é essa garota linda? Parece com sua irmã—Diz com uma certa curiosidade e tia rir e puxa-me para perto de si abraçando.

—Ah é minha sobrinha Bia ela vai morar comigo agora—A mulher sorri gentilmente para mim e se apresenta.

—Prazer Bia eu sou a Rosé, espero que goste desse bairro, Ah que educação a minha entrem está fazendo muito sol aqui fora—Colocando nos duas para dentro nos sentamos no sofá e a outra se retira indo para outro comodo da casa.

            Olhei em volta a sala e reparei que a alguns instrumentos encostados nas paredes e em quadros álbuns de músicas bem famosas como o Michael Jackson, Elvis e outros que estavam em alta e ainda continuam por que viraram lendas e alguns atuais e que eram relíquias, Parei de olhar quando tia triscou em meu braço,

—O que achou dela?—Eu a olhei e sorri de leve olhando para os lados.

—Ela parece ser uma pessoa muito boa e gentil!—Digo cruzando os braços de leve.

       Clara concorda com um “Ela é!” e não demora muito Rosé volta com uma bandeja com xícaras de café e as duas começam a conversar sobre a vida ,Com as duas conversando me sentei numa poltrona preta um pouco longe com uma guitarra pendurada em cima atrás na parede e peguei o meu celular e olhei as barras de notificações de mensagens e tinha algumas de Marshall e de meus aplicativos de leitura, respondi logo ele mandando a localização da casa de Clara.

(já chegou? Me manda a localização se já tiver chegado!).

( Comprei lanche para você!).          

                                                    (localização).

( Não demora, tô com fome!).

                                         

           Desliguei o celular e olhei para os lados e percebi que havia passado um tempo, tinha perdido um pouco de tempo e quando duas amigas conversam pode esperar, Rosé vendo que eu estava um pouco solitária sorriu e resolveu me pedir um favor se levantando ajeitando um álbum torto na parede e sorriu calorosamente.

—Bia você pode chamar o Luka para mim por favor?—Estranhei seu pedido pois não sabia de quem ela estava falando e tive uma breve ideia de ser o de mas cedo que havia pulado a janela.

—Mas quem é Luka?—Digo com calma e despreocupada e a mulher rir e se senta tomando uma xícara de café.

—É o meu filho, ele deve estar no seu quarto, que fica a direita desse corredor o último quarto, Diga que eu estou o chamando!

       Concordei acenando com a cabeça, mas se esse tal de Luka fosse o que havia pulado a janela ele com certeza não estaria no seu quarto, mas eu também não poderia dizer para Rosé que vi seu filho pulando a janela na cara dura, pelo tempo ele já deve ter voltado, entrei no corredor e vejo um quarto aberto sem ninguém dentro mas não era o dele e vi o último, mas estava com a porta fechada, olhei em volta e bati de leve na porta com um pouco de vergonha mas disfarcei, não era sempre que eu fazia isso, Não era nunca.

—Ola…Sua mãe me pediu para chama-lo—Digo. Mas por que minha voz está tão trêmula?

Não houve resposta e olhei em volta e bati novamente e ninguém respondeu e olhei melhor e vi que tinha algo impedindo de abrir a porta e empurrei de leve entrando sem me importar se ele estava dentro ou não do quarto eu não iria ficar batendo ali na porta feito uma condenada.

—Tô entrando— Digo entrando no quarto.

             Entrando vi um quarto bem arrumado com alguns instrumentos de enfeite e quadros de shows, em cima de uma cômoda havia um caderno preto, olhava mais e ficava cada vez mais impressionada, o único quarto de um garoto que tinha entrado era o de Marshall e era uma zona, tudo jogado eu não sabia como ele dormia nele e saia ou entrava sem se perder naquela bagunça.

— É bem arrumado comparado a de Marshall—Digo.

   Continuei a olhar em volta e reparei numa prateleira de livros altos e meu olho foi certo num livro que estava procurando a um tempo e sorri e fiquei na ponta dos pés e alevantei uma mão para pegá-lo e senti os meus dedos os tocar mas faltava puxa-lo e estava quase pegando o livro quando alguém pula a janela para dentro do quarto, a arregalei os olhos e senti o olhar de alguém me olhando de trás e escutei uma voz suave vindo de trás fazendo sombra na janela que soou nos meus ouvidos.

—Eu recomendo esse é muito bom, mas se queria pega-lo era melhor ter usado o banco Baixinha—Olhei de canto ele e vi o banco no meu lado e surtei de raiva em alguns segundos internamente.

     Me assustei vendo que fui pega no flagra e puxei sem querer o livro que caiu na minha cabeça fazendo-me cair de joelhos no chão e com raiva resmunguei baixo reclamando coçando a cabeça amaldiçoando toda a geração daquele livro se ele tivesse, olhando devagar para cima vi-o sorrindo de leve com alguns dedos nos lábios, não tampando a boca tanto, me olhando com seus olhos claros intensos e olhei para sua mão vendo que suas unhas são pintadas de pretos, o mesmo estava usando um casaco preto com azul acinzentado e um All star preto com alguns desenhos, parando de rir ele vai até mim erguendo a mão.

—Desculpe—Ele parecia estar se desculpando por ter sorrindo da minha queda e sorriu ainda com a mão erguida para mim e olhei para sua mão um pouco hesitante e me acalmei pegando em sua mão que era bem macia por sinal e o mesmo me ajudou a levantar e depois se abaixou pegando o livro do chão e lembrei o que eu tinha vindo fazer aqui depois de parar de encara-lo.

—Sua mãe me pediu para que eu lhe chamasse!—Digo.

   O mesmo deu um sorriso de lábios para mim e tirou seu vilão das costas colocando sobre a cama e pegando o livro coloca sobre as minhas mãos, depois ficando na frente da porta do quarto sorrindo levemente com seus lábios, era assim que ele mostrava seu sorriso, o olhei confusa sem entender o ele estava pensando e esperei uma reposta e sua voz suave saiu.

—Eu te empresto—Disse ele entrando no corredor me deixando sozinha.

      Pisquei algumas vezes e olhei supressa me perguntando o que tinha acabado de acontecer ou ele era doído ou estava quase, Como ele emprestaria um livro para uma total estranha? Se fosse eu nem deixaria encostar imagine emprestar ele só podia ser muito bonzinho ou era realmente maluco, eu não devolveria o livro já que queria mesmo lê-lo então o pegarei emprestado como ele disse. entrei no corredor e nos dois chegamos juntos na sala e as duas olharam e o outro disse calmo,

—A Senhora me chamou?—Se referiu a dona Rosé.

  A mulher se levanta indo na cozinha e volta com dois sanduíches e oferece para nós, Clara faz um sinal o cumprimentando e ele sorri para ela gentilmente e olhei para os dois vendo que se conhecem muito bem.

—Luka, Aqui vocês dois comam, Bia eu fiz o seu do jeito que Clara disse que você gosta!

    A olhei supressa por ela ainda lembrar disso, só algumas vezes juntas, e dei um sorriso como agradecimento e a tia sorriu contente vendo que gostei e olhei para o sanduíche com um sorriso satisfeita e senti que alguém estava me olhando de canto de olho e olhei para o lado e vi que ele estava me olhando com curiosidade e o ignorei agradecendo Rosé.

—Obrigado Dona Rosé— A mesma rir de ser chamada de Dona e olha para seu filho que tem sua atenção em outra pessoa.

—Luka vá chamar o seu irmão o almoço já está pronto, a Lyra e o Dani vem comer aqui também então chame os três que devem estar juntos.

        O mesmo acena concordando e sai andando na direção da porta mas antes olha para mim dando um sorriso, fingi que não vi olhando para os lados evitando o seu olhar e o mesmo abre a porta e sai, Clara se levanta e se despede de Rosé e voltamos para sua casa, quando entramos ela pega a chave do carro em cima da mesa e sua bolsa e olha para mim.

—Irei ao supermercado fazer as compras, fique aqui se precisar de algo diga a Rosé!, bem eu já estou indo.

     Acenei concordando e a outra abre a porta e a fecha a trancando e entra no carro e a olhei ir embora pela janela da porta quando recebi uma mensagem e coloquei o livro em cima da mesa.

(Fica na porta!).

        Olhei para os lados e vi a chave da casa e a peguei abrindo a porta e sentei na varanda da porta nas escadas que fica na frente onde estava na sombra e minha visão foi para os lados esperando alguém aparecer, Quando um barulho de moto pode ser escutado virando a rua, uma moto preta para na frente da casa de Clara e Marshall desce e tira o capacete bagunçando o cabelo pegando as sacolas indo na minha direção dando as para mim se sentando ao meu lado olhando em volta.

—Aqui parece bem legal, o que você achou?— Não evitei e olhei para a casa da frente e disfarcei colocando uma coxinha na boca e depois falei de boca cheia, enquanto ele come também.

— É…É legal acho que não vou ter ploblemas aqui!—Digo de uma forma sarcástica e ele continua a comer e bati em sua mão por pegar demais e rimos por um momento.

—E a escola? Você saiu alguns dias antes do teste final, na outra semana estaremos de férias—Disse num tom sério e preocupado eu já vinha pesando nisso e o olhei e depois para a rua indiferente com isso pois eu já tinha ideia do que ia acontecer e nem estava preocupada com isso.

—Com certeza meus pais vão da um jeito de eu fazer o último teste e como eu vou passar já vou direto para as férias, eles não vão permitir que eu não passe mesmo que o mundo esteja se acabando—Digo não fazendo questão e ele vê o jeito que eu estava falando e colocou a mão em meu ombro puxando para um abraço e encostou minha cabeça em seu ombro.

—Sabe em qual escola vai estudar para o fim do ano?—Perguntou e terminando de comer olhei para os lados.

—Uma perto daqui talvez? Eu não faço ideia—Digo. Não me importo para onde eu irei, se eu estiver longe deles é o melhor.

            Continuamos a conversar brincando e rindo um do outro e ele me atualizou sobre um site de fofoca das famílias como a minha e tinha cada escândalo. Até que quando reparei no outro lado da rua numa garota de cabelos lisos com franjas de calça e blusa curta de alça, seus olhos eram brilhantes ela parecia bem animada agarrando o braço do outro no seu lado implicando com ele que não estava tão animado assim e olhei direito, No seu lado era o Luka….O Luka?, Mas ele estava diferente tinha alguma coisa errada, não estou entendendo nada, e comecei a examinar as diferenças, o seu cabelo não estava mas tingido de azul claro nas pontas e sim todo preto mas eram longos até o ombro com um penteado atrás preso, parecia o jovem que eu vi quando cheguei nessa rua que estava sentado na frente de uma casa, a forma que olhava era diferente um pouco fria e intimidadora, as suas roupas eram totalmente diferentes usava uma camisa preta e uma camisa quadriculada laranja na cintura e calças pretas um pouco rasgadas e com um tênis azul.

    Não tinha como ele ter trocado de visual em alguns segundos isso não é um desenho animado era o que eu não entendia o que estava acontecendo e dei de ombros já que não é da minha conta e peguei uma garrafa de refrigerante que Marshall tinha trazido e abri e comecei a beber despreocupada mas quando olhei novamente para frente vi Luka com as roupas e seu cabelo de antes entrando na sua casa com outro cara, o mesmo de boné que escondia seus cabelos loiros que estava com o cara que parecia Luka que entrou com a garota de franjas, fiquei tão perplexa que engasguei com o refrigerante e quase cuspi na cara de meu parceiro ao lado que não sabia o que fazer e não estava entendendo nada já que ele não tinha visto nada do que eu tinha visto e estava só me olhando comer e vendo minhas expressões mudar.

—O que houve? Parece que viu um fantasma!—Disse me olhando com preocupação e limpei a boca ainda olhando para a casa da frente fechando a garrafa respirando fundo.

—Talvez um clone quem sabe—Digo ainda pasma com o que eu tinha visto e ele me olhou confuso mas não disse mais nada e mudou de assunto.

           Continuamos a conversar por um tempo e depois o acompanhei até sua moto e esperei ele subir e colocar o capacete e o mesmo se despediu  ligando a moto e saiu em alta velocidade, olhei-o virando a rua e sorri e senti aquela sensação de alguém me observando novamente e virei para a janela na frente de minha casa e como eu pensei era Luka e o mesmo estava sentando na janela me olhando tocando seu violão com um sorriso de lábios no rosto.

Me virando de costas para ele peguei as coisas da sacola que restaram e entrei jogando algumas no lixo e vi o livro que ele havia emprestado em cima da mesa e o peguei deixando a chave em cima da mesa e fui para o quarto e comecei a terminar de por as coisas no lugar desencaixotando ainda algumas caixas e as pondo no lugar que eu escolhia, Mas não consegui evitar o olhar e olhei de relance para a janela e o outro ainda estava sentado na janela tocando o violão mas não estava mas olhando para a minha janela e continuei a arrumar as caixas que faltavam, quando finalmente escutei o carro de tia Clara e a porta batendo e sua voz soou pela casa.

—Cheguei Bia! Só estou dizendo para avisar—Disse dando uma risada animada.

          Eu tinha acabado de se sentar na frente da escrivaninha e abrindo o meu Notebook entrei no aplicativo de leitura onde eu era uma escritora e escrevia várias histórias, Tinha uma notificação de meu maior fã, era o que eu mas gostava de receber comentários e sempre esperava ansiosa pelos seus comentários

Silencioso.

( Querida autora suas histórias são completamente perfeitas a cada capítulo me sinto pedindo mas um, e no capítulo de hoje mas uma vez Rachel não admite que gosta de Daniel, ela é muito dura consigo mesma, na minha opinião ela deveria deixar o seu passado para trás aquele que a atormenta tanto e dar uma chance ao amor!).

                                                                                                                 Melodia.

( No caso dela é complicado, como alguém que nunca foi amada pode amar alguém assim do nada é uma ferida para ela que ainda dói!).

Silencioso.

(Nem todas as feridas se curam, umas cicatrizam, mas seguir em frente é o melhor pois não verá as dores que estão atrás no caminho!) .

                                                                                                       Melodia.

(Belas palavras, talvez você tenha razão!).

            Desligando o Notebook fui direto para a cozinha e vi tia Clara colocando a comida na mesa e olhei para as janelas da cozinha e já estava de noite, nem vi quando o tempo passou tão rápido assim e me sentei na mesa e tia sorriu se sentando também, Aliás ela parecia esta muito feliz de comer comigo, já que isso agora seria normal mas para ela ainda era muito emocionante.

—Espero que goste da minha comida, então o que achou de seu quarto?—A outra coloca algumas colheres na boca e me olha com um sorriso.

—Eu gostei, a senhora cozinha muito bem, ficarei feliz de comer sua comida todo dia—Digo com um sorriso e ela parece ficar muito feliz com o meu elogio, mas não estava mentindo para agrada-la realmente gostei só não sei demostrar muito— Sobre meu quarto com algumas modificações ficará perfeito, tenho que achar espaço para os meus livros.

A outra entende o que eu quis dizer já que ela viu o tanto de livros que tinha a sua sobrinha e sorriu bebendo o suco em seu copo.

—Ah eu mando colocarem mais prateleiras no seu quarto querida, eu não sabia que tinha tanto livros assim se não tinha mandado até aumentar o quarto!—Disse dando um sorriso brincando e dei um sorriso e continuamos a comer.

          Depois de terminar ajudei tia Clara com as louças e logo depois ela foi para a sala assistir na televisão, achava interessante o fato de ela ter um alarme que dizia o horário certo dos dramas coreanos dela e voltei para o quarto, entrando peguei algumas roupas confortáveis e entrei no banheiro depois de um banho relaxante e ter colocado as roupas confortáveis, um Moletom e um short, entrando no quarto me sento na cadeira da escrivaninha depois de ter pegado uma toalha e começado a enxugar o cabelo e virei a cadeira na direção da janela e percebi que as luzes estão apagadas parecia não ter ninguém ou ele já tinha ido dormir dei de ombros e joguei a toalha na cadeira levantando e me joguei na cama pegando o livro que ele havia emprestado e o abrindo comecei a ler mas acabei pegando no sono pesado e nem percebi que na janela da frente as luzes do quarto tinha se acendido.

  Alguém entra dentro do quarto e olha para a janela dela como se tivesse esperando vê-la mas não vendo resposta volta a fazer o que estava fazendo antes.

     Quando acordei com o barulho de notificação de mensagem, era de Marshall e me levantei olhando para Luz do celular esfregando os olhos e o respondi já estando desperta e olhei para a minha janela que estava aberta e que estava entrando a luz da lua olhei para a casa da frente e vi Luka pulando a janela novamente e olhei para o relógio digital na escrivaninha e já era 9h30 e quando olhei novamente pra a janela ele viu que eu estava olhando novamente assim como de manhã e fez um sinal com a mão me chamando e fiquei assustada o ignorando.

Quando me virei para deitar na cama de novo escutei alguns passos na frente da janela e de repente uma pedrinha caiu no meio do quarto, olho supressa e pego a pedra indo direto para a janela e vi Luka na frente de sua casa indo na direção da minha janela e disse alguns centímetros de distância sorrindo.

—Vamos dá uma volta?—Disse com um sorriso me olhando intensamente a cada passo.

      O olhei supressa e pensei um pouco já que não dormiria agora e não tinha nada para fazer, poderia sair de noite, já que nunca fiz isso naquela mansão novamente depois que eles aumentaram a segurança e a janela era muito alta se pulasse morreria e concordei, Ele tinha algo que me atraía para ele como um ímã. Peguei o meu celular pulando a janela e o outro deu um sorriso satisfeito com os olhos brilhando.

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