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CEO Da Escola De Monstros

Capitulo 1

...ESCOLA, SEXO E MONSTROS...

Hannah olhava com tédio pela janela do carro em movimento, tentava parecer o mais tranquila possível mas a verdade era que estava muito nervosa já que seria o seu primeiro dia como estudante na escola de monstros. Nem mesmo se masturbar doze vezes na noite passada foi o suficiente para acalmar os seus nervos. Havia completado 18 anos a dois meses e como era uma regra entre os monstros, ela precisava passar pelos estudos e assim embarcar em uma carreira no mundo das assombrações, apesar de que no fundo ela queria mesmo era viver como humana.

— Então — o seu pai, Clark, a fitou pelo retrovisor interno do carro — está ansiosa? — Clark era um pai diferente dos demais, aparentava ser bem mais jovem que a média mesmo possuindo alguns fios de cabelo grisalhos, cabelo esse que estava sempre bem penteado para trás.

— Querido — disse a mãe de Hannah, Dracxina, que estava sentada ao lado do marido — não fique perguntando isso a cada cinco minutos — Dracxina se virou para a filha e deu um sorriso tentando passar confiança mas não funcionou muito.

— Ela está apavorada — dessa vez quem se manifestou foi Stefani, a irmã mais nova de Hannah. Esta ainda estudava com os humanos já que tinha apenas 14 anos.

O ministério dos monstros era bem rígido em relação a idade de seus estudantes e por isso só era possível se matricular após a idade adulta padrão.

Eles estavam todos a caminho da escola de monstros Skulltan que ficava ao norte da Transilvânia no objetivo de saber em qual classe Hannah se classificava. Os monstros daquela região não eram diversos, em sua maioria eram Lobisomens, Vampiros, Caçadores e Demônios. Qualquer classificação que não fosse essa teria que ir para uma outra escola em outro ponto do mundo. Eles não costumavam misturar mais de quatro espécies em um único habitat para não criar conflitos desnecessários. Todos os monstros possuíam duas aparências, a humana e a de monstro, mas para poder mesclar entre uma e outra antes precisavam saber em qual classe possuíam aptidão. Não era algo que vinha de família, era algo que o próprio destino escolhia. Os pais de Hannah eram lobisomens, mas os seus avós eram demônios.

— Tomara que não seja uma Vampira — Clarck dedilhou o volante após fazer uma curva fechada entre árvores gigantes.

— Pare com essa baboseira — Dracxina reclamou.

— O que tem de errado com os vampiros? — Hannah quis saber. Ela cresceu ouvindo histórias sobre a grande guerra milenar envolvendo os lobisomens e os vampiros mas nunca se deu ao luxo de pesquisar a fundo o motivo da guerra.

— Vampiros são um nojo, criaturinhas medíocres cheias de si só porque possuem asas. Idai, olha isso — Clarck estendeu uma das mãos e esta logo começou a mudar. As veias saltaram, os dedos ficaram maiores e ameaçadores enquanto eram cobertor por pelos e por último surgiram longas garras afiadas.

— Demais — Stefani sempre ficava impressionada quando o pai mostrava sua transformação e ela sempre tentava fazer o mesmo mas sem sucesso já que era apenas uma criança e nem sabia a qual classe iria pertencer.

— Pare com isso, algum humano pode ver — Dracxina abaixou o braço do marido e este logo voltou ao normal.

— Não existem humanos nesta região, estamos quase chegando no portal.

— Mesmo assim é melhor não arriscar.

Hannah não se sentia tão nervosa desde que havia perdido sua virgindade com John, seu ex-namorado humano de sua antiga escola. Ela se lembrava bem da sensação se ser fodida de todas as maneiras possíveis no banco traseiro de um carro de segunda mão. Foi uma primeira vez bem dolorida e constrangedora, John a ajeitou de bruços, abaixou sua calcinha e enfiou dois dedos em sua buceta sem nem ao menos dar um aviso. Ela se perguntava quem fazia isso? Quem enfiava dois dedos em uma virgem? O pior foi aguenta-lo socando forte enquanto apertava sua cintura com uma força descomunal. Hannah tinha total certeza de que se John não fosse um humano, seria um lobisomem.

Os lobisomens possuiem uma fama diferenciada entre as adolescentes monstruosas, elas espalhavam boatos em rodinhas de amigas de que o pau de um lobisomem crescia ainda mais de acordo com sua raiva e excitação. Algo que Hannah ignorava apesar de se sentir curiosa. Pro seu azar, nenhuma de suas antigas amigas iriam para a mesma escola que ela, teria que encontrar novas pessoas para socializar e isso era o mais assustador. Hannah era uma garota excepcionalmente linda, cabelos negros de mechas vermelhas como as da mãe. Seios pequenos e uma bunda média bem redonda. Sua pele era de um tom pálido e por isso o seu pai sempre temeu que sua filha acabasse sendo classificada como vampira, mas não era algo que se podia mudar já que estava no sangue. O veículo parou próximo a uma pequena trilha de terra que seguia floresta a dentro.

— Chegamos — disse Clarck virando-se para encarar a filha — daqui em diante não podemos te acompanhar, você precisa seguir a trilha até chegar em uma subida íngreme que vai te levar até o topo de uma montanha, o portal fica lá. Deve encontrar alguns outros estudantes pelo caminho, Boa sorte querida.

Todos saíram do veículo para o abraço em família e o vento estava bem gelado naquela área, mais gelado que o clima habitual.

— Vai dar tudo certo, se você for aprovada eles vão nos enviar as cordenadas para o portal de visitas — Dracxina abraçou forte a filha. Por alguns momentos ela voltou ao passado na época em que também havia passado por isso.

— Se cuide — Stefani a abraçou — em breve serei eu.

— Vai demorar um pouquinho — Hannah beijou a testa da irmã e após se despedirem por mais alguns minutos ela seguiu trilha a dentro e a cada novo passo era como se a noite chegasse de fininho apesar de ainda ser manhã.

Ela olhou para trás e seus pais não estavam mais ali, eram apenas árvores grandes e assustadoras. Voltou a caminhar e pensou ouvir barulhos de galhos se quebrando, farfalhar de folhas e a todo momento uma sensação ruim de estar sendo observada. Mais a frente chegou a um pequeno morro que passava entre duas enormes lacunas de pedras. Nessas pedras haviam vários desenhos antigos que ela não reconhecia, eram parecidos com letras, talvez fosse uma língua antiga dos monstros. Ela passou entre a lacuna e chegou a um terreno rochoso que subia para o topo de uma montanha de pico quebrado, mas não era só ela que estava ali, agora via uma fila enorme que seguia rumo ao topo da montanha.

— Ande mais rápido — alguém a empurrou, era uma garota de cabelos negros que vinha logo atrás.

— De onde você saiu? — perguntou Hannah apressando o passo para ficar mais perto da grande fila de pessoas que riam, conversavam e cochichavam entre si.

— Do primeiro portal, igual a você — a garota parecia ser de poucos amigos então Hannah não insistiu em dizer mais nada, apenas continuou seguindo a fila para o topo da montanha. O céu estava diferente, relâmpagos cruzavam de um lado para o outro e o seu tom agora era avermelhado.

A concentração de Hannah foi interrompida por dois jovens que conversavam alto a sua frente.

— Cara, eu estou te falando. A buceta de uma vampira é mega apertada, dizem que você acaba gozando em menos de dois minutos — disse um deles rindo e dando um soco no ombro do amigo.

— Sério? Então tomara que eu seja um lobisomem, quero que o meu pau fique mais grosso do que já é e então vou foder uma vampira sem piedade.

Eles seguiram rindo durante todo o trajeto e Hannah percebeu que aquilo não era nada diferente das conversas dos humanos. Ao chegar no pico da montanha ela percebeu uma coisa, todos os enfileirados tinham que pular do precipício em direção a um redemoinho negro e aquilo fez o seu corpo gelar de medo pois ela era a próxima.

Capitulo 2

A cada novo passo até a beirada o vento ficava mais forte, fazendo seus cabelos esvoaçarem no ar. Os demais atrás dela não pareciam nada surpresos com aquele redemoinho mortal que os esperava lá em baixo. Aquele era o portal que levava até a escola dos monstros e só o fato de pular dentro dele já parecia ser um teste de coragem. Hannah pisou na beirada do penhasco e levou a cabeça para frente na intenção de observar melhor o redemoinho negro e nesse exato momento duas mãos a empurraram de uma só vez, a derrubando desengonçada em meio aos próprios gritos de medo. Ela foi abraçada por uma escuridão quente e densa mas em fração de segundos foi puxada com força para cima novamente e se viu de pé no meio de um enorme lago raso junto a vários outros que haviam pulado no redemoinho. Hannah olhou de um lado para o outro e todos presentes pareciam confusos assim como ela. O céu estava tomado por estrelas e uma lua cheia muito linda.

— Chegamos porra — gritou um dos estudantes próximos a ela, ele tentou bater na água mas sua mão a atravessou como se o líquido do lago fosse intocável. Hannah passou as mãos pela superfície líquida e nem sequer causou pequenas ondulações. Achou aquilo estranho e interessante ao mesmo tempo.

— O que estão esperando para sair logo daí? — uma voz grave ecoou até todos eles e só agora notaram uma figura de roupas negras parada na beirada do lago metros a frente. Era um homem jovem de cabelos negros, olhar fixante e por alguns segundos Hannah teve a impressão de ver seus olhos cintilarem num tom vermelho escarlate.

Todos andaram pelo lago até a beirada e aos poucos foram deixando o local, todos secos sem nem vestígios de água pelo corpo. Quanto mais alunos saiam, mais apareciam, todos vindos do redemoinho de antes. O ambiente ali se parecia com o anterior, era repleto de árvores em todas as direções e para onde se olhava era possível ver olhos brilhantes os encarando entre os galhos, plantas e qualquer outro tipo de vegetação.

— Tem alguma coisa nos olhando — comentou uma garota atrás de Hannah.

— São apenas animais, não se preocupe com eles. Pelo menos não enquanto eu estiver aqui — o homem continuou na beirada do lago esperando os demais alunos chegarem.

Minutos depois o último garoto apareceu, usava óculos redondos e precisou de ajuda para chegar até a beirada do lago.

— O..origado — ele agradeceu meio tímido enquanto retirava os óculos tentando entender o por que não estavam molhados.

— Agora que estão todos aqui, formem duas filas dividindo os gêneros. O meu nome é Drack e serei o instrutor de vocês novatos nesta bela noite. Apenas me sigam.

Eles formaram a fila de meninas e meninos e começaram a andar lado a lado, mas a todo momento cautelosos aos olhos que os observavam pela floresta.

— É.. senhor Drack — chamou o garoto de óculos.

— Diga — Drack respondeu mas sem olhar para trás.

— O que era aquele lago?

— Se chama O Lago Impenetrável. Sua água é bastante usada para criar pequenos portais instantâneos que ligam um ponto de conjuração a outro. Não é algo que vocês possam entender agora. Mais alguma pergunta?

— Por que está de noite aqui? — dessa vez quem perguntou foi uma garota a frente de Hannah.

— As horas aqui são diferentes das horas no mundo dos humanos.

Seguiram pela floresta noite a fora até chegarem em uma área de pedras pavimentadas que se estendia entre várias casas redondas cujo os telhados se pareciam com cogumelos.

— Façam silêncio — pediu Drack — estamos passando pela vila dos anões e a essa hora todos estão dormindo. É nesta vila que vocês irão encontrar vários dos itens que vão precisar para iniciarem seus estudos amanhã, isso é, aqueles que passarem no teste das classes. Como sabem, nesta escola não permitimos outras espécies que não sejam lobisomens, vampiros, caçadores ou demônios.

— A Qual classe o senhor pertence? — alguém perguntou lá do fundo da fila.

— Isso vocês não precisam saber. Já é uma honra eu vir pessoalmente guiar vocês, o nosso guia teve alguns problemas de saúde.

— O senhor é um dos professores? — Hannah finalmente fez sua primeira pergunta enquanto andavam entre as pequenas casas, aquele lugar era muito bem decorado por flores, vasos de plantas, lamparinas e em quase todos os cantos havia um branquinho de madeira. Algumas ruas subiam, outras desciam, faziam curvas em zigue-zague e desapareciam vila a fora.

— Eu sou o CEO desta escola.

Vários sussurros ecoaram pelas duas fileiras de pessoas, um CEO nada mais era que uma autoridade total dentro de uma empresa, instituição ou qualquer coisa que envolvessem cargos administrativos. Eles chegaram em uma ponte de pedras que cruzava um rio escuro e por toda a base desta ponte haviam luzes que aumentavam o brilho enquanto eles passavam. Ao fim desta ponte havia um castelo enorme os esperando, mas não era apenas isso que os aguardavam, bem na entrada, de cada lado avistaram duas figuras brilhantes de forma humanoide que flutuavam e emanava uma luz forte. Seus olhos eram zuis claros e sobre suas cabeças haviam coroas de espinhos, suas vestes se pareciam com mantos e suas feições eram neutras.

— Quem vem aí — perguntou uma das figuras flutuando até eles. Em comparação aos demais elas eram muito altas.

— Sou apenas eu. E é claro, os alunos novos — Respondeu Drack se virando para trás.

— Oh sim — a figura estranha voltou a sua posição inicial e todos passaram pelo hall do castelo, bem apreensivos e curiosos para saber o que eram aquelas coisas.

— Eles são os guardiões da escola, nada passa por eles sem permissão e se alguém tentar, eles te matam sem perguntar duas vezes — Drack explicou enquanto os demais andavam por um longo corredor repleto de janelas fechadas, portas, armaduras de sentinelas segurando grandes espadas e vários outros corredores cada um levando a uma direção. Mais a frente ele parou perto a uma porta vermelha repleta de símbolos esculpidos e a empurrou, revelado um grande salão bem iluminado.

— É aqui que irão descobrir a qual classe pertencem — disse Drack se virando para os alunos — com isso não são mais responsabilidade minha nesta noite. Entrem todos.

Um a um todos entraram no salão espaçoso e ali havia um altar com duas grandes velas acesas, no centro estava posicionado um balcão marrom e sobre ele um caldeirão cheio de um líquido avermelhado. Quando todos já haviam entrado, a porta se fechou sozinha e um silêncio descomunal tomou conta de tudo.

Capitulo 3

— Aproximem-se um a um do caldeirão — pediu uma voz feminina ecoando pelo salão. Todos olharam de um lado para o outro a procura do ser que havia dito aquilo e apenas Hannah encontrou a direção certa. Quem disse aquilo não estava no chão igual a eles, estava de ponta a cabeça no teto de pedra e se tratava de uma mulher de longos cabelos vermelhos. Outras três pessoas estavam ao seu lado e eles os encaravam lá de cima como se fossem gados.

— Ali, vejam — um dos garotos apontou para cima atraindo a atenção de todos e nesse momento a mulher tomou impulso e aterrizou atrás do caldeirão. Seus olhos eram vermelhos, ela usava uma capa preta com vermelho e esta cobria todo o seu corpo.

— Eu sou Akimia, a vampira — ela fez uma reverência aos alunos enquanto seus olhos vermelhos percorriam todo o salão.

— Eu sou Zaratras, o lobisomem — o segundo a aterrizar foi um homem negro alto que usava um Dread muito bem feito. Este também estava de capa, o que impossibilitava ver o que vestia por baixo.

— Lucius, o caçador — o terceiro saltou e fez uma pose ao arerrisar. Seu cabelo castanho estava penteado igual ao do pai de Hannah, a diferença era que Lucios deixava alguns fios sobre a testa.

— Sarina, a demonia — a última mulher desceu do teto mas de uma maneira diferente dos outros, ela simplesmente desapareceu em uma névoa negra e surgiu ao lado dos demais. Seus cabelos eram curtos e negros, dois pequenos chifres vermelhos estavam expostos entre alguns mechas e o batom preto em sua boca ficava chamativo devido a palides de sua pele.

— Nós seremos os seus professores neste primeiro ano de aulas, somos experientes quando o assunto é lidar com novatos então não tentem nenhuma gracinha — Akimia falava com um sorriso no rosto, de todos os professores ela parecia a mais animada — todos irão receber uma capa de acordo com sua classe. Os vampiros usam capas vermelhas, lobisomens roxo, demônio capa preta e caçadores capas douradas. Isso vai servir para identifica-los e sem mais demora formem uma fila única na frente do altar.

Os alunos obedeceram ao pedido e Hannah era a sétima da fila. Akimia chamou o primeiro aluno e este estava tremendo de nervosismo.

— Qual é o seu nome? — Akimia perguntou enquanto os demais professores encaravam o aluno de braços cruzados.

— É Abby, senhora... — O jovem respondeu mas sem tirar os olhos do caldeirão a sua frente.

— Ele está com medo, muito medo — Sarina lambeu os próprios lábios e sua língua era maior que o normal.

— Não assuste nossos alunos, Sarina — pediu Akimia se virando para a colega — pelo menos não ainda — em seguida ela se voltou para o jovem — não se sinta ameaçado, ela adora assustar os novatos já que se alimenta do medo. E cá entre nós, vocês todos estão fedendo a medo. Mas não se preocupem pois em breve se sentirão em casa. Agora mergulhe a sua cabeça no caldeirão e quando ouvir uma voz, a erga novamente.

O jovem deu mais três passos a frente e encarou o líquido avermelhado dentro do caldeirão, de início hesitou mas tomou coragem ao ser incentivado pela professora. Ele mergulhou a cabeça dentro do líquido e num impulso repentino a ergueu novamente, molhando o chão a sua volta e respirando ofegante. Ao abrir os olhos, que antes eram azuis, agora brilhavam dourado.

— Caçador — disse Lucius bateu palmas — fique atrás de mim, meu jovem — pediu ele e Abby obedeceu. A partir dali todos começaram a entender o que deviam fazer, primeiro colocavam a cabeça dentro do caldeirão e depois seguiam até o seu professor de acordo com a classe. Hannah foi a sétima e por algum motivo as palavras do seu pai estavam passando em sua mente sobre não ser uma vampira. Ela deu passos até o caldeirão, olhou profesdor por professor e em seguida mergulhou a cabeça no caldeirão. Um líquido gelado cobriu todo o seu rosto e ela podia ver claramente uma lua de sangue, morcegos voando a noite, criptas e uma voz aguda gritou em seus ouvidos: Vampira.

Algo empurrou seu rosto para fora do caldeirão e seus olhos agora brilhavam em vermelho escarlate.

— Vampira — Akimia bateu palmas essessivas — vamos nos dar super bem.

Hannah ficou atrás de Akimia enquanto os demais alunos seguiam para o altar, ela havia se tornado aquilo que o pai mais menosprezada, se perguntava como seria a relação dos dois agora. Vampiros e lobisomens viviam implicando uns com os outros e Hannah não entendia qual era a lógica em colocar essas duas classes para estudarem juntas. A cerimônia continuou por mais de duas horas e quando chegou ao fim, cada classe possuía exatos vinte alunos, os demais que foram recusados por serem de classes diferentes tiveram que ser teletransportados para outras escolas.

— Agora que terminamos — Lucius começou a falar e todos prestaram atenção — cada classe siga o seu professor, vamos guia-los até os dormitórios.

A porta do salão foi aberta e cada fileira de alunos seguiu o seu professor, Hannah ficou na fila atrás de Akimia e seguiram por corredores diferentes dos demais professores. O corredor por onde andavam possuía um longo carpete vermelho e pelas paredes haviam quadros de antigos diretores e professores da classe dos campiros. Em um desses quadros estava o mais famoso, Dracula, segurando um pergaminho e um cálice. Vários murmúrios foram emitidos pelos alunos ao passarem na frente da imagem.

— Aqui — Akimia parou perto de uma porta marrom redonda que possuía apenas um olho mágico em seu centro — chegamos no dormitórios das mulheres.

— Vamos adorar ele — disse um dos jovens e os demais riram.

— Claro que vão — Akimia sorriu encarando-o — venha aqui, não seja tímido — ela o chamou e sem ter escolha alguma ele foi até ela.

— Calma, era só uma brincadeira — ele disse buscando apoio de seus colegas que riram mas acabou sendo ignorado.

— Calma, eu sei que era — Akimia posicionou a mão no ombro do jovem — então, Jordan, certo?

— Sim, você memorizou o meu nome, incrível.

— Os vampiros como nós possuem memórias essepcionais, tanto para nomes quanto para rostos. Mas que tal a gente fazer um experimento, Jordan. Como eu disse antes, aqui é o dormitorio das meninas, por que não tenta espiar pelo olho mágico?

— Não, Não. Senhora, eu estou bem aqui — Jordan recusou.

— Mas você não estava animado para conhece-lo? Agora vai olhar sim, é uma ordem.

Jordan ficou encarando Akimia sem entender nada e como a mulher por si já era ameaçadora o suficiente ele a obedeceu, ao aproximar o rosto do olho máximo uma força invisível o arremessou com força contra a parede oposta a porta.

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