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O Psicopata Que Eu Amo

Prefácio

Essa é uma obra que conta a História de Valentina. Uma mulher casada e que após conhecer o misterioso Leonardo tem sua vida transformada completamente.

Muita coisa irá acontecer nessa história, muito romance, muita sedução e com Hot's que serão inseridos dentro do contexto. Se por acaso se ofende com esse tipo de conteúdo recomendo que não leia.

Lembrando mais uma vez que é uma obra para adultos +18

Se não se importa, desejo que tenha então uma boa leitura.

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Capítulo 1

" Psicopatia é um construto psicológico complexo que envolve múltiplos comportamentos e disposições de personalidade. Esses múltiplos comportamentos e disposições, por sua vez, podem se manifestar em diversos contextos sociais específicos."

( Nelson H Filho; Marco Antônio Pereira TeixeiraI, Ana Cristina Garcia DiasII, - UFRS)

Introdução

Leonardo tem, ou pelo menos tinha, uma vizinha que havia se mudado a pouco para o condomínio onde morava, casada e mãe de uma jovem, chamada Alice. Seu marido trabalhava quando tudo começou. Valentina também tinha duas irmãs, a viúva Letícia, sua irmã mais velha e a mais nova Daniella.

Valentina, vizinha de Leo, tinha seus quarenta e poucos anos, precisamente 42 anos, acordava sempre cedo, cumpria rigorosamente sua rotina matinal: academia; caminhada; padaria e banho, ouvia músicas bem alto enquanto fazia faxina em seu apartamento.

 Sua filha Alice fazia faculdade de psicologia, tinha dezenove anos e namorava com Lucas. Alice fazia, além da faculdade, um curso de inglês, que pelo quarto período, não encontra forças para querer continuar, ainda tinha seu estágio, era uma menina muita apegada a seu pai e a sua Família.

  Renato, marido de valentina, é um homem sisudo, tem algum trabalho burocrático, vive carregando uma valise preta e usa ternos, pouco se sabe ou se fala sobre o que fazia, não importava na verdade, tudo que se sabia era que tinha uma irmã e que raramente aparecia na casa deles.

A irmã mais nova de Valentina, Daniella, era casada com uma outra mulher, as vezes, ou raras vezes visitavam Valentina e ficavam até bem tarde, quando estavam em seu apartamento tinha algum burburinho que vinha de lá comentando sobre o marido de Valentina.

Já Letícia sua irmã mais velha, era viúva, não saia do apartamento de Valentina, praticamente moravam juntas, sempre com roupas comportadas, parecia ser evangélica, muito educada e de fala suave, acredita-se que, por ter perdido a mãe bem cedo, acabou assumindo esse lugar na vida de Valentina e de sua irmã mais nova.

Descrevendo Valentina, digo que sua pele era branca e tinha aproximadamente 1m 60 centímetros de altura, seus seios bem fartos e sempre cobertos por um decote fechado seu quadril era muito bem desenhado, mesmo assim não fazia o estilo mulherão, sua beleza não estava apenas em suas curvas, nem em seu olhar penetrante ou sua inteligência e embora realmente fosse muito bonita, sua beleza se completava com sua doçura e ingenuidade.

Nem sempre chamou a atenção dos homens, lá no condomínio, sempre usava saias e blusas ou vestidos comportados, como já disse, assim como sua irmã, era recatada e fazia questão de assim ser, sempre cumprimentava as pessoas com um sorriso no rosto, era muito educada e receptiva, diferente de seu esposo, que era alto e muito fechado,muito mal dava bom dia entre os dentes, além de sempre usar, ou parecer usar, o mesmo terno escuro.

A História de Leonardo passa a cruzar com a de Valentina no dia em que ela pergunta, por meio do grupo do condomínio, alguém que soubesse consertar computadores, ele prontamente atende seu pedido e dispõe-se a ajudar.

Leonardo era um cara alto, por volta de seus 1m e 80c de altura em seus 28 anos , seus olhos escondiam um mistério, tinha um olhar profundo e sedutor, seus cabelos também castanhos, que vez ou outra era escondido por um boné, além de um sorriso estonteante e um corpo completamente perfeito para o pecado, muito inteligente, trabalhava no ramo de informática, tecnologia e em tudo relacionado a tecnologia da informação.

Ao chegar em seu apartamento, seu olhar para Valentina era de alguém que estava ao mesmo tempo surpreso e ao mesmo tempo faminto, como se naquele momento ele tivesse despido ela com os olhos, imaginando cada parte de seu corpo, enquanto a devorava em seus pensamentos, foram apenas algumas frações de segundos, acredito que ela tenha percebido afinal, tentou cobrir seu decote, no mesmo tempo em que abria-lhe a porta e cumprimentava com um sorriso no rosto e um bom dia ríspido, que o fez despertar e traze-lo de volta para realidade.

Capítulo 2

Leonardo ficou estupefato ao ser recebido por Valentina. Assim que saiu de seu transe, entrou no apartamento dela, que o direcionou até seu quarto onde ficava o computador. Uma cama de casal grande e alta, uma janela com uma cortina de cetim bege claro, além de um guarda roupa com um enorme espelho no centro, era um quarto bem pequeno, ele conseguiu reparar em quase tudo que tinha no quarto.

Ela explicou o que acontecia com o computador e que ele não ligava mais e o deixou a vontade. Leonardo então pegou um pendrive, espetou no computador e em pouco tempo já havia terminado o serviço, Valentina então perguntou o porquê de ser tão rápido, se realmente já tinha terminado, ele então responde que eram apenas alguns arquivos que estavam impedido o início correto do computador, que ele havia corrigido o problema e que foi bem fácil até. Ela o pergunta quanto ficaria, ele disse que não poderia cobrar, não tinha feito nada de mais, então Valentina o conduz até a porta, ele lhe entrega um cartão e vai embora.

Valentina então senta-se em frente ao computador, incrédula, realmente estava funcionando? sorridente então, lembra que poderá seguir com o seu trabalho, enquanto manuseia o cartão do técnico sobre a escrivania, olhando fixamente para o nome.

Não existia nenhum número ou e-mail para contato, exceto um símbolo estranho com três pétalas e três pontos, um cartão bem diferente dos que ela já havia pego. Deixara então o cartão de lado e focou nos e-mails e em assuntos relacionados a seu trabalho.

O Home Office nos tempos de pandemia deixava seu trabalho de atendimento ao cliente, menos estressante. De posse de seu headset, ativou o "pronto" ( usado no teleatendimento para informar que está pronta para receber ligações, além da pausa ou "não pronto") e começou seu dia de trabalho, as ligações começaram a entrar, ela sempre com sorriso na voz tentava ser paciente e eficiente com cada cliente, tentava entender o dilema de cada um, sempre tentando solucionar cada problema, como dizia - poderia ser eu no outro lado da linha e eu gostaria de ter meu problema resolvido.

Ligação após ligação, seu dia iria passando, quando se pega, com o cartão do Leonardo, entre seus dedos, passando de um dedo ao outro, girando entre eles, enquanto fita para o nome, divagando quando decide encerrar seu expediente.

Enquanto preparava o jantar, seu marido chega do trabalho, aparentemente exausto e com uma expressão amargurada de quem não queria papo, tirou seu paletó, foi ao banheiro onde tomou um banho quente enquanto Valentina terminava a janta, saindo então do banheiro com uma toalha, foi até seu quarto e da cozinha escutava sua esposa reclamando do chão molhado que estava deixando ao sair do banho sem enxugar-se direito, no quarto ainda podia ouvir as reclamações, quando começou a se vestir, colocando uma roupa confortável e guardando o paletó que usaria no dia seguinte, perguntou sobre sua filha, e olhou o computador ligado e funcionando quando viu na mesa sob o teclado o cartão preto, franzindo a testa indaga sua esposa sobre o tal cartão. De forma sarcástica, ela o questiona.

— O computador não voltou a funcionar? então não foi milagre.

Sem perguntar mais nada, sentou-se a mesa para comer, quando mais uma vez escuta aí fundo, sua esposa reclamar...

— Renato, mais uma vez vou dizer, não sou sua empregada, sua mão não vai cair se estender a toalha, não largue essa toalha sobre a cama, o que custa cara.

Alice chega, senta a mesa junto a seus pais, começa a falar sobre a faculdade e seu dia, perturba seu pai sobre sua barba a fazer, e devolve o humor a família nesse momento e assim termina mais um dia.

Valentina acorda de madrugada apertada para fazer xixi, quando volta, observa a tela do computador ligada, enquanto uma luz vermelha se apaga repentinamente, ela então anda até o computador e o desliga, resolve então desligar do nobreak e volta a dormir.

Capítulo 3

Saindo de casa logo cedo, como fazia todas as manhãs, usando uma legging preta e uma blusa longa que cobria seu corpo, saia para sua caminhada matinal, ao passar pelo portão do condomínio, Valentina olha para o lado de fora do portão, eis que Leonardo está entrando pelo portão da garagem, com seu SUV, ambos trocam olhares enquanto Valentina apenas acena com a mão esboçando um leve sorriso seguindo então para seus compromissos criados por ela mesma para sua rotina.

Valentina seguia a risca a sua rotina, era tudo programado, típico de uma virginiana nascida aos catorze dias de setembro, organizada como era, reclamava quando as coisas estavam fora de ordem ou não saiam do jeito que havia planejado, tinha mania de limpeza, seu apartamento era sempre muito limpo e organizado, embora seu gosto para decoração fosse duvidoso, ninguém poderia reclamar sobre limpeza ou organização, as vezes Alice sua filha, pegava no pé da sua mãe, falando que tinha toc. — Para que tanta obsessão por limpeza, dizia ela. Diante disso, sabíamos de toda rotina de Valentina. Caminhava até a academia, preferia fazer academia em um lugar mais distante para aproveitar e fazer uma caminhada até lá, falava que preferia aproveitar o caminho e paisagem, do que ficar em uma esteira com uma paisagem morta, a academia apenas servia para musculação e a caminhada completava seu cárdio.

Enquanto isso, Leonardo entrava em seu apartamento, deixando a chave do carro sobre um aparador que ficava logo na entrada, não tinha animais de estimação, morava sozinho, era muito organizado a decoração de seu apartamento era sóbria, com tons neutros, em vez de uma televisão, possuía um computador e um monitor triplo, que ficavam bem no meio da sala de seu apartamento, a cozinha era integrada com a sala, separadas apenas por um balcão estilo ilha, os móveis eram pretos com detalhes em prata, parecia que as panelas, que ficavam penduradas, nunca haviam sido utilizadas. Leonardo então, entra em seu banheiro, despindo-se e entra em seu box, ao tomar banho, encosta sua cabeça na parede fechando os olhos, onde fica divagando, com um braço estendido e outro a meia altura, deixa a água do chuveiro cair em seu pescoço e escorrendo por suas costas, a fumaça que saia da água quente, embaçava o espelho e o vidro temperado de seu box, saindo do banho, Leonardo coloca um roupão de banho e caminhando até seu quarto, abre uma gaveta onde pega uma calcinha azul turquesa de renda estilo caleçon, olha fixamente para ela durante algum tempo e a guarda novamente, pega então uma cueca branca, um short solto e uma camiseta regata, senta entao em frente a seu computador, enquanto espera seu capuccino ficar pronto em sua cafeteira de cápsulas expressa.

Por volta de nove e vinte oito da manhã, sua campainha toca, ele atende a porta e encontra Valentina, suada em pé do lado de fora, ela então informa que seu computador ligou sozinho na madrugada, se ele tivesse tempo, poderia passar em seu apartamento para ver o que estava acontecendo, sorrindo ele então responde que poderia ir sem problema, mas que certamente ela deixou o computador ligado e não era nada demais, mesmo assim iria em seu apartamento, ela diz que iria começar a trabalhar naquele momento se ele poderia no fim da tarde, deixando um telefone de contato para ele, dizendo que no cartão que havia deixado não tinha nenhuma forma de contato, pediu para que ele anotasse e que enviasse uma mensagem para ela para que ela pudesse dizer quando tivesse terminado, falando muito rápido e se atrapalhando nas palavras, Valentina então despede-se dele, pedindo desculpas por ir até seu apartamento, informou ainda que pediu ajuda ao porteiro para que informasse qual seria seu apartamento dentro daquele condomínio, enquanto esperava o elevador, tropeçando nas palavras mais uma vez. Apenas rindo de Valentina, Leonardo acena e despede-se assim que o elevador fecha suas portas.

Valentina corre para tomar banho, seu expediente de trabalho já iria começar, abrindo a gaveta onde ficavam suas lingeries, parecia sentir falta de algo, pegou qualquer uma, indo tomar banho logo em seguida, um banho ligeiro para tirar o suor e a sujeira de seu corpo. Saindo do banho, assiste uma notificação chegar em seu celular que estava no braço do sofá, correu para pegar achando ser de Leonardo, porém era de um número desconhecido.

Ligando seu computador, puxa a cadeira e começa seu dia de trabalho no atendimento, olhando de vez em quando para o celular onde nada de receber mensagem, até que se distrai com o passar do dia, quando finalmente recebe a mensagem dizendo que horas já estaria disponível, ela então informa que, como o computador não havia apresentado mas nenhum problema, pensou em que ele disse, poderia ter mesmo esquecido ligado, não tinha a necessidade dele ir, que ela pedia desculpas pelo incomodo e que se o computador apresentasse algum outro problema, que o chamaria. Leonardo então pede para que salve seu número e que qualquer problema poderia chama-lo.

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