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Somente Sua! Vol. 2

CAP. 1- QUE GRACINHAS!

03 de Novembro, 2002

Assim que soube que Bia estava em Monte Serra, Rose saiu de Formosa para visitar a amiga. Era domingo o que difícultava encontrar transporte para aquele dia, no entanto depois de algum tempo conseguiu viajar numa van que mais parecia uma sucata velha e de tão cansada que estava conseguira tirar uma soneca até a rodoviária.

Antes de encontrar-se com a amiga, almoçou com o seu pai adotivo que se chamava Jorge. Na verdade, após sua mãe ter partido da cidade assim que nascera, ele que era o seu tio biológico,  criou-a com todo o carinho. A palavra gratidão era o que representava melhor o que sentia por ele.

Após matar a saudade do pai, seguiu até a casa dos pais de Bia. Era lá que a sua amiga estava com a família.

— Oh, Bia! Como é bom revê-la!

— Rose, querida! Ainda bem que conseguiu chegar a tempo, pois depois de amanhã voltarei para São Paulo!

— Ah, graças a Deus que consegui encontrar você a tempo! — Rose a abraçou de forma calorosa. Depois, olhando para os lados, perguntou no misto de ansiedade e alegria: — E então, onde estão os seus bebezinhos?

— Estão, aqui, venha!

Os bebês estavam num cercadinho, brincando, além de balbuciarem alguns sons. Rose ficou encantada.

— Que Gracinhas! São lindos, amiga! Posso pegar?

— Claro, Rose! Fique à vontade!

Ela segurou primeiro Leandro, deliciando-se com o sorriso faceiro que ele deu. Depois de fazer algumas brincadeirinhas voltou sua atenção para Beatriz, que em pé no cercadinho aguardava a sua vez.

— Agora é a sua vez, fofinha!

Leandro não ficou muito satisfeito em voltar para o cercadinho e pôs-se a chorar, enquanto Rose já carregava a menina que soltou um gritinho de alegria.

— Não se preocupe com Leandro! — Bia tranquilizou-a por ver que a amiga ficou preocupada. Deu-lhe um ursinho de pelúcia. O menino parou o choro instantaneamente.

— Oh, Bia! Estou sem palavras! É  emoção em dobro! Eles já têm quantos meses?

— Estão com sete meses! — Bia disse, orgulhosa. — Os avós estão babando! Já estou imaginando... Vão sentir falta dos gêmeos!

— Ah, é verdade! Mas não pensei que viesse tão cedo para cá...

— É que eu estava morrendo de saudade dos meus pais e estava só aguardando Edu que queria vir junto. Infelizmente precisamos voltar, mas venho mais vezes sempre que pudermos.

— Que bom! — Rose aplaudiu. — Falando, nisso, onde o seu marido está?

— Saiu com o meu pai, mas já deve estar vindo!

Enquanto Rose falava, Beatriz dava gostosas gargalhadas, olhando-a nos olhos.

—Acho que ela quer conversar comigo. — Rose riu. — Que amorzinho!

Os olhos de Bia fixaram-se com interesse em Rose:

— E você, amiga, como estão os estudos?

— Bem, daqui a um mês estou finalizando mais um semestre na faculdade e então volto para cá.

— E o namoro com Ivan? — Rose já imaginava a pergunta. Afinal de contas, Bia também o conhecia desde a infância.

— Eu...

Neste instante as duas ouviram uns toques leves na Porta. Era Edu.

— Oi, amor, pode entrar! - Bia falou carinhosamente.

O homem alto e atraente surgiu com um sorriso simpático,  enquanto cumprimentava Rose.

— Bia falou-me muito bem de você!

Rose olhou rapidamente para Bia, desconfiada:

— Não falou que eu só vivia arranjando confusão na escola, né?

Edu e Bia se olharam e riram.

— Não essa parte... Falei só que costumava brigar com os meninos quando perdia no jogo de futebol!

— Bia, amiga da onça,  é segredo essas coisas da infância! Já contou para ele que você quebrava os objetos da sua mãe e colocava culpa no seu irmão?

— Ei, golpe baixo não vale! — Bia reclamou, enquanto Rose se divertia da amiga.

Edu se aproximou e beijou a esposa de leve. Bia ficou com os olhos brilhando. Ele virou para Rose e disse em tom brincalhão:

— Rose, depois me conta mais!

— Com certeza!

Bia fez careta para os dois. Eles se juntaram num riso, cúmplices.

Os bebês começaram a balbuciar papá e choramingar querendo Edu.

— Bom, meninas, hora de brincar com esses dois no chão, ali na sala. — E antes de sair disse: — Não esqueça, Rose!

—Tá bom! A minha memória é de elefante!

E sem esforço,  ele segurou um bebê em cada braço e  levou-os.

—Ah, Bia você é uma mulher de sorte! Não imagina como estou feliz por você!

— Obrigada, amiga!- Ela sorriu satisfeita. — Voltando ao assunto... E vocês?

—Ah... Pedi um tempo, Bia! Ivan  me pressiona muito e estou ficando apavorada... Não estou preparada...

— Rose, vocês já namoram há bastante tempo... É óbvio que está na hora de dar um passo maior no relacionamento!

— Sei, Bia, mas aí é que está o problema... Não quero e ele não termina comigo! Eu o vejo mais como a um amigo... Não é o suficiente para casar!

 — São quase três anos, amiga! Então por que está tanto tempo com ele?

— Tenho medo de conhecer outra pessoa. É melhor ficar com ele.

— Sem amor não vale a pena! Quem sabe um dia você se apaixona...

— Duvido. Essa história de amor como a sua é raridade, amiga!

— Não é não! Você é linda, Rose... Sempre chamou a atenção dos rapazes aqui da cidade.

— É,  só que tenho medo de arriscar. Vai que eu encontro um louco como o irmão do Edu, que forjou o casamento com você só para para ficar escondido na cidade? Deus me livre!

— Nem gosto de lembrar! — A amiga ficou pensativa. — Espero que tenha sorte de encontrar um grande amor um dia. Você merece! Afinal está em Formosa!

— Ah, Bia! Pensa que eu acredito na lenda dessa cidade? Pura enganação.

— Pode não ser verdade, mas é romântico e deu certo para mim!

Num tom de ironia, Rose com uma voz grave começou:

— Eis que um forasteiro náufrago é salvo por uma donzela formosa! Ele apaixona-se e depois de uma semana, simplesmente ela some!- Rose balançou a cabeça. — Não! Isso é demais para mim!

— Você devia acreditar mais no amor...

— Talvez não nasci para isso... Sei que no momento, preciso ter uma conversa muito séria com Ivan!

— Também acho! E Rose... Vai por mim, ainda vai encontrar o seu grande amor!

A garota olhou para amiga com desaprovação. Estava muito bem sem amor.

CAP. 2 - O PROFESSOR SUBSTITUTO

04/11 – segunda-feira.

Depois de as amigas conversarem bastante, Rose pegou uma carona com o primo de Bia. James, que também era o seu amigo de infância, precisava resolver alguns negócios em Formosa no dia seguinte, então, aproximadamente à meia-noite ele chegou na casa do seu pai adotivo e seguiram viagem.

Ele ligou o rádio, que com músicas sertanejas de sucesso da década de 80 e 90, deixaram Rose bem nostálgica, ainda mais quando James começou a cantar.

— Puxa, James, você devia voltar com a sua banda! Você canta tão bem!

— É, bons tempos! Outro dia eu estava pensando nisso...

Eles suspiraram com as boas lembranças. Rose continuou:

— E as nossas reuniões nas férias, lembra? Sinto tanta saudade... Eu, você, Bia, Ivan, Raul e Mel.

— Eh! Uma galera boa... Pena que nesse momento estamos desfalcados! E, claro que sinto mais falta é da Mel.- Ele mostrou um sorriso maroto.

Rose ficou surpresa.

— Você não se emenda mesmo, né?! Já se esqueceu da surra que levou do seu primo Raul por causa dela? Virou assunto na cidade por vários dias!

E Rose danou-se para rir, gozando da cara dele.

— Não tem graça, Rose! Vamos mudar de assunto e deixa essa história para outra oportunidade.

— Melhor mesmo!

 James era o primo mais velho de Bia. Apesar de ter namorado uma boa parte das mocinhas de Monte Serra, não se prendia a ninguém. Exceto pela ocasião que acabou se apaixonando por Mel, a sua outra amiga, além de Bia.

O problema é que Raul, primo dele e irmão de Bia, era o namorado de Mel, gerando muita discussão entre os dois até resultar em briga.

Rose procurou mudar o foco da conversa para situações menos constrangedoras, então passaram a conversar sobre as diversões do passado e com boas risadas chegaram mais rápido.

Às duas horas da madrugada, eles já estavam em Formosa. Ele a deixou na pensão de estudantes e seguiu para o seu destino.

De manhã, Rose abriu os olhos, assustada após perceber que as batidas insistentes no seu sonho eram, na verdade, reais. Levantou-se sobressaltada da cama e encontrou o despertador todo quebrado no chão. Desolada, com esse fato exclamou.

— Oh, droga! Por isso não tocou!

Atravessou o quarto e abriu a porta. Dona Matilde, uma senhora roliça e com a cabeleira totalmente branca, a dona da pensão de estudantes pôs as mãos na cintura e gritou:

— Você tá surda! Não vê que já devia estar na faculdade! Bem que eu avisei que não deveria ter chegado tão tarde, menina levada!

Mesmo meio confusa por acordar de supetão, Rose não pôde deixar de ficar agradecida, então segurou o rosto da senhora de 60 anos e deu -lhe um beijo na testa.

— Por isso que te amo, dona Matilde!

A senhora ficou surpresa e ia repreendê-la, mas acabou desconsertada com o gesto de Rose, e afastou-se murmurando.

A garota, sem perder tempo voltou para o quarto e ainda rindo da expressão engraçada da senhora, arrumou-se feito um furacão. Desceu as escadas, apressada, correu até a cozinha e pegou uma maçã. Antes de ouvir mais sermões de Dona Matilde, pegou a sua bicicleta e saiu a pedalar com uma pressa incrível pelas ruas, de modo a chegar bem rápido na faculdade.

Lembrou que a professora dos primeiros horários seria Laura, uma senhora mal-humorada, que detestava atrasos de alunos na sua aula de literatura brasileira.

Tinha que se preparar psicologicamente para encarar aquela velha maluca!

Eram três vezes por semana aquela torturante aula: segunda, quarta e sexta.

Chegando na faculdade, toda suada, jogou os seus cabelos castanhos para trás, fazendo uma cascata lisa que chegava até às costas. Piscou os olhos cor de mel algumas vezes e ao morder o lábio inferior, nervosamente, duas covinhas sobressaíram-se.

Estava com uma blusa branca de alças, um casaquinho e uma minissaia jeans que realçava a sua cintura fina e as suas pernas bem torneadas. Era baixa, 1,60 m, por isso costumava usar sandálias com salto, mas naquele dia optou por um ténis branco. De forma desajeitada, pegou os seus materiais e levantando o quadril direito para empurrar a porta da sala, entrou.

De cabeça baixa, foi dando bom dia.

No entanto, ao levantar a cabeça, deu de cara não com a professora Laura, mas com um homem que era de tirar o fôlego.

" Que Moreno lindo! " Ela pensou enquanto sem perceber os lábios afastaram-se e o queixo caia de leve. Foi apenas alguns segundos, mas ficou ali parada na porta da sala.

Ele a encarava, surpreso e com meio sorriso aguardava que entrasse para continuar a aula. Moreno, alto, com 1,75 m. Cabelos pretos, com mechas meio caídas sobre os seus olhos verdes enigmáticos. Usava o jaleco branco da faculdade, mas imaginava o corpo atlético por baixo da uniforme.

Não sabia se estava surpresa, impactada ou horrorizada, mas só saiu do transe, ao ouvir risada de todos da turma.

Meio sem jeito, percorreu os olhos para a carteira mais próxima e caminhou até lá, fazendo um gesto com a mão para que a turma parasse de zombar dela.

O professor cruzou os braços e ficou bem sério, desaprovando a reação da turma e todos, percebendo isso, ficaram quietos.

Rose, agradecida, sorriu timidamente e então, ele focou mais detidamente os seus olhos nela por um instante, com um ar surpreso.

Sem sustentar o olhar por muito tempo, Rose abaixou a cabeça e pediu desculpas. O professor ainda aguardando que ela se organizasse, pronunciou com voz grave:

— Tudo bem, senhorita...

— Rose Morais.

— Ok, Rose! Meu nome é Breno Durans. Estou substituindo a professora Laura, que necessitou se ausentar por recomendações médicas. Como terminarão esse período em um mês, serei daqui em diante o professor substituto de Literatura brasileira.

— Obrigada, professor e mil perdões mais uma vez pelo incômodo.

Ele sorriu, dando uma piscadela, compreensivo. "Ai, que charmoso!" Rose pensou. Ele voltou -se para o quadro e continuou a explicar a aula.

Estava envergonhada. O que o professor ia pensar dela? Com certeza pensaria que não passava de mais uma aluna maluca! Que ódio!

CAP. 3 - SENSAÇÃO ESTRANHA

Enquanto a aula transcorria num silêncio incomum, Rose meio curiosa pôde contemplar o professor com mais calma.

O tempo foi passando e ela não conseguia desviar os olhos daqueles lábios sensuais.

Sentia o coração palpitar de maneira diferente e só para comprovar, disfarçadamente notou que não era só ela que estava encantada com o novo professor. As garotas da sala, olhavam-no com avidez.

À frente estava Ísis, que de costume vivia anotando até os bocejos dos professores, e naquele instante parecia mais uma estátua. 

Rose virou-se um pouco com a desculpa de pegar uma caneta que deixara cair de propósito e viu que Valéria e Mônica, as patricinhas da sala também estavam extasiadas. Entre cochichos e poses sensuais, as duas tentavam chamar a atenção do professor em vão, que extremamente concentrado, explicava a aula.

Para  a sua própria surpresa, Rose sentiu uma sensação estranha que mais parecia uma pontada de ciúmes. "Ciúmes? Como assim?" Espantou-se com esse sentimento estranho. "Que droga de praga Bia lhe lançou?" Lembrou da sua própria zombaria ao tratar da lenda de Formosa. Além disso, estava morrendo de vergonha de si mesma ao conter um certo calor que se espalhava pelo seu corpo, tirando o seu sossego e de outras estudantes.

"Quem era aquele forasteiro que chegava arrebatando corações? Inclusive o seu?"

Não acreditava ser possível amar alguém à primeira vista, mas um homem daquele era de virar a cabeça de meras mortais.

A sirene tocou e antes que os outros se levantassem das carteiras, as patricinhas já se aproximavam do professor para puxar conversa com ele.

Rose, enojada com aquelas duas, saíra rapidamente. Queria pegar um ar puro, pois estava se sentindo esquisita e não estava afim  de ser incomodada. 

Breno, por outro lado, buscando afastar-se das alunas Valéria e Mônica, inventou a desculpa de ter que guardar os seus materiais na sala dos professores. Na realidade queria ficar sozinho. Era o intervalo, então aproveitou para ir à biblioteca.

No caminho lembrou-se da última conversa que tivera com a sua noiva, Cláudia. Ele estava com as bagagens feitas e ela ao telefone estava discutindo alguns detalhes do vestido de noiva.

Aguardando-a de olho no relógio para não perder o voo, decidiu interromper a longa conversa. Simplesmente tomou o telefone da sua mão e disse para a pessoa do outro lado da linha:

— Desculpe, amigo, mas preciso falar com a minha querida noiva, até  mais!

Claudia não ficou satisfeita e reclamou:

— Breno, por que fez isso? É importante...O nosso casamento será no próximo mês e o vestido está inacabado. Isso está me deixando extremamente nervosa!

— Querida! Toda a hora muda o vestido! Desse jeito, eles vão acabar desistindo de reformá-lo. Não precisa todo esse estresse. Se você aparecer enrolada numa toalha de banho, ainda assim eu caso com você!

— Ah, lá vem ele com essas ideias simplistas! Quero o melhor, Breno, afinal essa data significa muito para mim!

— Sei, querida! Para mim também! O nosso casamento vai ser sensacional! Praticamente tudo já está organizado, então não precisa ficar mudando o vestido!

— Você não me entende! Já basta que vai lá para aquele fim de mundo!

— Cláudia, já conversamos sobre isso! Não poderia dizer não para minha tia...

— E por que não? Ela entenderia. Você está prestes a se casar!

— Se não fosse por ela, eu nem estaria aqui! Talvez eu estivesse em algum lugar remoto fazendo missão com os meus pais. Lembre-se que a minha tia custeou os meus estudos na faculdade em que nos conhecemos!

— Tá, tá! — E mudando de assunto, a mulher loira e magra, perguntou: — Você quer que eu o leve no aeroporto?

— Sim. Já preciso ir.

— Ok. Vamos lá, mas quero que saiba que estou muito insatisfeita com a sua ida para Formosa. A sua tia não gosta de mim...

— Você está imaginando coisas...

— É sério! Raramente fala comigo... Ela me ignora!

— Ela é uma mulher super atarefada e usa o telefone para fins profissionais. É isso.

— Aff! Você nem precisa de dinheiro. Está ganhando muito bem só como escritor e revisor, não precisa ter que aguentar alunos mimados!

— Você sabe que também gosto de lecionar assim como você!

— No meu caso é diferente! Sou funcionária pública, meu amor!

— Não sei porque tanta discussão. É só um mês, que passa rápido! Essa distância vai ser boa para nossa relação!

— Não sei, Breno estou com uma sensação estranha sobre a sua ida! Se eu pudesse ir com você...

— O quê está insinuando agora, amor?

— Não sei... Olha, volta para mim... Não me abandone no altar. Essas mulheres de cidade pequena não podem ver um homem da cidade que atacam!

— Credo, Cláudia, que preconceito! Isso que você está falando é reprovável!

Ela deu de ombros. Breno aproximou-se, abraçando-a por trás. Ele falou ao seu ouvido:

— Estamos juntos a seis anos, como logo no nosso casamento vou desistir? Nunca!

Ela sorriu satisfeita. Cláudia virou-se e emocionada beijou-o. Depois disso seguiram para o aeroporto, direto de Manaus para Formosa.

Voltando à realidade, Breno entrou na biblioteca. Alguns alunos o observavam com curiosidade, o que era normal visto que era um professor novato, entretanto o fato de ser abordado por aquelas garotas no final do horário, no primeiro dia da sua aula deixou-o constrangido. Havia esquecido o quanto algum tempo atrás era assediado ao ser professor no ensino médio, mas não esperava esse tipo de comportamento na faculdade.

Lembrou-se perfeitamente do que a sua tia Dulce, a reitora da instituição o advertira. Muitas escolas e faculdades eram reféns de  processos por conta de relacionamentos envolvendo professores e alunas, portanto a sua postura deveria ser de constante vigília para não infringir as regras. Entao observa-las fazendo caras e bocas, enquanto o elogiava de maneira atrevida, era inadmissível!

No entanto, algo mais o incomodava. A aluna baixinha. Ela era linda e tinha um sorriso incrível, além de ter um corpo tentador. Sentiu o seu coração acelerar assim que ela chegou daquela maneira inusitada na sala. Desde a adolescência, que não sentia aquele friozinho na barriga ao encontrar alguém tão interessante. Teria que ter muito cuidado, pois não poderia correr o risco de se meter numa terrível enrascada.

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