Giovanna: Vocês só podem estar de brincadeira! - grita a única mulher na reunião. - Eu não vou ser forçada a me casar!
Lucca Bellucci: Você não tem saída dessa vez Giovanna. - o homem arrogante e presunçoso fala olhando-a com ar desafiador.
Antônio Machiari: Desde que você assumiu a máfia Salvatore temos feito muitas mudanças por aqui. Mas essa regra não vamos mudar. Todo chefe da máfia, seja homem ou mulher tem que se casar antes de completar trinta anos, para ter um herdeiro e poder educa-lo e ensinar tudo que ele precisa saber para chefiar e administrar o patrimônio de sua família.
Luiggi Manzzini: Todas as decisões tomadas aqui na sede são de comum acordo, prevalecendo a vontade da maioria - ele a olha com cinismo antes de completar - regra essa imposta por você mesma minha cara.
Giovanna: Eu preciso pensar, não posso casar com o primeiro idiota que aparecer. - ela diz cansada.
Luiggi: Meu filho Lorenzo é um pretendente declarado minha querida, todos sabem que ele é apaixonado por você desde quando a conheceu.
Giovanna: Pois é Luiggi, é como eu disse, não posso aceitar o primeiro idiota que aparecer, ainda que seja seu filho. - ela fala desafiadora como sempre - Ainda falta dois meses para eu completar os trinta anos, até lá sugiro que me deixem em paz. Outra regra importante que foi mudada aqui é que as mulheres da máfia tem o mesmo direito que vocês, de escolher com quem irão se casar. Não vou abrir mão desse direito, já que terei que casar, EU escolho com quem será.
Ela se levanta da mesa, vira-se e sai batendo a porta. Junto dela suas seguranças particulares, outra conquista de Giovanna. Quando ela assumiu o lugar de seu pai, somente os homens faziam a segurança de seus chefes, Giovanna lutou com unhas e dentes para mudar isso, agora mulheres também poderiam se tornar seguranças, defendendo seus chefes, tão bem quanto qualquer homem. Ela entra no carro, o motorista a leva pra casa, tudo que ela quer agora é o refúgio do seu quarto.
A mansão onde Giovanna mora é enorme e linda, ela redecorou tudo após a morte do pai, não queria ali nada que lembrasse aquele crápula sanguinário. Ao lembrar-se de seu pai Giovanna sente logo sua cabeça doer, é tudo que ela não precisa, lembrar do passado, já basta os problemas do presente. Eles chegam e Giovanna dispensa as seguranças, já são quase dez da noite, ela não pretende sair de casa hoje novamente.
Francesca a recebe com um sorriso compreensivo, pela sua experiência como governanta da casa, só de olhar o semblante abatido de Giovanna ela sabe que a reunião não saiu como ela queria. Francesca amava Giovanna como se fosse sua filha, cuidava da organização da casa e principalmente de Giovanna, ela sabia melhor do que ninguém tudo que ela já havia passado nas mãos do pai, Giuseppe Salvatore.
Francesca: Oh minha menina, pelo seu rostinho triste vejo que a reunião não saiu como você esperava.
Giovanna: Não Francesca, muito pelo contrário, aqueles miseráveis se juntaram contra mim - ela fala desabando no sofá - Eu mesma fiz questão quando assumi o lugar daquele maldito, que todas as decisões fossem tomadas em conjunto pelas quatro máfias aliadas. E também fiz questão que essa regra fosse imutável, não tenho escapatória Chesca, terei que me casar.
Giovanna chora com as mãos no rosto, Francesca a consola fazendo com que ela deitasse em seu colo, assim como fazia quando ela era apenas uma menina magricela que chorava pelos maus tratos e o desprezo do pai. Depois de desabafar Giovanna sobe para seu quarto e vai para o banheiro, enche sua enorme banheira com água bem quente, tira suas roupas, prende seu longo cabelo preto e entra, sentando-se ela recosta a cabeça na beirada e fecha os olhos tentando relaxar.
Giovanna perde a noção de quanto tempo ficou ali, a água já está quase fria, Francesca bate na porta, ela sai vestindo um roupão felpudo.
Francesca: Trouxe um lanche pra você menina, já passa das onze e você mal almoçou hoje, se continuar assim ficará doente.
Giovanna: O que seria de mim sem você Chesca? - ela fala carinhosamente enquanto pega a bandeja e coloca em cima da enorme cama.
Francesca: Vê se come filha, e tenta dormir um pouco, amanhã você pensa no que vai fazer. Deus e a Virgem Maria vão te iluminar minha menina. Onde está o terço que sua mãe te deu?
Giovanna: Está na gaveta Chesca, não consigo levá-lo quando vou a sede, aquele lugar é demoníaco.
Francesca: Eu imagino apesar de nunca ter ido lá.
Giovanna: Não está perdendo nada minha querida - ela olha pra bandeja em cima da cama - humm sabe que estou ficando com fome agora.
Francesca: Que bom filha, então coma, se você tem que enfrentar problemas que seja de barriga cheia e o sono em dia.
Ambas dão risada, Giovanna dá um beijo no rosto de Francesca e diz pra ela ir dormir. Ela então senta na cama e começa a comer o sanduíche e está delicioso, ela toma um pouco de suco e depois come uma maçã. Coloca a bandeja no criado e vai até o closet pegar seu terço. Ele é branco e dourado, a única coisa que Giovanna tem da mãe, lembra-se dela e sinte ao mesmo tempo uma tristeza muito grande por não te-lá perto e uma sensação de conforto, como se ela estivesse ali para ampara-la quando precisasse.
Giovanna se deita e começa a rezar o terço como sua mãe lhe ensinou, aos poucos a angústia vai dando lugar a esperança. Mesmo com a situação em circunstâncias tão difíceis, Giovanna tem muita fé e esperança que de alguma forma tudo irá se resolver.
Giovanna Salvatore
Terço da mãe da Giovanna
Giovanna termina sua oração e deita segurando o terço de sua mãe, o sono não vem, sua mente está a mil por hora, preocupada com a exigência do conselho sobre ela se casar. Giovanna sabia que esse momento chegaria só não queria que fosse tão angustiante. Mesmo não tendo nenhuma expectativa com relação ao amor, ela tinha esperança de conhecer alguém que pensasse como ela, alguém que visse o casamento como um negócio, com regras e benefícios para ambos. Mas todos os homens que conheceu só tinham interesse numa coisa: seu dinheiro e seu corpo.
Giovanna era uma linda mulher, tinha os cabelos muito pretos e longos, caiam como uma cascata pelas suas costas, indo quase até a cintura. Sua pele branca era bronzeada, pois Giovanna adorava tomar sol, era o que chamam de falsa magra. Para evitar situações embaraçosas com os homens que ela tinha que lidar sempre usava roupas discretas que não revelavam seus seios fartos, suas coxas grossas e seu bumbum empinado. Mesmo assim Giovanna chamava a atenção por onde passava, primeiro porque todos a temiam, a respeitavam. Dos homens a atenção era voltada para sua beleza que ela tentava disfarçar a todo custo, mas sem muito sucesso.
Um desses homens era Lorenzo Manzzini, filho e futuro chefe da família Manzzini, uma das famílias aliadas da sua. Lorenzo era um homem muito bonito, alto e másculo, vivia arrancando suspiros por onde passava. Mas Giovanna sabia que ele era um mulherengo, que tratava as mulheres como objeto, que ele usava conforme lhe convinha e depois simplesmente as ignorava como se não fossem nada. Lorenzo foi casado por quase cinco anos, um casamento regado a traições e violência, sua esposa vivia cheia de hematomas, segundo ele se vangloriava, eram resultado de seu instinto selvagem e insaciável na cama. Essa desculpa era usada também para as traições que foram se tornando cada vez mais frequentes e explícitas. Tanto que sua esposa morreu depois de ficar mais de um ano internada numa clínica psiquiátrica.
Depois disso Lorenzo cismou que Giovanna seria a mulher perfeita para ele, vivia lhe mandando flores, tentava seduzi-la toda vez que a via. Giovanna sempre devolvia jóias e outros presentes caros que ele tentava lhe dar, as flores no começo ela devolvia mas ele tornava a envia-las, então ela simplesmente dava as flores para Francesca fazer com elas o que bem entendesse. Mesmo assim Lorenzo não desistia, parece que a resistência e as negativas de Giovanna deuxavam ele cada dia mais a fim dela
Mas Giovanna jamais aceitaria qualquer tipo de relacionamento com um homem como Lorenzo, ele lembrava demais alguém que ela tentava esquecer a todo custo e não conseguia, alguém que devastou seus sonhos, transformando-a nessa mulher fria e incapaz de acreditar no amor, esse alguém que mesmo depois de morto conseguia atormenta-la, um homem frio e cruel chamado Giuseppe Salvatore, seu pai.
**Conhecendo um pouco mais a história dos pais de Giovanna**
"Giuseppe Salvatore era um homem bonito, jovem, aos vinte e cinco anos conheceu Emma, uma moça humilde que perdeu os pais e ficou com uma dívida com os pais de Giuseppe. Ela foi trabalhar como arrumadeira na casa deles, teria um lugar para dormir e comida, mas seu salário seria para pagar a dívida que seus falecidos pais deixaram. Emma era jovem, tinha apenas treze anos quando ficou órfã, era sonhadora e inocente, acabou chamando atenção de Giuseppe, que ficou louco pela pureza quase infantil de Emma.
Ele a observava dia após dia, cobiçando, flertava com ela, elogiava, sempre pronto a ajudar, a defendia quando alguém tentava maltrata-la. Isso foi aos poucos encantando a jovem sonhadora e inocente, até que quando Emma já estava com seus quatorze anos, Giuseppe a beijou, deixando-a completamente apaixonada. Desse dia em diante Emma pensava em Giuseppe vinte e quatro horas por dia, dormia e acordava sonhando com seu príncipe. Ele alimentava esse amor colhendo flores no jardim e dando para ela, lhe roubando beijos escondidos, dizendo coisas que Emma jamais imaginara que um homem fino e rico como Giuseppe, diria para ela.
Foi assim que ele a convenceu a se entregar pra ele, Emma correspondia aos beijos de Giuseppe, algumas vezes aceitou que ele tocasse seus seios, mas quando ele tentava tocar sua intimidade, Emma se fechava. Aquilo se tornou uma obsessão para Giuseppe, ele tinha que ter Emma em sua cama a qualquer custo, tinha que ser ele o primeiro a te-la por completo. Pensar em Emma nua nas suas mãos, sua virgindade, seu corpo puro, nunca penetrado por outro homem, deixava Giuseppe louco. Algumas vezes ele saia e descontava seu desejo em outras mulheres, que viviam se jogando em cima dele. Mas em momentos de maior tesão ele gostava de ir aos cassinos e boates comandados por sua família, lá ele escolhia a prostituta que bem entendesse, levava para o quarto e satisfazia todos os seus desejos sádicos e pervertidos.
Giuseppe se transformava quando estava na cama, sua obsessão por Emma só fazia piorar seu temperamento violento. Ele não só transava com aquelas prostitutas de maneira brutal, como também as espancava depois do sexo. Duas dessas prostitutas morreram depois de um tempo devido a gravidade dos ferimentos que ele lhes causou, tamanha a violência com que ele as possuía e batia.
Já havia mais de um ano que Emma estava em sua casa e além dos beijos a única coisa que ele conseguiu foi passar as mãos nos seios dela, por mais que ele jogasse seu charme, usasse toda sua lábia de conquistador Emma permanecia firme, só se entregaria a um homem após o casamento. Pensando nisso Giuseppe pensou num plano para convencer Emma a se entregar pra ele. Ele já poderia te-la pegado a força, muitas vezes ele se masturbou visualizando a cena, ele encurralando Emma, a dominando facilmente, entrando dentro dela com seu membro duro e grande, rasgando-a por completo, e ela sangraria bastante para compensar essa espera. Mas Giuseppe sabia que seu pai o mataria se fizesse isso com uma das empregadas em casa, príncipalmente Emma que era órfã e menor de idade. Por isso seu plano teria que dar certo.
A mãe de Giuseppe tinha uma amiga muito chegada que sempre a visitava, acompanhada pela filha, uma moça desengonçada que Giuseppe nem considerava a possibilidade de lhe atrair. Ele já havia notado como Emma ficava enciumada quando essa garota chegava, se aproveitando disso, Giuseppe falou para Emma que não poderia mais ficar com ela pois seu pai estava lhe arranjando casamento com aquela moça e que jamais aceitaria que ele se casasse com uma simples empregada, a menos que ela já tivesse se entregado pra ele.
A princípio Emma não quis aceitar, mas então Giuseppe se afastou dela, e um dia ela viu seu amado beijando a garota no corredor. O coração de Emma doía ao ver aquela cena, Giuseppe se fez de vítima, chorou dizendo que estava se esforçando para esquece-la pois seria obrigado a se casar logo com a outra. Então Emma tomou a decisão que selaria seu trágico destino, ela se encheu de coragem e foi falar com Giuseppe. Ela aceitaria se entregar pra ele, assim seu pai mudaria de idéia e deixaria os dois se casarem e seriam felizes para sempre como nos contos de fadas.
Emma chegou ao quarto de Giuseppe por volta da meia noite depois que todos foram dormir. A simples espera estava deixando ele louco, a ponto de ter que se masturbar para aliviar um pouco o tesão acumulado esse tempo todo. Emma chegou tímida, estava nervosa e ansiosa, Giuseppe a beijou fazendo juras de amor e promessas de uma família feliz com muitos filhos, cheirava seu cabelo, suas mãos corriam livres pelo corpo de Emma. Ele se despiu primeiro, ela ficou amedrontada quando viu o tamanho e a grossura daquele membro, já tinha visto cenas de sexo na televisão, em revistas masculinas que o próprio Giuseppe deixava a mostra em seu quarto quando ela ia lá limpar, tudo para atiça-la. Mas mesmo tendo visto em filmes e revistas, Emma sentiu medo ao vê-lo sem roupa. Ele a abraça e tranquiliza, diz que será carinhoso e gentil com ela, logo ela está entregue em seus braços.
Giuseppe tira sua roupa e a coloca na cama, ele a beija enquanto suas mãos deslizam pelo corpo trêmulo de Emma, quando seus dedos tocam a intimidade dela ele percebe o quanto ela está molhada, Giuseppe usa todo seu auto controle para não machuca-la, afinal eles estão em seu quarto, se Emma gritar ou acontecer qualquer coisa ele estará bem encrencado. Ele a toca com o máximo de delicadeza que consegue, fazendo ela suspirar e gemer baixinho no seu ouvido, ele então se posiciona entre as pernas dela e pincela a entrada nunca antes tocada de Emma, ele coloca a cabeça e começa a pressionar, primeiro levemente, para não assusta-la. Emma geme de prazer e dor, mas está feliz por estar se entregando ao homem que ama, que será seu marido para todo sempre.
Giuseppe consegue avançar alguns centímetros para dentro de Emma, quando sente a resistência do seu himen em se romper, ele pede pra ela abrir mais as pernas, então ele segura seus braços acima da cabeça com uma mão e com a outra ele tampa a boca de Emma. Ela se assusta com sua mão grande pressionando sua boca a deixando sem ar, Giuseppe pede que ela confie nele e feche os olhos, ela obedece, ele então num único movimento empurra seu membro com toda força para dentro de Emma. Ela arregala os olhos e tenta se mexer mas Giuseppe tem quase um metro e noventa, seus braços e pernas são puro músculo, ele a domina com facilidade, aos poucos ele se mexe entrando e saindo dela, que chora sem saber o que fazer, a dor é forte, ela se sente rasgada por dentro. Mas agora está feito, Giuseppe já está dentro dela, e não vai desperdiçar esse momento único, ele se mexe dando estocadas fortes nela, mesmo com seus gemidos de dor abafados pela sua mão grande, nem mesmo seus olhos arregalados e seu choro desesperado fazem com que ele pare. Muito pelo contrário, o pavor nos olhos de Emma só faz com que Giuseppe sinta mais tesão e mais vontade de fude-la com toda sua força. Mas ele se controla ao máximo que consegue porque senão irá machuca-la muito e pode ter consequências desastrosas depois. Após algumas estocadas fortes Giuseppe inunda Emma com seu sêmen, seu corpo relaxa, satisfeito depois de tanto esperar por esse momento, pra ele foi maravilhoso.
Giuseppe deita ao lado de Emma, ela está paralisada, parece em choque. Geralmente depois do sexo ele simplesmente toma um banho e dorme sem se preocupar com quem está ao lado, se for uma das prostitutas ele sai e as deixa lá curando seus hematomas e feridas e quando é uma daquelas mulheres que vivem atrás dele ele vira e dorme pouco se importando se as feriu física ou emocionalmente.
Mas com Emma ele teve que fingir ser o cavalheiro que não era, limpou suas lágrimas, beijou e consolou, pedindo perdão por ser tão afoito, jurou que da próxima vez seria diferente, que depois de casados ele não precisaria tampar sua boca, que só fez isso porque teve medo dela gritar, e que só a segurou porque se ela se mexesse ia acabar se machucando.
Emma amava perdidamente Giuseppe e sentia urgência em acreditar em cada uma daquelas mentiras. Depois de se acalmar Giuseppe a colocou na banheira com água quente e a deixou lá se lavando enquanto arrumava a cama. Quando puxou os lençóis Giuseppe percebeu o tamanho da sua brutalidade, estavam tão sujos de sangue que por pouco não manchou o colchão. Olhando o lençol ele sorri satisfeito pensando na dor que Emma deve estar sentindo, e que provavelmente ficará alguns dias assim. Só de pensar ele sente seu membro latejar, sua vontade era entrar naquele banheiro e fude-la de todas as formas possíveis, até deixá-la desmaiada e cheia de suas marcas. Giuseppe adorava olhar as marcas que deixava nas mulheres depois do sexo, vê-las chorar, mancando ou sangrando lhe proporcionava um prazer indescritível.
Depois de enfiar os lençóis num saco plástico para jogar fora no outro dia, Giuseppe ajudou Emma a se enxugar e vestir a roupa, ela queria ficar um pouco mais com seu amado, sentia necessidade de um carinho, um beijo, mas Giuseppe já estava satisfeito e se não poderia fode-la novamente não perderia seu tempo com ela. Ele a convence que o melhor que tem a fazer é ir para seu quartinho e dormir. Assim ela fez, com dificuldade ela andou pelo corredor, as lágrimas escorriam silenciosamente pelo seu rosto, desceu vagarosamente a escada e se dirigiu ao seu quartinho nos fundos da casa. Sentia seu corpo todo doendo como se tivesse apanhado, sua intimidade ardia muito, estava inchada e muito machucada. Emma passou os próximos dois dias no quartinho fingindo estar passando mal. A mãe de Giuseppe não era má, havia muitos empregados e ela mandou Emma se cuidar e repousar.
Quando Emma saiu do quarto dois dias depois não havia sinal de Giuseppe, ela ficava escutando as conversas para ver se descobria o que houve com ele que não a procurou nem quando todos achavam que ela estava doente. Até que ela ouviu a mãe de Giuseppe falando com uma amiga que seu filho havia se decidido a ir passar uma temporada na América, que só voltaria no fim do ano. Emma segurou na parede sentindo lhe faltar o chão. Como Giuseppe poderia ter feito isso, pensava ela incrédula.
Emma chorava muito, quase não comia e não dormia, quando alguém perguntava ela não respondia, dizia apenas que era saudade dos pais que morreram. A tristeza tomou conta da pobre e inocente sonhadora, seu príncipe havia abandonado ela, depois de praticamente estupra-la daquela forma. Os dias foram passando e já havia mais de um mês que Giuseppe tinha ido embora.
Emma estava agora se sentindo mal constantemente, talvez pela má alimentação e as noites sem dormir, ela vivia com tontura e enjoo, sentia muito sono e fraqueza, até sua menstruação estava atrasada. Emma não tinha com quem conversar, então procurou a governanta da casa, ela tinha trinta anos, era mais experiente, e Emma estava com uma suspeita mas tinha medo de falar. Francesca trabalhava para os Salvatore havia alguns anos, ela não tinha mais seus pais, eles haviam morrido numa emboscada que fizeram numa festa na casa de praia dos Salvatore, ela foi a única sobrevivente da família. Depois disso eles a abrigaram e cuidaram dela, então Francesca começou a trabalhar na casa deles onde agora cuida de Giovanna.
Bom, voltando a Emma, ela criou coragem e foi falar com Francesca, contou tudo sem omitir nenhum detalhe. Ela ouviu Emma atentamente, pediu que ela mantivesse a calma, quando saiu para ir ao mercado Francesca passou na farmácia e comprou um teste de gravidez para Emma. Depois de ensinar a ela como fazia Emma foi ao banheiro, minutos depois ela vem, pálida e com os olhos cheios de lágrimas trazendo o resultado para Francesca, que olha assustada pois deu positivo, Emma está grávida de Giuseppe.
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