Era uma manhã nublada, ela saiu cedo para correr antes de encarar mais um dia cheio na empresa. Ela estava preocupada, não sabia o que ia acontecer, mas sentia que havia algo errado.

Do outro lado da cidade ele acordava pensando no grande jantar que haveria a noite, foi para sua academia particular se sentindo empolgado, pois finalmente ia fechar o contrato que tanto queria.

Gabriella voltou para casa, tomou banho e arrumou seus cabelos ruivos compridos em um coque solto, vestiu uma saia preta até o joelho, uma camisa social branca justa, saltos altos pretos com a ponta branca e bolsa preta, era uma mania dela, usar sempre tudo de cor única ou duas cores combinando, ligou para seu motorista e pediu para que ele a encontrasse na porta do prédio, chamou o elevador e desceu. Ela era CEO de uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, apesar de ter apenas 25 anos, era conhecida por ser fria e insensível, mas era assim apena nos negócios, com as pessoas mais próximas era doce, gentil e amorosa. Ela chegou à empresa, foi para sua sala e ficou lá o dia todo.

Vincenzo saiu da academia ainda mais empolgado, foi tomar um banho e fazer suas higienes pessoais, colocou uma calça preta com camisa branca, com os botões abertos próximo ao pescoço, ele odiava ternos e gravatas, então quase nunca usava, pegou seu carro e foi para agência, ele era CEO da maior agência de modelos do mundo. Quando chegou a porta viu vários fotógrafos e logo pensou que a notícia do jantar havia vazado, mas ao olhar em direção aos fotógrafos chegando à entrada da garagem viu Beatrice em pé e percebeu que eles estavam tirando fotos dela, ela agora era advogada da agência de Vincenzo, mas já tinha sido modelo e todas às vezes que aparecia em público chamava atenção. Vincenzo chegou ao saguão e olhou surpreso para Beatrice, era cedo demais para ela estar lá.

- Vincenzo, os documentos estão prontos, o contrato também, já revisei várias vezes e está tudo correto – ela fala quando param em frente ao elevador

– Vim cedo, porque eu e Carlo vamos viajar para casa de seus pais para contar do casamento – ela levanta a sobrancelha revirando os olhos – Hoje é aniversário dele Vincenzo, eu sabia que você não ia lembrar.

- Meus pais ainda não sabem do casamento? – Vincenzo pergunta confuso.

- Seu irmão achou melhor não contar antes de fechar o contrato, como o jantar é hoje e já está tudo resolvido, vamos para lá comemorar o aniversário dele e contaremos na festa amanhã, após você chegar – ela diz sorrindo.

- É melhor esperar mesmo, sei que está tudo certo, mas nunca se sabe, né? – Vincenzo diz enquanto vê a porta se abrindo.

Vincenzo sai do elevador e vai em direção à sala de reuniões, Dona Rosa, sua secretária começa a andar rápido em sua direção para lhe passar a agenda do dia, ela tinha 1,52m de altura, enquanto Vincenzo tinha 1,92m, então tinha que andar bem rápido, além do mais ela tinha uns 50 anos, pelo menos era o que ela

dizia à mais ou menos 10 anos, ninguém sabia ao certo, afinal ela sempre dizia uns anos a mais ou a menos. Vincenzo senta em sua cadeira e ouve o toc-toc do sapato de Dona Sandra logo atrás.

Beatrice entra na sala de Vincenzo e vai em direção à mesa, ela era uma mulher muito bonita, tinha quase 1,90m, magra, cabelos negros, quando Vincenzo conheceu ela, Beatrice era modelo da agência, ela modelava e estudava escondida, pois o grande sonho da família dela era que ela fosse modelo, ela se empenhou muito na faculdade, quando soube Vincenzo a colocou como estagiaria, mas ela ainda modelou até se formar, pouco antes de se formar ela começou a namorar Carlo, que na época também trabalhava como modelo na agência de Vincenzo.

Formou-se com louvor e Vincenzo a contratou, ela então parou de modelar, ao contrario da família, o sonho dela era ser advogada. Ela coloca todos os documentos e os contratos na mesa e cola um post-it em cima escrito “ligue para seu irmão”. Sai da sala dele e vai embora sem se despedir.

A Cosméticos Mancini era especializada em maquiagens e cuidados com todos os tipos de pele, e a agência VL era conhecida por ter todos os tipos de modelo, era a única 100% inclusiva no mundo. Isso foi o que chamou a atenção dos dois em relação às empresas e a negociação foi totalmente sigilosa, feita pelos advogados e a Assistente Pessoal de Gabriella, Anastácia, para que evitasse que descobrissem.

O dia passou normal para os dois e ao final do dia cada um foi para sua casa, Gabriella chegou e foi direto tomar banho, assim que ela acabou Anastácia entra no quarto.

- Gabi, já está tudo pronto, vestido, sapato e bolsa – ela fala apontando para cama – Ah, Giorgio ligou e disse que a bolsa da Vittoria estourou e está levando ela para o hospital, disse para você assinar o contrato e ir para lá.

- Desmarca o jantar, vou para o hospital – ela fala indo em direção ao closet.

- Está maluca? Esse jantar está marcado à três meses, você sabe que se não aparecer o “Sr. Não sou digno de qualquer empresa” cancela o contrato sem pensar duas vezes – Anastácia fala gesticulando e fazendo voz de deboche.

- Já falei para não falar assim dele, em algum momento vai deixar escapar na frente dele e vai tomar um esporro, e nem vai ser meu – Gabriella responde rindo.

- Ele não é nem louco – Anastácia responde rindo – O que ele tem de grosso, tem de lindo, não acha? Parece um príncipe.

- Bom, ele realmente é muito bonito – Gabriella diz olhando pela janela o céu sem lua – Mas é como eu sempre te digo, não preciso que seja um príncipe, desde que não seja o cavalo dele, está ótimo – e elas gargalham – mas minha relação com ele é apenas profissional.

- Há quanto tempo você não sai com ninguém? – Anastácia pergunta.

- A última vez foi o Lorenzo, amigo do Giordio, mas ele tentou me levar para cama antes mesmo de chegar ao restaurante – Gabi responde se sentindo incomodada – não que eu esperasse que ele não fosse tentar, claro, todos tentam, mas esperasse pelo menos eu comer primeiro, poxa – ela fala e dá uma risada sem graça.

- É, eu não esperava isso dele, ainda mais sendo amigo do Giorgio –  Anastácia diz pensativa – Mas você chegou a ir para cama com algum deles?

- Isso é pergunta que se faça? – Gabriella responde engasgando com a própria saliva e rindo em seguida.

- Ué, não posso ser curiosa, não? – Anastácia responde também rindo.

- Não, sobre isso não – Gabriella fala visivelmente emburrada virando para a cama.

Gabriella pega seu vestido para vestir e manda Ana se arrumar, Ana é como Gabi chama a amiga quando não estão perto de pessoas desconhecidas, já que Giorgio e Vittoria não poderiam ir, ela ia levá-la. Ana corre para seu quarto para se arrumar, colocou um vestido rosa, justo no busto e soltinho embaixo, uma sandália preta, retocou a maquiagem, ondulou rapidamente seu cabelo loiro e voltou para o quarto de Gabi, imaginando que ela já estava pronta. No caminho ligou para o motorista e pediu para ir para a garagem buscá-las.  Ana tinha planos para noite, então estava xingando Gabi mentalmente, mas não disse nada porque ainda não queria dizer que

estava sério com alguém, Gabi não iria acreditar. Quando entrou no quarto Gabi estava calçando o sapato, estava com um vestido preto tubinho até na altura da coxa e com um decote canoa, salto preto e bolsa preta, passou uma maquiagem marcante, claro, da sua marca e deixou seu cabelo solto, ela não era tão vaidosa como deveria ser a dona de uma cosmética, ela preferia maquiagem mais natural possível, tinha até uma linha assim, mas hoje ela queria impressionar.  Ana chama Gabi para descer e olha o celular que recebeu uma mensagem, Gabi observa que no começo ela fica triste e depois feliz, responde algo e muda seu humor para 100% feliz, o que deixa Gabi curiosa.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Vincenzo andava de um lado para o outro dentro de seu quarto, estava inquieto, pressentia que algo ia acontecer, então ligou para Carlo para saber se ele e Beatrice já haviam chegado, parabenizou seu irmão, perguntou como estavam os pais, quanto desligou estava menos inquieto, mas ainda não estava tranquilo, então ligou para Giovanni quando lembrou que Beatrice não iria com ele, Giovanni era seu homem de confiança, melhor amigo desde a infância e segundo em comando, além de ser claro, seu advogado particular, tinha participado das negociações com Beatrice, pediu para que ele fosse ao jantar com ele e combinaram de se encontrar na porta do restaurante. Vincenzo estava todo de preto, usando camisa, calça e paletó, e um sapato preto que renderia a Ana semanas de comentários de tanto que brilhava, Giovanni estava com um terno de três peças azul-escuro e uma camisa branca e de gravata da mesma cor que o terno, e um sapato preto.

A pedido de Gabriella o restaurante, que era de uma amiga de Gabriella, havia sido fechado para o jantar, para evitar repórteres foi dito que fariam um pequeno reparo na cozinha, Giovanni e Vincenzo chegaram meia hora adiantados, Gabriella tinha fama de ficar mal-humorada com atrasos e Vincenzo quis evitar isso, era muito importante para ele fechar esse contrato e finalmente conhecer a misteriosa dona da Cosméticos  Mancini. Assim que chegaram a porta o maître os atendeu, pediu que entrassem e se sentassem, os dois pediram uma dose de whisky para aguardar Gabriella e ficaram conversando.

Gabi e Ana iam ao carro conversando, rindo e cantando, quem as via assim pensaria ser duas adolescentes e não duas empresárias, o motorista, Paolo, hora ou outra olhava para elas pelo retrovisor rindo, ele trabalhava para Gabi havia apenas dois anos, era um homem de aproximadamente 50 anos e tinha ela e Ana como suas filhas, Gabi havia dispensado seus seguranças, então estavam só os três no carro.

Chegando próximo ao restaurante, Ana revisa suas anotações no celular e avisa Gabi que faltam apenas 10min e que ela ia entrar pela frente como haviam combinado que fariam com Giordio, e que ela entraria pelos fundos, para evitar que alguém a visse entrando. Paolo para, Ana desce e vai direto para porta, tudo já havia sido combinado com o Maître, ele abriu a porta para Ana que entrou e foi passando, deu boa noite aos dois, Giovanni a parou, trocaram algumas palavras com Vicenzo e seguiu para os fundos. Gabi não queria que ninguém descobrisse sobre o contrato, a ideia era que se desse certo as empresas se fundissem no futuro, mas essa conversa seria apenas entre Gabriella e Vincenzo quando ficassem a sós. O anúncio oficial do contrato seria feito no Baile Anual de Caridade, no próximo mês. Enquanto o carro dava a volta no quarteirão, Gabi pensava que deveria ter deixado a assinatura para o dia do Baile, mas Beatrice insistiu tanto para que houvesse esse jantar para que Gabriella e Vincenzo se conhecessem antes do Baile que ela não conseguiu evitar.

Gabriella da uma última checada na rua e ajeita seu cabelo e pede para que Paolo volte para frente do restaurante assim que ela saísse do carro, como haviam combinado e que a avisasse caso chegassem repórteres, ela sai do carro e observa Paolo sair, ela olha para os lados e vai em direção a porta dos fundos, ela havia combinado com Ana que bateria na porta para que ela abrisse, assim que foi com a mão na porta sua bolsa escorregou da outra mão e caiu no chão, ela xinga baixinho e se abaixa para recolher suas coisas, coloca o celular, a carteira e a chave de casa de volta na bolsa, assim que vai se levantar vê um par de sapatos masculinos se aproximar, quando ela ia levantar a cabeça leva um tapa no rosto que a faz cair, ela coloca a mão no rosto e o levanta, então outro tapa atinge seu rosto, dessa vez mais forte, fez seus olhos lacrimejarem e sua boca sangrar, ela põe a mão novamente no rosto a outra no chão e tenta se levantar quando sente um soco acertar seu rosto, ela cai de bruços, ela estava com muito medo, não fazia ideia de quem era aquele homem ou o que ele queria, ela só tinha sentido o cheiro de bebida e sujeira, ela ficou deitada de bruços, pensou em dizer para o homem para levar a bolsa, quando abriu a boca para falar o homem começou antes dela.

- Pensou que iria se esconder de mim por mais quanto tempo? – e deu um chute nas costelas dela.

- Você está falando com a pessoa errada, não te conheço. – Gabriella disse em um sussurro, não tinha mais forças, ia desmaiar a qualquer momento.

- Errada o c@ralho, reconheço essa sua cara imunda em qualquer lugar, Antonella, não são essas roupas e sapatos caros e essa maquiagem ridícula que vão te esconder de mim. – o homem disse e deu outro chute na costela dela.

Antes de fechar os olhos, a última coisa que viu foi outra pessoa que aproximar rápido e algo cair ao seu lado e pediu para que o outro homem não a machucasse também.

Autora aqui, curtam e comentem para eu saber se estão gostando.

Tenham um pouco de paciência pois é meu primeiro livro e estou tentando fazer tudo fechadinho para não deixar brechas.

Giovanni quando viu Anastácia entrar dando boa noite foi em sua direção perguntando por Gabriella, ela disse que ela entraria em 10min e que ficasse tranquilo, Vincenzo então se levantou da mesa e perguntou se ela entraria pela frente, Anastácia disse que ela entraria pelos fundos, ele então virou as costas e foi em direção a porta, saiu e ascendeu um cigarro. Anastácia estava acostumada com as mudanças de humor de Vincenzo, com as saídas sem respostas e com o fato dele muitas vezes não responder nada. Durante as negociações ele apareceu algumas vezes, não disse que ele era ele, mas Gabi havia mandado investiga-lo, então ela reconheceu pelas fotos. Anastácia passou pela cozinha, pelo estoque e foi em direção à porta e aguardou que Gabi batesse.

O jantar havia sido marcado as 22hrs, por Gabi, ela queria o mínimo de movimento na rua, quando Vincenzo sai não vê quase movimento nenhum, apenas um morador em situação de rua andando em direção ao beco ao lado do restaurante e alguns carros passando na rua, ele da uma tragada no cigarro, olha para o homem de novo e olha para direção que ele veio, achou estranho porque de onde ele vinha tinha um prédio e não era possível ele ter saído de lá. Ele então apaga o cigarro e vai devagar à direção que o homem foi, quando chega a entrada do beco ele olha procurando o homem e não o vê, ele pensa ser impossível ele ter passado tão rápido por ali nas condições que estava andando, Vincenzo então tira a arma de trás da calça e vai andando devagar, mais ou menos no meio do beco tinha um container de lixo, ele olha e o homem também não estava lá, então

ele segue devagar tentando não fazer barulho e quando estava próximo a saída do beco ele ouve a voz de um homem e o que parecia ser um gemido, quando ele vira vê o homem chutar uma mulher que está caída no chão, ele então correu em direção a eles e deu uma coronhada no homem que caiu ao lado da mulher. Ele

então olhou para ela e ela desmaiou tentando dizer algo. Ele se assustou e correu em direção a ela e sentiu seu pulso, ele então se levanta e pega o celular.

- Cara, acha a Anastácia agora, a Gabriella foi atacada nos fundos – e desliga o celular.

- Ah, meu Deus, o que aconteceu com ela? – Anastácia abre a porta, perguntando desesperada, menos de um minuto após a ligação de Vincenzo, mas ele não tinha tempo para questionar aquilo.

- Não sei direito, quando cheguei ela estava caída e levando um chute desse cara, ai o apaguei – Vincenzo diz apontando o homem no chão – Você conhece?

- Não faço ideia de quem seja, parece morador em situação de rua – Anastácia diz olhando o homem deitado no chão.

- Precisamos chamar uma ambulância – Vincenzo diz impaciente.

- Paolo está em frente ao restaurante, é mais rápido que chamar a ambulância – Anastácia diz e Vincenzo pega Gabriella no colo e sai andando.

- E o que a gente faz com ele? – Giovanni pergunta.

- Vamos levar a Gabriella para o carro, voltamos e vemos o que faremos com ele – Vincenzo diz enquanto corre em direção ao carro.

- Paolo, a Gabi foi atacada, temos que ir para um hospital rápido! – Anastácia diz gritando enquanto abre a porta do carro para Vincenzo colocá-la no banco de trás.

- Tem um hospital à dez minutos daqui – Paolo diz enquanto liga a carro e Anastácia entra no banco do carro colocando a cabeça de Gabi no seu colo.

- Reage amiga, estamos indo para o hospital, acorda, por favor – Anastácia diz chorando.

- Assim que chegar ao hospital procura o Dr. Salvatore, Diz que fui eu quem mandou procurar por ele, vou ligar para ele e pedir que espere por vocês na portaria – Vincenzo diz enquanto fecha a porta, ele já sabia qual hospital era.

Vincenzo observa Paolo sair cantando pneu e liga para Salvatore, eles se conheciam desde crianças, ele, Vincenzo, Giovanni e Carlo treinaram juntos e estudaram juntos, então ele era 100% de confiança. Vincenzo explica para Salvatore o que aconteceu, pelo menos a parte que viu, e pede o melhor tratamento para Gabriella e que resolverá uma coisa antes, mas em breve chegará lá.

Eles voltam para o beco em direção aos fundos do restaurante e o homem não estava mais lá, Vincenzo xinga em pensamento repetindo para si mesmo que deveria ter deixado Giovanni com o homem lá, ele olha em volta procurando algo que identificasse o homem e encontra a bolsa de Gabriella no chão e recolhe para levar para o Hospital.

Devido ao horário e por ser meio da semana ainda não havia trânsito então eles chegaram ao hospital em apenas cinco minutos, assim que entraram pediram uma enfermeira que passava para chamar o Dr. Salvatore e assim que ouviu seu nome ele se aproximou pedindo para que a enfermeira pegasse uma maca e diz a Anastácia para fazer a ficha de Gabriella, enquanto ele a leva para fazer alguns exames e diz retornar assim que possível.

- Eu falei com ela para não ficar sozinha lá, falei para não dispensar os seguranças, falei para ela que era melhor eu esperar ela entrar para depois sair de lá, mas ela não me ouviu, ela é muito teimosa, não me escuta – Paolo diz em tom de repreensão, porém triste.

- Você a conhece Paolo, eu também não concordei com esse plano, mas ela não escuta ninguém, desde que os pais morreram – Anastácia diz amargurada.

- De que adianta ter tanto segurança se quando ela vai sair dispensa todos eles? – Paolo diz preocupado – Eu estou velho, Ana, não consigo cuidar de vocês sozinho – ele diz quando uma lagrima escorre de seu rosto.

- Eu sei Paolo, vou conversar com a Gabi para que ela não faça mais essas coisas, acredito que depois do que aconteceu hoje ela vai entender a importância dos seguranças – Ana diz com tristeza na voz, termina de fazer a ficha de Gabi e se senta para aguardar o retorno do médico.