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O Mafioso Impiedoso

O começo

...Giuseppe...

Era madrugada de domingo, enfileirava as carreiras de cocaína, com o cartão Black que estava no meu bolso, ao enfileirar aproximo o rosto de uma das fileiras, tampo a narina esquerda e dou uma cheirada na carreira, levanto o rosto, aproveitando parte da sensação, logo faço a mesma coisa com a outra narina, quando estava no meu momento "maravilhoso" de esctasy sou interrompido pelo som irritante da porta, ao olhar em direção a porta vejo Donato entrar. "Ele era meu braço direito, ele trabalhava comigo a 10 anos já" após linpar meu rosto me aproximo dele, estendo a minha mão direita para ele, sinto ele segura-la e aperta-la bem forte, respondendo ao comprimento, ao ver seu um sorriso, percebo ele um pouco tenso. Olho-o questionando:

...Donato:- Don Giuseppe, Luigi está no porão amarrado e amordaçado a sua espera, foi difícil pega-lo, ele bateu no Mário e no Alessandro....

...Giuseppe:- Eles sempre tão incompetente, mate-os e se livre do corpo....

observo ele apenas assentir, Donato não era de me questionar, ele apenas fazia, tudo que eu mandava.

...Donato:- Sim, senhor o Luigi te chamou de cuzão...

Ao ouvir, deixo-me escapar uma risada sarcástica e breve, "cuzão é fodä". cerro os dentes um pouco pensatibo sobre a situação, ele vai ver o cuzão, coloco meu chinelo e me olho no espelho, eu estava apenas com uma calça de moletom, pego a arma que estava em cima do móvel, que ficava ao lado da cama e coloco na cintura, desci os três lances de escada, ao chegar no porão, vejo o lixo amarrado e amordaçado dou um sorriso satisfeito, "é tão satisfatório observa-lo sofrer" caminho lentamente ate ele, percebo sua respiração mais pesada ao chegar bem perto. Retiro a mordaça. Ao ver o seu sorriso escroto, dou um murro no seu rosto, observo seu roato virar com a pancada, ao virar seu rosto novamente para mim, vejo o sangue escorrendo pelo canto da sua boca.

...Giuseppe:- repete o que você falou!...

...Luigi:- repetir oque? Que você é um cuzão? Tá bom! Você é um cuzão, não sei como a sua mãe amava um lixo desse, foi tão satisfatório observar a dor dela...

...Giuseppe:- Isso é o máximo que consegue?...

Pego a arma que estava na minha cintura e dou um tiro na mão de Luigi, que rugiu de dor, percebo o sangue escorrer pela cadeira e sujar o meu chão, balanço a cabeça em negação.

...Luigi:- ela gritava o quanto te amava, enquanto eu a torturava, sem dó nem piedade!...

Esse assunto dele já estava me deixando enfurecido, pego a arma e aponto para sua cabeça, enquanto os meus olhos estava totalmente dilatado de raiva, escuto alguns passos atrás de mim, vejo Donato.

...Donato:- Don, não está vendo que ele esta fazendo isso para você mata-lo logo? Deixa ele sofrer mais, não foi ele que matou ela, ele apenas ajudou, ele é tão merdä que nem para tortura presta, mas para encobrir quem realmente matou, ele é útil....

Ao ouvir abaixo a arma "Não iria mata ele". após perceber que ele não iria falar, guardo a arma na cintura. Ao sentir Luigi cuspir na minha barriga, olho-o com mais raiva ainda, caminho até a mesa de tortura e pego um pano para limpar, a onde ele havia cuspido, "Que nojo! Filho da putä", respiro fundo para não perder a cabeça.

...Giuseppe:- não sabe com quem está lidando, sabe a sua esposa Luana, ela já está a caminho e o seu filho e filha também, seria uma pena para eles essa última imagem do pai....

Dou um sorriso maléfico, logo pego um canivete não muito afiado para ele sofrer mais e guardo, pego uma garrafa e quebro ela em pedacinhos, os cacos da garrafa coloco numa meia com cuidado e dou um nó na ponta, ao me aproximar de Luigi enfio a meia na boca dele, percebo o seu olhar de medo, porém ignoro, dava para perceber o quão desesperado ele estava.

...Giuseppe:- melhor não fechar a boca! — Aconselho-o...

Pego uma fita que estava ao lado e passo a fita na sua boca, dou a volta duas vezes, só para garantir que a meia ficaria la dentro, pego o canivete desafiado que estava em meu bolso e começo a riscar o seu abdômen lentamente, escrevi com letras grandes, para preencher toda a sua barriga "CUZÃO", ele se debatia a cada linha que eu traçava, olho-o após terminar, tudo estava coberto de sangue, escrevi letras bem profundas. Ao olhar para seu rosto percebo o sangue escorrendo por toda a sua boca.

...Giuseppe:- eu avisei para não fechar a boca - disse irônico...

Saiu de perto e deixo-o lá, ao sair do porão vejo as minhas mãos e abdômen sujo do sangue nojento daquele rato, olho que Donato estava atrás de mim, pego a flanela que ele segurava e limpei boa parte da mão.

...Giuseppe:- mande que tragam a esposa aqui, os filhos como são pequenos pode colocar-los num orfanato, não quero que ninguém além de mim, mexa no Luigi, fique de olho nos seguranças não confio em ninguém, vou tomar um banho!...

Ao ver Donato assentir, subo para o quarto, e vou direto para o banheiro, retiro minhas roupas de sangue, e jogo no lixo, após ligar o chuveiro entro de baixo deixando a água quente percorrer por todo o meu corpo, encosto a mão na parede, dou um grito grave e vários socos na parede para me acalmar, eu vou-te vingar mãe, custe o que custar.

Acordo as 5:30, ao som do alarme chato para karalho, pego o meu cekukar e desligo. "preciso de um café" Apóscriar coragem me levanto e pego a primeira coisa que vi, visto sem cueca mesmo, vou ao banheiro e ido rapidamente antes de ir tomar café, após um tempo vou até à cozinha e vejo Donato já sentado tomando café "esse aí não perde tempo, come que só a porrä" me aproximo dele e me sento na cadeira a frente, Maria já havia preparado a mesa: havia pão de queijo, frios, carnes entre outras variações. "preciso fumar, mas vou comer primeiro" Começo a tomar o meu café tranquilamente.

...Donato:- Já achamos a esposa dele, as crianças já estão para a adoção como o senhor pediu, ela está no quarto de hóspede trancada, está cheia de marcas, mas não fizemos nada com ela, já veio assim!...

...Giuseppe:- Aquele cretino tem que falar, ou ele morre, pegue-a e encontre-me no porão...

Ignorei completamente, o assunto dela estar com marcas, não me interessa nem um pouco. Observo Donato assentir após o meu pedido, termino o meu café da manhã e vou até o porão. Observo Luigi todo cheio de sangue e cheio de hematomas "Acho que Donato perdeu a paciência e quis se divertir um pouco". Aproximo do Luigi, pego o canivete que estava ao lado e enfio na perna dele para ele acorda.

...Giuseppe:- Bom dia bela adormecida!...

Donato estava segurando o braço da esposa dele que começou a chorar irritantemente ao vê-lo, respiro fundo controlando a raiva mas sem aguentar vou até ela e agarro no seu pescoço apertando-o forte. Percebo Donato solta-la, Após ela se calar jogo-a no chão.

...Luigi:- acha mesmo que vou-lhe falar só porque trouxe ela aqui? Casei com ela por obrigação, essa putä, não sabe nem transar direito....

...Luana:- como pode depois de tudo que eu fiz por você, eu te amei tanto que ate aturei os seus estupr.., as suas traições... Tudo!...

Naquele momento perdi a paciência, ele enganou-me certinho, Mas isso não vai ficar assim. Vou deixa-lo aqui até que me implore a morte. Aponto a arma para ele e dou um tiro no seu ombro. Seguro Luana pelo braço apertando-o mesmo, essa garota já estava me irritando.

...Giuseppe:- eu mandei você calar a boca, a partir de hoje vai trabalhar para mim e se ousar cometer um deslize, vou matar os seus filhos na sua frente devagarinho...

...Luana:- Naaao por favor...

...Giuseppe:- CALA A BOCA VADIA!...

Jogo-a para Donato, ele já sabe oque fazer! Saio do porão e vou fumar.

...Donato...

Segurando a menina que chorava baixo, enquanto eu a arrastava para cima.

Luana:- Oque vai acontecer comigo?

Donato:- tudo depende de você, melhor não fazer cagada, ou eu mesmo terei que lhe matar!

Abro a porta do quarto, após ela entrar, tranco-a lá...E deixo a chave por fora.

De novo não!

...Luana...

Acredito que ja fazem dois dias que estou presa nesse quarto sujo. Eu ja nao conseguia mqis chorar, aqueles brutamontes tiraram tudo de mim, munha casa, meus filhos, tudo... Isso tudo porque o filho da putä do meu marido se envolveu nisso, sem perceber a lagrimas percorriam novamente, eu batia várias e várias vezes a minha cabeça na porta na expectativa que tudo acabasse. "Eu já estou fraca, estou com fome, única coisa que tem nesse quarto é um banheiro sujo, onde eu consigo beber água, essa dor de cabeça irritante não passa, sei que não tem ninguém procurando por mim. Eu sou órfã e no meu trabalho, os meus chefes não se importam com os funcionários, mas de que chefes estou falando? Fui demitida ontem" Ao ouvir a porta saiu dos meus devaneios. Após a porta se abrir vejo um homem de cabelos negros e olhos verdes, a luz de fora incomodava muito os meus olhos, o quarto que eu estava era escuro e frio.

...Donato:- vem comigo, vou-te mostrar o quarto para você se trocar e começar a trabalhar. Anda logo não tenho tempo!...

Ao ouvir oque ele diz, concordo. "Não tentei nada, não quero estressar nem ele, nem aquele chefe mandão dele" percebo Donato deixar um sorriso breve escapar, o que achei um Pouco estranho. Ao ver sua cara séria me lembro que tenho que acompanha-lo e me levanto com um pouco de dificuldade, estava bem tonta, devido o estômago vazio. caminho cuidadosamente com ele até o quarto em que eu ficaria. Ao abrir a porta vejo um quarto simples, porém bem aconchegante, entro olhando em volta, ele era bem bonito, observo o homem fechar a porta, porém dessa vez não trancar, suspiro aliviada. Vou até o banheiro e tomo um banho rapido. Ao voltar pro quarto vejo em cima da cama uma bandeja cheia com: Pão, frios e frutas, "tudo que eu precisava!" como desesperadamente, não sei quando vou comer de novo. Me troco rapidamente e desço para a cozinha. Ao chegar lá vejo uma senhora, ela me disse que se chamava "Maria", acredito que tem aproximadamente seus 70 anos. Sem muito enrolar ela me passa as tarefas foram designadas para mim.

...Giuseppe...

Estava na empresa assinando alguns papéis, até que sou interrompido pela porta, após ver que era mando entrar, Anna (secretária) entrou com a mesma cara de safada de sempre, vivia se jogando em cima de mim, ela era uma loira alta e com os olhos mel, até que era bonita julgo que é a primeira vez que reparo nela, "chegou no momento certo! Estou muito estressado, por conta de funcionários incompetentes perdi 200 mil reais." Chamo-a com o dedo, ao vê-la se aproximar dou um sorriso e abro zíper da calça. Ela ajoelhou-se na minha frente, ao ver aquela cena, o meu päu já latejava, mal havia sentido a sua boquinha umida e quente. Ao sentir a sua boca envolver todo o meu päu, agarro no seu cabelo que estava num coque e aperto a cabeça dela contra o meu pau, ao sentir a sua garganta espremer o meu membro, dou estocadas brutas. Após 5 min, daquela delícia dou mais duas estocada e pressiono a sua cabeça contra o meu päu, ouvi-la engasgar estava me deixando louco. Gozo enchendo a sua garganta. Solto sua cabeça, observo ela um pouco sem ar, logo ela começou a engolir cada respingo, olho-lhe nos olhos e dou um tapa no seu rosto, observo ela sorrir, tiro o meu päu encharcado da sua boca. Observo ela se levantar e se arrumar, ao olhar para baixo percebo a sua saia estava molhada. Dou um sorriso cheio de tesão e puxo ela antes de sair. Pego a camisinha que tinha na minha mesa e coloco rapidamente, empurro ela em direção a mesa, fazendo com que ela se debrussace em cima, rasgo a sua calcinha e meto nela com força, devido a sua büceta toda encharcada meu paü deslizou fácil para dentro dela, fazendo-a gritar de dor e prazer, levo a mão no seu cabelo, puxo ele desmontando todo o coque, começo a dar uma estocada mais forte que a outra, enquanto ela gemia e gritava para eu não parar, a sua voz doce e abusava, estava me deixando louco.

Anna:- me födë seu gostoso! Fodë sua pütínhä!

Cada frase que saia da sua boca, fazia com que eu apertasse cada vez mais seu cabelo e sua cintura, apos varias estocadas forte sinto o meu gozo perto retiro o meu p@u rapidamente de dentro dela, deixo me escapar um gemido prazeroso e fozo sem parar na camisinha, o gozo da Anna escorria pelas suas pernas. Limpo-me com um papel enquanto ela se ajeitava para sair da minha sala. Após terminar de assinar os papéis olho a hora, percebo que ja se passavam das 12:30. Coloco as documentações assinadas de lado e saio da empresa, hoje vou almoçar em casa.

...Luana...

Após o término o almoço, eu já estava cansada, pois corri para que tudo ficasse pronto ao (12:00), após terminar o almoço começo a lavar tudo que usei e saio para arrumar os quartos, deixando o dele por último.

...Giuseppe...

Ao chegar em casa, sinto um cheiro bom de comida e vou até a cozinha. Observo que o meu prato estava feito pego-o e me sento diante a mesa, comecei a comer cada variedade desse prato, a comida estava maravilhosa me lembra o gosto da comida da minha mãe. "Pelo menos essa Luana serviu para algo." Após terminar de comer, deixo prato em cima da mesa e subo para o quarto. Observominha porta aberta "Quem ousa entrar no meu quarto" Os meus olhos encheram-se de fúria, pois só eu podia entrar lá, apresso o passo e vou em direção a ele, entro rapidamente, percebo que a Luana estava paralisada com a quantidade de armas que eu tinha no painel do quarto. "Agora vai me dizer que luigi não tinha um e que nunca viu tantas armas?" Pego no seu braço com força, escutoela gritar devido ao susto. Arrasto ela para fora, olho-a sério.

Giuseppe:- Quem te deu permissão de entrar no meu quarto?

...Luana...

O pavor tomou conta de mim ao ver Giuseppe. Não consegui ouvi o que ele perguntou, estou toda cagada de medo, não saia nada da minha boca, eu só conseguia chorar. Ele estava muito bravo devido à eu não responder. Sinto ele me jogar no chão fecho os olhos devido a dor e o medo.

Giuseppe:- Nunca mais entre aqui, se não vai ser a última coisa que irá ver antes de morrer!

Luana:- perdão senhor, eu não sabia.

Sinto ele me arrastar para o quarto, que eu havia ficado da última vez, eu estava com medo dele me estupr.. Igual o meu marido fazia, tento me soltar, mas é em vão.

Giuseppe:- essa foi sua primeira chance, não entre no meu quarto, não entre no porão, não tente fazer algo idiota, não me desafie, e não me toque jamais, está-me entendendo?

Assenti com a cabeça. Observo ele sair e me trancar aqui novamente, pelo menos estava limpo, deito na cama e choro até pegar no sono.

Devaneios

...Giuseppe...

...Dia seguinte...

Após despertar, passo a mão no meu cabelo negro bagunçado-o, "estou um pouco pensativo hoje! Será que eu peguei um pouco pesado com ela? Pois, ela não sabia das condições... Pera por que estou me importando? Ela é apenas a nova empregada, que está aqui devido à dívida que o seu marido fez. Tenho coisas mais importantes para pensar" Após sair dos meus devaneios, me levanto e me espreguiço. Vou ate o banheiro e tomo um banho bem demorado "é incrível como a água me acalma", Após terminar, volto até o meu quarto e visto o meu terno, vou até o quarto onde Luana estava e destranco, olho para cama e vejo ela deitada ainda, "como ela é linda!" Mais uma vez me peguei distraído nos meus pensamentos loucos, balanço a cabeça para tentar afasta-los, saio do quarto deixando destrancado. "Eu sou uma pessoa horrível, como ainda posso pensar que alguém me amaria? Não devia nem pensar na hipótese de alguém me amar, há anos não sinto nada por ninguém, agora essa atração idiota vem me perturbar?" bravo comigo mesmo em pensamento, saio direto para o quintal e acendo um cigarro, mal começou o dia e eu já estou usando essa porcaria que eu não consigo largar, ou talvez eu não queira largar.

"Já faz anos que fechei os meus sentimentos por completo e pretendo manter assim até o fim da minha vida!"

...6:17...

vou até a cozinha após terminar meu cigarro e pego meu café que a cafeteira já havia feito, a cafeteira é programada para fazer café todo dia as 6:00. Abro a geladeira e pego uma pizza amanhecida, "adoro pizza amanhecida, ainda mais ela sendo de mussarela que é meu sabor preferido" esquento e começo a comer acompanhado do café, "outra vez essa vontade fumar"

...Luana...

A Luz que entrava pela janela do meu quarto me fez despertar, bocejo e olho em direção a porta "ela está aberta que maravilha!" Vou até o quarto que separaram para mim e tomo um banho rápido. Após sair do banho enrolada na toalha, coloco a mãona cintura pensativa"aqui não tem guarda-roupa e agora?" ao olhar em volta vejo uma porta. Caminho até ela, ao abrir percebo que era um closet enorme, ao ver que havia várias roupas, dou alguns pulinhos de alegria "eu não tinha tantas roupas, Luigi não me dava nada, ele só me tratava mal, as vezes me deixava com fome, principalmente quando eu negava ele, as vezes ele apenas me trancava num quarto igual aquele. Eu nunca quis casar, ele me obrigou a casar, mätou meus pais e ameaçou os meus tios, até hoje eles não entendem por que me casei tão rápido, julgam que foi por interesse, mas nunca liguei para bens materiais." me troco rapidamente, enquanto ajeitava o uniforme eu me olhava no espelho "To com tanta saudade dos meus filhos!" sinto as lágrimas percorrerem pelo meu rosto. "Quando Luigi bebia e se drogava, ele batia nas crianças ele me batia, eu sempre entrei na frente, mas não adiantava, depois de trancar as crianças ele me obrigava a födër com ele, devido a isso odeio drogas e quem as usa, isso ainda me dói tanto!" sinto meu rosto novamente sendo molhado pelas lágrimas, seco-as.

Ao descer para cozinha, observo Giuseppe já tomando o seu café da manhã, "ele estava tão lindo com aquele terno, isso que não vi ele de frente", após ele me olhar levo um leve susto pois estava distraída em meus pensamentos. Seu olhar frio me assustava, olho em volta procurando oque fazer ou dizer, para aquela situação não parecer tão estranha, ao ver uma mancha em seu terno me surge uma ideia.

...Luana:- perdão! É que o senhor deve ter encostado em algo, o seu terno tá com uma mancha branca....

Pego um pano que estava sobre o balcao e me apriximo dele para limpar, porém desisto após lembrar das condições. Observo ele subir para o quarto, respiro fundo eu já estava suando frio. Apoio no balcão eu tava um pouco tonta, após melhorar arrumo o que ele bagunçou, aproveito e limpo a cozinha inteira, me distrai tanto nas tarefas que não vi ele sair. Vou até o quintal, ao sair vejo um lindo jardim com um baquinho, logo a frente havia uma bela piscina, parecia casa de filme, caminho até o banco e me sento, observo cada detalhe da piscina, a água era completamente transparente, acredito que passei boa parte da tarde lá observando o dia. Quando o sol já estava se pondo entro e começo a fazer um macarrão simples com carne moída. Ao terminar faço a mesa deixando-a bem bonita.

...Giuseppe...

Após o ocorrido de manhã, não conseguia controlar os meus pensamentos, "mas que droga!" Ao chegar na empresa, observo Donato entrar na minha sala.

...Donato:- desviaram mais 500 mil, Don!...

Ao ouvir isso bato a mão na mesa, fazendo a mesma rachar completamente, observo Donato se manter no mesmo lugar, ele já estava acostumado com as minhas loucuras.

...Donato:- Vou mandar trazerem outra mesa, já é a terceira essa semana!...

...Giuseppe:- manda aqueles incompetentes descobrirem logo quem está fazendo isso, se não eu vou acabar com todos eles!...

Observo Donato concordar e se retirar, apoio o meu cotovelo na parte inteira da mesa, e descanso o meu rosto sobre a minha mão, "Luana não sai dos meus pensamentos como pode? Faz anos que não me importo com ninguém e quero continuar assim, não posso perder outra pessoa por conta do meu destino."

...19:45...

O dia na empresa foi o caos, ao chegar em casa penduro o meu paletó, "preciso de um banho, mas se eu subir não desco mais" Ao chegar na cozinha, vejo Luana encostada na parede, me sento e começo me servir enquanto eu me servia de comida, olho-a e sinalizo para que ela se sente, percebo ela ficar receosa mas mesmo assim obedecer, entrego um prato para ela se servir e começo a comer.

...Giuseppe:- não precisa ficar comendo os restos, quando sentir fome, sede pode se servir, para trabalhar melhor precisa estar bem alimentada...

...Luana...

Ao ouvir ele, não consegui conter o sorriso, começo a comer vagarosamente, "a comida estava uma delicia, receita da minha mãe" as vezes me pegava olhando Giuseppe, talvez tenha uma pessoa boa em baixo dessa casca grossa, Giuseppe se mantia focado em comer e olhar o seu celular. Após ele terminar levantou-se e saiu, "não entendo o porque esse homem mexeu tanto comigo, eu não consigo ver ruindade nele, mesmo depois de tudo, independente do que ele faça, eu ainda o desejo loucamente, talvez eu tenha algum parafuso a menos" Após terminar de comer ajeito a cozinha antes de subir para descansar.

...20:37...

...Giuseppe...

Senti ela me observar o jantar inteiro, mas eu não dei atenção, "não entendo porque ela me observa tanto" Após fechar a porta dou um rugido alto e grave para desestressar, "oque tá acontecendo comigo? Que inferno!". vou até o banheiro e ligo o chuveiro no gelado, isso é oque vai me acalmar no momento, ao tirar a minha roupa jogo no cesto. Deixo a água percorrer pelo meu corpo. "juro que pensei que aquilo me faria parar de pensar nela, mas foi em vão!"

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