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As Regras De Um Traficante

Início de tudo

Você já se sentiu sozinho alguma vez, como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros e mesmo assim precisasse sorrir e acenar como se tudo estivesse bem? A dor dilacerante em seu peito fazendo lembrar de todas as coisas boas que viveu com uma pessoa, mas ela não está mais aqui para te proteger.

Meu nome é Helena e eu vou contar um pouco da minha história para vocês. Há seis anos perdi a minha mãe, ela morreu vítima de bala perdida, deixando eu e minha irmã sob a guarda do meu pai. Infelizmente não podíamos confiar nele, pois sempre devia muito e era um alcoólatra, antes da minha mãe parti, ela sempre frisou a importância de protegermos uma a outra e nós a prometemos que nunca nos separaríamos.

Na época eu tinha dezesseis anos e Kelly quatorze, depois de inúmeras brigas com o meu pai, nós decidimos sair de casa e irmos morar sozinhas, alguns amigos nos deram a maior força e desde então trabalhamos para pagar nossas despesas e ajudamos uma à outra, minha irmã sempre foi uma ótima garota e a vida tratou de nos incumbir de grandes responsabilidades.

Atualmente tenho vinte e um e ela tem dezoito anos. Mesmo em meio há grandes dificuldades, consegui trabalho como recepcionista no asfalto e estudo a noite, curso de psicologia, e Kelly está fazendo enfermagem.

Sobre mim, sempre sou calma e paciente e tento procurar o lado bom nas pessoas, nem sempre dá certo, porém eu me esforço. Se perguntassem o que mais gosto de fazer eu diria livros, eles são a minha fuga desse mundo deturpado em que vivemos.

Acerca de Kelly e eu, somos muito parceiras, no entanto nossas personalidades são totalmente diferentes, enquanto ela é sempre impulsiva e extrovertida, sempre presente em festas e bailes, rodeada de amigos, eu prefiro a companhia dos meus cadernos e livros, sem contar nos filmes maravilhosos de heróis, talvez eu até goste de assistir alguns animes também, no entanto não me considero uma otaku só por causa disso.

Digamos que, apesar de ser muito geek, eu não tenha uma vibe gótica em si, eu me considero uma mescla de gostos e prazeres, talvez não curta apenas alguns universos, mas sim o conjunto que eles formam quando se unem.

Enfim, agora são dez da manhã e estou me arrumando para ir trabalhar, minha carga horária é de uma e meia da tarde até as seis, o que ganho não é muito, mas dá para viver e pagar as contas e Kelly também trabalha e ajuda com algumas contas da casa.

Hoje é segunda e ontem teve baile aposto que ela foi e agora deve está dormindo, melhor ir acorda – lá, antes que se atrase. Entro no quarto e começo a chamá-la:

- Bom dia!!!

- AAAhh, fecha essa janela Helena, pelo amor de Deus!

- Desculpe, querida irmã, assim como a segunda-feira chegou, junto a ela vieram às responsabilidades.

- Ta eu sei, eu sei. Que horas são?

- Dez para às onze.

- Meu Deus, Helena!! Por que me deixou dormir tanto?

- Eu que pergunto, por que demorou tanto pra chegar?

- Mana não fica brava ta?

- Lá vem! Fala logo, o que tu aprontasse dessa vez?

- Assim, eu meio que puxei briga com a fiel do PJ!

- Quem diabos é PJ, garota?

- O DONO DO MORRO!!

- Mano eu não acredito, tu só arruma confusão cara!

- Não fala assim Helena!- Ela abaixa a cabeça.

- Eu falo para o seu bem Kelly, você sabe que por causa dessas pessoas nossa mãe morreu e além do mais são perigosos.

- Você acha que eu não sei disso?

- Não é o que tá parecendo! Na real não vou bancar a irmã chata que fica dando lição de moral, você já é bem crescidinha, mas qual o motivo dessa briga?

- Eu meio que estou tentando um rolo com o irmão do PJ!

- “Eu to ficando com o irmão do PJ”- Falo a imitando- Você fala como se fosse à coisa mais normal do mundo Kelly, nós já temos dor de cabeça demais, sério tenha limites.

- Olha Helena eu não queria, mas ela me ofendeu e por isso me defendi, na verdade ela estava com raiva, pois queria juntar ele com a amiga dela, porém ele preferiu a mim.

- Kelly irmã, eu te amo, sério, por favor não importa se é o dono ou o irmão, se afaste deles, não trazem coisa boa.

- ELE É GENTE BOA HELENA!!

- NÃO É NÃO, O IRMÃO DELE FAZ COISA ERRADA E PROVÁVEL QUE ELE TAMBÉM, NÃO SE METE COM ESSA GENTE KELLY. PODE SER PERIGOSO

- MAS EU GOSTO DELE HELENA!

- EU SEI QUE SIM, MAS ISSO NÃO É O SUFICIENTE E VOCÊ SABE DISSO. NA REAL EU NÃO QUERO BANCAR A IRMÃ MAIS VELHA CHATA E SUPER PROTETORA, LONGE DE MIM. MAS TO FALANDO COMO SUA AMIGA.

- DEIXA EU TE APRESENTAR ELE E DÁI VOCÊ DECIDE.

- EU NÃO SEI, MAS DEPOIS CONVERSAMOS SOBRE ISSO, AGORA TENHO QUE IR TRABALHAR!

Eu desisto de ter essa conversa com ela agora e saio do quarto, pego minha bolsa e vou descendo o morro, quando um cara de moto passa rápido ao meu lado e eu começo a reclamar alto.

- Idiota!! Ta louco? Tem pessoas passando por aqui.

As pessoas me olham assustadas e eu fico sem entender até que o cara da moto volta e vem em minha direção, nessa hora meu coração acelera e a vontade é de sair correndo, mas mantenho a minha postura de indômita.

- O que você disse?- Fala ele com sua voz rouca e tenebrosa.

- Que você é um idiota e deveria prestar atenção,pois há muitas pessoas na rua e pode acabar atropelando algumas delas.

- Eu faço o que eu quero lindinha, esse morro aqui é meu.

- Mas as vidas que estão nelas não.

Então ele tira o capacete, agraciando os meus olhos com a sua beleza, mas logo percebo o quanto estou ferrada, eu insultei o dono do morro - Começo a rir de nervoso muito azar para uma pessoa só. Sinto seu olhar frio penetrar os meus e então ele puxa o meu braço:

- Escuta aqui lindinha, pessoas morreram por bem menos que isso, se preza pela sua vida vai sair daqui a agora.

Não falo mais nada e apenas saio andando como se isso não tivesse me afetado, eu poderia até sair, mas não demonstraria fraqueza ou medo, por mais que eu estivesse, afinal de contas a fama desse homem o precede, ninguém sabe muito sobre ele, entretanto todos os temem.

............Regras de boas maneiras............

**Pessoal esse é o meu segundo livro e escrevo por diversão, mas já vi alguns leitores inconvenientes criticando sob absolutamente tudo. Por isso:

Se não gostou, apenas não leia e procure outro livro.( Não estou mendigando leitores e sim leitores que venham agregar e somar.

Comentem com consciência. ( sempre se colocando no lugar do autor, pensem dessa forma antes de escrever: " Se eu fosse autora e falassem isso do meu trabalho, o que eu sentiria?).

Tenham empatia. ( Não só comigo, mas com todos os escritores, não sejam tóxicos). Pensem que do outro lado tem um ser humano incrível que está se esforçando na criação de histórias para vocês, ainda que não sejam do jeito que vocês querem.

Não critiquem negativamente. ( Sei que existem erros de português considerados absurdos, então em vez de apedrejar deem dicas de escritas).

Se existisse mais empatia no mundo as coisas seriam diferentes. Eu já li muitas histórias as quais tinham erros de ortografia, personagens fracos, enredo confuso e nem por isso fiquei o tempo todo enaltecendo os erros do autor, pois isso causa bloqueio de escrita.

Mais importante de tudo: aprendam a identificar quando o livro está terminando ou não.

Livro terminado: Tem na capa um símbolo amarelinho com o nome End: Fim**.

Mais uma dia

.................................Helena...........................

Depois do encontro nada agradável com o temido PJ, pego a vã e após duas horas de relógio, chego ao destino final,o meu trabalho. Minha função é ficar na recepção desse grande hotel chamado Dimunt Palace, faço o monitoramento de todas as pessoas que entram e saem, reservas de quartos, não é nada muito cansativo e como é meio período só ganho um salário mínimo, com ele consigo pagar o aluguel e também minha faculdade.

Kelly trabalha como estagiária de vendas, não é um salário mínimo, mas ela me ajuda com água e energia, ela também paga faculdade e por isso nosso dinheiro é limitado, nós gostamos de pensar que a vida é como uma plantação, você planta hoje, mesmo que debaixo de um sol escaldante que castiga a pele e às vezes parece que não haverá resultados, entretanto focamos na esperança de  certo dia aquilo que plantamos comece a crescer e de repente aquilo parecia sem vida começa a dá frutos.

Por isso eu e minha irmã decidimos investir em uma faculdade, para daqui algum tempo nós possamos sair desse morro e viver uma vida melhor, eu nem sonho em ser rica, só quero o suficiente para ter uma casa confortável, a dispensa sempre cheia e dinheiro sobrando para pode sair e me divertir sempre que puder.

O expediente acaba e como eu levo roupa dentro da bolsa, apenas tomo um banho, na parte dos funcionários e vou em direção a faculdade que para a minha sorte fica a meia hora daqui, enquanto pego o ônibus, admiro a paisagem do pôr do sol refletindo nas águas do imenso mar. Uma coisa que ficou pensando é quem será o dono desse hotel luxuoso, nunca o vemos e quando ele vem sempre é às escondidas, acho muito estranho, principalmente pela grande fama dele.

Ao chegar à faculdade, mando logo mensagem para os meus amigos, embora cursamos coisas diferentes, tornou-se um ritual, nos encontrarmos antes das aulas. Lucas e Amélia cresceram junto comigo, formamos um quarteto inseparável. Todos dizem que parecemos quatro irmãos de tão unidos que somos.

O melhor que cada um tem sua própria definição, eu sou a geek viciada em livros, filmes, adoro um cinema e que não gosta muito de festas, Amélia é a melosa, topa tudo e sempre está junto a Kelly nas festas, as duas vivem entrando em brigas e por fim Lucas o nosso protetor, ele sempre separa as brigas, quando não fica rindo do povo e das confusões que as duas sempre arrumam, digamos que ele é a consciência do grupo, mas eu sempre dou conselhos de relacionamento, pois o lindo só quer saber de dá o golpe e apesar de respeitar a escolha de vida deles, eu sou amante dos Bridgertons e de romances de época, acredito que por isso meu padrão de relacionamento seja tão elevado.

Talvez por isso nunca tenha ficado com ninguém, na verdade eu sou o tipo de pessoa que se apaixona, cria toda uma fanfic na cabeça, mas nunca tem a coragem de falar, acredito que nesse aspecto eu seja como Lara Jean, fantasiar um romance épico e platônico é fácil, mas quando isso acontece de verdade fico assustada e acabo fugindo, na real eu preciso é de terapia.

A primeira que vejo é Amélia que vem correndo em minha direção e pula em cima de mim, faziam dois dias que eu não há via, pois ela foi passar o fim de semana na casa do pai dela, quando ela tinha dez anos os seus pais se separaram e ela ficou morando com a mãe no morro e que por sinal é a minha vizinha, já o senhor Ramos, seu pai, foi morar no interior do rio e uma vez nos mês ela vai visitá-lo.

- Amoooorrrrr da Minha vida!!!

- Saudades guenga!!!!

- Eu morro de saudades quando você vai!

- Eu sei que sou indispensável nessa sua vida sem sal.

- Eii!

- Agora me fala que história é essa que o pau torou entre Kelly e Lydia?

- Até tu já sabe!

- É claro, eu sigo a pagina do morro ordinário.

- Eu não perco tempo com isso, tenho mais o que fazer.

- Ah não, num to dizendo que sem mim a sua vida é totalmente entediante.

- Não esqueça que tem Kelly para meter o terror na minha vida calma e pacífica!

- A gente que apimenta ela. Mas agora me fala, ela vem?

- Eu não sei, mandai mensagem, mas até agora nada.

- Hela, eu tenho medo dessa briga com Lydia, essa garota é surtada e ainda mais se acha só porque tem a proteção do PJ, eles não são flor que se cheira.

- Eu falei isso, mas ela como sempre me repeliu, talvez tu falando com ela as coisas mude.

- Na real ela ta apaixonada pelo Diego e você sabe que a paixão é coisa de doido.

- Mas ela tem que ouvir a razão, sentimentalismo demais só atrapalham.

- Falou a louca pelos clássicos de romance

- Mas é diferente, na ficção tudo é bonito, na real os resultados podem ser avassaladores.

- Mas pode deixar, vou tentar falar com ela e colocar juízo na cabeça dela.

- Tomará que ela te escute e se afaste desse cara.

- Que cara?- Chega Lucas atrás de nós.

- Diego- Fala Amélia

-Ah sim, to sabendo da briga que rolou de ontem, Kelly é doida - Fala ele com cara de riso.

- Não rir, isso é sério!- Falo irritada.

- Relaxa Leninha, sou amigo do Diego, ele é mo gente fina.

- Não, ele não é não.

- E como você sabe disso? Se nunca falou com ele na sua vida.

- Eu conheço a fama do irmão dele.

- Mas não são as mesmas pessoas!- Fala Lucas indignado.

- Não importa Lucas, cresceu junto, mora junto e consequentemente deve trabalhar no mesmo tipo de coisa.

- Tô te falando Pó, não tira conclusões precipitadas.

- Chega desse assunto, vamos para a aula, pelo visto Kelly não virá- Amélia mostra o celular, aberto na conversa do nosso grupo em que minha irmã fala que não virá hoje.

Acho estranho, pois ela não é de faltar, fico logo preocupada, porém tenho que ir para a aula. Enfim, largamos umas nove horas, sempre saímos mais cedo da aula, por causa do ônibus e também da distância, são duas horas daqui para o morro, geralmente todos voltamos juntos.

Chego em casa e está tudo silencioso, entro no quarto de Kelly e vejo que ela está dormindo, então decido não mexer com e vou tomar o meu banho e também cair no sono.

Ensinando uma lição

O dia amanhece e a primeira coisa que faço é ir vê a minha irmã, desde ontem eu não consigo tirá-la da minha cabeça, a briga dela com esse filhote de bandido tem me tirado a paz, mas de uma coisa eu tenho certeza ela que não mexa com a Kelly, pois eu me transformo no leão quando se trata dela. Minha única (só quem assiste novela turca pega essa referência).

Saio a chamando pela casa e não há encontro, bato na porta do quarto, mas não espero ela falar e abro, dando uma visão de seu olho roxo e seu cabelo cortado e ela tentando disfarça com maquiagem.

- Meu Deus, Kelly o que aconteceu?- Me aproximo dela e a viro para mim.

- Naada!- Fala retraída.

- Nada uma ova, eu sou sua irmã Kelly, to aqui por você e pra você sempre. Me fala quem  fez isso. – Ela não fala e abaixa a cabeça, então decido ir à cozinha pegar uma pomada e também gelo. Volto e peço que ela sente na cama, então começo a cuidar dela.

- Olha Kelly  eu entendo se você não quiser falar comigo, mas eu sou, antes de tudo, sua amiga também, não quero que me esconda nada.

- Eu sei disso Lena, é só que...

- É só que somos eu e você contra o mundo lembra?

- Sim!

- Então fala e vamos dá um jeito.

- Promete que irá fazer nada?

- Prometo- Cruzo os meus dedos atrás das costas.

- Ontem eu esqueci minha roupa da faculdade em casa e também estava cansada, por isso resolvi voltar e não ir a aula, no caminho fui abordada por Lydia e sua turma que me deram uma surra, como aviso de não me aproximar do Diego.

- E esse corno, onde estava que não ajudou você?

- Não fala assim dele Lena, provável nem saiba que isso aconteceu.

- Olha relaxa ai,manda mensagem pra sua chefe e diz que você não irá hoje.

- Já fiz isso, não to com animo, olha pro meu cabelo!- Fala e começa a chorar, ela sempre teve um apego emocional com ele, pois nossa mãe sempre disse que ficava linda de cabelo grande. Eu a abraço.

- Não chora isso não vai ficar assim!

- O que vai fazer? Você prometeu!

- Relaxa, volto logo e ajeitaremos esse cabelo.

Ligo para Amélia e conto tudo o que aconteceu, logo ela topa ir comigo atrás dessa maluca, como sempre ela é pau para toda obra. Essa Lydia precisa saber que mexeu com a pessoa errada. Encontramo-nos no caminho e ela me leva até a casa dessa mulher, quem abre a porta é uma senhora bem simpática e nos recepciona muito bem,

- Óla, bom dia! Por acaso a Lydia se encontra- tento parecer o mais calma possível.

- Oie bom dia! Quem gostaria?

- Ah desculpe deixa mim apresentar, meu nome é Helena e preciso urgentemente conversar com ela.

- Bom Helena eu sou a mãe dela, queira entrar.

- Obrigada!- Entramos e ela vai chamar a filha e que já volta com a cara amarrada.

- Quem são vocês?

- Bom sou Helena, irmã da menina que você covardemente mandou dá uma surra ontem.

- Sim?

- Sim é que eu vou te ensinar a não mexer com a irmã dos outros, ainda mais da forma covarde que foi.- Pulo pra cima dela e faço um mata leão nela, colocando em prática as aulas de boxe e jujtsu que eu ia junto com Lucas. – E agora Lydia, você não parece tão dona da merda toda agora.

- Chega, chega! Me soltem! Vão se arrepender por isso.

- Por que Lydiazinha, não tem coragem suficiente para nos enfrentar sozinha?- Fala Amélia.

- Eu não quero briga, por isso não irei ti descer a porrada agora, mas só fica longe de mim e da minha irmã, não cruzamos o seu caminho e nem você o nosso. Entendido?

- Me solta!

- Entendido?- Falo e a vejo perdendo as forças e pra ajudar Amélia ainda da um soco na barriga dela.

- Entendido!- Fala já sem fôlego.

Saímos de lá e a deixamos sem forças no sofá, chego em casa junto de Amélia e vamos conversar com Kelly e ajudá-la com o cabelo, pois estamos todas zeradas de dinheiro para ir ao cabeleireiro.

- Kelly- Grito e logo ela aparece na sala.

- Fala!

- Amélia e eu vamos ajeita isso.

- Meu Deus! Que que fizeram!- Fala Amélia olhando para o estrago que tava.

- Mas tava olhando aqui dá pra fazer um long bob.- Falo e ela concorda.

- Peraí de onde vocês estão vindo? – Pergunta curiosa.

- Casa da sua amiguinha- Fala Amélia ironizando.

- Não acredito Helena Miranda Gomes, você prometeu. - Fala indignada.

- Eu cruzei os dedos.- Falo e começo a sorrir, sendo acompanhada por Amélia.

- Você não tem noção do que fez!

- Relaxa, entramos no consenso, sem brigas.

- Como assim?

- Sem Diego pra você!

- Você não tem esse direito Helena!

- Tenho sim!

- Ah não vem dá uma de mãezona agora não.

- Vey, na moral escuta tua irmã Kelly.

- Até você Amel.

- Até eu!

- Por quê você está tão fissurada nesse cara?!

- Por que eu perdi a minha virgindade com ele, ta legal?- Ela sai da sala chorando e bati a porta do quarto com toda a força.

- Meu Deus!- Fala Amel em choque.

- Vou lá falar com ela.

- Boa sorte!

Tento abrir, mas ela trancou de chave.

- Kelly, por favor, abre, vamos conversar como duas adultas! Lembra que a mamãe disse, eu por você e você por mim sempre, eu não irei te julgar prometo, só quero entender e ouvir você. – Enfim ela abre e eu entro.

- Não vai me julga?

- Não

- Tudo começou a três meses, estava em uma festa com a Ana e sem querer esbarrei em um cara muito lindo, olhos verdes, pele bronzeada e cabelos levemente ondulados e naquele momento sentir o pelo do meu corpo arrepiar e também um frio na barriga, logo após começamos a conversa e rolou uma química inexplicável até então eu não sabia quem ele era, ficamos conversando por esses meses e chegamos até ficar algumas vezes, daí nós marcamos de nos encontrar antes do baile e foi ai que aconteceu, depois fomos curti e durante a festa descobri quem ele era, por causa da Lydia, que queria a todo custo junta-lo com a sua prima.

- Legal!

- Não vai falar nada?

- Posso?

- Pode!

- Kelly eu sei que quando gostamos de alguém queremos ficar com ele a todo custo, mas a vida real é diferente dá ficção e esse povo é perigoso, eu não quero ti perder, só tenho você na vida e tudo que faço é por nós e tu sabe que nunca interfiro em seus assuntos, a menos que você peça ou seja algo grave.

- Eu sei.

- Então o que vai fazer?

- Mim afastar dele, affs isso vai doer!

- Melhor isso do que morrer.

- Tem razão!

- Obrigada!

- Pelo que?

- Mim ouvir.

- Eu te amo, somos uma dupla.

- Também te amo! Vamos passar por isso juntas, agora vem, vamos arrumar esse cabelo.

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