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Nasci Para Vencer

Capítulo 1

Esse é William Ferrari 30 anos um cardiologista conceituado, ele poderia abrir seu próprio consultório e ser um cardiologista particular ganhar muito mais do que ele ganha.

Mas ele escolheu trabalhar no SUS, e por fora atender alguns casos particulares.

William não está procurando por ninguém, sofreu uma decepção amorosa, então agora só se preocupa com seus pacientes.

Até encontrar a doce Raquel, essa faz seu coração bater mais forte e suas mãos suarem frio. Porém como profissional e médico dela, ele não pode se envolver. William quer tentar ser pelo menos sua amiga. Será que isso dará certo?

Raquel Silva tem 19 anos, perdeu sua mãe ano passado, por isso ela ficou com a missão de cuidar da sua irmã de nove anos. Raquel trabalha muito pra poder cuidar da sua irmã, pela irmã ela passa por cima de qualquer um, e seu coração está fechado pra balanço. A última coisa que ela quer é se envolver com alguém, mas parece que um certo doutor de olhos azuis balançou o mundo da nossa querida Raquel. Será ela capaz de resistir ao seus encantos?

Celina tem nove anos, sempre foi amiga de sua irmã Raquel, porém com a perda da sua mãe, Celina passou a ser um pouco mais desobediente e rebelde.

Vive aprontando na escola, mas tudo que Celina quer é uma família amorosa.

Será que Celina terá o que tanto deseja?

Christopher mais conhecido como Chris, é irmão do William com 27 anos, advogado, mas não muito grudado com seus pais. Ele gosta muito do irmão. Porém como o irmão é muito família, isso faz com que os dois pouco se falem. O que será que ouve para Chris largar de mão a família?

Essa é Judite Ferrari com seus cinquenta anos, mãe do nosso querido Doutor William, Judite adora esbanjar sua riqueza, uma socialite que não gosta de passar despercebida, faz questão de esbanjar sua beleza e poder por onde quer que ande.

Paulo Ferrari com seus sessenta anos, é um dos CEOs mais prestigiados do estado de SP, ele atua no ramo de automobilístico, ama sua mulher com louvor o que acaba fazendo ele ser capacho dela. Paulo desaprova a escolha de carreira do filho. Ele queria que seu filho se tornar-se um sucessor para seus negócios, porém o amor que sente pelo filho ultrapassa qualquer escolha burra do filho.

Ou não?

Julia Mantovani se interessou por William Ferrari assim que o viu. Mas não importa o que ela faça

William nunca a olhava com outros olhos. E isso nunca entrou em sua cabeça. Já que os homens brigariam para estar em sua cama.

Julia tem 26 anos e uma famosa modelo, filha de um dos casais que tem uma rede de hotelaria cinco estrelas, por isso ela não aceita nunca levar um não.

E tudo que Julia quer, Julia consegue!

Será mesmo?

...****************...

Essa é mais uma história tirada da minha cabeça.

Espero que vocês curtem e gostem.

Todas as imagens usadas nesse livro reserva-se o direito ao Pinterest, Pexels e Freepik.

Plágio é crime.

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E também não parece mas cada curtida, comentário, ou presente doado, vocês me ajudam Demais.

Capítulo 2

...Raquel Silva...

Droga, atrasada de novo. Meu patrão não me perdoará dessa vez.

Ele não quer saber se eu tenho uma irmã pequena que precisa de mim.

Minha mãe faleceu quando eu fiz dezoito anos, vítima de ELA ( Esclerose Lateral amiotrófica)  e me deixou minha irmã de oito anos para mim.

No começo meu tio até me ajudava, mas quando eu percebi que o filho dele, meu primo Brendo, olhava estranho para minha irmã, não pensei duas vezes, pequei pelo excesso e sai daquela casa, Deus me livre acontecer alguma coisa com minha irmãzinha.

Brendo era nosso primo, ele tinha dezesseis anos e sempre deu em cima de mim. Eu o detestava.

Juntei o trocado que mamãe nos deixará no banco e consegui pagar dois meses de aluguel adiantado.

No dia seguinte com minha irmã na escola corri atrás de um emprego. E consegui um serviço como balconista, porém de uns tempos pra cá, eu tive que muitas vezes sair cedo, para resolver algum problema com a minha irmã na escola, Celina está rebelde demais, já coloquei seu nome para passar com o psicólogo, para ver se resolve, eu já não aguento mais, o estranho que ela sempre foi uma boa menina.

Outras eu me atrasava por conta do ônibus, que era uma merda, ele sempre passava de 45 em 45 minutos, eu sempre me planejava para não me atrasar, deixava Celina na escola e pegava o ônibus em frente a escola mesmo, mas hoje esse ônibus resolveu se atrasar.

Desço praticamente correndo, entro já pegando meu avental e pondo sobre a cabeça.

– Raquel?

– Sim!

– Raquel eu sempre tento te ajudar, pois sei que cuida da sua irmã, mas o seu Joaquim, ele infelizmente não te quer mais como balconista. Então ele pediu pra mim te dispensar.

– Mas senhora Olga, a culpa não foi minha, o ônibus ele se atrasou, por favor eu preciso desse emprego. – Suplico, sou capaz de ajoelhar se preciso for.

– Sinto Muito Raquel, seu Joaquim está irredutível. – Sabendo que não tem como mais argumentar.

Larguei o avental em cima do balcão e de cabeça baixa, sai da padaria.

E agora o que será de mim e da minha irmã?  Lágrimas grossas rolam do meu rosto, mas eu me nego a ficar chorando, separarei uns trocados pra imprimir novamente uns currículos e irei atrás de outro serviço.

– Eu posso, eu quero, eu consigo. – Falo comigo mesmo.

....

Imprimo alguns currículos e entrego com um sorriso no rosto, mas sempre recebo olhares de desaprovação, não posso me dar ao luxo de chorar.

Eu preciso de um emprego para conseguir criar minha irmã, eu me privei de tudo para poder dar um pouquinho de conforto a ela.

Mais uma loja que entro e mais uma vez escuto: "Boa sorte", junto com o olhar de superioridade.

Como se eles fossem o dono da loja, sendo que muitas das vezes são apenas funcionários e parece que nunca tiveram desse lado de cá.

Meu estômago reclama de fome quando passo em frente a uma lanchonete, mas não posso comer, o pouco que tenho é pra colocar comida em casa.

....

Da o horário da minha irmã sair entreguei cerca de 25 currículos hoje, e amanhã entrego mais um pouco.

Tenho fé que encontrarei algo.

Salto do ônibus em frente a escola da minha irmã. E já vejo as crianças saindo é um falatório que só.

Dou o nome da minha irmã, e ela vem feliz com sua mochila.

– Oi maninha. – Falo abraçando-a pelos ombros.

– Oi Raquel!

Celina começa a contar sobre a escola, o que fez e reclama que o professor passou matéria difícil.

Chegamos em casa e já coloco-a pra fazer a tarefa enquanto eu preparo uma janta pra gente.

Arroz, feijão e ovo. Hoje temos ovo, porque geralmente é só arroz e feijão.

Ajudo ela com as questões da tarefa mais difícil e quando ela termina peço pra ela entrar no chuveiro.

Quando minha mãe morreu, eu não me desesperei quando me vi precisando cuidar da minha irmã, pois antes dela morrer eu passei a cuidar das duas, já que mamãe foi perdendo os movimentos.

Termino a janta e Celina já está de banho tomado, e com o dever feito.

Sirvo nós duas e mentalmente agradeço a pouca refeição que temos.

Tenho fé que as coisas vão melhorar.

Capítulo 3

...William Ferrari...

Chego da Itália para me instalar novamente no Brasil.

Minha mãe já me ligou umas seis vezes desde que pisei aqui.

Amo meus pais, mas eles sabem ser pegajosos.

Mandei uma mensagem que ligaria mais tarde, que precisava descansar.

Desligo meu celular pois Dona Judite era insistente.

Vou para minha casa aqui no Brasil, minha cidade continua igual, não mudou nada. Caraguatatuba continua linda, o cheiro do mar, como senti falta disso.

Entro em casa, como havia pedido para Dona Fátima limpar minha casa antes de chegar, o cheiro de produto de limpeza é predominante.

Já é dez da noite, vou só tomar banho e cair na cama.

....

Na manhã seguinte, tomo café, corro, amo correr de manhã e não abro mão, me dirijo até o hospital público, sou cardiologista mas atendo clínico geral no hospital do SUS.

Meus pais brigam comigo, dizendo que eu posso muito mais e fico ajudando essa “gentinha”. Isso me enoja, como se eles fossem superior a tudo. Isso também é um dos motivos que eu me mantenho afastado o máximo, apesar de ama-los, afinal são meus pais acima de tudo. Meu irmão Chris, esse já desistiu da família, e pouco nos falamos.

Deixo de pensar nisso e começo os atendimentos.

– Raquel Silva. – Chamo a primeira paciente. Ela entra toda tímida, quando olha pra mim seu rosto fica rubro destacando mais suas sardas.

– Bom dia! O que a senhorita está sentindo hoje. – Pergunto no meu modo profissional embora eu esteja impactado com sua doçura e timidez, não posso dizer que é uma mulher linda, pois já vi mais bela. Mas não sei sua timidez e a doçura da sua voz me encantam.

– Minha cabeça está doendo muito, tomei uma aspirina e não está adiantando. – Raquel conta com uma das mãos na cabeça.

– Tem dormido direito? – Pergunto e como resposta ela abaixa a cabeça e balança a cabeça em negativa.

Me levanto indo até ela, pego meu estetoscópio e ausculto, ela me olha por entre seus cílios, seu coração está acelerado.

– Está nervosa senhorita Raquel? – mais uma vez só tenho o balançar de cabeça.

– Sua pressão está alta, é hipertensa? – Pergunto e ela nega.

– Sugiro procurar um médico para um check up. Precisa ficar atenta a sua pressão. Pressão muito elevada é perigoso. – Falo, e volto para minha mesa prescrevendo a medicação. – Tomará uma medicação aqui e depois você retornará. – Falo entregando o papel pra ela.

Quando nossas mãos se esbarram uma corrente elétrica passa por meu corpo mas eu rapidamente me recomponho.

Ela sai da sala e eu atendo o próximo paciente.

....

– Melhorou sua dor de cabeça, senhorita Raquel? – Pergunto olhando para seu rosto e só tenho a concordância com a cabeça. – Ótimo, tomará esse remédio sempre que estiver com dor de cabeça. – Estendo a receita, ela pega, olha o nome do remédio e olha para o meu rosto.

– Doutor esse medicamento eu encontro no posto? – Raquel pergunta em sua timidez.

– Sim, em qualquer posto de saúde você encontra. – Respondo.

– Obrigada! – Raquel arruma sua bolsa no ombro e sai pela porta deixando seu perfume, não é perfume, está mais parecendo um cheiro de amaciante. Mas é uma delícia, é um cheiro marcante, me lembra flores.

....

Estou tentando falar com o meu irmão, mas ele se recusa a atender. Quero o convidar para irmos tomar uma cerveja ou algo do tipo.

Quero me reconectar com o meu irmão, mas parece que ele desistiu de mim, o que me entristece.

Ligo mais uma vez em seu celular.

– Alô! – Finalmente no terceiro toque ele atende.

– Mano é difícil falar com tu hein. Cara quero te convidar pra gente sair, tomar alguma coisa, o que me diz?

– Vou ficar te devendo cara, infelizmente estou atolado de trabalho. Mas agradeço de coração.

Mais uma vez tenho a recusa do meu irmão, respiro fundo.

–Tudo bem cara, pelo menos tentei. – Falo.

– Ei William?

– Sim?

– Não tem nada a ver com você meu irmão. Tudo bem?

– Claro sem problemas. Vou deixar você trabalhar. – Desligo o celular sem ao menos me despedir.

Eu não o entendo, éramos tão perfeitos juntos.

Eu sei que ele tem um motivo, mas ele não conversa comigo. Não fala, não se abre e isso me preocupa.

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