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Agora É Para Sempre

Capítulo 01

Um Fim, para um novo Começo.

Theodore Matheson, mas todos me chamam só de Theo a muitos anos era só Theo, eu sou um homem que chama a atenção, onde passo, mas chamar a atenção era a única coisa que não desejava, tinha 28 anos, olhos azuis, cabelos castanhos aloirados, corpo definido, e agora tinha uma barba, por fazer e a sua aparência, não era convidativa, estava sempre de semblante fechado, e seu humor, era pouco, a vida não estava sendo boa e gentil comigo, há muito tempo, para ser mais exato a 5 anos, meu mundo, desmoronou.

Todos na cidade de Sedona no Arizona, conhecia ou já ouvirá falar da minha história trágica, não dava para ser menos óbvio, todos me conhecem desde antes de eu nascer os meus pais e os meus avós sempre moram aqui.

Já se passaram 5 anos, e não esqueceram e não me deixavam esquecer, por isso decidi vender a minha loja de ferragens e ir embora daqui, para onde eu não sei, não tenho mais ninguém, minha família, já estavam mortos há anos, não sei porque ainda estou aqui.

Vou colocar, gasolina na minha camionete, e vou para algum lugar, onde eu parar e gostar vou ficar.

Consegui vender a minha Fazenda a menos de dez dias, coloquei todo o dinheiro no banco, posso viver dele, até achar o meu lugar.

Só irei esperar até a venda da loja de ferragens, e vou embora, hoje tenho duas pessoas interessadas, e marcaram uma visita, a que me oferecer o maior valor, eu vendo.

Estou realmente cansado dessa cidade das pessoas, espero achar o meu norte novamente, a minha bússola está quebrada, eu sou quebrado, não resta mais nada do homem que eu fui, como alguns minutos podem transformar a vida de uma pessoa assim.

Ninguém se prepara para perder tudo, ninguém se prepara para a morte, o meu coração se despedaçou, e não sei como consertar, sou tão bom em consertar tantas coisas, podia conseguir curar-me.

Eu sei que Deus poderia me curar, mas nós estamos, com um problema sério desde que ele me tirou tudo que amei na minha vida.

Então não vai acontecer agora, esse conserto do meu coração, a minha mãe dizia, que "Deus trabalha, em planos traçados e cuidadosamente planejados, se deixe guiar".

Já me deixei ser guiado, e fui muito feliz, mas agora, decido sozinho, Deus deve estar trabalhando para outra pessoa no momento.

Chega a hora marcada, com a primeira pessoa interessada na loja, mostrei tudo, e disse que estou vendendo a loja de portas fechadas, do local a todo que tem dentro, ele fez a sua proposta, e disse que daria a resposta no final da semana, pois tinha outras visitas marcadas.

Vou ao Bar da (Van), e peço um refrigerante e o almoço, assim que termino, aparece um senhor que foi amigo do meu pai, e senta na mesa, e começamos a conversar.

Sr. Henrique era um homem bom, e nunca tocou no assunto da minha história, sempre gostei de conversar com ele.

Henrique: Então Garoto, vai mesmo embora da cidade, irei sentir a sua falta, vai embora enquanto tempo?

Theo: Vou embora sim! senhor Henrique, aqui não consigo parar de me lembrar de tudo que aconteceu, todos lugares, e pessoas me fazem lembrar deles.

Henrique: Te entendo Garoto, vai tentar ser feliz de novo, te desejo sorte, lembre-se do seu velho amigo é me ligue de vez enquanto.

Theo: Vou tentar sim, e não vou te esquecer, assim que achar um novo lar, te ligo para avisar, aí poderá me visitar.

Henrique: Combinado Garoto, boa sorte mesmo e seja feliz.

Theo: Obrigado Henrique.

Bom agora é encontrar o outro Interessado na loja, pago a conta, e caminho pela calçada larga, até chegar na minha loja, entro e sento atrás do balcão, logo o sino da porta toca, e um homem entra.

Me pergunta se eu sou o Theodore, e digo que sim.

Homem: Falei com o senhor por telefone, gostaria de olhar seu imóvel.

Theo: Estou vendendo o imóvel, com porta fechada, com todos os equipamentos.

Homem: Tem escritura do imóvel?

E nota de todo o material que está sendo colocado para venda?

Theo: Tenho a escritura do imóvel, e tenho nota de todas as mercadorias, tem uma proposta para fazer?

Homem: Tenho sim, escrevo o valor num papel e entrego.

Theo: Olho o valor e está três vezes maior do que eu pedi, fico meio desconfiado, porque você está oferecendo um valor, tão a mais do que eu pedi?

Homem: Bom realmente desejo comprar o seu imóvel, está muito bem localizado, vou manter a loja de ferragens, por um ano, depois pretendo abrir outro tipo de negócio no lugar.

E, na verdade, o seu preço está desatualizado, então desejo ser justo.

Theo: Entendo, como chama? E de onde você é?

Homem: Meu nome é Reger Fidel, eu sou de Phoenix, mas minha esposa está grávida e sempre quis morar numa cidade menor para criar os nossos filhos.

Theo: Entendo, aqui é uma cidade boa para criar uma família, aqui é calmo e tem tranquilidade.

Reger Fidel: Tem família e filhos, e o nosso primeiro filho.

Theo: Já tive, não tenho mais.

Reger Fidel: Me desculpe, por ser tão insensível, estou sempre buscando informações sobre crianças.

Theo: Não se desculpe, e ótimo ter filhos eles são uma benção, bom se realmente tiver interessado podemos assinar os papéis no cartório amanhã pela manhã.

Combino com ele o horário para assinar os papéis no cartório, e vou para a minha Fazenda terminar de colocar, minhas coisas na camionete, irei levar só alguns móveis pequenos que são herança de família, o restante vai ficar na fazenda, entrego a fazenda na sexta-feira, e a loja também, assim que o depósito do Reger Fidel, cair na conta.

Tomo um banho e me deito para dormir, está cedo, mas tudo bem, estou morrendo de cansaço.

.

Capítulo 02

Theodore Matheson (Theo)

Agora não tem mais volta assinamos o contrato de venda, e a escritura séria transferida para o nome do Sr. Reger Fidel assim que o pagamento for confirmado.

Sinto como se um peso tivesse sido tirado das minhas costas, como se pudesse respirar novamente, nunca imaginei o quão estava preso nessa cidade, na minha loja e na fazenda.

Agora será um novo começo, onde poderei curar todas as feridas, que a tempo estou lambendo.

Não que essa mudança vai tudo, mas eu decidi, que preciso viver, estou vivo, mesmo, me sentindo morto e enterrado, Deus tem um motivo, agora depois de 5 anos, eu consigo aceitar a morte deles, e decido seguir.

Me concentro na minha tarefa de esvaziar o escritório, e pegar toda a documentação e deixar separada, para entregar para o novo dono, quando assinamos o contrato eu acrescentei uma única cláusula, que mantivesse a caderneta de fiado, aberta, todos que compravam na caderneta eram pontuais com os pagamentos.

O Reger Fidel disse-me que no final de um ano, o negócio tivesse dando o lucro esperado ele continuaria com a loja de ferragens, na verdade, vendia de tudo, de um parafuso, a ração de animais, tudo que era necessário para viver naquela cidade, e os lucros eram altos.

E quando ele os analisou gostou do que viu, e assim ficou combinado de passar o número de todos os fornecedores, eu liguei para todos, dizendo que ele seria o novo responsável pelas compras e era o novo dono, muitos dos fornecedores, ficaram tristes, com a venda, mas com os anos, criamos laço de amizade.

Disse que a nossa amizade continua a que poderíamos nos falar sempre que quisessem.

Está sendo mais difícil que eu imaginava, eu realmente amo essa cidade, e a odeio também, mas não tenho tempo para lamentar.

Separo caixas de documentos, passei dois dias nessa tarefa, não queria ver um papel por bom tempo, como poderia ter tanto documentos assim.

O pagamento cai na minha conta, transfiro a escritura para o nome do

Sr. Reger Fidel, e entrego as chaves, e número do alarme, e me despeço.

Vou para a fazenda, coloco tudo que havia separado da casa na minha camionete, e essa tarefa, demora, até a hora do almoço, coloco a lona, entrego a chave da casa e da porteira, para nova família que vai morar ali e vão ser muito felizes como eu fui um dia.

Vou ao bar da (Van), peço o especial do dia, era filé de peixe com fritas, e um refrigerante, como devagar, sentiria falta da comida, o Sr. Henrique chega.

Henrique: Então é oficial né Garoto, você está indo embora, observei a sua camionete, já está carregada.

Theo: E oficial sim, estou só almoçando e vou embora, e vou sentir a sua falta o meu amigo.

Henrique: Eu também Garoto, eu também, mas seja feliz onde você for.

Theo: Vou tentar.

Henrique: Não tente, consiga, deixe o seu passado aqui, como deve ser, morto e enterrado, siga para a felicidade.

Theo: Eu vou fazer isso sim, assim que passar pelos limites da cidade.

Henrique: E não olhe para trás, só para frente.

Nos nus abraçamos e eu vou embora, sem olhar para trás.

Encerro esse capítulo da minha vida.

Chego no limite da cidade, e respiro profundamente, fecho os olhos e peço em silêncio, ME GUIE MEU DEUS!

E vou para a estrada da direita, e começo a minha viagem, com o tanque cheio de gasolina, e mais dois galões, e o coração cheio de esperanças, de começar uma nova vida, num novo lugar, tudo novo, para um novo homem.

Eu sei que consigo.

Adeus Sedona.

capítulo 3

Pego a rodovia e sigo para frente sem um destino programado.

Depois de um dia todo de viagem, paro em um posto de gasolina, completo o tanque, procuro algo para comer, peço o especial da casa, que era hambúrguer, batata frita, peixe frito, para completar essa bomba de gordura uma coca cola.

A garçonete trás e repõe o café na xícara, como devagar pensando onde meu coração vai me fazer parar, pensei em rodar uns dois mil quilômetros, e depois, escolher uma cidade.

Sedona era uma cidade ótima de se viver, era uma cidade cheia de coisas místicas, as pessoas diziam irem em certos pontos turísticos e saíam como se tivesse com a alma lavada, era uma das cidades mais místicas dos Estados Unidos, mas não acredito em nada disso, pode dizer que não sou uma pessoa que está bem com o universo.

Decidi que vou para Vermont, nos Estados Unidos mesmo mais a (três) mil quilômetros de distância de Sedona, vou mudar até de clima, quero morar onde tem neve, chega de calor para mim.

Decisão tomada agora é dirigir por 39 horas segundo o GPS, mas com algumas paradas, e estou sem pressa nenhuma, vou me dar uma semana na estrada, será um tempo comigo mesmo, pago a conta deixo uma gorjeta, e sigo o meu caminho.

Entro na camionete e ligo o rádio dou partida, está passando uma música “country” muito legal, bato o dedo, no volante e vou cantarolando.

Mal andara, dez quilômetros, passa um carro em alta velocidade, levo um susto, e carro logo some de vista, começa a escurecer, depois de mais ou menos uns 30 quilômetros, observo o mesmo carro que me ultrapassou, todo arrebentado contra uma árvore.

Estaciono no acostamento ligo o pisca alerta, pego uma lanterna, saio do carro, olho com a lanterna ao redor do local, nenhuma sinalização ou sinal de pessoas.

Ando e chego perto do carro clareio, no vidro da frente tem um homem, está com o volante enfiado no peito, a perna com um pedaço de ferro, o vidro está quebrado, coloco a mão no seu pescoço e está sem pulso.

Dói a volta e continuo a clarear no carro, observo no banco de trás uma mulher com as mãos e os pés amarrados, e está amordaçada.

Merda, merda, merda onde eu fui me meter, tento abrir a porta de trás, mas esta muito amassada, corro na camionete e pego um pé de cabra, quebro o vidro de trás, cai alguns cacos de vidro nela.

Subo no porta malas coloco a lanterna na boca, e enfio o braço no carro e coloco a mão no pescoço dela, que está com a pulsação um pouco fraca.

Esta viva, meu Deus e agora como tiro, ela daí, tiro o meu casaco coloco em cima dela, desço do (porta malas) e quebro a janela do lado onde ela esta com a cabeça.

Pego o casaco jogo os cacos de vidro no chão, e coloco o casaco na janela, para na hora que eu puxar ela pelo vidro não arriscar machucar ela mais.

Com muito cuidado enfio os dois braços pela janela e começo a puxar ela, que geme, eu digo está tudo bem vou te tirar daí, ela acorda e fica me olhando no fundo dos meus olhos, eu tiro a mordaça da sua boca.

O meu nome e Theo, vou te ajudar, fica calma, o carro bateu e o motorista está morto, estou começando a sentir cheiro de gasolina, vou te tirar daí, ela tenta sentar, mas não consegue, então eu digo.

Vou te puxar pela janela fica calma viu, tiro do meu cinto um canivete, e falo vou cortar a fita dos seus braços, ela deixa, e assim ela pode me ajudar dando impulso quando a puxo.

Tiro ela do carro, quando pego em cima cintura ela solta um grito, e acaba desmaiando, eu coloco ela na camionete deitada no banco de trás, corto a fita dos pés, levanto a sua blusa, ela está com um roxo enorme perto das costelas e na barriga, ela pode esta com uma hemorragia interna.

Fecho a porta do carro, entro e dou a partida voltando para a cidade, passei pelo centro, e observei o hospital, vou direto para lá, demora cerca de 20 minutos e nada dela acordar.

Paro a camionete e saio e chamo ajuda, vem dois enfermeiros, trazendo uma maca, colocando ela e levam para dentro, eu sou chamado para fazer a ficha.

Explico o que aconteceu, que o carro passou em alta velocidade e depois de alguns quilômetros vejo o carro batido numa árvore, e o motorista estava morto, e a moça estava amarrada e amordaçada, tirei ela pela janela lateral.

Quando peguei ela no colo ela gritou e desmaiou.

Conto a mesma história para a polícia, eles me liberam, mas não posso sair da cidade, até a moça acordar e confirmar a minha história.

Que bosta, só ajudei e ferrei-me.

Pergunto prla moça e não tem notícias ainda.

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