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Por Você Vale A Pena Esperar

Prólogo

Setembro de 2011

 Os cães da vizinhança não paravam de uivar, Kate se levanta, abre a gaveta da cômoda e vê fotos antigas que guardava há alguns anos. Pensava várias vezes em rasgá-las, colocar numa lixeira qualquer, mas não tinha coragem para fazer isso. Sentada na cama lembra de planos e sonhos feitos frustrados, começa a chorar desesperadamente, as suas memórias era tudo que restara no seu presente. Um silêncio toma conta do seu quarto, que minutos depois é quebrado quando abre as cortinas e começa a observar as estrelas que iluminava o céu naquela madrugada fria, Kate coloca uma mão por cima de um anel antigo que nunca saia do seu polegar esquerdo, e diz a seguinte frase:

 — o meu Isaac vive e virá, pois, eu sou Rebeca que espera o seu servo vir até a minha direção, e levar-me para mais perto de ti, essa dor um dia terá fim, pois morrerei se ela não se for. Eu acredito no que não consigo ver.

Kate olhava a foto e podia sentir o seu coração se apertando mais e mais, era um sentimento de saudades, desconfianças, medos, os medos insistiam em continuar-lhe fazendo companhia, era difícil ser forte numa situação dessas. Ela era uma mulher batalhadora, destemida, cheia de garra no que acreditava e não costumava facilitar tão facilmente, ela lutava com garras e dentes, mas não voltava numa decisão. Tinha umas questões pendentes que ela precisa reavaliar com a razão e não com os sentimentos como fazia nesses anos, se não só iria sofrer ainda mais. Precisava aprender a perdoar e respeitar as decisões das pessoas, apesar que, o que ela achava ditava ser o certo, mas tinha que saber que decisões são pessoais por mais que machuquem.

Kate limpa mais algumas lágrimas ainda machucavam, eram feridas abertas que sangravam ardentemente, o amor que ela sonhou a anos transformou-se no seu maior pesadelo, fazia dias que ela não conseguia dormir como uma pessoa normal. Isso já estava fora de controle e ela sabia disso, maldita saudade, era visível a falta que ela estava a sentir, mas não iria retroceder, ainda não.

A falta de perdão, distancia, fere, dilacera a alma, faz chorar o coração, arde os olhos, tira o brilho do sorriso, desmancha sonhos, faz tempestades num copo de água pequeno, mas não faz ninguém herói, só faz pessoas amargas incapazes de entender a realidade da vida como ela é, e está longe de ser um conto de fadas, onde cada um decide o seu feliz para sempre.

 Os cães já estavam mais calmos, ela decide voltar a dormir quando coloca as fotos novamente na gaveta, vê uma carta antiga, o remetente era o homem que ela desejava reencontrar algum dia, nem que só fosse para dar um abraço forte ou, um aperto de mão. Algumas pessoas costumam dizer que, quando cachorros começam a uivar dão uma má notícia, e se realmente fosse um alerta, acontecesse o que acontecesse ela estaria preparada e mais forte.

Capítulo 1 O início.

Charleston, 2007

 Emma Roberts estava lendo algumas colunas e, procurava novas notícias para o jornal da noite, enquanto isso, seu marido Rafael, a preparava um café quentinho na cozinha. Há essa hora Kate já devia estar acordada.

— Kate levantou? — perguntou Emma.

— Vou ver e direi que o café já está pronto, pode deixar as suas matérias e vir para a mesa, querida?

— Estou indo.

 Kate estava com febre alta de novo, mas iria trabalhar o dia inteiro sem dúvida alguma. Rafael e Emma estavam conversando, enquanto comiam alguns ‘cookies’ e tomavam chá com algumas gotas de limão, eles amavam essa combinação. Após terminarem, se abraçaram e despediram-se, e ambos foram para seus trabalhos.

 Kate desce da escada do seu quarto correndo contra o tempo, pontualidade já não fazia parte da sua rotina, por alguns segundos ela imaginou-se no inverno que haviam enfrentado, as mãos cobertas com luvas, todos se cobrindo com casacos, os pés de botas e as charmosas toucas sobre o cabelo, rapidamente ela engole uns biscoitos que colocara na sua mão, fecha a porta, e sai.

 O lugar onde trabalhava era tranquilo, a sua profissão envolvia cavalos, cavalos e mais cavalos, como domadora ela cuidava, ensinava o máximo que podia a todos eles. O dia passava rápido para alguém em estado febril.

— Nenhum incidente? — perguntou Emma na ligação.

— Não mãe, não precisa se preocupar comigo, não sou criança, eu sei cuidar de mim, — Kate respondeu.

— Ah! eu sei disso, você sempre fala a mesma coisa, tomou o seu remédio? — Emma pergunta outra vez.

— Três vezes, tenho que desligar.

— Está bem, fiquei preocupada com você, por isso resolvi ligar para saber como estava, vou avisar o seu pai sobre a sua melhora. Eles conheceram-se quando faziam faculdade, foram apresentados uma ao outro por amigos em comum, tiveram um, dois, até treze encontros. Não conseguiam ficar sem se ver, o poeta ficou totalmente enamorado pela encantadora jornalista, ela sempre estava num estilo social, ele era mais casual, formavam o casal perfeito. Um ano após namoro, se casaram, um auxiliava o outro em tudo no que fosse possível. Logo após a faculdade, tiveram Kate, os dois deram-se o trabalho de escolher um nome diferente e bonito para ela, o nome era pouco usado. Kate significava (“pura” ou “casta”). É uma forma encurtada de Katherine versão inglesa de Catarina, nome originado no grego aíkaterhíne, através da palavra Kathará, que quer dizer “pura” ou “casta”. O nome Kate tem sido utilizado pelos falantes da língua inglesa desde a Idade Média e é muitas vezes adotado de forma independente, com um nome próprio e não como um apelido. Foi usado pelo escritor inglês William Shakespeare para denominar uma personagem na sua peça de 1593 “A Megera Domada” O sobrenome seria o mesmo do seu pai, Roberts (“Aquela que brilha na glória”). E quando Kate nascesse esse seria seu nome que, já estava pronto desde os seus dois meses de gestação.

  ***

  Seu aniversário já estava perto, suas amigas já comentavam sobre fazerem uma homenagem, ou algo do tipo, mas queriam uma grande festa para receberem presentes, o tamanho do bolo era o principal de tudo, teriam alguns salgados e os convidados seriam pessoas mais íntimas.

  Depois de um dia inteiro de trabalho, ela chegou esbaforida, e ficou horas na cadeira da biblioteca lendo um pouco mais sobre cavalos.

   Uma Pessoa Reservada.

Algumas vezes Kate queria ter alguém por perto para compartilhar sonhos e planos futuros, ela era muito reservada e conversava pouco, evitava sair com amigos, mal frequentava a casa de seus familiares e preferia estar só. Emma queria ter uma família grande porém, um cisto no ovário a impediu de realizar esse sonho, muitas vezes Kate a via calada, não chegava perto para não tocar em sua ferida, logo avistava seus pais se abraçando, o amor que eles possuíam fazia dela, uma dentre as mulheres mais felizes no mundo. Kate pensava em um dia também se casar e ser mãe, toda criança nasce com esse pensamento, brincando com bonecos, lendo e ouvindo conto de fadas, sonhando com seu príncipe encantado. A diferença que uma história e a realidade tem, é a intensidade e o tempo com que acontecem, a vida mostra caminhos e ela sabia que a todo momento devia escolher um, apenas um para seguir.

***

- Oi, ela está aqui? –perguntou Kristen Heaton.

- Entre querida, na biblioteca, vá – gritou Emma.

- Oi Kate, você já devia saber que vai ser minha madrinha de casamento, escolha um par, não quero desculpas. – ordenou Kristen.

- Não posso só ir? Tenho que ser madrinha?

- Não mesmo, e para a outra pergunta, a resposta é sim – respondeu Kris sorrindo.

- Está bem, vou ver – Kate fica analisando calada.

- E ... Kate, o novo vizinho é um gato – sugere Kris.

  Os olhos de Kate se encheram de lágrimas, ela não acreditava tanto no amor e também não conseguia confiar nas pessoas. Era extremamente reservada, se comunicava pouco e evitava estar perto de muitas pessoas. Quando estava estudando no Ensino Médio, conheceu um rapaz que usava toda sua inteligência e anotações de matérias e, algumas colas nos dias de provas para seu benefício pessoal, quando não precisou dela a menosprezou, e nem se quer lhe dava um bom dia, nesse tempo esse rapaz tinha uma namorada, mas a deixou porque não a amava, quando isso aconteceu Kate ficou como culpada.

- Kate querida, o jantar está pronto – avisa Emma.

- Já estou indo – ela enxuga suas lágrimas e caminha em direção a cozinha.

- Onde está Kristen? Suas amigas vão fazer alguma festa – quis saber ela.

- Ela tinha que resolver alguns assuntos importantes, avisei que não quero nenhuma festa.

- Ora! Porque não? – perguntou Rafael.

- Não tenho tempo livre pai, e a Kris quer que eu seja a madrinha dela, sabiam?

- Sim, já imaginamos essa possível conhecidência – ele piscou. – Vou me deitar, amo vocês.

- Boa noite pai – Kate aproveita a situação para sair da cozinha também, Emma a interrompe.

- Ei, você não! Ficou sabendo sobre o filho da senhorita Willians?

- Porque, querem que eu o conheça?

- Você devia pensar mais em você, quero que um dia se case filha.

- Mamãe eu também.

   Kate vai para seu quarto chorando, abre as janelas do quarto e fica na sacada, senta-se no chão e fica observando as estrelas, a lua, os carros que passavam na rua, as luzes acesas, o soprar da brisa suave daquela noite tão linda.

- Você devia sorrir mais – disse alguém gritando da calçada à baixo.

- Posso saber quem é você estranho?- ela responde perplexa.

- Se eu falasse sim, você deixaria te conhecer também?

- Tenho que descansar – replicou Kate.

- Ok, moça.

 Era sábado de manhã, a campainha já tinha tocado pelo menos umas três vezes, era Kimberlly Willians. Ela e Emma planejavam fazerem uma festa surpresa a Kate.

- Quem era? – perguntou Rafael.

- Era a Kim.

- O que ela veio fazer aqui? – ele pergunta surpreso.

- Ela disse que irá fazer uma surpresa para nossa filha, não quis negar a ela isso, estava tão animada.

  Kate não gostava de ser surpreendida, dependendo a ocasião, só que era muito ansiosa e não gostava de esperar por nada. Naquela noite, depois de ter ido dormir e ter ouvido a voz misteriosa, ela ficava imaginando quem poderia ter falado com ela?, quem seria o tal estranho que a queria conhecer? Apesar de estar com muitas perguntas sem respostas, ela não queria se atrever a perguntar isso a alguém, mas aquela voz tinha a encantado que ela não conseguia tirar da cabeça.

- Esta aqui e sorrindo – Emma pareceu confusa. –Pensei que estaria na biblioteca como você faz todos os dias.

- Pois é, estou aqui, mãe você pode me ... – Kate fica pensando, mas resolve deixar sua pergunta sem resposta.

- Porque se calou?

- Não foi nada, esquece.

- Tudo bem, mas não irei esquecer, só vou mudar este assunto. – Seu pai e eu vamos caminhar, nos vemos durante o almoço, tenha um bom dia querida.

 Kate começou a pensar sobre a conversa que havia tido com sua mãe durante o jantar da noite passada, e das palavras de Kris, e ela precisaria mesmo de um par para ser a madrinha, porque entrar na igreja sozinha sem um acompanhante seria vergonhoso, ela mesma detestara a idéia de ser aquelas amigas encalhadas, para entrar sorrindo com um buquê de rosas em suas mãos, o casamento de Kristen e Daniel aconteceria em dois meses, seu aniversário em apenas sete dias. Com o jornal do dia em mãos, escrito por Emma Roberts, ela começa a ler algumas colunas que lhe chamavam a atenção.

Alguns minutos depois ...

  Caminhar pelo bosque da cidade parecia  a melhor opção num dia ensolarado, ela precisava conversar com uma amiga que também se encontrava na mesma situação, como madrinha. Kate chama Jéssica para uma passeio, mas como sempre Jéssica era impontual. Enquanto esperava caminhou um pouco, e duas horas depois Jessy apareceu.

- Bom dia – Jessy comprimenta.

- Tive, até que foi bom, já é tarde Jessy – ela responde asperamente.

- Melhora essa expressão no seu rosto, espero que não esteja brava pela meu atraso, tive alguns problemas.

- E como vai o Luke?

- Meu namorado, pelo que sei está bem. A Kris me pediu para ajudar você com um acompanhante, ela já falou algo sobre com você?

- Sim, ela foi ontem na minha casa.

- E... – Com uma expressão de quem não sabe nada, Jessy se perde na conversa e se cala.

- Calma, ainda temos quase dois meses, vamos dar um jeito, mas aviso nada de rapazes bêbados, mulherengos, viciados seja lá no que for, não quero nada do tipo – explicou Kate. Assim que ela terminou de falar, as duas começaram a rirem alto.

- Isso porque é só um acompanhante de madrinha -  debochou Jessy.

- Sabe se Britany foi convidada?

- Não, Kris achou melhor ter apenas pessoas da família e amigos próximos.

- Que bom, assim é melhor, agora tenho que ir nos falamos outra hora.

- Tudo bem, até.

 O final de semana já estava cheio, desde que Kate havia se mudado com seus pais para a cidade de Charleston, mas ela mal conhecia o lugar onde estava vivendo, então iria passar por alguns lugares importantes e pontos turísticos. Ela não sabia, mas a família Willians havia marcado um almoço durante o domingo com Kate e seus pais, a intenção de ambas famílias era aproximarem seus filhos. Eles sabiam quase tudo sobre Kate, o pouco que sabiam dariam para responderem um inquérito policial com as informações que tinham sobre ela, seu nome completo, a cidade onde nascera, seus gostos e costumes, suas comidas favoritas e músicas preferidas, a cor que gostava, quem eram seus amigos e onde trabalhava.

***

  - Seu pai não te avisou? – indagou Emma.

- Sobre o que? Talvez precise mesmo de um guia turístico para não me perder! – exclamou Kate.

- Pelo jeito não disse nada, eu me esqueci de avisar, Kimberlly e seu marido, Gustavo marcaram o almoço com  a gente. – A aparência de Kate até ouvir a frase completa ainda era de desconfiança, mas agora o espanto tomava cada lacuna em seu semblante.

- Mal posso esperar para ir – Ela responde com um sorriso falso e forçado.

- Sério? – Emma pergunta surpresa.

- Não!

  Sua mãe interrompe e começa a relembrá-la que ainda precisaria de um acompanhante, se quisesse ser madrinha de sua melhor amiga, Emma tentava convencer a filha que um desconhecido seria melhor que alguém que ela já conversava, caso a preocupação dela fosse em não se envolver com alguma pessoa. A expressão no rosto de Kate permanecia a mesma, e depois de ouvir a mãe falar muito ela resolve ceder, afinal não teria mal algum.

- Está bem, eu irei, vai ser legal ou pelo menos eu acho.

- Eu ouvi isso – Ema fica extasiada com a reação da filha.

Capítulo 2 Almoço na casa de Kimberlly.

 - Talvez devêssemos levar alguma coisa, nunca gostei de chegar com as mãos vazias – Emma demonstrou-se preocupada.

- Não! Acho melhor não levar nada, seria mais estranho você aparecer com algo, que eles nem apreciem tanto quanto nós – concluiu Rafael.

   A casa deles não ficavam tão longe, era só atravessar a rua, enquanto davam passos lentos, eles conversavam pelo caminho. Desde que se mudaram eram vizinhos, mas a amizade era de tempos atrás, e com o passar do tempo foi ficando mais próximos.

- Chegamos, a casa é essa – fala Emma.

- Mãe você te certeza, não é outra? – Kate tinha certeza que aquela voz misteriosa tinha surgido daquele lugar.

- Sim, eu e Kim nos conhecemos há muitos anos querida.

  Kate ficou imóvel e começava a suar frio, ela planejava sair em algum momento sem ser notada, ao serem recebidos ficaram conversando sobre assuntos de interesse pessoal, e Kate sobrava na conversa. Então ela liga para Kris, ela devia estar ocupada pois  a chamada foi para a caixa postal, ela desiste. Passando alguns minutos Kris retorna, ela não disse nada sobre estar na casa de seus vizinhos, também não disse que estava se sentindo invisível, que não queria estar ali, e que fora seus próprios pais que a convenceram para estar com eles, e eles mesmos a ignorava. Kimberlly e Emma falavam sobre as últimas notícias que o jornal havia publicado, Kim era uma  dentre as melhores médicas da cidade, seu marido Gustavo era advogado, seu olhar sempre sério e sorria pouco, algumas vezes ou outra liberava um sorriso, mas isso era só ás vezes. O tédio era muito, Kate decide interromper a conversa.

- Kris e eu vamos sair – Sua mãe estranha sua atitude.

- Agora? – Não tinha como culpá-la, afinal ela nem fazia parte da conversa eles.

- Volto depois. - Ela não iria voltar, com certeza iria arrumar uma desculpa qualquer.

- Volte depois, não vamos almoçar sem você – Kim respondeu com olhar de tristeza. Faltava mais uma pessoa no meio deles, ela abriu a porta do corredor principal, quando de repente, é surpreendida pela voz, a mesma daquela sexta á noite.

- Olhe para trás – Era Gabriel quem falava. Kate fica emudecida e imóvel. – Sabia que não queria vir, fiquei surpreso pela coragem, mas sair antes de almoçar, bom, isso é inesperado, eu sou Gabriel.

- E eu sou Kate.

- Assuntos tediantes não foi? Ela parecia concordar com tudo que estava ouvindo, ele continuou a falar. – E ligou para Kris te encontrar, ele piscou.

- Como você ficou sabendo disso?

- Sou amigo de Daniel, fui convidado para ser padrinho, irônico não acha? Kris não vai sair hoje, já que seu noivo a ocupou com os preparativo da cerimônia, mas se quiser um guia turístico para conhecer a cidade é só me chamar. Ele vai se afastando aos poucos, se ela voltasse iria se sentir invisível novamente então decide arriscar-se.

- Espera, eu não quero voltar, quer ser meu guia?

- Por mim tudo bem, me fala porque todas as noites fica na sacada de seu quarto?

- Costume, normalmente faço isso quando não consigo dormir.

- Não há muito o que saber sobre este lugar, Charleston está entre outras cidades históricas como Atlanta, Savannah (Georgia) e Columbia, fundada em 1670 era conhecida como Charles Towne uma homenagem ao rei Charles segundo da Inglaterra, hoje só é Charleston que conhecemos hoje.

- Lembra quando me perguntou se poderia me conhecer? Sim, você pode.

- Porque mudou de ideia tão cedo? – Ele pergunta confuso.

- Me senti segura.

- É melhor voltarmos, talvez um outro dia você conheça mais sobre o local.

- Poderia conhecê-lo também?

- Se for paciente.

- Não traía minha confiança, não quebre meu coração.

- Prometo não fazer isso, vamos.

Os dois se abraçaram, ele podia ouvir o pulsar acelerado do coração de Kate e suas mãos suavam.

- Gabriel vamos voltar.

- O que é esse anel?

- Este no meu polegar esquerdo, ganhei de um amiga.

- Quer ser minha acompanhante para o casamento de Kristen e Daniel? Acho que não encontrarei alguém para ir. – Ele piscou.

- Posso pensar?

- Claro que pode, se não tiver outro com quem ir, gostaria que fosse comigo.

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