Roberta Salles

Faz um mês que me mudei para o Rio de janeiro, um novo começo, disposta a esquecer tudo do meu passado, as vezes converso com meus irmãos e amigos de São Paulo, mas se eu pudesse não falaria com mais ninguém de lá.

Tenho 24 anos, moro sozinha, e tenho 4 irmãos, Elisangela, Victoria, Jonas e Jacob.

Minha mãe morreu quando eu tinha 16 anos e meu irmão Jacob 15. Foi uma perda doloroso para todos, mas sabíamos que uma hora iria acontecer, pois ela era alcoólatra e vivia mais em hospitais do que em casa.

Não conheci meu pai, sou a mais nova das meninas, por se uma alcoólatra, minha mãe não parava com homem nenhum, provavelmente eu sou apenas fruto de algum casinho que ela teve.

Eu e meus irmãos nunca fomos unidos, e depois que minha mãe morreu, não mudou muita coisa, eu até tentei morar com Elisangela, mas ela era como minha mãe, então preferir ficar com Jacob, meus outros irmãos já eram maiores de idade, e já tinhas suas vidas, no começo eles prometeram cuidar de nós, mas foram só palavras.

10 meses depois que minha mãe morreu, eu consegui arrumar um emprego, e graças a Deus por isso, pois eu e Jacob, estamos "sozinhos" , e alguém precisava sustentar a casa.

Tive uma certa dificuldade para terminar o ensino médio, não por não ser inteligente, mas por ter muitos problemas, só que não desisti com, e 19 consegui terminar.

Jacob também conseguiu um trabalho e Assim pode me ajudar com as despesas da casa, facilitando para que eu conseguisse pagar minha faculdade de fotografa, que comecei a fazer com 20, e terminei com 22.

Minha vida sempre foi muito difícil, mas depois que minha mãe morreu parece que as coisas começaram a ficar mais fáceis, sentia muita falta dela, mesmo sendo uma mãe complicada, eu a amava e foi doloroso perde lá, só que quando ela estava aqui, era muito pesado, eu não dormia direito, não comia, nós nunca sabíamos onde ela estava quando começava a beber, sempre aquele medo de alguém dizer que tinha encontrado ela jogada morta em algum lugar, e quando ela estava em casa, era passando mal. Ela tinha depressão com alucinógenas, e quando ela parava de beber tinha ataques fortes, deixando todos preocupados, e junto com isso vinha abstinência da bebida era sempre uma loucura nunca tínhamos paz.

Depois que ela morreu as coisas começaram a ficar fáceis, e a vida começou a fazer sentido, quando terminei a faculdade decidi mudar de cidade, queria esquecer de vez tudo aquilo, fiquei um ano juntando dinheiro para isso.

Não está sendo difícil recomeçar, ainda não consegui um emprego fixo, mas amanhã tenho uma entrevista, estou mega ansiosa, ser fotógrafa não e uma área muito fácil de arrumar emprego, mas eu gosto do que faço, e espero que eu consiga essa vaga, que é em uma empresa muito grande, onde vão vários famosos. até parece um sonho ter conseguido uma entrevista para essa empresa, já consigo imaginar eu tirando foto da Ludmila ou da Lua Blanco.

Liguei para minha melhor amiga Alice, e contei a novidade e ela vibrou comigo, eu a conheci um ano depois que minha mãe morreu, minha vida estava uma bagunça e ela me ajudou colocar as coisas em ordem, e desde então vem me ajudando, e torcendo por mim

Caroline Santana

Ser psicóloga as vezes não e fácil, desde que comecei nessa área, vejo cada vez mais história que mexem comigo.

Tenho 26 anos moro no rio de janeiro, sou filha única, meus pais são separados, mas isso nunca interferiu na minha vida, eles se separam quando eu tinha 15 anos, no começo eu não quis aceitar mas depois percebi que minha mãe era mais feliz com do divórcio, então passei a ver o lado bom.

Meu pai e um cara incrível, pelo menos para mim, sempre foi muito atencioso e depois da separação ficou mais ainda, graças a Deus por isso, pois eles nunca me deixaram faltar nada, e sempre me protegeram.

Quando eu me assumir lésbica, eles me apoiaram e ficaram ao meu lado.

Eu sempre fui uma garota tímida, mas isso não me impediu de ser popular na escola, sempre tive muitos amigos, e boas notas eu não era uma criança " Problema" nunca precisei ser, tinha tudo o que eu queria.

Decidi ser psicóloga pois sempre gostei de ajuda as pessoas, e achei a melhor forma para fazer isso. Meu pais como sempre me apoiaram, pagaram minha faculdade, e me ajudaram a abrir meu escritório de psicologia.

Eu trabalho como autônoma, mas atendo muitas empresas, e até alguns famosos, amo minha profissão.

Gosto de sair com meus amigos, amo dançar, e amo viajar.

Namorei por 6 anos, tem uns 3 meses que terminei, foi um término doloroso, eu ainda a amo, mas ela mentiu e me traiu, não consigo perdoar fácil esse tipo de coisa, mas ainda dói falar dela.

Minha vida e bem tranquila, tenho tudo em ordem, não sou rica, mas ganho bem, moro sozinha em uma apê, tenho um gato o pequeno Owen.

Hoje tive uma dia bem agitado no trabalho, muitas consultas, mas amanhã vou a empresa onde eu mais atendo e sou sócia sigilosa, provavelmente vai ser pior, mas gosto disso amanhã também vou ir a balada com meus amigos e sexta feira e eu detesto ficar em casa nos fins de semana a noite.

Eu sempre fui muito agitada, mesmo tímida, minha vida nunca foi parada, sempre procuro algo pra fazer, odeio ficar em casa sem fazer nada, papai diz que eu tenho que sossegar em casa, mas mamãe diz que eu tenho que curti mesmo, e é o que faço tento curti cada minuto dos meus fins de semanas, viajo, ou vou a praia ou para festas com meus amigos, lógico que as vezes tiro um tempo só para mim, mas normalmente faço isso deitada na praia, curtindo o sol e um belo copo de caipirinha, no meu condomínio tem piscina, mas eu gosta de ir a praia, gosto de ver as pessoas surfando, animas correndo, e as crianças brincando com areia, por não ter irmãos sempre fui uma criança sozinha, e o melhor lugar para brincar era na praia, pois sempre tinha muita gente, eu sempre amei, até aprendi a surfar e adoro, sempre gostei de fazer esportes e meus pais sempre faziam o que eu queria, assim fiz aulas de muitas coisas, futebol, surfe, boxe, informática, inglês, espanhol, dança, entre outras, nunca ficava parada, e até hoje sou assim.

Roberta Salles

Acordo na sexta feira de manhã, um pouco ansiosa, mas bem confiante, sei que sou boa no que faço, e vou passar nessa entrevista.

Tomo banho e escolho uma roupa bem profissional, um terninho, blusa de alcinha e uma calça social, faço uma maquiagem fraca. Pego minha máquina de fotografa, chamo Uber e desço, sem nem tomar café saio, odeio comer cedo, em minutos chego na empresa.

E uma empresa bem bonita por fora, e por dentro, vou até a recepção e uma Loira alta me atende.

- L: Bom dia, posso te ajudar?

- Roberta: Sim, eu vim para uma entrevista de fotografa.

- L: A sim, a dona Márcia esta te esperando, ela pediu que a Srt, fosse direto para o estúdio, e no segundo andar, porta número 5 a direita, pode subir.

- Roberta: Obrigada.

Entrei no elevador e apertei no segundo andar, assim que o elevador parou senti meu coração disparar, esse emprego vai mudar minha vida, mesmo sabendo que sou muito boa no que faço, ainda fico bastante nervosa.

Vou até a porta número 5, bato e escuto

- M: Pode entrar

Quando eu entrei, Tinha uma moça que provavelmente era a Márcia, sentado olhando o notebook, e tinha máquinas de fotografia, e luzes para foto, era um estúdio muito bonito.

- Roberta: Olá, me chamo Roberta, vim para a entrevista de fotografa.

- Márcia: Olá, sou a Márcia, bom que chegou, pois em alguns minutos tenho umas fotos para fazer, e quero que você faça, se eu gostar, o emprego e seu, então pode se prepara, fique a vontade.

- R: Posso usar minha câmera?

Ela me olha por um tempo e depois disse

- M: Fique a vontade

Eu começo a arrumar as coisas do meu jeito, arrumo as luzes ring light, de forma que ilumine bem onde a modela ficará, arrumo minha máquina sobre o tripé, e quando estou pronta, alguém bate a porta, a Márcia autoriza a entrada, e uma moça morena de olhos castanhos claros, entra.

- M: A que bom que você chegou, obrigada por aceitar ser minha modelo por um dia Caroline

- Caroline: Se eu não aceitasse você iria encher minha paciência o dia inteiro, então o que faço ?

Márcia olhou e disse

- M: Carol essa e a Roberta, ela irá tira algumas fotos suas.

Depois me olhou e falou

- M: Roberta, ela será sua modelo, pode começar

Fui até a morena, e peguei em sua mão.

- R: Prazer em te conhecer, vem.

- C: O prazer e meu.

Levei ela até o centro das luzes, não parecia uma modelo, era linda, mas não tinha jeito de modelo, parecia está um pouco nervosa em fazer aquilo, então para quebrar o clima ruim, eu comecei a conversar com ela.

- R: Posso te chamar de Carol ?

- C: Claro, todos me chama assim por aqui

- R: A é? e você trabalha como modelo mesmo ?

Ela me olhou e sorriu, eu aproveitei e tirei uma foto.

- C: Não, sou psicóloga, mas minha amiga e chefe me convenceu fazer essa loucura.

Com isso ela parecia ter relaxado.

- R: Entendi, mas fica tranquila, isso não vai ser fácil.

- C: Fácil por que ?

- R: Por que você e linda, tem uma beleza natural, não vai ser difícil colocar em fotos.

Na mesma hora a morena ficou vermelha, eu aproveitei e tirei outra foto, ela abaixou o rosto e eu tirei outra.

- R: Vira de lado por favor

Ela fez o que pedi

- R: Mexe um pouco nos cabelos

Ela fez e eu tirei mais fotos

- R: Agora olha para cá, finja que eu sou algum homem que você tem fetiche, e faça uma cara bem sexy.

Ela ficou mais vermelha, sorriu, respirou e me olhou com um olhar bem sexy, e eu tirei mais fotos.

- R: Me diz, em que ator você pensou?

Ela sorriu, e me olhou bem nos olhos e disse

- C: Em nenhum

Eu fiquei, meio sem entender, bom ela deve ter pensado em algum namorado, pois o olhar dela na foto, estava muito sexy.

- R: Interessante, parece que você ficou intensa, se fosse eu com certeza, teria pensado em algum.

Minto, pois provavelmente eu teria pensado nela sem roupa, pois ela me causa desejo