Essa obra é original, escrita por mim mesma, e gostaria de dar alguns avisos.

1° Não sou escritora, mas gosto muito do mundo literário, de ler e escrever também.

2° Aceito críticas construtivas, e vou ignorar totalmente qualquer comentário ofensivo a minha pessoa.

3° Gostaria de pedir a paciência de vocês, em relação a atualização dos capítulos, pois trabalho e faço faculdade. Tentarei postar pelo menos 1 capítulo por dia ou por semana, e o máximo que a minha inspiração me permitir! 😉

Gostaria de informar novamente também, que PLÁGIO É CRIME, de acordo com o Art. 184 do decreto lei n° 2.848 de 07/12/1940, CP.

Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 1 o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 2 o Na mesma pena do § 1 o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 3 o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 4 o O disposto nos §§ 1 o, 2 o e 3 o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Usurpação de nome ou pseudônimo alheio, também configura crime.

Caso venha ao meu conhecimento, plágio dessa obra, entrarei com os trâmites legais, em relação ao mesmo, tendo dito isso, grata pela sua atenção.

Olá, meu nome é Bella Sullivan, agora eu tenho 23 anos, e sou uma rebelde sem causa, como diz meu pai.

Calma, calma, eu não sou uma criminosa, nem uma daquelas mulheres que fazem coisas fora da lei.

Só estou fugindo de uma promessa que minha família fez, a uma família de amigos. Um casamento arranjando, isso é tão ridículo, em que século eles acham que estamos, me recuso, me recuso.

Melhor eu me explicar não é mesmo, mas a história é longa, chata, então vou tentar resumir, vamos começar de novo, estão prontos?

Bella.

Ola, prazer em conhecê-los, sou Isabella Katarina Sulivan Petrovich, herdeira de um império de pedras precisosas, Koroleva Petrovich.

Sou filha dos milionários Kaitlin Sullivan Petrovich e Ivan Mousvo Petrovich, minha mãe é americana nascida em uma família rica, e meu pai é Russo, nascido em uma família de milionários russos. São donos do império Koroleva Petrovich, e a Lady Petrovich, uma marca de roupas de luxo, além de outras pequenas empresas.

Sou alta, relativamente, tenho 1,66 de altura, nem magra de mais, nem gorda de mais, eu acho que puxei a vovó, ela era brasileira e tinha um corpo violão, o corpão brasileiro. Tenho cabelos longos e negros, pele branca e olhos acinzentados, rosto pequeno e delicado, nariz pequeno, e uma boca pequena.

Eu sou, filha única, graduada em Administração e Bacharel em Direito, sim, seu sei, duas coisas nada haver, confesso que quase enlouqueci, já as duas praticamente ao mesmo tempo, um ano antes de terminar Adm, eu já estava cursando direito, meu Deus, foi uma loucura. Sim, eu sei que sou muito nova para ter duas graduações, mas acontece que eu pulei algumas séries e terminei o ensino médio mais cedo.

E a culpa de ter quase enlouquecido com duas faculdades e de Papai, qual é, “você tem que fazer administração, para assumir as empresas da família, se você fizer administração, pode fazer a segunda de qualquer uma que quiser!”, aquele cara deveria ter tido outro filho, é muito pressão, em uma pobre menininha frágil de apenas 1,66 de altura, eu sou quase um bebê, achei absurdo.

Então fizemos um trato, eu faria as duas, e nesse período ele me deixaria em paz. Até ai tudo bem, ele cumpriu a palavra, até surtar de vez, e ter uma idéia ultrajante.

Quando me formei parecia que tinha envelhecido 40 anos, vida se estudante não é fácil não viu?

Eu estava acabada, olha fazer duas faculdades, não é mole não, foi loucura, mas nada se compara a loucura do meu velho, de querer me casar do nada, com um cara totalmente desconhecido.

Tá, tudo bem, que era filho do amigo dele, mais ainda era desconhecido pra mim, só vi umas 6 vezes na vida, e eu tinha 10, 11 anos, dizer que a primeira impressão é a que fica né? e a minha primeira impressão sobre ele, não foi boa não. Ele era um mine diabo, um combo de tudo que eu mais odiava, era arrogante, mimado, achava que quem tem dinheiro pode tudo, ele era bruto, e se achava o dono do mundo, qual era a daquele engomadinho? Aquilo só podia ser falta de umas boas palmadas, pivete arrogante. E também, qual é, isso é tão retrógrado, obrigar alguém a casar, esse papo de casamento arranjado, me poupe.

Ele só pode estar gagá, se acha que vai me obrigar a casar, ele não pode mandar em mim, eu sou maior de idade, tenho 23 anos poxa, e uso o meu próprio dinheiro, tenho minha vida, meus paqueras, sou bonita, e vou casar com um homem bom, e que eu ame. Eu hein, velho maluco!

Chego em casa e me jogo no sofá, mortinha da silva, olha essa vida de trabalhadora não é fácil não.

Sala.

Márcia (governanta).

Kaitlin (mãe).

Ivan (pai).

Márcia: Oi minha filha, como foi o trabalho? Está com fome? Você não me parece bem!

Márcia, é a nossa governanta, e foi minha babá quando criança, e praticamente da família. É uma senhorinha muito carinhosa, que sempre me tratou como filha.

Bella: Ai MaMa, sabe aquele cliente, completamente maluco, que só me dá trabalho? Parece que ele faz questão de fazer burrada, para ter o prazer de me chamar pra limpar a bagunça.

Márcia: Hahahahaha, ah minha filha, pelo menos, ele te paga direitinho, acho que ele gosta de você, e por isso fica arrumando desculpas para estar perto de você!

Bella: Argg, que jeito idiota de paquerar alguém, pelo amor de Deus. Mama, as vezes ele me liga pra fazer cada pergunta idiota, olha, minha vontade e de matar ele, e desovar o corpo em algum matagal. Mas sou muito jovem e bela, para ser presa.

Márcia: Hahahhahahah, minha menina, você é uma graça, se acalme e venha comer, eu fiz aquele fricassê, que você ama.

Bella: Ai Mama, você é um anjo, vou roubar você do papai, ele pode contratar outra governanta, você é minha. -Corro até ela e abraço ela arrochando.

Kaitlin: Só por cima do meu cadáver, eu preciso da Márcia, nem inventa Isabella, não vai roubar ela de mim não.

Bella: Não é da senha Mamãe, é daquele velho caduco.

Ivan: Quem é o velho caduco?

Bella: O jardineiro Papai, boa noite!- Fala dando um sorriso amarelo, com cara de quem foi pega no flagra.

Ivan: O jardineiro só tem 27 anos, Isabella, você tem uma cara de pau, vou te contar viu?

Todos caem na gargalhada, Ivan tenta não rir, dá só um risinho contido.

Bella: Agora é sério, desculpa papai, estava só brincando, desculpa tá?

Ivan: Tudo bem, tudo bem, está desculpada, eu posso até ser velho, mais eu dou uma belo caldo né Kaitlin?

Kaitlin: Oh se dá, e tem uma virilidade, que nossa senhora...

Bella olha pros dois com cara de nojo!

Bella: Eca, acho que vou vomitar! 🤢

Kaitlin: Como você acha que foi feita? Em uma noite muito quente de amor... ai deu até calor aqui! – Ela diz rindo olhando pra filha!

Bella: Meu DEUS, acho que quero morrer!

Todos caem na gargalhada.

Até parece uma família feliz, mas são raros os momentos de descontração, que envolvem o Pai de Bella.

Ivan: Certo, certo, Isabella, preciso falar com você, venha ao meu escritório.

Bella, olha para o pai, e não parece uma simples conversa, ela suspira e segue o pai, até o escritório.

Ivan: Sente-se Isabella. -Ele fala se sentando em sua grande cadeira, atrás da sua grande mesa, ele está no modo empresário.

-Odeio, o modo empresário do meu pai, é frio, autoritário, e calculista.

Bella: Humm, que cara é essa? – Ela diz, desconfiada.

-Nesse mato tem cachorro, o que ele tá aprontando? Não deve ser coisa boa, só pode ser brincadeira, ai, já sinto uma enxaqueca chegando.

Ivan: Já te dei um ano Isabella, está na hora de você se casar, e assumir a empresa, você já está na idade, então vai se casar com Dimitry, já está tudo certo com a família dele, e ele também está ciente. – Ele de uma vez, com uma voz fria, do mesmo jeito que fala, quando dá uma ordem a um funcionário.

-Ah não, não mesmo, qual é a dele? e qual é a desse tom, de quem está falando com uma funcionária? Eu não sou funcionária dela, sou filha, que palhaçada! Eu não vou, não vou e não vou!

Bella: Como é? Mais nem fud3nd*, que palhaçada é essa? Achei que já tinha esquecido essa palhaçada, eu não sou criança, e não estamos na época onde os pais escolhiam, e obrigavam as filhas a casa com qualquer um por dinheiro. Nós temos dinheiro, não preciso fazer isso, não vou fazer isso, não quero, e não sou obrigada. – Bella fala gritando tão alto, que é capaz de dar pra ouvir do outro lado do mundo.

Ivan: Cuidado com a boca mocinha! Sem palavrões, e fale baixo agora mesmo! -Ele diz em um tom ameaçador. Fazendo os pelos de Bella se arrepiarem, ela tinha medo desse modo, do pai dela, era assustador.

- Eu não vou dar o braço a torcer, não vou me casar.. Espera só pra ver, quem vai me obrigar.

Bella: Desculpa papai, pelo palavrão, e por ter elevado a voz. Mas eu não vou me casar, o senhor não pode me obrigar.

Ivan: Você vai sim, ou eu bloqueio todos os seus cartões.- Disse em tom de ameaça.

- E o que? Hahhahaahha, desde que me formei, eu não uso os cartões dele, será que ele não sabe?

Bella: Tudo bem, era só isso? Estou com fome, posso me retirar?

Ivan faz uma cara de assustado, mas é tão rápido, que outra pessoa, nem saberia. Se recompõe.

Ivan: Tudo bem, pode se retirar. – Diz olhando pela janela.

- Será que entendeu errado? Será que ele entendeu que eu me casaria? Ah, problema dele, entenda do jeito que quiser. Ué, por que ele parece tão calmo? Tem algo muito estranho.

Volto para sala e encontro Mamãe, andando de um lado para o outro, ela faz isso quando está nervosa.

Márcia também parece está apreensiva.

Bella: Mamãe, a senhora vai fazer um buraco no cão, vamos comer, eu tô pra desmaiar de fome.

Kaitlin: O que aconteceu? O que foram aqueles gritos? Filha, faz tempo que não te vejo tão descontrolada!

Bella: Aquela história de casamento outra vez. Mas não importa agora, eu só quero comer, vamos comer, por favorzinho!?

Minha mãe concorda com a cabeça, e vamos todos para mesa, Mama, começa a pôr a mesa, e 3 minutos depois, Papai aparece, como se nada tivesse acontecido. Ninguém fala nada, fica uma clima pesado na mesa, um silêncio, eu agradeço mentalmente, não quero falar nada.

O jantar se passa sem mais brigas, e todos se retiraram, para dormir.