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O CEO Demônio

Mazen Rviki

Meu nome é Mazen Rviki e eu estou agora trancada no meu quarto, escrevendo no meu diário, no começo eu não queria escrever a minha vida toda num caderno, porque sou meio paranoica com as coisas ao meu redor. E morro de vergonha se alguém descobrir o meu diário e ver toda a minha vida exposta para o público, mas decidi escrever porque eu não sou ninguém importante e ninguém iria se interessar por essas coisas idiotas.

Bom, aqui vamos nós!

Meu nome é Mazen e eu tenho 21 anos de idade, sou baixinha com cabelos loiros e olhos claros, tenho algumas pintinhas pelo corpo, mas eu acho isso um charme, bom eu acredito que tudo Começou quando...

4 anos de idade

Minha família sempre foi uma família muito influente no país A todo, o meu pai desde muito cedo se manteve nós negocios da família e meu avô ensinou tudo a ele. A empresa é próspera e somos a família mais rica daqui. Eu sei, sou apenas uma criança de 4 anos e já sei praticamente tudo sobre finanças, gestão e outras coisas que o meu pai praticamente me obrigou a aprender.

Mais um dia tedioso e eu estou aqui lendo o livro, esse foi o castigo que o meu pai me deu por sair escondida para brincar na rua, eu adorava sair e conhecer lugares novos, e não via a hora de ir para creche para fazer amigos e brincar muito, estou tentando bolar algum plano para me tirar do tédio, eu só queria sair para brincar, mas meu pai deixou a babá aqui hoje para me vigiar, ela vem sorridente com uma bandeja cheia de lanches para mim e me entrega um copo do meu suco favorito, mas eu queria fazer birra, papai me deixou de castigo por querer brincar e isso é injusto, essa noite eu iria fazer greve de fome, mesmo com tantos pratos deliciosos eu teria que resistir a tentação. *Aff*

Acabo pegando no sono, mas logo depois eu acordo com um barulho muito alto *Bam* eu levo um susto e desço as escadas até a cozinha lentamente, meu pai sempre me disse que quando eu escutasse qualquer barulho na casa eu devia me esconder e não ir ao seu encontro, mas eu só queria achar minha mamãe e meu papai.

Quando cheguei na cozinha lentamente eu vi meu pai e minha mãe amarrados de joelhos e diante deles havia um homem forte com uma cicatriz em seu rosto, o homem não reparou que eu estava ali porque ele tinha sangue nos olhos.

<-homem-> Cadê a filhinha de vcs hein ? Vou adorar brincar com ela, Andem vasculhem cada canto dessa maldita casa agora! -O homem da ordens aos outros dois homens que estavam parados com as armas nas mãos, nessa hora minha mãe olha pra mim, ela mexe os seus olhos sinalizando que eu tinha que me esconder, eu me escondo atrás da porta e fico observando de longe. Eu estou com medo, mas sabia que tinha que ficar ali quietinha.

O homem notou que a minha mãe estava um pouco agitada e bateu nela, o meu pai se debateu tentando se livrar das cordas, mas isso era inútil, o homem fica com mais raiva dos meus pais e mira, primeiro ele mira na direção da minha mãe e atira na sua cabeça, eu me assusto fazendo barulho e os homens notaram a minha presença aqui, o meu pai gritou para mim correr, mas era inútil para mim com as minhas perninhas pequenas eu não iria tão longe então resolvi correr até o jardim que, na verdade parecia um labirinto de tão grande que era, eu me escondi entre os arbustos e esperei até que eles cansassem de procurar por mim

alguns tiros foram ouvidos ao longe e eu temia pela morte do meu pai, eu não queria sair do meu esconderijo por medo deles conseguirem me achar, mas logo ouvi o meu pai gritando o meu nome.

<-Richard-> Mazen, Mazen querida onde você se escondeu? Papai está aqui querida pode vir até mim agora.

Eu corro em direção ao meu pai, que me abraça forte, imediatamente vários homens usando ternos pretos chegam ao jardim e cercam a casa toda.

<-Richard-> Não tenha medo querida, esses homens trabalham para o papai.

<-Mazen-> Cadê a minha mãe? (pergunto com lágrimas nos olhos)

<-Richard-> Filha a sua mãe não vai mais estar conosco apartir de agora, eu sinto muito.

Eu choro e corro para ambulância onde estavam levando a minha mãe em cima de uma maca, mas meu pai me pega no colo e eu enterro o meu rosto no seu peito e choro.

Depois desse dia papai e eu não nos mudamos oque eu achei estranho, eu podia ser apenas uma criança de 4 anos, mas eu sabia que aquela casa não era segura para nós.

Mas papai estava muito triste e bastante nervoso eu não quis incomoda-lo fazendo perguntas. Resolvi subir e a babá era outra e isso me incomodou porque eu adorava a minha babá antiga, ela era muito doce e sempre brincava comigo.

A babá nova entrou no quarto e eu achei estranho porque ela ainda não tinha arrumado a minha cama para dormir, ela nem trouxe o meu jantar.

<-Babá-> Oque foi ? (ela pergunta depois de eu ficar encarando ela por muito tempo). Não consegue arrumar a sua própria cama e pegar seu próprio jantar ? (Ela sorri diabolicamente para mim oque assusta-me e eu dou um passo para trás.)

<-Richard-> Oque está acontecendo aqui ? (A babá olha-lhe e sai sem se preocupar com os seus afazeres)

<-Mazen-> Papai eu não gosto da nova babá (Digo a fazer beicinho)

<-Richard-> Você precisa se acostumar com nova babá, ela é nova por isso tenha paciência com ela ok ? (ele me dá um beijo em minha testa e me ajuda a pegar o jantar, eu faço minha refeição sozinha e depois escovo meus dentes e meu pai me ajuda a ir pra cama)

<-Richard-> Seja boazinha ok ? (outro beijo na testa e meu pai sai apagando a luz e fechando a porta atrás de si, eu estava cansada e então decidi dormir logo)

Alguns meses depois

A minha rotina durante esses meses era só comer e dormir, papai raramente estava em casa e deixou-me sozinha com a babá má, ela se recusava a deixar-me fazer as refeições e sequer fazia qualquer coisa para mim, a noite uma das empregadas do meu pai me levava o meu jantar escondido e dizia para mim não ter medo que o meu pai voltava logo, eu claro contava tudo ao meu pai sempre que ele estava em casa, mas ele mudava de assunto ou não deixava eu falar, oque eu estranhei.

Essa noite eu planejei algo para descobrir oque está acontecendo nesta casa, mas papai não pode me ver ou ficarei de castigo mais uma vez, eu confesso que papai mudou muito depois que mamãe morreu, ele raramente vem me ver no meu quarto e ele vinha diariamente quando mamãe estava viva, eu preciso descobrir tudo essa noite.

Estou no meu quarto quando tudo fica quieto do lado de fora e eu saio da cama com passos leves para ninguém me escutar, abro a porta do meu quarto e finalmente estou no corredor, o quarto do papai e da mamãe fica no final do corredor e para a direita é o escritório do papai, eu caminho suave para ninguém me ouvir, os corredores estão escuros oque significa que as empregadas já foram dormir.

Eu estou na frente do quarto do papai e da mamãe, mas não ouço nada, eu abro a porta de seu quarto lentamente, mas também não tinha ninguém, papai só podia estar no escritório, eu caminho lentamente até lá e antes mesmo de chegar, ouvi a babá gritando

<-Babá-> Ah Richard me fod#, me com# gostoso

<-Richard-> fale o meu nome sua vadia *tap* (tapas)

Eu não sei oque estão fazendo então eu abro a porta e vejo uma cena que eu jamais vou esquecer, a babá e o meu pai sem qualquer roupa em cima da cama, o meu pai levou um susto com a porta se abrindo e quando me viu, começou a se vestir imediatamente eu não conseguia ver aquilo então sai correndo e me tranquei no meu quarto.

Toc toc toc toc

<-Richard-> Mazen abre essa porta agora! (Papai parecia brabo) Eu não me atrevi a falar nada, quando escuto a voz da babá junto ao meu pai

<-Babá-> Querido, amanhã você conversa pra ela e explica direito qual é a nossa relação para ela, afinal a culpa disso tudo é sua, por dizer a ela que eu sou a babá dela (a babá ri, debochando da situação)

Eu não escuto mais nada além de passos ao longe, meu pai mentiu pra mim, dizendo que sua amante era minha babá, eu odeio eles! Eu pego no sono ainda aos (prantos) trancada no meu quarto.

No dia seguinte papai me acorda cedo, minha porta estava trancada, mas eu esqueci que papai tem a chave mestra que abre todas as portas, ele traz meu café da manhã na cama e me faz olhar para ele.

<-Richard-> Papai queria te dizer que a sua babá é a sua nova mamãe ok? Eu não quero você fazendo birra por isso ou papai vai te castigar. (Ele fala isso e vai embora do meu quarto me deixando sozinha novamente, eu olho para o café da manhã e sinto nojo, não consigo comer.

Os dias foram passando e a situação continuou a mesma, eu decido descer para tomar um ar pela casa, quando eu vejo um alvoroço pela casa, as empregadas estavam felizes cochichando pelos cantos, mas não consigo ouvir oque elas dizem. Eu não dou muita importância pra isso e continuo o meu caminho para fora da casa, quando a amante do meu pai fica na minha frente me impedindo de sair.

<-Babá-> Onde você pensa que vai ? (Ela me pega no colo e me coloca sentada na mesa de jantar, eu estranhei essa atitude dela porque desde que ela se mudou para cá nunca deixou eu sentar na mesa ao lado dela e do papai e papai nunca a impediu de fazer isso.

<-Babá-> Eu não me apresentei pra você, eu não sou sua babá, meu nome é Olivia sou a mulher do seu pai, a única e legítima, sua mãe que era uma amante, ela roubou o seu pai de mim quando engravidou de você e seu pai foi forçado a se casar com ela. (Eu fico em silencio de cabeça baixa)

<-Olivia-> Bom, eu não estou aqui para te dizer essas coisas ruins do passado (risos) eu estou aqui para te dizer que eu estou grávida, seu pai vai ter uma nova filha e vai esquecer de você, nessa casa a filha do seu pai será só a minha filha (risos mais altos) Isso não é uma ótima notícia ? (Ela se levanta da mesa me pegando no colo de novo com uma expressão de nojo ao me tocar)

<-Olivia-> a partir de hoje, você só senta na mesa quando eu deixar você fazer isso ok ? (Ela toca na minha cabeça e sobe as escadas gargalhando)

Eu não posso acreditar que papai engravidou sua amante, antes que eu possa fazer qualquer coisa, papai chega logo atrás de mim, com vários chocolates e flores, ele olha pra mim e confirma a notícia

<-Richard-> Querida, a sua nova mãe está grávida, você vai ter uma irmãzinha para brincar com você, você está contente?

Antes que eu pudesse responder, Olivia grita chamando o meu pai e ele assusta-se com o seu grito e corre as escadas a cima, isso só podia ser um pesadelo, a empregada do meu pai se aproxima de mim e aperta o meu ombro em forma de me confortar.

O nascimento de um conflito familiar

Meses depois o clima nessa casa mudou muito, papai nunca está em casa e a Olivia sempre fica me maltratando, ela se diverte ao me dar beliscões e o meu braço fica com umas marcas roxas, a única que é gentil comigo é a empregada do papai, o nome dela é margaret, ela é uma senhora idosa e foi a única que Olivia não demitiu depois que se mudou para cá.

A noite Olivia que já estava com 9 meses de gestação sentiu fortes dores e foi levada pela ambulância, igual a minha mãe, ver essa cena me lembrava da tragédia, ver a minha mãe ser assassinada era algo muito forte para mim, eu aproveitei que Olivia não estava em casa e nem o meu pai e subi até o seu quarto.

Eu queria achar algo que pertencesse a minha mãe, mas tive uma grande surpresa ao abrir a porta do quarto principal. Eu abri os armários, as gavetas, as escrivaninhas, tudo que tinha porta eu abri, mas não achei nada que fosse da minha mãe, havia várias fotos da Olivia com o meu pai, nas fotos, Olivia parecia um pouco mais jovem, fico pensando no fato de mamãe ser a amante do meu pai como ela mencionou outro dia, eu fico em choque e sem querer eu deixo cair a foto no chão e os cacos de vidros se espalham por todos os cantos.

Margaret ouviu o barulho e correu para cima e quando viu oque tinha acontecido, ela suspirou de alívio, acredito que por me ver bem, sem nenhum arranhão. Margaret era muito atenciosa comigo, ela podia até ser uma mãe pra mim.

O único problema de Margaret era que ela era muda desde o nascimento, ela não emitia som algum e quando ela recebia ordem ela só abaixava a cabeça em concordância, ela me pegou no colo e me levou para cama, mesmo muda, eu podia ver a preocupação em seus olhos, quando Olivia retornasse isso seria um incômodo.

Eu fechei meus olhos e cai num sono profundo, em meu sonho, eu via minha mamãe, ela dizia para eu não ter medo, que ela estava comigo para me proteger. Eu não tive medo e até queria ir com ela.

Quando abri os olhos um médico estava me olhando preocupado e quando viu eu abrir os olhos, suspirou de alívio, papai entrou em meu quarto e ele e o médico conversaram algumas coisas que eu não consigo entender, ouvi o médico dizer que acabei desmaiando por causa da febre alta que tive e também que estava com começo de anemia.

O médico foi embora e papai se aproximou de mim, fazendo carinho na minha testa, ele parecia ter voltado ao normal. Quando papai ia me pegar no colo para me levar para jantar, Olivia surge na porta do meu quarto gritando.

<-Olivia-> Richard, eu estou te chamando a horas e você não me escuta ? Não há empregadas nessa casa que podem cuidar de uma simples febre? (Olivia estava muito zangada, um momento que era pra ser só dela e de seu amado foi interrompido por mim, claro que ela devia estar morrendo de raiva)

<-Richard-> Querida você tem razão, me perdoe, eu vou agora mesmo lhe ajudar com a nossa pequena. (Papai voltou a ser frio e indiferente outra vez, me deixando sozinha com Margaret)

Margaret saiu também, fechando a porta atrás de si, mas logo voltou com uma sopa leve para doentes comerem, ela me ajudou a comer e me ajudou a tomar um banho fresco, depois de medir minha temperatura mais uma vez, Margaret me deu os remédios e beijou minha testa, quando estava prestes a sair do meu quarto eu falei baixinho.

<-Margaret-> Obrigada Margaret, você é um doce ♡ (Margaret sorriu para mim e fechou a porta.)

Alguns anos depois

O tempo passou, mas coisas nunca mudaram ou melhor dizendo, pioraram. Papai ficou ainda mais frio e indiferente, Olivia comemorava todos os aniversários de Joy, sim minha meia irmã, quando ela nasceu Olivia não me deixou ver ou chegar perto, mas quando ela aprendeu a caminhar, ela vinha para o meu lado por conta própria, ela sempre queria brincar comigo, mas Olivia sempre que testemunhava a pequena Joy chegar perto de mim, repreendia a pequena e dizia para ela não chegar perto de mim.

Com o tempo foi passando a pequena Joy cresceu com raiva de mim e agora estou com 10 anos e a pequena joy com 6 aninhos. Eu criei um afeto pela minha meia irmã, mesmo ela sendo mal pra mim, várias vezes eu brincava com alguns brinquedos a pequena Joy, pegava os brinquedos e os quebrava, eu ficava com raiva, claro foram brinquedos dados pela minha mãe.

Hoje era o grande dia que a pequena Joy ia para a creche. Papai não deixou eu ir para creche quando eu podia e agora a pequena Joy vai poder ir, eu fiquei feliz pela minha meia irmã poder frequentar a escola, e papai acho que ficou com dó de mim vendo a minha empolgação com a notícia de que minha irmã iria para a escola e então papai permitiu que eu também poderia ir.

Olivia não gostou muito disso e até discutiu com o papai, e no fim papai ganhou deixando Olivia brava, ela subiu as escadas furiosa, jogando tudo que encontrava no chão, papai pediu ao motorista para nós levar até a escola e o caminho todo a pequena Joy ficou irritada comigo por fazer seus pais brigarem logo pela manhã, eu suspirei e respeitei o espaço dela.

Na escola

O primeiro dia na escola estava só começando, a professora era muito simpática e eu fiz amizade nas primeiras horas, meus colegas eram muito gentis comigo. Na hora do lanche eu reparei a pequena Joy com alguns de seus colegas, e fui comprimenta-la

<-Mazen-> Olá irmã está... (Ela me interrompe)

<-Joy-> Eu não sou a sua irmã, acho que você está me confundindo com outra pessoa (Ela passa por mim e me empurra e eu caio com tudo no chão, machucando minhas mãos, eu deixo uma lágrima cair e limpo rapidamente.

<-Menino-> Deixa eu te ajudar, vem comigo (Um menino vem na minha direção e me ajuda a levantar, ele me leva até a sua sala de aula e corre em direção ao seu armário e pega um kit de primeiros socorros, ele limpa minhas feridas e coloca um curativo, assim que termina de colocar um curativo, ele limpa as minhas lágrimas e eu nem percebi que estava chorando

<-Menino-> Você fica feia quando chora (Ele sorri)

<-Mazen-> Obrigada por me ajudar (eu coro com vergonha.)

<-Menino-> Não precisa me agradecer, meu nome é Dean Rwose e o seu nome é? (Ele me pergunta após eu só concordar, não conseguia me concentrar em uma conversa com tudo que vinha a acontecer na minha vida, era difícil ter contato com outras pessoas, isso tudo era novo pra mim.

<-Mazen-> Mazen... Obrigada mais uma vez. Eu... eu tenho que ir agora a aula já vai começar. (Eu saio sem deixar Dean responder qualquer coisa).

O dia termina e eu corro para o portão da escola, mas não havia ninguém lá para me buscar, deduzi que já haviam partido sem mim, essa é a primeira vez que eu vou a escola não sei o caminho para a casa, não queria acreditar, mas o motorista só segue nossas ordens, pelo menos era assim antes e acredito que ele também siga ordens de Joy, ele tem que levar ela pra passear aonde quer que ela queira ir, ela pode ter mandado ele ir embora sem me esperar de propósito.

Eu suspiro e caminho para qualquer lado para ver aonde irei chegar, quando ia dar o primeiro passo, um carro luxuoso parou ao meu lado e abriu a porta para mim, dentro do carro estava ele "Dean" o menino que me ajudou a colocar curativos nas minhas mãos.

<-Dean-> Mazen, oque você faz sozinha no portão da escola ? aonde está sua mãe ? (Dean pergunta sem saber sobre minha mãe e eu não consigo lhe dizer, ele entende que falou algo errado e se oferece para me dar uma carona, eu não queria aceitar, mas resolvo entrar no carro, Dean poderia me dar uma carona para casa afinal.)

Menti ao Dean que minha casa era a duas quadras da minha verdadeira casa, assim Olivia não iria ver quem me trouxe em casa, ele assente e pede ao seu motorista para me deixar aonde eu quisesse, posso afirmar que Dean também vem de uma família rica.

Cheguei em casa antes de Joy chegar e Olivia que esperava a sua filha na porta abriu um sorriso ao me ver chegando em casa, agora posso afirmar que me deixar perdida na frente da escola foi instrução de Olivia para Joy.

Olivia passou sua maldade para Joy, meus dias nessa casa, seriam mais horríveis do que já estavam, eu teria que ter cuidado com tudo, Olivia poderia ser capaz de tudo. E isso poderia ser só o começo de muita crueldade.

Aonde estamos indo?

No outro dia

Mais um dia na escola, mas hoje senti que havia algo diferente, Joy saiu do carro e correu para suas amigas, reparei que uma delas cochichou algo em seu ouvido e Joy se enfureceu, gritando o meu nome, ela veio em minha direção e me deu um tapa no rosto.

<-Joy-> Como se atreve a chegar perto do Dean? (Ela ergueu a mão para me dar outro tapa e Dean apareceu e segurou seus pequenos bracinhos. Dean era magro com os cabelos negros, podia se dizer que Dean era o garoto mais bonito da escola, Dean desde pequeno possui uma áurea fria em volta de si mesmo, era difícil qualquer pessoa se aproximar dele, ver ele defendendo a mim enfureceu ainda mais a pequena Joy, ela suspirou de raiva e saiu com as suas amigas.

Joy estava irritada comigo por causa de Dean, eu o agradeci e sai de perto dele correndo para longe, não seria bom se Joy contasse a sua mãe que eu a irritei, a última vez que Joy reclamou para sua mãe sobre mim, Olivia me deixou de castigo num quarto escuro por 1 dia inteiro.

Na hora do lanche

Na hora do lanche, Dean me encarava com seus olhos negros brilhantes, eu me ajeitei na cadeira para continuar o meu lanche, mas então notei Olivia conversando com a pequena Joy, a pequena chorava muito e implorava algo para a sua mãe, e a mesma estava tentando confortar a sua filha, mas as duas estavam um pouco distante para ouvir qualquer coisa, depois de acalmar a filha, a pequena Joy limpou o rosto e sorriu como se nada tivesse acontecido e se sentou ao lado de Dean sem tirar os olhos de mim, acabei perdendo a fome e sai correndo outra vez.

Na hora de ir embora, um carro diferente esperava por mim e Joy, Joy estava do meu lado o tempo todo e sorria para mim graciosamente, quando a porta do carro se abriu e Olivia estava ali também, eu achei estranho aquela situação, mas mesmo assim entramos no carro, o carro seguiu um caminho diferente da nossa casa, e eu achei mais suspeito ainda

<-Mazen-> Aonde estamos indo ? (Pergunto para Olivia)

<-Olivia-> Eu não te dei permissão para se dirigir a mim (Ela me de um tapa em meu rosto furiosa e eu abaixo a cabeça)

2 horas depois

Chegamos a um local cheio de florestas e no meio da floresta havia um enorme prédio cercado por um muro de pedras enormes, no Grande portão do prédio havia muitos seguranças, eu fiquei com medo porque nunca tinha estado em um lugar assim, papai sempre me levava para a empresa e a empresa do papai não era aqui eu tinha certeza disso.

Olivia me olhou sorrindo diabólica e Joy sorriu também, Olivia me agarrou pelo braço, me apertando mais do que devia, ela me levou até uma mulher com Joy a seguindo também, e me entregou para uma mulher que eu não conhecia.

<-Olivia-> Querida (Olivia olha para mim) essa moça irá te ajudar a achar alguém que queira cuidar de você ok? (Olivia parecia triste e Joy de repente começou a chorar)

<-Joy-> Mamãe do que está falando ? Eu não quero deixar a irmã ir embora *snif*

A mulher ao meu lado se encheu de compaixão por Joy

<-Mulher-> Não se preocupe meu amor, sua irmã estará segura aqui, não há com oque se preocupar.

<-Joy-> Posso me despedir da minha irmã sozinha ? (Joy olha para sua mãe e Olivia olha para a mulher que pede para um segurança nos acompanhar para uma sala privada)

<-Olivia-> Joy não demore, mamãe só vai assinar alguns papéis e já vamos pra casa ok? (Joy assente enquanto me segura pelo braço me beliscando e me leva praticamente a força para uma sala, o segurança nos deixar entrar e tranca a porta atrás de si.)

<-Mazen-> Oque está acontecendo Joy? Aonde eu estou? Você sabe? (Joy não parece mais sorrir, ela está com uma expressão triste e se senta ao meu lado)

<-Joy-> Ontem a noite ouvi papai falando com a mamãe que ele não queria mais cuidar de você e pediu para mamãe te trazer para um orfanato hoje depois da escola, eu sinto muito. (Ela sorri para mim)

<-Mazen-> Isso não pode ser verdade (Digo com lágrimas nos olhos)

Joy mudou a expressão para uma expressão de desgosto.

<-Joy-> Se você tivesse sido uma boa filha igual eu, talvez isso não tivesse acontecido, bom (Ela suspira em tom de desaprovação) eu tenho que ir, mamãe está me esperando e não podemos nos atrasar, papai vai nos levar no parque de diversões esta noite, e para você irmã, eu te desejo tudo de ruim (Joy gargalha um pouco, antes de se recompor e bater na porta, a porta se abre e eu corro para porta para conseguir fugir, mas o segurança fecha a porta antes que eu pudesse escapar para fora, eu bato na porta gritando para me deixarem sair, mas ninguém abre.

Uma hora depois.

A porta se abre e a mesma mulher de antes se aproxima de mim, ela traz com ela, um lanche e um copo de suco. Ela me olha com uma expressão preocupada, talvez seja porque meu rosto e meus olhos estavam inchados de tanto chorar, ainda não consigo acreditar que papai desistiu de mim por causa de sua amante e sua nova filha. Eu suspiro e antes que possa cair no choro outra vez, a mulher começa a falar comigo

<-Mulher-> Seu nome é Mazen não é mesmo ? (Eu não consigo falar ou talvez não queira falar) Bom, você está aqui porque seu pai não consegue mais cuidar de você, mas não fique triste porque você vai encontrar uma família que esteja disposto a cuidar de você. (A mulher sorri, estendendo a mão para mim, ela me convida a deixar o quarto e me leva junto com outras crianças para o refeitório.

Havias muitas crianças por aqui, eu sento para jantar e fico quieta, não consigo comer ou beber. Antes que eu perceba, uma menina e um menino se aproximam de mim.

<-Menino-> Ei novata, não fique triste, acredite em mim, aqui também pode ser o seu lar (o menino sorri pra mim)

<-Menina-> Ou talvez o seu pior pesadelo (A menina senta ao lado do menino suspirando de um jeito que eu achei fofo, era óbvio que ela estava com ciúmes do seu amigo.

<-Menino-> Ei não assuste a novata, você não é assim, diga as boas vindas (Ele a cutuca e ela revira os olhos, mas me estende a mão e eu faço o mesmo)

<-Menina-> Olá novata, meu nome é Ceci e esse irritante aqui é o Hylon (Ela puxa a mão e espera que eu me apresente, mas eu fico quieta) Ei você não fala? é muda ? (Ceci puxa o Hylon para longe, mas antes que eles pudessem ir eu me apresento também, seria horrível ficar sozinha num lugar como esse, seria uma ótima ideia ter alguém para conversar.

<-Mazen-> Meu nome é Mazen (Digo baixinho)

<-Ceci-> Oque ? (Ceci não ouviu, porque falei muito baixinho então eu repito)

<-Mazen-> Meu nome é Mazen (falo um pouco mais alto e eles se aproximam de mim novamente)

<-Hylon-> Nome bonito, seja bem vinda a nossa casa (Ceci revira os olhos)

<-Mazen-> Desculpem, eu cheguei agora, isso ainda é novo pra mim, me sinto triste e sozinha, não quero problemas (Digo para Ceci, ela me olha e suspira, mas no segundo seguinte me surpreendo com ela, de repente ela me abraça e fala que tudo vai passar.

Semanas depois

Os dias foram passando e Ceci, Hylon e eu ficamos mais próximos, eu achei que teria problemas com Ceci, mas ela e eu viramos melhores amigas, era bom ter alguém para passar o tempo.

Ceci me contou que seus pais morreram e sua família não tinha condições de cria-lá. Hylon não quis contar a sua história oque pra mim era compreensível, cada um lida com a sua dor da forma que sentir melhor.

Os dias se passaram e pra mim parece que se passaram anos, cada dia uma criança era adotada e Ceci sempre ficou esperançosa em conhecer uma boa família, Hylon era um pouco fechado, mas eu sentia que ele também queria uma família ou pelo menos sentia falta de uma.

Olhar para eles de alguma forma me fazia bem, eles eram meus bons amigos, eles me faziam se sentir a vontade e com ajuda deles eu perdi o medo daquele lugar.

Certo dia estávamos brincando pelos corredor, quando vimos a diretora do orfanato com a Olivia entrando em uma sala, eu parei no mesmo lugar na mesma hora e Ceci e Hylon não entenderam nada.

<-Ceci-> Oque houve para você ficar assim, parecendo uma estátua? (Ceci ri)

<-Hylon-> Você está sentindo algo ? precisa ir até a enfermaria ? (Hylon diz preocupado)

<-Mazen-> A mulher que acabou de entrar na sala com a diretora é minha madrasta (Eu digo sem acreditar, oque ela poderia estar fazendo aqui? Veio me levar de volta?)

<-Hylon-> Vamos até lá e descobrir (Hylon pega eu e Ceci pelo braço e vamos até lá sem fazer barulho.

Na sala

<-Diretora-> Olá senhora Olivia Ikwana, no que posso lhe ajudar?

<-Olivia-> Querida sou eu que vou lhe ajudar (Olivia sorri e coloca uma mala cheia de dinheiro na mesa da diretora, Hylon, Ceci e eu estávamos espiando por um fresta na porta)

<-Diretora-> Eu não estou entendendo ( A diretora estende a mão para pegar o dinheiro, mas Olivia a para no meio do caminho)

<-Olivia-> É simples, é só você me ajudar a deixar a pirralha que eu trouxe aqui, permanecer aqui, eu quero que ela fique aqui e apodreça aqui nesse orfanato.

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