Porque o verão era a estação preferida dos habitantes daquele lugar? Vamos entender o porquê. Sim há uma explicação, é tempo de festa comemorativa, ah! A colheita, para os grandés fazendeiros foi muito proveitosa. Porém para alguns, a vida seguia o cotidiano dos antepassados, era um pouco mais artesanal e agricultura familiar consistia numa prioridade. A família Cavalcanti todos estavam reunidos os quatro irmãos , Marcos, Vinicius e Gustavo para junto a única filha mulher da família a irmã deles (a professora que fez faculdade na cidade), organizarem a decoração do evento. Eles eram humildes porém unidos e muito felizes, mas nesta época sentiam uma grande melancolia devido a morte do seu pai há dois anos, ele foi acometido de um enfarto fulminante. A Mãe Dona Helena preparava o almoço. Anna era a filha mais nova estava com vinte e três anos linda com um metro e sessenta e cinco de estatura, morena clara como a mãe e olhos verdes e cabelos ruivos como o pai, formada em pedagogia, dava aula na escola da cidade próxima de onde morava. Uma bela jovem muito admirada e desejada pelos jovens e homens daquele lugar, porém sempre manteve um bom relacionamento com todos, acreditava no amor verdadeiro como dos seus pais, tinha esperanças que o seu amor estava por aí e um dia tudo aconteceria, e embora já tivesse beijado alguns garotos e saído algumas vezes para dançar na cidade, preferia se preservar até por não ter encontrado nenhum que fez seu coração acelerar, tinha o seu amigo Leonardo que nutria um sentimento maior, embora ela nunca tivesse alimentado, mas também não descartava quem sabe despertasse algo no futuro, por que não sentia aquele sentimento que a amiga sempre dizia.
Leonardo vinte e cinco anos, trabalhava com animais na fazenda do seu pai e está no ultimo semestre de veterinária, um rapaz de estatura média pele clara olhos claros é bonito jovem e simpático. Tinha um sentimento por Anna desde do ensino fundamental quando estudaram juntos, esperava se formar pra se declarar e pedir Anna em casamento até o final do ano e olha que já estamos em agosto.
Bernard Constantino de Almeida; conhecido na cidade de São Paulo como senhor dos edifícios o maior empresário do ramo de imóveis e clubes para elite. Nasceu em berço de ouro sabe como ganhar dinheiro e investir, não se importa em comprar o que for necessário para aumentar cada vez mais o seu património, quando deseja obter um pedaço de terra para construir seus conglomerados, sempre consegue o que quer. um homem bonito 34 anos, 1, 85 cms moreno bronzeado olhos castanhos dourados atlético muito desejado pela mulheres e sempre acompanhado pelas as mais belas, aparece sempre em capas de revistas ao lado de lindas modelos, mulheres ricas e beldades da mídia. Arrogante e temido nos negócios está de olho em um vilarejo que observou enquanto passava com seu helicóptero e acredita que será um bom lugar para construir um clube de golfe. Se destaca entre os empreendedores e amigos seu melhor amigo é seu primo Bruno o braço direito nos negócios e amanhã vão para a cidade de Rio Verde onde pertence o município de Alecrim o povoado que ele deseja adquirir. Bernard tem uma irmã casada .
_Encontrei um terreno propício para construir o campo de golfe que projetei desde criança Bruno.
_Espero que não encontre resistência para adquirir Bernard e que horas vamos viajar?
_Eu sempre consigo o que quero é só aumentar a oferta tudo e todos tem um preço nesta vida o meu amigo. Vamos cedo ok
Enquanto isto lá no sítio Alecrim a Anna sonha com o seu projeto de construção da escola para as crianças da região, uma escola em tempo integral e com estrutura para elas ficarem até o ensino médio e tenham assistência médica, lazer, alimentação...e para isto ela já conversou com o prefeito e a comunidade que ficaram entusiasmados com o projeto dela. No entanto as verbas eram poucas e isto dificultava o trabalho, mas ela acreditava que iam conseguir investidores, afinal as crianças e jovens são o futuro. E quem sabe durante a festa deste ano não aparecia um rico empresário disposto a investir no projeto. Ela assim pensava.
Chegou o dia da festa no povoado a Ana colocou um vestido verde com meia manga e um decote discreto como ela tem seios generosos valorizou bem, um pouco acima do joelho de cintura apertada ela estava muito linda e com os cabelos ruivos soltos chamava atenção de todos na festa. De repente ela sente um olhar indiscreto e diferente dos demais ela sente-se hipnotizada, dominada por aqueles olhos, porém se recompõe e percebe que mesmo o dono daquele olhar sendo belo ele é muito arrogante. Ela pensa que atrevido olhou-me como um objeto que ódio e o pior que eu me arrepiei e senti-me atraída por um estranho- estou louca mesmo.
Bernard viu aquela garota e ficou extasiado, que mulher linda e gostosa, sentiu uma vontade imensa de possuí-la no mesmo instante, nunca olhara para uma mulher e sentido uma ereção na hora, mais esta garota despertou-lhe isto, então ele pensou vou fazer uma proposta irrecusável, nenhuma mulher resiste a uma boa conta bancária. Este pensa com o bolso pelo visto.
_Anna venha vai começar o baile de verão. Ela diz com alegria.
_Estou indo Ligia você está linda amiga, hoje vai arrasar corações; vamos aproveitar a festa em! Depois é férias e só alegrias.
_Sim depois do recesso escolar teremos o projeto para a escola nova se o miserável não interferir, bom vamos dançar.
_Quem é o miserável amiga?
_Não conheço ainda, mas deve ser um desses velhos cheio do dinheiro que pensa que pode comprar tudo.
_Nossa que absurdo, mas deixa este assunto pra lá, vamos nos divertir.
_Oi Leonardo vamos todos para o salão.
Garotas, vocês não estão sabendo? Tem uns cavalheiros aqui no vilarejo que não trazem boas novas e parece que estão por aqui.
_O que você quer dizer Leonardo?
_Vamos aproveitar depois é que falamos destas coisas ok.
Anna vai caminhando até o galpão com seus amigos e vai pensando no olhar daquele desconhecido que surge de repente a sua frente mas Anna o ignora pois o achou muito ousado. Isto o deixa sem graça.
Adentram no salão a Anna é surpreendida com alguém que a abraça e a leva para uma dança no meio do salão. É justamente o senhor arrogante (ela resolveu chamá-lo assim) ele aperta seu corpo ao dele e isto a deixa sem fôlego, sem nenhuma palavra ele olha para ela e se ela não se esquivassm com certeza a beijaria e será se ela resistiria? Ela pensa, o que está acontecendo comigo, um estranho que nem gostei me deixando assim devo está maluca ou muito carente. Ela dá-lhe um tapa na cara._ Que desgraçado sem vergonha e tarado, diz e e se afasta e vai para fora do galpão respirar um pouco, mas ele vai atrás sem que ela perceba, e ali na penumbra ele a abraça, e a sua boca procura a dela que resiste, o empurra e se contorce mais ele é mais forte e já mostra sinais da ereção encostando o corpo nela que tarado é você? Me larga se não eu vou gritar...( ah! Que bom que nunca mais verei este ser que me tirou do sério, e quase um beijo bom mas ele ainda deu um selinho)então ela o empurra e corre para dentro do salão tentando se recompor do turbilhão de emoções e desejos desencadeado em pouco tempo. Como ela pode estar deste jeito sem nem saber o nome do sujeito. Ela acha uma loucura uma insanidade. Bernard fica muito tenso sem entender porque ela fugiu, ele sabe o nome dela porque andou perguntando e também pediu para investigar a cidade e o vilarejo antes de vir. Ele sente algo extraordinário quando a sentiu em seus braços um desejo descontrolado, mas não forçaria nenhuma mulher e até porque elas é que que queriam, então esta estava só fazendo um charme ele pensa.
Final da festa todos vão para suas casas. Leonardo está muito decepcionado pois não dançou com a Anna e nem pode ficar com ela na festa porque estava trabalhando.
As manhãs de verão no campo são maravilhosas, poder respirar este ar puro ouvindo o canto dos pássaros é gratificante, Anna acorda toma o seu banho veste uma calça (jeans) e uma blusa verde a sua cor favorita pega um casaco leve calça um ténis prático para dirigir a moto, desce guiada pelo cheiro do café que a mãe prepara provavelmente com bolo de milho e pão caseiro, encontra os seus irmãos sentados à volta da mesa todos trabalham nos afazeres da fazenda que residem, criam um pouco de gado, ovelhas, galinhas... assim tem de tudo e plantam os seus alimentos e vendem alguns para comprar produtos na cidade. A Mãe da Anna faz queijos e vendem. Desejam bom dia! e cada um vai resolver as suas coisas. Anna vai ao seu quarto escovar o dente e colocar uma maquilhagem leve pentear os longos cabelos ruivos ela prende num rabo de cavalo, pois a reunião é para decidir sobre a construção da escola. Se despede da mãe coloca o capacete e no caminho encontra Ligia que vai de carro com a diretora Dinorah. Chegaram adiantadas resolvem caminhar um pouco e conversar sobre o futuro da tão sonhada obra que Anna projetou ela que correu atrás de tudo e convenceu a comunidade e os colegas dos benefícios que isto ia trazer para todos os cidadãos do povoado e as crianças.
Chegaram todos para a reunião; inclusive o senhor arrogante, ( pensei que não veria esta praga nunca mais)pensa Anna o que ele faz aqui, nem mora por estes arredores e vem bisbilhotar, com certeza está de passagem por aqui tem pose de rico nem combina com este lugar de pessoa simples como nós.?
Discurso do Prefeito.
_Bom dia senhores e senhoras aqui presentes, combinámos realizar esta reunião visando a construção de uma escola em tempo integral, na propriedade dos Cavalcanti,sendo uma terra plana, um ótimo terreno e rodeada de planícies, sem comprometer a sobrevivência da família, e conforme combinado com o senhor Júlio antes de falecer, no entanto quero esclarecer que estes planos foram mudados em partes e para melhor, recebemos uma proposta que vai gerar empregos e benefícios para nossa região. Passarei a palavra para o mais novo proprietário das terras vizinhas e empresário do ramo da construção civil que nos fez a proposta, obrigado.
Bernard falando
_Bom dia chamo-me Bernard Constantino de Almeida estou aqui a negociar a compra de alguns lotes de terras, porém entregarei a vocês estes papéis esclarecendo do que se trata e para não haver dúvidas, peço que leiam e daqui duas horas voltaremos a nos falar; Anna ficou pasma com a declaração do prefeito. Todos se retiram ficando somente os dois.
Anna gostaria de falar em particular com a senhorita. Ela estremece de ódio, pois sente que o assunto não vai ser nada bom vindo daquele ser. Todos saem menos os dois.
_Não tenho nada para falar com o senhor, e além do que, me usou no baile,sabia quem eu era e nem disse nada. O seu pensamento acredita que pode comprar tudo é? Mas está muito enganado.
_Ora a gatinha tem garra? Eu sempre consigo o que quero entenda, e você está enganada eu não desisto dos meus objetivos. E as coisas não são assim como está pensando. A proposta que fiz é muito vantajosa para a comunidade daqui.
_O que você quer? Nem se encaixa mo nosso meio, só pode estar brincando conosco, deve ser insensível mesmo. Provavelmente não tem nada ver com a escola que a comunidade tanto espera, e não se aproxime eu não suporto você.
_Calma quero conversar, não me acuse sem saber da minha proposta, as terras que quero comprar pertencem a sua família, mas leia com atenção os tópicos aí sugeridos.
_E você acha que vamos vender? Porque venderiamos?
Ele está tão próximo que Anna sente a respiração dele e o hálito de hortelã a embriaga por um segundo( meu Deus este arrogante mexe comigo, mas ele tem cara de quem não 'presta), ele sente um desejo muito forte por ela mais não acredita em amor ou romance, para ele a vida é feita de momentos e atração logo passa quando o desejo é satisfeito, enquanto ela espera um grande amor que a eleve as alturas e nunca a deixe. Ela sonha com um amor de verdade ele acredita no que o dinheiro pode comprar.
Ele não se contém e sente uma imensa vontade de beijar aqueles lábios rosados sem permissão mesmo, ela fica se sente atraida por este homem mas resiste a esta loucura, pois não é uma qualquer que se deixa levar por um metido a besta, echa a boca ele alisa os seus braços encosta o seu corpo ao dela, ela finge deixá-lo tocar mas dar-lhes uma joelhada nas partes intimas. Ligia que a estava a procurar.
Anna se solta sem graça e olha com raiva para o Bernard que está com ar de riso para disfarçar que estar com muita dor por que é a primeira vez que perde o controle diante de uma mulher mais ele acredita que assim que possuí-la a obsessão passa. Ela sai apressada dos braços dele e corre para encontrar Ligia.
_Amiga que foi aquilo e nem me conta nada eu a sua melhor amiga.
Anna ficou vermelha de vergonha
_Foi sem eu querer ah! Esquece eu odeio este homem ele é contra tudo que eu sonhei vamos falar de outras coisas.
_Tá certo vou fazer de conta que não vi aquele super homem tentando te agarrar, mas ele veio com um primo que é lindo, bom, mas será que vamos poder construir a escola em outro local?
_Não tem como fazer em outra localidade a mais próxima é na nossa fazenda. Vamos na lanchonete daqui a pouco é o retorno com o resultado do que foi decidido.
Ligia ficou quieta, mais sabia que a fazenda deles estava a enfrentar dificuldades financeiras, pois tinha muitos impostos atrasados e os irmãos de Anna não estavam a conseguir pagá-los, porém ela não sabia que o pai fez empréstimos nos bancos e arriscavam perder tudo.
Enquanto isto Bernard havia mandado investigar a vida dos Cavalcanti para poder fazer a proposta e assim conseguir o que queria e agora que tinha conhecido a Anna era hora de fazer mais uma visita, pois já conhecia os irmãos e a matriarca da família.
Voltando a reunião todos da comunidade concordam com a proposta do Bernard e isto causou uma tristeza em Anna que acredita que o povo foi ludibriado pelo senhor arrogante, mas não vai ficar assim ela vai falar com ele e colocar ele no seu devido lugar pensa. Todos vão embora satisfeitos com a explicação do Bernard menos Anna que lança um olhar venenoso na direção dele.
Chegando em casa Anna a sua mãe pergunta-lhes como foi a reunião ela responde que um estranho apareceu para estragar os sonhos da comunidade mais que não ia ficar impune. Ela vai para o seu quarto toma um banho demorado, lava os cabelos sai do banho se seca e veste um shorts branco e uma camiseta vermelha calça uma sandália de verão escova bem os cabelos e os deixa soltos, resolve sair do quarto para conversar com a família sobre a reunião agora que está mais relaxada. Quando chega na sala é surpreendida pela presença da pessoa que menos esperava na sua casa. E parecia estar bem a vontade com os seus irmãos, isto está muito estranho pensou Anna.
_Aí está a nossa irmã que conheceu na reunião, estávamos a falar de você Anna da sua faculdade dos seus estudos...
_A que devemos o prazer da visita disse Anna entre dentes (em pensamento queria matar o seu irmão).
_Gostaria de conhecer vocês e a fazenda o trabalho de vocês para manter o funcionamento do local que moram...
_Entendi, com licença vou ajudar a minha mãe a preparar o jantar.
_Ok sou convidado então capricha.
Ela sai da sala com raiva de Bernard e da família por convidá-lo sem nem conhecê-lo. aquele olhar de devorador que ele lançou-lhe que atrevido, isto causou-lhe arrepios e lembranças do beijo, ela afastou estes pensamentos e saiu ao encontro da mãe.
Na cozinha ela questiona a mãe sobre a presença de Bernard na casa deles, ela responde que os seus irmãos ia explicar-lhe depois sobre o assunto para ela não se preocupar, tudo ia ser esclarecido depois do jantar. Já estava tudo pronto ela só ajudou a lavar a salada e arrumar mesa.
Servem jantar todos são chamados, comida simples porem saborosa, sentado à mesa Bernard discretamente olha Anna e aprecia o que vê, fica a imaginar ela em sua cama implorando por ele, alguém perguntou algo ele nem percebeu foi Vinicius.
_Gostaria de experimentar do queijo produzido aqui Bernard?
_Que!?... Desculpe sobre o queijo vou provar sim,
_Tudo bem senhor Bernard? Pergunta Anna cm ar de riso.
Ele olha para ela querendo devorá-la a mesma até se encolhe e começa a comer.
Vai ver quando eu estiver a sós contigo, garota e depois da proposta vai comer na minha mão, será minha, pensamento dele.
_Ah! sim quero um pedaço, obrigado.
Terminado o jantar todos vão recolhendo os utensílios e levando para cozinha para os rapazes lavarem, pois a mãe de Anna combinou assim.
Enuanto isto Marcos sugere ao Bernard para ele ir conversar com a Ana na Biblioteca (que a Anna montou quando estava na faculdade com ajuda do pai) para lhe explicar sobre o que conversaram.
Anna acha estranho mais o convida para explicar o porquê daquela visita, eles entram na biblioteca ele fecha a porta. Ambos sentam. Ela sente o corpo todo arrepiar e recua.
O diálogo
_Sente-se, pois esta conversa vai ser longa tenho muitas coisas para lhe esclarecer, já conversei com os seus irmãos a sua mãe
_Você julga que seu dinheiro compra tudo e que as pessoas estão à venda não é? Mas pode perder as esperanças porque eu te odeio.
_ Anna eu estou a tentar manter uma conversa civilizada com você, mas percebi desde o momento que lhe vi que você só fica quieta assim.
E vencendo a pouca distância entre ambos ele agarra ela pela cintura,ela tenta fugir empurra o, arranha ele vence e consegue beijá-la com ela lutando no inicio depois relaxando e o beijo vai ficando intenso, ele envolve seus seios firmes com as mãos e vai descendo ela começa acariciar os cabelos dele e não raciocina direito , Anna sente algo que nunca sentiu subindo pelo seu corpo e esquentando suas partes íntimas , e vão deitando no sofá sentindo um fogo sobre os dois, pois Bernard Constantino esqueceu que está na casa de estranhos e não lembrou que controla tudo não é mesmo?
A mãe de Anna bate na porta e pergunta se querem café e não obtém resposta ela bate mais uma vez e Anna escuta um barulho ao longe e desenvencilhar-se dele ainda tremula se recompondo das emoções, é ele quem responde tão calmo como se nada tivesse acontecido.
_Quem é?
_Sou eu. Gostaria de saber se querem café ou algo para beberem, pois, vou-me recolher.
_Obrigado senhora a Anna disse que qualquer coisa ela pega, boa noite!
A mãe dela sai e esta parece está em transe, grande foi o turbilhão de emoções que aconteceu com ela, que questiona os seus princípios e valores e cada vez mais nasce uma raiva deste homem que lhe olha com calma é certeza que já a tem na palma da mão.
Anna. Que safado trapaceiro e sem noção é você, só vive me agarrando...
Oras minha ruiva, está querendo dizer que não gostou.
_Vamos ao que interessa, fala o que você discutiu com os meus irmãos e a minha mãe?
_É um assunto um tanto complicado que a sua família não lhe contou antes.
_Como assim eles contaram para um estranho e me ignoraram, isto é traição.
_Eles quiseram-lhe poupar, e pediram-me para falar com você, eu apresentei uma proposta para eles que acharam ótima.(ele não falou em casamento apenas que ia conversar com Anna pois estava interessado nela), a situação financeira daqui..
_Não pode ser eu fui para a faculdade fiquei quatro anos fora com tudo pago e não me falaram nada.
_A fazenda de vocês está com impostos atrasados, o seu pai devia alguns empréstimos no banco e se vocês não pagarem eles vão tomar as terras, o que produzem aqui só dar para o sustento, a sua mãe não está bem de saúde e precisa de um tratamento médico.
Anna está muito triste prestes a cair em lágrimas, saber tudo isto de uma só vez e por um estranho que pensa que pode comprar tudo que quer, porque os seus irmãos não contaram e agora como ia ser? Como ia ficar a escola que ela havia sonhado e a mãe doente. Isto não pode estar a acontecer o pensamento que lhes vem a cabeça, é o que vai acontecer.
_ Isto não pode ser verdade? Nossa! O que faremos e o que o senhor tem a ver com isto, nossos problemas? E minha família me deixou saber desta forma!
_Primeiro pode me chamar de Bernard, chega de senhor, eu tenho algo para lhes dizer, já conversei com os seus irmãos eles falaram que a solução está nas suas mãos. É uma proposta que favorece a todos nós.
_Como assim, proposta para que? Será que as minhas economias deixada pela a minha avó e o meu salário eu sei que não cobre as despesas ou meus irmãos não pensaram nisto.
_Escuta me por favor. Tenho uma proposta a lhe fazer, eu preciso de uma esposa urgente para receber a herança do meu avô paterno, que impôs esta condição (ele omitiu um fato de um envolvimento com uma modelo no passado que resultou em uma decepção e não acredita no amor), e a condição é esta eu pago todas as despesas da fazenda, os empréstimos e impostos atrasados além do tratamento da sua mãe desde que aceite o casamento, falaremos com um advogado e assinamos um contrato para que ambos possamos cumprir com o que for acertado.
_Você é louco fazer uma proposta desta? Eu não acredito, eu nem lhe conheço e além do mais eu não estou a venda entendeu? A minha família sabe desta proposta? Onde se imaginou para falar uma bobagem destas? Estar me comprando?
_Não me entenda mal, eles 'sabem e não estranharam tanto quanto você. É um acordo vantajoso em que você e a sua família sai a ganhar, vou-lhe dar um prazo de uma semana para me dar a resposta, pois estou de partida amanhã e volto neste tempo para o casamento.
_ Eu não consigo encontrar coerência nas suas palavras, não consigo acreditar que a minha família está de acordo com isto.
_Sua família aceitou de bom grado e se levar em consideração as vantagens vai aceitar...Ora Anna de qualquer forma a atração que sentimos é muito forte, e nada mais justo do que darmos vazão a isto não é? Eu poderia simplesmente fazer amor com você sem compromisso e estou a fazer uma proposta vantajosa.
-Você é muito presunçoso mesmo, arrogante demais como pode falar desta maneira com esta tranquilidade sem sentimentos, como se o relacionamento fosse um acordo comercial. Casamento é coisa muito séria mesmo por conveniência. E não me sinto tão atraída por você seu convencido.
_Estou com a melhor das intenções e você não consegue compreender Anna, é melhor refletir com calma. Vou deixar pensar com clareza.
Ela está muito aflita e com o coração apertado por tudo que ficou a saber neste curto espaço de tempo, ela pede para ele ir embora que precisa digerir a situação. Bernard aproxima se dela que mesmo em meio aos caos emocional em que se encontra o seu corpo sente o como um imã, mas logo se retrae. Ela o empurra com raiva. Ele vai embora e deixa uma Anna estarrecida e preocupada.
Anna vai ao encontro da família na sala que já estão todos a esperando.
_Porque não me falaram sobre a situação da fazenda? Confiaram em um estranho e não me disseram nada!
__Porque o seu pai fez-nos prometer que até você se formar ninguém falaria nada; a sua formatura foi motivo de orgulho para ele, antes de saber das dívidas estávamos planejando fazer melhorias no armazém e nos estábulos, mas, o seu pai estava a gastar muito em jogos com apostas altas, só descobrimos quando já estava nesta situação, e para piorar ele ficou depressivo por isso teve o infarto fulminante um dia depois de você se formar, e eu filha estou a precisar fazer um tratamento para anemia, pois não me alimentava corretamente devido às angústias e lutas. Este rapaz ofereceu-nos ajuda. Não quero te impor nada, mas senti uma pontada de esperança, pois o tratamento é muito caro.
__Vamos pensar com calma. Afinal é meu futuro minha vida, eu não sou mercadoria mãe e no momento estou me sentindo assim.
Anna vai para o quarto toma um banho escova os dentes e penteia os seus cabelos, passa um creme pelo corpo, coloca o seu pijama, senta na sua cama pega o seu telefone e manda uma mensagem de boa noite para Ligia a sua melhor amiga e para Leonardo, que não teve nem tempo de se despedir dele depois da reunião.
Não conseguia dormir a pensar que atitude deveria tomar, a família fez tanto por ela e agora precisavam dela, porém casar com alguém que via a mulher como objeto de prazer destoava de tudo que ela sonhara com relação ao casamento, e quando ele enjoasse dela? Iria descartá-la ou trazer uma amante para morar junto à esposa? Porque pelo visto ele era bem volúvel. Sempre se preservou mesmo não sendo antiquada, não queria entregar a sua virgindade sem amor, mas também não podia deixar os seus entes queridos perecerem.
No hotel da cidade onde estava hospedado, Bernard Constantino recebe um telefonema no seu celular, era Lindsay, uma modelo que ele saia ultimamente e havia prometido levá-la a Paris num desfile no dia seguinte, ele, porém havia esquecido, pois estava interessado em levar Anna para cama, e como sabia que não ia ser fácil apelou para uma necessidade que o avô exigiu, a vontade de tê-la estava a fazer esquecer de tudo bastava lembrar de Anna que vinha o desejo e até uma ereção quando a via, mas ele tinha certeza que logo que tivesse saciado este desejo o devaneio passaria. Depois de muito tempo ele atende a jovem e diz que está a trabalhar num projeto muito importante para empresa e que Bruno está ali com ele no momento para terminarem mais rápido, porém só voltam na segunda-feira, portanto não conseguirá acompanhá-la ao desfile, diz que sente muito deseja boa sorte, beijos e boa noite!
Toc, toc!
_Abre a porta sou eu Bruno quero saber as novidades, como foi depois da reunião?
Ele abre a porta Bruno entra e logo pergunta.
_ Como foi com a ruiva? Pegou ela de jeito como sempre, se deu bem o pegador incansável e dar risadas.
_Eu quero aquela parte da fazenda propícia para construir um campo de golfe, fiz uma proposta à Anna. Eles estão com a fazenda hipotecada e com dívidas nos bancos
_Qual proposta? Não me diga que chantageou a ...
_Você sabe que eu tenho a herança do meu avô para receber com uma condição.
_Não me diga que propôs casamento a ruiva que conheceu em menos de quarenta e oito horas? Logo você que nunca quis casar-se.
_É tudo pelos negócios.Pago as dívidas deles, ela casando comigo, assinamos um contrato registrado em cartório, ela sai a ganhar e eu livro-me das caças dotes.
_Você apaixonou-se a primeira vista e não resistiu por isso propôs casamento. Ele falou e caiu na gargalhada.
_Eu falando sério e você vem com brincadeira,não acredito nestas coisas sem sentido, que amor eu lá sou disso, aproveitei o momento e a situação.
_Cuidado para não sofrer ou fazer a garota sofrer. Ah! A família aceitou seus termos?
_Algumas coisas só comentei com Anna. Mas os irmãos aceitaram sim. E o contrato você vai redigir ok.
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