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Propaganda De Amor

Prólogo Autora + Capitulo 1

Olá queridos leitores!

Antes de mais nada, quero agradecer por darem uma chance para esse livro. É minha primeira obra, então, dediquei um bom tempo nele tentando deixar o melhor possível.

Antes de começarem, quero deixar alguns pontos sobre ele, e espero que mesmo assim, vocês continuem a leitura!

1 – Essa é uma história clichê de romance, com suavidade e humor, sem aquelas maldades pesadas que lemos sempre por aí.

2 – Apesar de suave, contém HOTs bem detalhados rs. Se vocês curtem, então irão gostar!

3 – Por falar em detalhes, a história parece longa, mas para fazer sentido é bom detalhar algumas etapas. Também o app exige no mínimo 800 caracteres por capitulo, haja escrita! Kkk. Apesar disso, acredito que quando estiverem lendo irão ver que é uma leitura gostosa e rápida.

4 – Esse romance não é narrado pelos personagens, mas contém pensamentos deles.

5 – A história é totalmente voltada aos protagonistas com algumas pinceladas nos outros personagens.

6 – Tentei fazer bom uso do português, mas pode ser que alguma palavra tenha saído errada, apesar de revisar, então já peço desculpas antecipadas! Rs.

7 – Não sei como funciona realmente, mas pelo que entendi lendo outros livros, algumas palavras, a plataforma não autoriza, por isso tem que trocar alguma letra. Não sei quais são e não são permitidas, por isso algumas vezes tentei usar um termo leve, ou trocar uma letra, mas acredito que vão entender!

8 – Comentem se estão curtindo a história. Tentarei interagir o maximo que puder com vocês.

9 – Também, a história já está praticamente pronta, então dificilmente irá mudar alguma coisa. Preferi assim, do que simplesmente, deixar de postar capitulo e a história ficar inacabada.

10 – Opinião minha, porém é um ponto a se pensar.

Li uma história que a autora disse que não era uma história boba de conto de fadas e sim bem perto da realidade.

Nada contra a opinião dela, mas acho que a vida real já é bem pesada para pegarmos algo para nos distrair como um romance e acabar se deparando com o nosso dia a dia.

Penso que, romances são justamente para você fugir um pouco do real e ao menos “viver”, mesmo que só na imaginação, uma vida diferente e cheia de amor.

Por falar em imaginação, aqui vai um ultimo ponto importante que provavelmente vocês não vão gostar...

11 – Não terão fotos dos personagens (não me batam kkkk).

Eu particurlamente gosto de imaginar os personagens pela descrição e personalidade, tanto que, quando colocam a foto de alguns, muita das vezes não tem nada a ver com o que imaginei, isso acaba estragando um pouco a visualização da história rs.

Então, me perdoem, mas o máximo de imagens que colocarei, serão dos looks e alguns lugares. Usem suas mentes brilhantes e imaginem os personagens!

Espero que gostem do meu trabalho e dependendo da repercussão (boa ou ruim), pode ser que escreva outras obras, ou não kkk.

Enfim, é isso!!

Boa leitura e divirtam-se!

Jéssica Eme.

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Capitulo 1

Alexander D’Andrea, 30 anos. É um empresário de sucesso, tem vários negócios, mas seu maior império é sua empresa de cosméticos chamada Industrias Star que é herança deixada pelo seu avô Nickolas D’Andrea.

Alex é homem muito belo, de personalidade forte, sério. Moreno claro, alto, olhos e cabelos lisos escuros que caia um pouco na testa. Muito vaidoso, estava em sua melhor forma física. Todos os dias acorda às 6hs, faz sua higiene e depois vai a academia que tem em sua casa. É considerado o solteiro mais cobiçado de NY e claro, muito mulherengo.

Alex se levanta e faz sua rotina matinal. Toma banho e desce para o café.

― Bom dia Jefrey.

― Bom dia senhor. O que gostaria para o café? ― Jefrey é o mordomo fiel de Alex.

― Apenas café puro. Hoje tenho uma reunião importantíssima e estou sem fome.

― Claro senhor. É para já.

Alex toma seu café enquanto olha o jornal. Depois vai até a porta onde Jefrey já está o esperando para entregar sua maleta e casaco.

― Obrigado Jefrey. Não me espere para o almoço.

― Sim senhor. Boa sorte em sua reunião.

Alex acena e entra em seu carro de luxo. Taylor, que é o chefe de segurança, já está ao volante aguardando para leva-lo a empresa.

*********************

Jéssica Neil, 25 anos. É uma bela mulher com uma carreira em ascensão. No mês anterior ganhara o prêmio “Marketing Play” onde os publicitários recebiam pelas melhores propagandas (prêmio fictício).

Atualmente trabalha na Mcnally & Jellys, empresa de marketing e propaganda que já estava há muitos anos no mercado e já fizeram comerciais para marcas famosas. Jéssica já era bem conhecida pelo seu trabalho, mas também pela bela aparência. Mais alta que a média das mulheres, morena clara, cabelos longos e ondulados, negros como a noite, olhos verdes que parecem duas esmeraldas e se destacavam ainda mais pelo tom de pele e cabelo.

Ao contrário de Alex, ela não ligava muito para academia, foi abençoada pela genética. Comia e não engordava. Apesar de não recusar nenhum tipo de comida, principalmente chocolate, na maior parte do tempo mantinha uma alimentação saudável para se manter em forma.

Jéssica acorda muito animada. Tem uma reunião muito importante hoje e apesar de estar bem confiante não deixa de sentir um frio na barriga. Se a Mcnally & Jellys ganhar o projeto das Industrias Star será a cartada de ouro tanto para a empresa, quanto para a carreira dela.

Depois do banho, ela coloca seu Tailleur usual. Composto de blazer e saia cinza e uma blusinha de seda branca por baixo e claro, seu lindo Scapin de salto. Estava pronta para a guerra e não sairia de lá sem aquela conta!

*****************

Jéssica vai até a agência, se encontra com Mike Mcnally, um dos donos e seu mentor e vão até as Industrias Star.

Chegando lá anunciam-se na recepção, pegam o crachá e sobem de elevador até o último andar.

― Posso ajudá-los? – Pergunta Sally a secretária da presidência.

― Somos da agência Mcnally e Jellys e estamos aqui para a reunião com o Sr D’Andrea. – Responde Mike.

― Ah sim, queiram me acompanhar por favor. – Sally sai da sua mesa e leva-os para uma grande sala com uma mesa enorme e cheia de cadeiras onde já estavam vários homens de terno. – Por favor se acomodem.

― Obrigada.

― Obrigado.

Jéssica se senta e olha para todos aqueles homens e tenta não se sentir intimidada.

“Parece que só terá eu de mulher aqui...”

Capitulo 2

Alexander D’Andrea entra na sala com seu terno impecável e semblante sério, como era bem de costume. Mike Mcnally levanta junto com os outros na sala e sorrindo cumprimenta-o:

― Senhor D’Andrea, é um prazer conhecê-lo pessoalmente. Está é Jéssica Neil, nossa estrela do marketing.

Alexander olha para ela e sua respiração fica suspensa por um instante, ela estende a sua mão delicada e o cumprimenta. Quando suas mãos se tocam ambos sentem um arrepio por todo o corpo...

― Prazer conhecê-lo Sr D’Andrea – “ual, que homem lindo...”

Alex murmura um “igualmente”, se senta e todos acompanham.

― Bem, como lhe disse Sr D’Andrea a Jéssica é a melhor publicitária que temos e tenho certeza que fará um ótimo trabalho com o produto novo que quer lançar.

Mike a olha dando permissão para começar a apresentação. Ela se levanta e começa a falar.

― Senhor D’Andrea, aqui estão os esboços do que imaginei para seu perfume Frenesi.

Ela entrega uma pasta a ele enquanto continua a falar.

― Eu usei o perfume e ele é muito bom por sinal. ― Ela diz sorrindo ― Passa uma sensação de frescor que é bem isso o que quer com seu produto, porém, como repassar essa sensação num comercial? Então tive a ideia de uma modelo passando o perfume e no momento seguinte ela se imagina numa banheira tomando banho e passando a espuma no braço com um sorriso no rosto. Logo em seguida ela volta a realidade e vai trabalhar de ônibus, mas ainda com o sorriso e se sentindo fresca e ao redor dela estará mais “cinza” demonstrando que só ela se sentia assim por usar o produto.

Alex com uma mão no queixo apoiado pelo cotovelo na mesa olhava para ela a todo momento da explicação. Os olhos dela brilhavam a cada palavra e ele viu o quanto aquele trabalho era empolgante para ela. O conceito que ela criara o fizera imaginar igualzinho e ele conseguiu sentir tudo como se fosse a modelo.

― Adorei seu conceito. De longe, foi o melhor até agora. – Alex diz baixando a mão e se endireitando na cadeira.

― Que ótimo! Tenho certeza que nas filmagens ficarão melhores ainda. – Jéssica diz sorrindo.

― Sim, parece ótimo, mas por que ônibus? – Pergunta Hunter, que era o braço direito e melhor amigo de Alex.

― Me disseram que querem abranger mais categorias de classes, até mesmo criarem uma linha mais acessível a todos a começar pelo Frenesi. As pessoas têm que se identificar com o produto. Hoje um trabalhador de classe mais baixa não pega taxi, nem vão com seus carros particulares. Vão de ônibus, metrô e etc. Se a modelo pegar um taxi, não terá aquela ligação com o público alvo. – Ela explica pacientemente.

Hunter inclina a cabeça para o lado pensativo. Alex dera um sorriso quase imperceptível. Aquela mulher sabia muito bem o que fazia. Não é à toa que ganhara o prêmio “Marketing Play”.

― Compreendo e concordo com sua escolha. Nosso alvo são as classes mais baixas mesmo, pois quero que a Star seja para todos. – Alex diz em tom humilde.

Todos murmuram em concordância incluindo Hunter. E Jéssica sorri de orelha a orelha.

― Nesse caso, acredito que a modelo Moly Carmachel será perfeita para esse comercial.

Todos murmuram novamente em aprovação já elogiando a modelo e a escolha do chefe. Hunter praticamente o abraçou por isso.

O sorriso de Jéssica acaba esmorecendo e fala:

― Sr D’Andrea, acho que a Molly não seria uma boa opção.

Todos olham para ela espantados, incluindo Mike, afinal, Moly era uma modelo super famosa e traria muita credibilidade ao comercial. Várias marcas brigavam para tê-la em seus anúncios.

― Não seria? Por quê? – Alex pergunta estreitando os olhos.

― Moly é uma modelo muito famosa, bem vista, não podemos negar isso claro, mas também justamente por isso, ela não seria bem vista aos olhos da categoria que quer alcançar. Por acaso o senhor a vê andando de ônibus?

Alex levanta as sobrancelhas e imagina a cena e realmente não se encaixava na proposta, porém a Moly daria um prestígio inimaginável ao comercial. Só por ela usar o perfume todas iam querer também.

― Entendo seu ponto, mas quero a Moly. Ela vai agregar muito valor ao anuncio. Só o nome dela já chamará atenção.

― Realmente. Ela é muito linda. Ficará muito bem no vídeo. – Diz Hunter um pouco animado demais.

O restante dos homens na sala concordava.

Jéssica suspira e tenta mais uma vez.

“Homens...”

― Bom entendo o querem dizer. Ela realmente é lindíssima e fica muito bem vista nas câmeras, mas insisto, ela não ficará bem para esse contexto. As mulheres de renda baixa vão olhar e dizer que é impossível comprar antes mesmo de olhar o preço.

― Bobagem, tudo o que a Moly faz elas querem copiar e darão um jeito nisso.

― Sr D’Andrea...

― Srta Neil, quero a Moly. Ou ela ou eu não fecho com vocês.

Capitulo 3

Jéssica imediatamente sente a tensão do Mike. Se perdessem esse contrato seria o fim pra ele.

Mas ela não podia deixar sua reputação ser abalada pelo capricho de um homem. Ela sabia que ia dar ruim se aceitasse a Moly.

“Me desculpe Mike, mas você ainda vai me agradecer por isso...”

― Bom, nesse caso então, sinto muito por não poder atendê-lo Sr D’Andrea. Me retiro dessa proposta e desculpe fazê-lo perder seu tempo.

― O quê?? – Mike e Hunter dizem ao mesmo tempo. Alex fica em silêncio.

― Isso mesmo senhores. Insistem em usar uma pessoa que não vai dar certo com a minha ideia e eu não vou assinar meu nome nisso. Bom Mike, estou indo. Te espero lá embaixo. Senhores...

Ela fala e sai da sala deixando todos sem acreditar na audácia dela de não acatar o que o CEO queria. Mike estava tão vermelho que parecia que ia explodir.

― Sr D’Andrea, eu sinto muito. Tenho certeza que ela falou brincando. Eu vo...

― Não. Ela não falou brincando. E eu também não estou para brincadeiras. Achei que pelo histórico de sua empresa seria uma empresa séria e comprometida com seus clientes, mas pelo visto me enganei.

― Mas Sr D’An..

― A reunião acabou. – Alex fala se levantando. ― Hunter, ache novas agências que estejam dispostas a nos ouvir.

Alex sai da sala e o resto começa a fazer o mesmo.

...****************...

Jéssica não espera por Mike, simplesmente sai da Star e pega um taxi até a agência.

Assim que entra, o celular começa a tocar.

― Neil falando.

― Você está MALUCA?! Como você pôde fazer isso? ― Mike grita ao telefone.

― Desculpe Mike, a ligação está ruim. Conversamos na agência.

Ela desliga o celular e vai assoviando baixinho pelo caminho.

...********************...

Alex entra em seu escritório sem acreditar no que havia acontecido.

“Como uma reunião que estava indo super bem, termina naquele desastre??”

Alex lembrou dos lindos olhos verdes com um brilho determinado quando disse que não iria fazer a propaganda.

“Ahhh Jéssica, Jéssica... Você não sabe o que perdeu...”

― Alex achei essas 3 novas agências. Estão dispostos a fazer uma reunião hoje mesmo. – Hunter já vai falando enquanto entra na sala.

― Ótimo. Marque para depois do almoço.

― Qual?

― Todas.

― Todas?? Mas assim vai ficar meio confuso... não?

― Falarei rápido com eles. Uma de cada vez. E vou saber quem tem a melhor ideia logo.

Hunter é um homem bonito, alto, cabelos curtos estilo militar. Olhos azuis e lindas covinhas nas bochechas. Conheceu Alex na escola, desde então, se tornaram grandes amigos, mas as vezes, duvidava de algumas decisões dele.

― Tem certeza? ― Alex o olha impaciente e Hunter dá meia volta saindo pela porta. ― Ok chefe. Não está mais aqui quem falou.

...*******************...

Jéssica está em sua sala pensando em uma frase para uma propaganda quando Mike entra com tudo sem bater.

― Nossa Mike que susto! Não entre assim mais, por favor.

― O que foi que te fiz mulher?! Como você me faz perder um contrato daqueles?? Eu deveria te demitir agora mesmo!

Ela se encolhe um pouco.

― Você não se importa com essa agência é? Com seu emprego??

― Mike, eu não posso fazer parte de um contrato milionário, mas fracassado. Não cheguei onde estou aceitando tudo que os clientes querem. O meu trabalho é de qualidade. Eu garanto quando eu ponho as mãos. Fora disso, já não sei de nada.

― Mas o que há de errado com a Moly??? Ela daria mais prestigio ao comercial. O Sr D’Andrea está certo.

Ela revira os olhos e bufa.

― Se o Sr D’Andrea entendesse de marketing ele não estaria procurando uma agência para anunciar seu produto. Além disso ele é muito arrogante e prepotente. Detesto trabalhar com pessoas assim...

― Você só pode estar fazendo piada né? Ele é dono de um império, então ele pode ser arrogante a vontade!!!

― Se acalma Mike. Vai acabar tendo um treco aí. Relaxa, o Sr D’Andrea vai ligar querendo nossa agência novamente.

― Como pode ter certeza disso? Ele deixou bem claro que não nos chamaria mais.

― Porque ele amou minha ideia! E você acha que fomos os únicos que ele consultou? Claro que não! Se tivesse gostado de outras não teria praticamente fechado com a gente.

― Olha, reza para ele ligar, por que se a gente perder essa conta nem sei o que faço com você!

Mike sai batendo a porta. Bateu tão forte que o quadro que estava na parede até caiu.

Ela olha para o quadro no chão e suspira...

“Eu sei do meu trabalho. Não dou 24hs para que ele ligue...”.

Pensando assim, ela volta sua atenção na propaganda de um novo shampoo.

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