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Como Não Te Amar

Lilian

É noite de sexta-feira, faço meu melhor ao me arrumar para ir com meu pai a um evento da associação dos comerciantes da cidade de alvorada.

Costumava gostar desses eventos quando a família se reunia, mas depois da separação dos meus pais a mais de seis meses, se tornou algo triste, vou para dar apoio ao meu pai, apesar da relação turbulenta com minha mãe, agora consigo ver claramente que não é um problema meu, e ele ser uma ótima pessoa que merece um pouco de apoio também.

Olho mais algumas vezes no espelho e gosto da imagem que vejo. Meu telefone toca e pego.

Você voltou e não me avisou!!!

A mensagem e de Sara minha amiga. Respondo.

Queria fazer uma surpresa, como soube?

Sua mãe ligou para minha e disse que tinha voltado sozinha.

Lógico que minha mãe fez, depois de tentar me impedir de ir ao evento com meu pai, mas não aceitei e com a ajuda da minha avó peguei ônibus de volta para cidade.

Ela não queria me deixar volta.

E você arrumou confusão, Lia!

Não exatamente.

Sara liga e atendo. — Está encrencada?

— Não, ela sabia que ia voltar. Falo ainda olhando para o espelho e arrumando o cabelo.

— Então é sexta último final semana das férias, vamos sair? Sara chama.

— Não posso, vou acompanhar meu pai no baile de destaque. Explico

— Ah é por isso que sua mãe não queria te deixar voltar! Sara rir.

— Esse motivo, mas podemos sair amanhã, o que acha? Pergunto

— É perfeito, vai ter a festa da Renata.

Fecho a cara. — Não tem outra Não? Pergunto com desgosto.

— Achei que vocês estavam se falando?

— Conversamos antes das férias, mas não é como antes, e não me convidou e mesmo que fizesse não vou. Falo.

— Nossa! Nem parece você falando Lia, o que ouve, mudou?

Respiro fundo.

— Talvez tenha, enfim vou terminar de me arrumar meu pai vai chegar a qualquer momento a gente se fala amanhã.

— Tudo bem, bom baile. Sara fala e desligo, retoco a maquiagem e vejo que estou bem, e melhor é isso que importa, e mudei um pouco nesse verão, cortei meu cabelo fiz luzes e graças as habilidades estéticas da minha tia, meu rosto está bem mas limpo.

As vezes mudar é bom, e principalmente se valorizar.

Tiro uma foto e mando para minha amiga e escrevo.

Sim mudei

A resposta vem logo.

Uau! Vai arrasar, poderosa!!!

É isso que quero, olho para meu telefone, tem uma mensagem que não abri, e não vou fazer. Não tenho muito o que falar com o César.

Estou certa de que ele estará no evento essa noite, a mãe dele é prefeita e ele sempre está com a família nesses eventos, foi onde tudo começou.

Escuto a campainha e vejo a hora e sei que é o meu pai, ele é pontual sempre.

Pego uma pequena bolsa e coloco telefone e o encontro esperando perto carro.

Posso ver sua reação, a um largo sorriso.

— Minha nossa filha, está linda!

Fico satisfeita, e vou até ele abraçando, depois de vê-lo bonito sem uniforme da polícia.

— Esta lindo, e estou morrendo de fome. Falo rindo ao separar.

— Você sempre está, vou cozinhar em casa para nós essa semana, se quiser. Diz e já vou entrando no carro.

— Vou querer sim, como estão as coisas na cidade?

— Estão bem calmas, vamos ver quando as férias acabar. Ele faz uma careta e fica um instante quieto.— Sua mãe ligou.

Diz e balanço a cabeça.

— Não devia viajar sozinha, sabe que é perigoso! Meu pai fala.

— Pai tenho dezessete anos, não sou uma criança, e era uma viajem de quatro horas.

— É Lilian, mas ainda assim, podia ter me falado, podia ir buscar você.

— E causar mas problemas com a mamãe? E outra tinha prometido que ia com o senhor ao evento e ela sabia, só não quis voltar a tempo, então voltei. Falo e ele me olha cerrado.

É o mesmo olhar que minha mãe me deu quando disse, estou indo. Meus pais não estavam acostumados a essa nova Lia, que fala o que pensa e faz o que decidi.

Era obediente, responsável e calma, aguentando tudo e calada. Agora não.

— A Lia, fico feliz que tenha voltado, mas vamos pegar leve com a sua mãe. Ele suspiro e odeio que mesmo depois de tudo ele seja compreensivo com ela, mas concordo para não estraga a noite.

Erick

Não a nada que goste nesses eventos sociais na cidade, e gostaria de estar em casa assistindo algum filme ruim, ou só encontrar a turma e beber um pouco.

Vim contra minha vontade, ainda estou sobre vigilância serrada, meu pai não está falando comigo, depois do acidente com o carro da Lúcia, está me fazendo pagar cada centavo e me fazendo seguir suas ordens.

Sento afundando na cadeira e olho em volta, são na maioria pessoas de idade, música chata, comida frescurenta. A única graça é a Lola minha irmãzinha, fazendo birra querendo correr em volta das mesas.

— Ei foi arrastando para vir? Olho para Cesar que puxa uma cadeira e senta meu lado rindo.

— Estou sobre vigilância. Falo em tom alto para que meu pai sentado na extremidade da mesa ousa, ele me ignora. Volto a atenção a meu amigo.

— Você está bonito, atacando as coroas agora? Pergunto rindo.

— Engraçado, sabe que tenho que vir a esses eventos com meus pais.

E concordo, ele é filho da prefeita, e a imagem para eles conta e muito, e eu não me importo com isso, mas estou cedendo por minha madrasta ser legal.

— Soube que a Taís ganhou alta. Cesar fala, e não estou afim de tocar no assunto da minha ex namorada.

— Que bom para ela. Falo e volto a atenção as pessoas no salão.

— Você não foi vê-la?

— Não, e não vou, terminamos aquela noite antes dela tentar nos matar, não quero conversar com ela nunca mais. Falo e pego copo com refrigerante e tomo e escuto o microfone ressoar.

— E lá vamos nós. Cesar diz levantando. — Não vai fugir, e no final da festa que começa a ficar boa. Ele diz abaixando e dou uma risada.

O evento começa com a apresentação das Entidades presentes e estou tentando ter atenção no palco, mas me vejo olhando para bar na lateral, segurando a vontade de ir pegar algo com álcool.

— Delegado! Escuto meu pai falar mais alto e olho para o homem que me deu uma bronca feia a algumas semanas, mas ele não está sozinho a uma garota com ele e levei um minuto para reconhecer sua filha.

Lúcia, minha madrasta levanta assim como meu pai. Ela sorrir para Lina ou Linda, não lembro bem o nome da filha do delegado, apesar de estudarmos juntos, ela era quieta quase invisível na sala.

— Nossa Lia está linda! Quanto tempo. Lúcia fala e nem sabia que a conhecia e fico ainda mais surpreso com minha irmãzinha indo até moça que abaixa sorrindo a abraçando.

— Faz mesmo um tempo, essa mocinha está enorme e linda Lu.

Percebo que não só meu pai tem uma amizade antiga com delegado como minha madrasta conhece bem a filha e nem fazia idéia. Eles continuam conversando e é como se fosse invisível, mas fico olhando Lia, ela tem cabelo ondulados cor chocolate com dourado e são lindos, aliás ela é linda altura mediana, curvas bem feitas em um vestido preto que é de tirar o fôlego.

Me pergunto onde ela se escondia?

— Sentam com a gente? Escuto meu pai oferecer e de repente me sinto animado, a algo interessante na festa. E vejo quando o delegado olha para nossa mesa e de relance a mim e volta sorrindo ao meu pai.

— Agradeço o convite, mas temos uma mesa nos esperando, mas vamos conversar mas logo depois de todo evento.

O homem fala e por um instante me incomoda que o motivo de não aceitar ficar na mesa seja por minha causa, e acho melhor que seja mesmo, última coisa que quero é arrumar problemas com delegado ao dar em cima da filha dele.

Não evito olhar Lia seguindo caminho com pai entre as mesas até parar na mesa da prefeita.

E vejo Cesar levantar com os pais e os cumprimentar. Posso ver o sorriso malicioso do meu amigo engolindo a garota. Ele não perde tempo.

O evento voltou ser chato a medida que falam sobre os comércios, e empresas que se destacaram no primeiro semestre do ano até que liberam o palco para banda e o lugar ganhar um pouco de vida com o baile.

— Você nem comeu? Lúcia observa meu prato vazio.

— Não estou com fome. Falo e a vejo lutando para manter Lola por perto.

— E além de não comer vocês jovens não dançam? Ela pergunta.

— A gente dança. Falo observando o salão onde os casais giram. — Mas não esse tipo de dança. Aponto e ela rir.

Vejo o delegado e a filha no salão, Lia dança bem, e muito bem. Me pego imaginando como seria a cara do delegado se fosse até lá e a tirasse para dançar isso me faz sorrir por dentro, poder incomodar o homem.

Lia sai do salão quando uma senhora toma seu lugar na dança e sigo com os olhos, e ainda surpreso que não tinha notado como ela é gata e com aquele vestido colado está arrancando olhares dos poucos caras no evento.

Lia para no bar e levanto no impulso, já que não vejo meu pai por perto.

— Erick! Lúcia fala e olho para ela que segui minha atenção quando volto a olhar para o bar.

— O que? Só vou pegar algo para comer. Falo dando melhor dos sorrisos e ela balança cabeça.

— Olha lá o que vai fazer! Lúcia fala mas já estou indo.

Lia está sentada em um banco e olha o celular. Me aproximo e sinto a mão no meu ombro.

— Onde vai com presa amigo? Cesar me para e Lia nós vê do balcão e se levanta e sai indo de volta mesa.

— Estou indo encontrar uma bebida decente. Falo.

— Esquece, não ah nada de álcool aqui hoje. Cesar fala e olho feio. — Não é minha culpa, foi o secretário que impôs nós eventos municipais.

O meu pai estava mesmo querendo colocar uma lei seca na cidade o que me irrita.

— Acho que meu pai está indo a ser destituído do cargo logo. Falo e Cesar concorda e olha em outro rumo e posso ver para quem. — Tá secando a garota, cuidado com o delegado Cesar.

— A o delegado é tranquilo, não é como se ele me achasse uma péssima influência sabe? Cesar brinca mas não acho graça.

— Então, não sabia que a Lia vinha a esses eventos, ela está até bonita. Falo e paro no bar que só serve suco e refrigerante.

— Ela sempre participa com a família. Cesar fala e pega um copo com água bebendo.

— E vocês se falam? Pergunto e Cesar me encara.

— As vezes, por que qual interesse?

— Não, nenhum, só estou surpreso que ela está bonita, ela é tão apagada na escola. Falo sem muito ânimo.

— Ela só é discreta. Mas não se engane, ela sabe ser brava como o pai.

— Ah é! Como sabe? Questiono olhando para Lia e ela tem um ar delicado.

— Me deu um fora feio já. Volto a encara meu amigo e estou rindo, que ele já tenha atacando.

— E você desistiu foi?

— Na verdade ainda não, só estou esperando momento certo. Cesar fala e termina a água e vejo sorrir. — Tipo agora.

Cesar faz caminho a mesa onde Lia está sentada, e seu pai acabou de voltar a mesa. Cesar deve estar louco em ir até a mesa, mas faz e olho ele parar e conversa com o delegado e então voltar a atenção a Lia e sorrir e ela o encarar feio e então levantar quando seu pai fala algo.

Um certo desgosto me toma ao ver Cesar pegá-la pela mão e guiar ao salão e eles estão dançando.

Cesar é cheio das artimanhas, o que deixa em vantagem com as garotas na cidade, e só posso lamentar que Lia seja uma próxima vítima.

Ah pobre Lia. Penso.

Lilian

Assim como em outros anos o evento é monótono, mas não poderia esperar muito, apesar de ver o filho do secretário no evento, coisa rara de acontecer, mas pelo visto ainda continua mesmo cara metido e nada educado, nem se deu ao trabalho de levantar e nós cumprimentar ou qualquer um que parou na mesa deles por respeito a seu pai.

Não é o mesmo evento como em outros anos, vejo meu pai dançando com outra mulher. Lembro de está sentada aqui a alguns meses atrás admirando meus pais e desejando ter algo que eles tinham.

Foi quando abri o meu coração e ele foi machucado por uma pessoa que no fundo sabia que não devia ter me envolvido e é irônico que esteja me mandando mensagem agora.

Estava pensando que seria fácil passar pelo evento e me manter distante de Cesar e que ele não se atreveria a insistir em se aproximar, mas faz.

— É sério que ainda não quer falar comigo Lia? Pergunta assim que estamos dançando.

Estou tentando me manter neutra, ele é bonito, tem um perfume gostoso, e dança bem, e está apertado minha cintura, isso me trás lembranças que volto a afastar.

— Não temos nada para conversar. Falo e evito o encarar, ele é um pouco mais alto e quando fala sinto cheiro do seu hálito fresco no meu rosto.

— Você continua falando isso, não me deixou nem explicar.

— Você não tem que explicar nada Cesar, aliás não tínhamos nada, só aconteceu e pronto, você seguiu e estou fazendo o mesmo, vamos deixar pra lá. Falo e sinto que preciso mesmo por fim em tudo.

Cesar agora afasta o rosto e me encara.

— Viu é por isso que não consigo te entender, a gente estava bem, e se não tínhamos nada por que está chateada comigo?

Agora o olho incrédula. — Não sei? Espera seria pelo fato de ter ficado com a minha amiga! Falo.

— Certo fiquei. Cesar confirma. — Mas foi você quem mandou não lembra? Ele pergunta e fico brava.

— Estava cheia de coisa na cabeça, e você estava mesmo afim dela, então só ajudei te mandando fazer que já queria, não era obrigado a fazer. Falo próxima e estou começando a ficar incomodada que as pessoas a nossa volta nos escute discutindo.

— Que saco Lia! Disse que estou afim de você, e foram tantas vezes e nem se deu o trabalho de fazer um esforço pra ficarmos juntos, e olha tentei.

— Você tentou? É sério que queria isso? Pelo que lembro não parecia nada disso, já que sempre que me chamava era para sair com sua turma. Lembro.

— Sim queria você por perto, e que eles te conhecesse como eu. Cesar fala e me magoa ainda mais.

— E é exatamente por isso que para mim não dava certo. Essa coisa de turma e amiguinhos, como se preciso de aprovação deles, não quero e não vou fazer dessa forma. Se é tão importante para você então realmente deva procurar uma das garotas populares.

— Viu só, você é difícil, ponha barreira em tudo Lia. Cesar resmunga e balanço cabeça e não quero mais discutir com ele.

— Não sou eu, mas estou facilitando para você, e está insistindo ainda em algo que não dar mais certo.

Cesar agora é quem nega. — Tá bom se é o que quer. Ele diz, mas só aproxima mais a ponto de seus lábios tocar meu rosto, a sua mão acariciando minha cintura.

— Cesar! Falo baixo, meu corpo ainda reagi a ele, isso me deixa decepcionada comigo.

— Lia, senti saudade. Ele diz baixo no meu ouvido. — Não teve um só minuto que não pensei em nós juntos nesse verão.

— Ah por favor! Falo e duvido que tenha sentido, ele o mais popular da nossa escola, além de lindo, e pode só sorrir para qualquer garota que a tem se desmanchando a seus pés.

— O que faço para acreditar em mim. Me fala? Cesar pede e balanço cabeça.

— Nada, está insistindo em algo que não dar certo.

— Não dá ou não quer? Ele sorrir um sorriso lindo por sinal e tenho que evitar olhar. — Viu só, é você quem está dificultando, sabemos que ainda quer tanto quanto eu. Diz novamente próximo soprando as palavras no meu ouvido e me arrepiando.

— A propósito, está linda de mais, meu colega não tira os olhos de você, acho que vou ter problemas com ele.

Cesar me aproxima mais de seu corpo.

— O que está fazendo? Falo assustada de como estamos próximos, ele gosta de como me deixa desconcertada e luto com meus desejos com ele tão próximo, e quando a música acaba é o momento certo para afastar, mas Cesar me segui.

— Vou mais tarde. Diz ao meu lado.

— Não vai rolar. Falo

— Vai dormi no seu pai?

— Não interessa!

— Certo, assim que ir te aviso.

Paro e me volto para ele. — Não, e é sério César. Falo seria mas ele ainda está sorrindo. — Não estou só.

— Lia sua mãe ainda conta tudo para minha e sei que só volta amanhã. Fala baixo e cuido em volta se as pessoas não estão escutando.

— Que seja, mas não quero que venha a minha casa mais.

Agora ele está sério e me encara. — Conheceu outra pessoa é isso? Pergunta.

— Não tem haver com outro, já disse não dá mais, porque não intende isso, minha nossa! Falo e me afasto antes que me questione novamente e volto para mesa, o meu pai está longe com alguns conhecidos e uma notificação soa no celular e pego da bolsa e vejo.

Para de dificultar linda

Olho feio para o rumo de Cesar que está sentado com Erick e os vejo rir. E só posso pensar que está tentando brincar comigo novamente, levanto e vou a meu pai, peço licença e falo com os amigos dele que são simpáticos.

— Acho que vou indo pai, a viajem já foi cansativa. Falo.

— Tudo bem querida, vou falar com Antony um instante e vamos.

— Não se preocupe, posso pedir um Uber, fica e se diverti, vi que algumas senhoras estão esperando para dançar. Falo vendo grupo que sempre olha em direção dele, meu pai sorrir sem jeito.

— Vou ter que deixá-las com vontade, também estou cansado e tenho trabalho cedo. Diz e concordo e caminhamos até a mesa do secretário, os meus colegas de escola estão me olhando e evito.

— Antony podemos conversar só vai levar um minuto tenho que deixar Lia em casa. Meu pai fala.

— Queria mesmo falar com você, mas pode demorar um pouco, tem que ser junto com a Cassia. O secretário fala da prefeita.

— Mas está tarde, a Lola já está cochilando, e vocês vão falar de trabalho agora? Lu questiona.

— Assuntos da cidade querida, temos que aproveitar que a prefeita está indo a capital amanhã. O secretário fala e Lu faz uma cara fechada.

— Aqui querida se quiser indo, pego uma carona com delegado, e podem levar Lia, se não for problema para você? O secretário fala com meu pai que olha para mim.

— Ah posso deixar a Lia, se não for problema? A minha mãe esta no escritório da associação disse que ia ter uma reunião antes de ir.

Olho para Cesar, meu coração acelerado, não acredito que ele esteja mesmo se oferecendo e todos estão me encarando esperando uma decisão.

— Agradeço, mas é caminho da Lu, se não se importa de ir com a senhora. Falo e espero que a Lu me salve.

— Tudo bem, então vamos Lia. Lu diz e agradeço e nem olho para cara de Cesar só sigo com Lu e a Lola no colo sonolenta.

— Vou com elas.

Escuto a voz do Erick nos seguindo.

No carro Lola está grudada em Lu e não a deixa dirigir e passa o volante para Erick depois de uma pequena discussão silenciosa de que não podia contar ao secretário.

Acabo indo no banco da frente e Lu atrás com Lola, e paramos na casa deles e quero sair minha casa fica a duas quadras a frente.

— Erick, deixa a Lia em casa. Lu pede.

— Claro. Erick concorda.

— Não precisa, posso ir andando, não é longe. Falo.

— Não mesmo Lia, está tarde e pode ser perigoso. Lu insisti e já está saindo do carro com Lola entrando na casa, e Erick faz caminho de vagar e mantenho atenção na rua.

— Não posso demorar muito. Erick diz e olho para velocidade que está dirigindo.

— Então sugiro que vá mais rápido. Falo e ele rir.

— Farei se souber onde ir. Diz

— Ah, vira a direita duas quadras a frente, portão cinza. Explico e ele faz caminho mais não tem pressa alguma.

Nós estudamos juntos desde sétima série, e nunca tivemos afinidade alguma, nossas poucas conversas eram sobre alguma matéria, nenhuma garota se atrevia a se aproximar dele no ensino médio desde que começou a namorar a Taís, que além de metida, prima do Cesar a garota é ciumenta e sempre judia de quem se atreva a olhar para ele, e agora estou preocupada que esteja indo arrumar confusão, só por não querer sair com o Cesar.

— Você é sempre tão calada assim? Erick pergunta quebrando o silêncio.

— Quando tenho assunto, não. Falo e nem me atrevo a olhar para ele.

— Você e o Cesar conversaram bastante. Erick diz e pelo visto ele estava nos observando.

— Seu amigo é quem fala muito.

Escuto Erick rir. — O Cesar? É geralmente quando algo o interessa.

— Aham. Resmungo.

Não faço ideia do que Cesar possa ter compartilhado com o amigo, mas não estou afim de saber e nem conversar com Erick sobre, e posso ver que estamos nos aproximando de casa.

— Ali! Aponto minha casa e Erick para, e já saio. — Obrigada, e boa noite. Falo sem esperar dizer algo. Pego a chave do portão e abro entrando.

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