NovelToon NovelToon

Love And RockStar

Prólogo

Sienna

Apenas minha dor me fazia companhia naquele momento.Tudo havia acabado quando me dei conta que meu pai já estava enterrado,ele sofreu por dois anos e acabou perdendo a batalha para o cancer.Seria dificil aceitar que eu nunca mais o veria e que as coisas que costumavamos fazer ficariam apenas na minha lembrança.

O cara que sempre me amou, mas que nunca amei verdadeiramente sempre se manteve ao meu lado,ele não permitia que ninguém pudesse me magoar ou apontar o dedo para mim me acusando de ser pior que a minha mãe.Em Richmond uma cidade tão pequena,as pessoas sabiam da vida uma da outra e mesmo que essa história já tenha dez anos,ainda era visível ver no olhar das pessoas ou nos comentários que eles falavam de mim.

- Si?

Era como ele me chamava.

Ele colocou uma das mãos no meu ombro e apertou com sutileza,eu ainda olhava o túmulo do meu pai que com a ajuda de pessoas maravilhosas pode ter um enterro digno.Mentalmente eu tentava me desculpar por não ter feito mais por ele,me desculpava pelas longas horas que ele tinha que trabalhar para comprar o meu vestido de baile que eu nem cheguei a usar.

- Si?

Olhei para Beau Peterson que tinha seu rosto coberto pelo boné que ele usava desde a época da escola,ele ainda usava a jaqueta do time da escola onde foi capitão,mas naquele momento ele havia trocado por uma camisa social preta que ele tinha guardado no fundo do armário.Ele tem tentado fazer muito por mim,mesmo sem esperar nada em troca,era porque ele me amava.

- O que vai fazer agora?Quer dizer,você sabe que pode ficar em casa- ele suspirou- Temos um quarto lá,minha mãe não se importará..olhe para mim Sienna- Ele me virou segurando meus dois ombros,seus olhos estavam marejados,mesmo tentando esconder pelo boné.

- Você pode contar comigo princesa.Eu quero que conte comigo.

- Obrigada Beau- agradeci com um singelo sorriso- Mas eu tenho que ir.

Quando disse aquilo,ele se afastou de mim.Tirou o boné passando a mão nos cabelos ruivos ondulados,enquanto soltava pequenos palavrões baixos.

- Por que? Que merda pensa em fazer?- ele bufou- Você vai se meter em uma cidade grande com gente desconhecida para procura- la? Você nem sabe onde ela esta,ela deixou você e seu pai Sienna.

Senti um nó na garganta.

Beau estava certo de alguma forma.Eu não sabia nada sobre ela,não sabia nada sobre minha mãe e nem o que ela fazia,tudo o que eu tinha era apenas um endereço e muitas esperanças.Talvez ela pudesse me aceitar e me ter ao lado de sua familia,se é que ela tinha uma.

- Eu sei que eu errei com você Sienna,eu me sinto um merda toda vez que lembro...

-...Para Beau- eu levantei as mãos- Não tem nada haver.Você sabe que eu não tenho mais nada aqui- disse- Há não ser aquele carro.

Apontei sobre o ombro dele.Era uma kombi amarela,muito idosa.Foi herança do meu avô para o meu pai e depois ele passou para mim.Era de tudo o que eu tinha,era o meu lar.

- Isso não esta certo.Você não conseguirá chegar a cidade com aquilo.Quer que eu fique morto de preocupação? Por que se for,você esta conseguindo.

- Eu vou ficar bem.Eu sei me cuidar...garotas sulistas podem ter a aparência frágil,mas por dentro você sabe que não é verdade- eu lhe dei um abraço- Eu preciso ir Beau.

Caminhei até a minha kombi,sem esperar que ele dissesse qualquer coisa.Não queria arrastar mais aquele assunto e jamais poderia ficar na casa dele.Sua mãe me adorava como uma filha,mas eu não seria um peso para ninguém.

Subi na minha Kombi,visualizei rapidamente Beau parado com as mãos no bolso me olhando atentamente.

- Adeus papai.É hora de seguir em frente!

Respirei fundo.Dei partida e peguei a estrada.

Capitulo 1.

Há cinco ano atrás,um amigo do papai o senhor Hurtch foi a Los Angeles e jurou de pé junto que encontrou minha mãe e a seguiu levando a esse endereço,na época como meu pai ainda estava magoado demais com ela,ele simplesmente jogou o endereço no lixo,por mais que eu soubesse que o que ela havia feito era errado,eu ainda assim queria encontrá- la e então guardei o endereço sem que ele nunca soubesse e agora eu estava ali,naquele mesmo endereço observando aquela imensa casa,dentro da minha kombi velha.Eu tinha dirigido por mais de seis horas,meus olhos estavam pesados e minha barriga roncava e eu não podia gastar o pouco do dinheiro que eu tinha sem realmente saber se ela morava ali.

Desci da kombi temerosa,o que eu iria dizer para ela? passou muito tempo desde a ultima vez que a vi e já nem me lembrava direito do seu rosto.

...****************...

Tudo parecia calmo naquela propriedade,as luzes ao redor do jardim clareavam as imensas paredes.Me aproximei da porta de entrada sem saber se tocava ou não a campainha,eu não tinha sequer uma frase formada na cabeça para dizer a ela.Eu mantive a calma e segui adiante.Toquei a campainha três vezes mais ninguém saiu para me atender,o total silêncio da casa indicava que não havia ninguém.Toquei na porta e ela estava trancada.Eu tinha pouca gasolina,não conseguiria pagar um quarto de hotel com o que eu tinha e estava com muita fome,por sorte a mãe de Beau me deu uns bolinhos para a viagem.A senhora Peterson era uma ótima doceira e me tratava como uma filha,ela também insistiu para que eu ficasse em Richmond,mas desde que minha casa e os poucos pertences foram vendidos para pagar a conta médica do papai,eu fiquei sem nada e não queria ser um estorvo para ninguém. As pessoas em Richmond viviam modestamente com o pouco que tinham e eu não poderia ajuda- los com nada.

Sentei em um dos degraus da escada me servindo dos bolinhos,estava calor mas eu podia sentir a brisa refrescante no meu rosto.A noite estava calma e eu podia ouvir o barulho das ondas se quebrando,eu iria conhecer o mar pela manhã depois de falar com a minha mãe,talvez tenha sido esse o motivo para ela ter escolhido viver aqui e ali mergulhada nas memorias do passado eu acabei adormecendo

...****************...

- Hey quem é você?

Alguém me cutucava

- Hey garota!

Abri os olhos protegendo com a palma da mão o sol que brilhava forte.Já havia amanhecido e eu acabei pegando no sono.Levantei rapidamente um pouco atordoada.Um rapaz alto de cabelos loiros encaracolados me olhava surpreso.Limpei os olhos para olhá- lo de novo,era jovem,vestia uma jaqueta de couro marrom surrada e calça jeans rasgada,tinha os olhos bem verdes e sua pele era bem pálida.Ele me olhava de cima a baixo,enquanto tragava um cigarro.Possivelmente devia ser o dono da casa.

- Você é muda?- perguntou enquanto jogava a bituca do cigarro fora.

- Não-respondi.Peguei minha bolsa que usará na noite passada como travesseiro e coloquei no ombro- Sou Sienna Spencer,estou procurando uma pessoa.

Ele cruzou os braços na altura do peito,esperando mais algumas informações além do meu nome.

- Angela Spencer ou Angela Heitz,ela mora aqui?- perguntei apontando para a casa- Eu tinha esse endereço e achei que podia encontrá- la aqui.

Mostrei o papel todo amassado para ele.Mas ele não pareceu dar muita importância para isso.Então apenas descruzou os braços e soltou uma sonora gargalhada enquanto passava uma das mãos no cabelo,os domando atrás da orelha.

- Sinto muito- ele ainda ria- Eu achei que fosse uma daquelas fãs maluca procurando uma noite de sexo.

Arregalei os olhos e imediatamente segurei minha bolsa na frente do meu corpo.

- Calma- ele levantou as duas mãos- Eu não sou nenhum tarado.Mas diga você passou a noite aqui?

Assenti com a cabeça.

- Podia ser perigoso- ele sorriu- Esse bairro é um dos mais seguros,mas mesmo assim não se deve arriscar.

- Não encontrei ninguém aqui noite passada,e se eu fosse embora não sabia se poderia voltar hoje- apontei para a minha kombi.

- É sua aquela lata velha?achei que o Stan tinha mudado seus gostos.

Stan? Quem era Stan?

-Mas me diga,quem você esta procurando mesmo?

- Angela Heitz,acho que ela deve estar usando o sobrenome de solteira.

- Gata- ele coçou a nuca- acho que te enganaram,não tem ninguém com esse nome morando aqui.

- Por favor,essa é a unica pista que tenho sobre ela.

Ele me encarou por alguns segundos,colocou a chave na porta e em seguida apertou em alguns botões do lado esquerdo da parede.

- Se você tenta- se entrar,o sensor do alarme dispararia e ai eu teria que interromper minha ótima noite agradável.Entre- disse ele dando um passo para tráz.

Eu não sabia se podia confiar nele,mais eu não tinha escolha.Se ele tenta- se alguma coisa,eu usaria minha arma de choque contra ele e alguns golpes que papai me ensinará ao longo dos anos.

Segui ele por um grande corredor.A casa por dentro era muito limpa e impecável,os móveis pareciam ser muito caros.O tamanho daquela sala,por exemplo,era o tamanho da minha casa.

- Impressionante não é?- disse ele apontando para a direita.

Ele me levou até a cozinha.Era imensa também,tinha uma enorme bancada de marmore preto,todos os elétrodomesticos novinhos.Notei a imensa porta de vidro e um maravilhoso jardim com piscina,era um paraiso de fato.

- Sente- se- disse ele abrindo uma cerveja- Quer uma?

- Não,obrigada.

Ele deu um longo gole e eu esperava impacientemente que ele pudesse me ajudar.

- Você não sabe de quem é essa casa?

- Não- respondi confusa- Achei que você era o dono.

-Hahah,é eu bem que gostaria de ter uma casa assim.Mas meu apartamento também é bem convidativo.

- Minha arma também- eu disse.

- Espera- ele olhou assustado- Você tem uma arma?

- Olha...eu agradeço muito sua gentileza,mas eu vou embora- disse levantando.

- Espera- ele pulou na minha frente.Minha reação foi rapidamente puxar minha arma.

- Calma ai garota- disse ele levantando as mãos.

- O choque dessa arma é capaz de te deixar imóvel por longas horas.Então é melhor sair da minha frente.

- Você realmente não sabe de quem é essa casa?

- Não,eu já disse que não.

Ele pegou o celular do bolso.

- Vou fazer uma ligação- disse ele saindo da cozinha- espere aqui.

Guardei minha arma na bolsa.Eu esperaria dez minutos e iria embora,esse cara não ia me ajudar em nada.Observei a casa mais um pouco da onde eu estava,se minha mãe mora- se ali,ela havia realizado o sonho dela de viver em uma casa confortável e com todo o luxo que ela dizia merecer.Em algumas discussões com o meu pai,eu lembrava dela dizer que odiava Richmond,que meu pai nunca pensava em crescer e se tornar alguém de verdade.Eu sabia que ele ficava mal com o que ela dizia,então ele trabalhava mais horas na oficina.Se realmente eu não precisa- se de ajuda,eu nunca mais a procuraria.

- Pronto- disse o rapaz voltando.

- Desculpe eu nem sei o seu nome.

- Oh,gata foi mal.Você realmente me deixou desconcertado.Sou River Donavan,mas para você eu sou o que você quiser- disse ele me dando uma piscada.

- Ok River,eu acho que vou embora.

- Não.Eu liguei para o dono da casa e ele não demora a chegar.Você não gostaria de ir até o jardim?- ele abriu a imensa porta de vidro.

Ele disse que não conhecia nenhuma Angela,será que o dono da casa conhecia?Enquanto eu seguia ele para o jardim,deslumbrada com aquela vista incrível,eu me perguntava se não tinha me metido em alguma furada.

Capitulo 2

Houvi um barulho de porta.Uma voz grave falava num tom mais alto,me levantei rapidamente sentindo um arrepio que percorria pelos meus ossos.Ele abriu a porta de vidro e me encarou.Minha nossa ele era lindo.

- Quem é você?- A voz rude do rapaz me fez levantar da cadeira imediatamente.Ele era forte,tinha muitas tatuagens espalhadas pelo corpo.Os olhos de uma cor prateado e os cílios preto emolduravam o olhar que aquela altura me encaravam com um certo ódio.

- Você perdeu a lingua?- perguntou ele se aproximando.

Não,eu não havia perdido a lingua,mas minhas palavras não se formavam de imediato na minha cabeça,não com ele perto o suficiente para me distrair.Ele cruzou os braços na altura do peito,esperando quase que sem paciência.

- Sou Sienna- disse forçando minhas palavras,tentando voltar a razão-.Eu tenho esse endereço,estou procurando Angela....

Ele puxou o papel da minha mão,deu uma breve olhada e amassou.

- Isso é algum tipo de brincadeira?- ele riu

- oi?

- Que tipo de jogada é essa?

Eu não estava entendendo nada.Além de lindo ele era louco?

-Esta dizendo que tem o meu endereço... procurando uma pessoa qualquer para poder entrar na minha casa?

Do que aquele idiota estava falando.

- E você Reaver,achei que fosse mais esperto de deixar qualquer uma entrar aqui- ele voltou a me olhar.

Qualquer uma? Quem ele pensava que era.

- Porque groupie com essas roupas,com certeza ela não é.E bom não serviria para a minha cama de jeito nenhum- Disse me olhando de cima a baixo.

- Stan..cara- o amigo dele olhou para mim meio constrangido.Talvez ele fosse dizer algo,talvez.Mas as palavras de repulsa daquele cara me deixaram queimando de raiva.

- ESCUTA AQUI- eu gritei sem pensar.Ele olhou surpreso- Não vai me tratar como lixo.Eu não sou uma qualquer e nem sei o que é isso ai o que você disse.Na verdade eu nem sei quem você é e pouco me importa.Eu apenas estou procurando uma pessoa,mas pelo visto eu devo ter me enganado.Achei que no minimo as pessoas de Los Angeles eram mais educadas...escuta aqui meu chapa graça e grossura não caminham juntos.

Peguei minha bolsa de cima da cadeira,joguei ela no ombro.

- Sienna espera- Disse Reaver- Você é um idiota cara!

Atravessei a enorme casa furiosa,apenas querendo chegar logo até a porta e cair fora dali.Voltei em passos largos e apressados para a minha kombi,rezando para que ela me tirasse dali,com a pouca gasolina eu não iria tão longe,mas pelo menos eu sairia dali.Quando sentei atrás do volante e virei a chave,ela falhou.Tentei mas três vezes sem sucesso,apoiei a cabeça no volante e minhas lágrimas vieram.Nunca ninguém havia falado daquele jeito comigo,eu me senti suja.

- me perdoa papai- murmurei,sem saber qual seria o meu próximo passo.

Uma batida no vidro me fez recuperar meus pensamentos.Era aquele idiota fazendo sinal para que eu abaixa- se o vidro.Não sei se eu queria,mas o que eu podia fazer?

- Problemas com o carro?-A voz dele agora estava mais suave,porém continuava severa.

- O que você quer?- perguntei- Acho que você já deixou bem claro...

- Não,eu não sei se deixei as coisas bem claras- ele tomou um gole de cerveja- Mas por algum motivo o idiota do meu primo- ele apontou para a entrada e lá estava Reaver nos observando- Ele acredita nessa sua histórinha.

- Não é uma histórinha,é a verdade.Olha só me deixe em paz,tudo bem?

- Impossível,você esta na minha propriedade com essa lata velha que não sai nem do lugar.Então é melhor descer e me explicar melhor sua história.

Ele deu um tranco na porta a abrindo com facilidade.Eu não queria entrar lá de novo,não queria falar mais com ele.Quais eram minhas alternativas,já que minha kombi havia me deixado na mão.

Desci segurando minha bolsa apertado na altura do meu peito.

- Só tem essa bolsa?- perguntou ele apontando.

- Tenho...uma mala,esta atrás.Mas eu vou embora daqui a pouco...

Ele abriu a porta de tráz puxando minha mala marrom para fora.Aquilo era tudo o que eu não precisava.

- Tudo bem eu...- Ele não deixou que eu pega- se a mala.Aquele era o verdadeiro ele ou era algum tipo de pegadinha?

- Vamos- disse ele caminhando em direção a entrada.Havia um caminho de pedras que eu só tinha reparado agora.

Eu o segui tomando uma certa distancia dele,,ao chegarmos na porta ele jogou a mala para Reaver.

- você criou o problema.

Pelo visto eu tinha me enganado.Ele ainda era rude.Ele foi direto para a enorme sala,sentando- se no sofá.Abriu outra long neck e acendeu um cigarro,voltando a me olhar de cima a baixo.Meus olhos cairam no peito dele,a camisa apertada marcava cada curva do peitoral dele.Li rapidamente em letras brancas Black Skull.

- Gosta do que vê?- perguntou me tirando do foco.Eu havia sido pega- E então Sienna me conte a sua história.

Ele se reencostou no sofá com aquele ar de arrogante.Eu permaneci de pé como se estivesse sendo julgada.

- Eu sou de Richmond,morava com o meu pai...ele morreu a alguns dias.Tudo o que eu tinha desapareceu no momento em que ele me deixou.Nossa casa,nossas vidas,o banco tomou tudo.Minha mãe Angela ela nos abandonou há uns quinze anos e eu achei que esse endereço iria me trazer até ela,não foi nada planejado..

- Por que ir atrás de alguém que te abandonou?- ele bateu a cinza no cinzeiro e voltou a me olhar.

- porque eu achei que poderia ficar um tempo com ela até que eu ajeita- se minha vida.Arrumar um emprego,me estabilizar.

- Quantos anos tem?

- 20- respondi.

- Você é bem novinha- ele percorreu os olhos pelo meu corpo- Não aparenta a idade que tem.

- Bom você certamente não é tão velho.

Ele riu.

- Bom eu tenho alguns a mais que você.

- Quanto?

- 25.

- Nossa que velho- eu ironizei- posso perguntar uma coisa?

- fique a vontade.

- Por que disse que eu estava mentindo? Você é famoso?

Ele jogou a cabeça para tráz e soltou uma gargalhada debochada.

- Eu acho que em Richmond eu não sou popular,certo?

- Depende,você é ator? cantor?

- Eu tenho uma banda de rock...a Black Skull

Acho que agora eu entendia porque tinha guitarras penduradas na sala.E porque ele tinha tantas tatuagens espalhadas pelo corpo.

- Desculpa,eu não conheço.Além de não ser um estilo musical que eu gosto,eu não tinha tempo para ser uma adolescente normal.Eu precisava cuidar do meu pai.

Ele deu uma ultima tragada e jogou a bituca no cinzeiro.

- Olha,eu não posso te ajudar.Eu não conheço nenhuma Angela e aqui sempre foi minha casa.Acho que enganaram você.

- Tudo bem,obrigado pela sua ajuda..eu acho- estava dando a meia volta.

- Espera,eu não terminei- a voz autoritária dele me fez dar meia volta- Eu não faço caridade,bom só para instituições...mas eu acredito na sua sinceridade por agora.Então tudo o que posso te oferecer nesse momento é um quarto na dispensa até que possa ajeitar sua vida.

Ele estava me oferecendo um lugar para ficar? eu tinha ouvido bem?

- Sério?

- Por um tempo é claro,mas assim que tiver uma grana você da o fora.Meu primo vai te mostrar o lugar,eu tenho que sair.

Sem deixar de ouvir minha resposta,ele apenas saiu da sala.Senti que ele me olhou ao cruzar comigo,mas que idiota.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!