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Cancelando O Contrato Com O CEO (EM REVISÃO)

Capítulo 01

🌻Antonella🌻

Tadinho, tem um bebê chorando e ninguém parece ligar para o coitadinho.

Meu Deus, cadê essa mãe que não pega essa criança?

Onde essa criança está que eu não estou vendo?

Será que esse choro é fome?

Onde estou? Porque tudo está escuro?

O choro se intensifica e ouço um barulho alto de despertador.

Arregalo os olhos de uma vez

Meu Deus não era um sonho, o choro é do Matheo e a mãe sou eu.

– Mamãe tá indo amor– digo quase chorando de desespero, a quanto tempo ele tá chorando? Tento levantar rápido, mas tudo gira, eu me engato no lençol e acabo caindo, por sorte apoio os braços antes de bater com a cara no chão.— Ah, que porcaria.

Ando até o seu berço que fica no mesmo quarto que o meu, e ele está esperneando sem parar, está todo vermelho coitadinho, pego ele no colo começando a deixar as lágrimas rolarem também.

— pronto amor a mamãe está aqui – falo abraçando forte tentando passar conforto, proteção e amor. Ele se agarra no meu pescoço desesperado, tadinho.

Vou para a cozinha que não fica muito longe, moramos em um apartamento pequeno, mas é próprio. Mamãe e papai compraram com o dinheirinho de anos, é pequeno mas agora se tornou tudo pra mim, tem a sala junto com a cozinha que é separada por um balcão, um banheiro e dois quartos, um que eu durmo e outro que meus pais dormiam, ambos falecidos, meu pai faleceu de câncer quando eu ainda tinha 10 anos, mamãe faleceu vítima de um acidente de carro, há mais de dois anos, sinto uma saudade imensurável deles, é uma dor que nunca passa, apenas ameniza, e aprendemos a nos acostumar com ela, acredito que mandaram Matheo para preencher um vazio que ficou no meu coração e para que eu não ficasse sozinha no mundo olho para a aliança de minha mãe em meu dedo e fico encarando ela por um tempo .

Saio dos meus devaneios quando meu pequeno príncipe começa a chorar de novo, depois de fazer seu leite levo para o quarto antes de dar a sua mamada, eu vou trocá-lo, a fralda Já está só xixi.

Matheo gosta do toque geladinho do lenço umedecido, quando passo ele dá um sorriso sem dentinhos

— Que lindo mamãe.— Falo começo a vesti-lo, quando termino sento na minha cama com meu pequeno bebê no colo e lhe dou a mamada, fico olhando seus olhos azuis que me encaram admirados, mas estão vermelhos por conta do choro.— perdoa a mamãe amor juro que estou fazendo o impossível, mas às vezes a mamãe fica muito cansada, mas eu juro que vou dar conta de tudo.

Falo e choro baixinho enquanto seguro a mamadeira.

O cansaço tá tomando conta do meu corpo e da minha mente.

Matheo está completando quatro meses hoje e já faz um mês na creche, tão novinho penso já chorando

Meu Deus sou uma mãe horrível, tão pequeno e já fica nas mãos de estranhos.

Me tranquilizo porque minha vizinha e amiga trabalha na creche.

Olho a hora no relógio de cabeceira e são apenas 6h10 mas se não cuidar vou me atrasar para o meu emprego, Matheo termina em seguida coloco ele para arrotar enquanto canto uma musiquinha ele resmunga na sua linguagem de bebê.

A história de como engravidei do meu pequeno príncipe pode parecer engraçada para uns, mas para mim foi trágica, ele hoje é a melhor parte da minha vida, mas não escondo o quanto fiquei assustada

Saio dos meus devaneios quando vejo que Matheo terminou, coloco ele no berço, vou fazer minha higiene pessoal e me arrumar para o meu trabalho onde tenho um chefe cruel, cretino, um ser desprezível.

Ouço a campainha tocar, termino de pentear meus cabelos os deixo solto, olho no relógio são exatamente sete horas. Kira chegou.

— até que enfim, você vai chegar atrasada— diz entrando e me dando um beijo — cadê o bebê mais lindo do mundo?

Kira é minha amiga desde sempre, ela sempre quis trabalhar com crianças, eu indecisa escolhi administração, passei arrastada mas passei e ainda por cima grávida de 8 meses do Matheo, tinha acabado de descobrir que a empresa que eu trabalhava faliu, foi um golpe e tanto.

Aos 21 anos, grávida de um desconhecido, sem emprego.

Quase eu entro em depressão, mas tentei ser forte pelo bebê, ele só tinha a mim, e eu a ele.

Minha outra vizinha Charlotte trabalha na grande empresa de arquitetura que eu trabalho também como secretária do setor de arquitetura, me indicou e logo me aceitaram, acho que porque eles estavam tão necessitados de secretária como eu estava em ser contratada, afinal quem consegue aguentar aquele homem?

A não ser algumas mulheres da empresa que vão na sala dele só para serem usadas, coitadas. A pior delas é a da publicidade

— Está no berço, vou só colocar aquela droga de salto e já vamos.

Vamos para o meu quarto, coloco os saltos, Kira pega o Matheo no berço

— Quem é o bebê mais lindo do mundo?

Kira diz, pegando meu filho no colo e quando ela vai balançar lembro a coitada para não acontecer um incidente.

– Se eu fosse você não balançava, essa pequena bolinha acabou de tomar a mamada.

Ela rir e abraça o bebê fazendo carinho nos seus poucos fios loiros que deve ter herdado do pai.

— Meu príncipe não faria isso com a tia, né amor? – ela diz olhando pra ele fazendo voz infantil Matheo rir, ele é todo risonho, mas apenas com quem conhece.

Termino de calçar os saltos dou uma conferida no espelho, maquiagem apenas um batom vermelho clarinho, rímel, um pouco de blush e uma sombra clarinha, uma blusa social branca, uma saia lápis preta e um scarpin, também preto.

— Gostosa como sempre. – ela diz e infelizmente coro, ela rir.

– Não comece.

— quando vai aceitar que você é uma mãe gostosona?

— a fila enorme de homens atrás de mim concorda com você. — falo debochando porque não tem ninguém atrás de mim, quem quer uma mãe solteira ridícula como eu? Sim não tenho auto estima, alguma

— não tem porque você não dá abertura.

— estou bem sozinha, não é como se antes de Matheo nascer eu fosse completamente ativa.

Kira revira os olhos e ri, caminhando para a sala, pego as coisas do bebê para levar a creche e a minha bolsa.

— diga que o elevador não está com problemas hoje? – falo enquanto esperamos o elevador

– Não hoje felizmente. – Ela diz e eu dou graças, moro no quarto andar, mas assim mesmo tenho preguiça.

Quando o elevador chega, damos de cara com Charlotte, que está impecável como sempre, Loira e alta os olhos verdes são um charme a parte.

— como você consegue ser maravilhosa desse jeito de manhã?

— tenho que mostrar para o sol como se brilha. — ela diz com seu jeito toda faceira.

— Que sol maluca? — kira indagou ainda com meu filho no colo– é por você tomar todo o brilho dele que quase nunca o vimos.

— Chata– ela diz e dá língua e começa a dar beijo no Matheo— meu amorzinho, como você está tão cheiroso.

— É porque ele é o bebê mais lindo do mundo e se parece comigo — Não aguentamos e começamos a rir, porque ele não parece em nada comigo.

— só você mesmo olha, vamos que nascemos gostosas e não ricas.

Entramos no carro de Charlotte que no caminho para a empresa paramos para deixarmos Kira e Matheo, me despeço do meu filho com muito beijo e mais lágrimas.

— tá sendo difícil não é? — Charlotte pergunta enquanto volta a dirigir dessa vez em direção da empresa.

— Muito. Mas pelo Matheo eu aguento tudo.

Uma mãe pelo filho é capaz de tudo, eu pelo meu filho enfrento qualquer dificuldade, perigo e desafio seja o que for para manter meu filho seguro e bem.

Instagram (autora.hinik01)

Capítulo 02

Assim que eu chego no andar da presidência às 8h caminho para a minha mesa e começo a ouvir gemidos

— Isso, ah eu vou gozar – diz uma voz feminina conhecida, infelizmente já que não é a primeira vez que isso acontece

— Quem disse que é pra você gozar sua put4 safada? — a voz do meu chefe diz num tom normal como se não estivesse fazendo esforço algum.

—Por favor, eu quero gozar— a gerente de publicidade diz e ouço um tapa, arregalo os olhos

— Eu disse que não sua put4— meu chefe fala e eu resolvo colocar um fone de ouvido escutando Sia, não sou obrigada a isso, a sala tem isolamento acústico porque não fecham a porta? Sim, a porta está um pouco aberta, mas dá minha mesa não dá para ver, ainda bem.

Eu não posso sair daqui, infelizmente se eu descer e meu chefe abrir a porta e ver que eu não estou, vai querer descontar do meu salário, ou me dar trabalho extra, a minha sorte da última vez é que Kira trabalha na creche e levou meu filho pra casa com ela nós sempre fazemos isso juntas. Ou seja, sou obrigada a ouvir essa falta de respeito sem reclamar.

Começo a organizar os papéis que deixaram na minha mesa, os separando de acordo com o assunto, com o fone no último volume não noto que tem alguém atrás de mim.

Alguém tira o fone do meu ouvido e eu pulo de susto. Me viro e encontro o meu chefe babaca me encarando com os seus olhos azuis furiosos, espero que tenha lavado as mãos, é o mínimo

— Em que momento é permitido o uso de fones no horário de trabalho, senhorita Ferrari? – o dono dos meus pesadelos diz

Só então eu vejo a Emma do seu lado me encarando como se fosse a dona e eu estivesse sendo pega roubando.

— Bom, meu querido, nossa reunião foi ótima, até mais tarde. — pisca para o senhor Becker, mordendo o lábio ela se vira e vai embora ajeitando sua saia que está levemente torta, suspiro pedindo forças pra encarar a fera.

Senhor Becker não responde, se quer vira em sua direção, continua me encarando como se pudesse me demitir, e o pior, ele pode.

— Perdoe senhor Becker, estava no fone agendando as próximas reuniões da semana, a ligação terminou e eu esqueci de tirar. — Digo suspirando e tentando não deixar a voz tremer para ele não perceber que é uma mentira— Não sabia que o senhor já estava em sua sala perdão.

Ele ainda me encara por segundos que parecem séculos, quando já estou para me tremer por inteira, ele fala.

— Dessa vez eu vou deixar passar Senhorita Ferrari, da próxima está demitida — diz e vai caminhando em direção a sua sala— me trás um café e a agenda, agora.

Ele não pede, grita, ele manda e eu infelizmente obedeço, tenho um filho para sustentar.

Estou ficando muito fraca mentalmente, fisicamente o trabalho em si não é muito cansativo.

Cansativo é o chefe, o cansaço parece que está tomando conta, mas ainda tento permanecer de pé pelo meu filho.

Na hora do almoço desço para o refeitório da empresa onde só almoça pessoas com cargos baixo, ainda bem, mas não deixa de ser torturante já que alguns parece que tem o rei na barriga.

Pego minha comida e me sento o mais afastada possível, escuto a voz da secretária do setor de publicidade, e a recepcionista me encaram com ar esnobe, não sei porque se eu ganho mais que elas, não que eu saia me vangloriando por aí como Suzanne a assistente pessoal do senhor cretino

– Ela não tem beleza e nem talento para ser secretária do senhor Becker – Cristal a secretária diz me olhando, mas passo olhando para frente e me sento em uma mesa livre.

– Era para uma de nós estar lá do lado daquele gostoso– Jane a recepcionista diz.

Eu ignoro, eu trocaria de lugar com elas facilmente, não trabalhar para ele faria muito bem para a minha sanidade.

Charlotte quase nunca almoça comigo, mas mesmo assim já sou grata por ter me ajudado e por sempre me dar uma carona para vir

Depois de almoçar, vou no banheiro aproveito para fazer xixi e escovo os dentes volto para a minha mesa faço meu trabalho atendo ligações, faço ligações e anoto recados, separo documentos e contratos importantes.

O telefone toca mais uma vez respiro fundo quando o identificador mostra um número conhecido

– Boa tarde, escritório do Senhor Becker.

– Impressionante como ele ainda não te demitiu garota – Diz Martha Becker

Fecho os olhos para aguentar o veneno da senhora Becker mãe do senhor Becker

– Desculpe Senhora Becker, oque deseja?

– Oras, falar com meu filho, o que haveria de ser? Ligar para você e perguntar quantos morrem por dia no buraco onde você mora?

Não posso acreditar nisso, imagina como seria trabalhar diretamente para essa mulher? Respiro fundo e conto até 10 mentalmente.

– Desculpe senhora, mas o senhor Becker não se encontra no momento.

– Tudo bem, agora volte a trabalhar, não pagamos seu salário para você ficar atoa– ela diz e desliga, ainda bem porque eu já estava sem paciência.

Mas para piorar quando menos se espera Suzanne sai do elevador, rezo para que ela va direto para sua sala "sim a assistente tem uma pequena salinha para ela" e se acha muito por isso, respiro fundo quando ela vem na minha direção.

– os documentos que pedi para separar para a reunião já estão prontos ?– Ela diz parando a minha frente, suspiro antes de responder.

– sim, os documentos que o senhor Becker solicitou estão prontos.

Antes dela dizer algo senhor Becker sai do elevador

–Senhorita Foster vai para a minha casa e arrume a minha mala para a viagem de hoje, Senhorita Ferrari leve os papéis para a próxima reunião com o Ward em dois minutos– diz sem olhar para nós e continua caminhando para a sua sala

– Sua sorte um dia vai acabar e você vai ser demitida como todas as outras– ela diz se aproximando mais da minha mesa

– faço apenas o meu trabalho Suzanne– falo

– então faça agora – ela diz e derruba os documentos da próxima reunião no chão espalhando todos, sorrir maldosa e vai para a sua sala, as lágrimas querem aparecer mas eu espanto elas rapidamente, não posso ser fraca agora.

Ainda estou juntando os papéis quando senhor Becker liga

– Cadê a porcaria dos documentos? – ele diz e pelo tom que usa está muito bravo.

– já estou levando senhor Becker.

Mais dois minutos organizo todos e levo para ele que me encara bravo.

– já demiti funcionários por muito menos senhorita Ferrari– ele diz tenho certeza que gosta de me maltratar não é possível, foram só dois minutos

– perdão senhor Becker, não vai mais acontecer.

– você só sabe dizer isso? – ele me olha com desprezo – Vá fazer o seu trabalho antes que eu perca a paciência e lhe demita.

Saio e suspiro cansada, me dê forças senhor.

A pior coisa para um ser humano é trabalhar sobre pressão, sobre constante ameaça de demissão, e colegas que ao invés de ajudar querem prejudicar.

Porque o ser humano muitos deles não são solidários?

Capítulo 03

Ainda não demiti essa incompetente por que faz sem reclamar, e não é como as outras que só querem abrir as pernas para mim, pelo menos essa ainda não tentou, sorte a minha

porque ela é pequena demais.

Saio dos meus devaneios quando Ward o velho desgraçad0 que já está começando a me irritar com essa enrolação de adiar vender a sua empresa para mim.

 A empresa do ward é uma construtora uma das melhores do país, e eu a quero para mim, quero ampliar os negócios além da arquitetura, ele já não aguenta mais em pé e o filho é do ramo de moda, sorte a minha ele não querer continuar o legado do pai.

– Olá, meu jovem, a sua secretária, é muito linda e simpática – era só oque me faltava. Sorrio e me levanto para cumprimentá-lo.

– Senhor Ward, é um privilégio o senhor ter concordado em vir até a minha humilde empresa– de humilde, minha empresa não tem nem a enorme fachada.

– Preciso ver gente nova filho. – Ele diz quando se senta.

– É o que eu sempre digo, as relações de hoje são os negócios de amanhã. – falo tentando parecer simpático

– tem um ótimo tino para os negócios. – ele diz olhando ao redor.

– Negócios é a minha área, senhor Ward. – falo convicto.

Depois de horas de reuniões e conversa sobre o porquê seu filho Dante não querer continuar o legado que foi de família por décadas, o entristece pela empresa, mas que está feliz pela conquista do filho e conversa fiada.

 Depois mostro o que pretendo fazer com a sua empresa quando for minha.

– Uau, é um projeto e tanto, muito ambicioso. – o velho ward diz admirado

– Sim senhor, é aquele sonho de criança que pretendo realizá-lo. – é ambição e dinheiro também penso mas não digo.

– Cansei de enrolação Michel, vou direto ao ponto, Se você aparecer casado em dois meses eu vendo pra você 49% da empresa e os outros 51% passo assim que completar 6 meses de acordo e eu ver que seu projeto está dando certo.

Ele diz e eu fico estático, mas que p0rr* é essa? Não posso acreditar no que eu estou a ouvir, essa porcaria tem que ser minha.

 Mesmo furioso, resolvo concordar.

afinal, eu arrumo uma modelo e pronto.

Mas antes de eu responder, escuto duas batidas na porta, e a senhorita Ferrari entra com uma bandeja trazendo café, eu a fuzilo com o olhar.

– chegou em boa hora minha jovem – Ward diz pegando café que Minha secretária o entrega e vejo uma aliança na sua mão, será que ela é casada? Foda-se.

– Obrigada amor – digo sorrindo faceiro, minha secretária me encara pálida mas não diz nada– se é de casamento que o senhor precisa para me vender a empresa já podemos assinar os papéis.

Digo e os dois me encaram confuso. Me levanto e fico atrás dessa pequena Anã, mesmo de salto sua cabeça bate no meu peito, coloco uma mão em sua pequena cintura, me inclino e beijo sua cabeça.

– Oh eu não sabia– Ward diz, parecendo surpreso, nem eu penso, ele se levanta para cumprimentá-la

– Senhor ward essa é minha esposa Antonella, Minha querida este é o senhor Ward.

Antonella sai do transe e estende a mão para o senhor ward, isso minha cadelinha, entra no jogo que seu emprego está na reta.

– Prazer em conhecê-lo senhor Ward – Ela fala com sua voz doce que enjoa.

– Você é muito simpática, Antonella além de linda– ele diz sorrindo para ela e se vira para mim – porque eu nunca soube disso?

– Antonella não gosta de se expor. – minha mente sempre pensa rápido, ainda bem.

– Mas semana passada na festa de inauguração do hotel dos Holding você foi acompanhado se eu não me engano de uma modelo. – o velho astuto diz

– Amiga nossa senhor Ward, não quero atenção principalmente da mídia, no trabalho mesmo, poucas pessoas sabem– Antonella diz e eu a parabenizo mentalmente.

– Entendo, então vá sexta no meu escritório para assinarmos os primeiros papéis.

– estarei lá senhor ward– digo não muito contente terei que fingir estar casado com ela até ter toda a empresa para mim.

– Foi um prazer conhecê-la senhora Becker – Ele diz apertando as mãos da minha secretária e se vira para mim – não se esqueça de levar sua certidão de casamento Michel, não que eu não acredite em você.

Ele diz sem esperar por resposta, resolvo acompanhá-lo até o Elevador

– Até sexta, senhor Ward, o senhor não vai se arrepender – digo me despedindo, eu é que vou me arrepender velho filho da mãe.

Quando me viro, minha secretária está arrumando suas coisas.

– precisamos conversar, senhorita Ferrari– digo caminhando para minha sala, mas quando ela não vem paro e me viro para ela– agora.

– perdão senhor Becker, mas eu não sou sua esposa, sou sua funcionária e meu horário já acabou. Espero mesmo que o senhor resolva essa situação e tire meu nome disso. Até amanhã – ela diz e vai saindo

– Mas que p0rr4 é essa?– eu digo indo na sua direção seguro seu braço e obrigo ela a olhar pra mim.

– Me solte senhor Becker. – ela pede vermelha de raiva.

– você vai se passar por minha esposa até quando eu quiser– digo possesso

– Eu tenho uma vida fora dessa empresa, senhor – o seu olho começa a se encher de lágrimas, mas ela não deixa cair.

– Fod4-se Antonella, você não ouse me desobedecer ou eu acabo com sua carreira de secretariazinha, ninguém vai querer te contratar, então você será obrigada no mínimo a limpar puteiro, já que para trabalhar como put4 você não serve, não tem corpo pra isso.

Digo e solto ela que deixa as lágrimas caírem antes do elevador fechar eu grito

– esteja aqui no seu horário de trabalho ou vai se arrepender.

P0rr4, P0rr4 preciso pensar em que merda eu vou fazer agora, quando eu penso que aquele velho vai vender a merda da empresa ele me apunhala pelas costas.

Vou para a minha mesa, decidi ligar primeiro para o investigador que sempre presta serviços para mim.

📱

– Manda chefe

– Quero tudo sobre a Minha funcionária Antonella Ferrari

– Tranquilo em uma semana.. – Ele diz mas eu o corto logo

– Quero tudo sobre Antonella Ferrari ainda hoje e não ouse me dar um não como resposta

– farei o impossível chefe.

📴

Desligo e já ligo para o cara que acha que é o meu melhor amigo, Dylan que é um dos melhores advogados do país.

📱

– Me diga que está me ligando para uma festinha particular, tô precisando f0d3r – ele diz animado, como eu aturo esse filho da püta?

– Preciso estar casado até amanhã com uma data de no mínimo um ano de casamento que seja registrado em cartório.

– que p0rr4 é essa Michel?– ele diz e eu preciso afastar o celular do ouvido

– É isso, preciso estar casado, pode trazer os papéis para eu assinar amanhã no meu escritório.

– p0rr4 sabe que isso é crime não é? E Mulheres pra gente só presta para f0d3r e nos deixar felizes.– Dylan fala

– Eu sei caralh0, é a condição que o filho da put4 do ward colocou pra vender sua empresa, bom pelo menos parte dela, outra só depois de seis meses, aquele filho da put4. E eu também sei que você vai fazer essa porr4.

– F0da-se cara amanhã vamos a nossa boate depois de resolver essa merda – ele fala – Já tem a presa? Vai contratar alguma modelo que você já comeu ou aquela safada que você f0de quase todo dia da publicidade? Tem aquela modelo que você levou nos últimos eventos, gostosa demais.

— Aii que você se engana amigo, não vai ser nenhuma e nem outra, vai ser a minha secretária – falo bufando, nem eu mesmo acredito.

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