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Apaixonada Pelo Rei Da Máfia

início

Olá, me chamo Savannah LeBlanc

Savannah pelo significado "aquela que cultiva"

LeBlanc ... Bom essa é uma boa. Dá origem aos meus longos cabelos loiros e também em homenagem a feiticeira de League of Legends, a qual usa sua magia para manipular as pessoas.

Minha mãe era dona de casa, enquanto meu pai um construtor de barco, o melhor. Minha infância foi muito divertida por sinal, eu era a

" comandante" do grupinho de pirralhos da vizinhança, sempre fui uma criança com Qi elevado para minha idade, aprendi andar de bicicleta sozinha, amarrar meus sapatos e com 2 aninhos já sabia escrever meu nome. Moramos em um condomínio classe média, nunca parei para pensar sobre como tínhamos tanto dinheiro, andava bem vestida e em escolas boas, aprendi etiqueta, pois mamãe dizia que não se sabia quando precisaria usar o conhecimento adquirido. Besteira.

Minha mãe costumava dizer que eu possuía duas personalidades diferentes, uma hora era dócil e outra estava raivosa feito um lobo faminto. Meu hobby é me aventurar de moto pelas ruas da cidade, costumo pilotar sem rumo a noite é quando digo que tudo pode acontecer. Sou apaixonada por artes marciais, faço Muay Thai a mais de 10 anos e já sou faixa preta, posso dá aulas, mas prefiro apenas praticar. Gosto do mistério, amo investigar e sou perfeccionista presto atenção nos mínimos detalhes, minha mãe chamava muito minha atenção por ficar distraída enquanto sentava a mesa para a refeição, mas a verdade é que minha mente estava em constante ligação, quando algo acontecia no meu dia eu repassava as cenas em minha cabeça várias e várias vezes até encontrar o erro. Meu pai sempre me induziu a ir fundo nas minhas investigações, dizia que eu tinha um dom para aquilo.

Certa vez na vizinhança havia sumido um gatinho do filho do vizinho ao lado, ninguém sabia dizer onde estava, falavam que uma hora ele iria voltar, passou semanas e nada do bichinho aparecer até que resolvi o caso, o senhor Frederick odiava animais, resmungava que só sabiam fazer sujeiras e dá trabalho. Ele tinha envenenado o coitadinho e o jogado num rio em que costumava pescar aos fins de semana. Como eu sei disso tudo? Vasculhei o lixo dele num dia que havia saído para consulta médica, o velho era ranzinza com todos, mas o meu tal lado dócil e gentil o deixava de coração mole ou posso dizer que seria a tal personalidade da LeBlanc, a magia da manipulação parecia funcionar de verdade.

Senhor Frederick saiu de casa para a clínica e me deixou responsável por molhar as plantas da frente em troca de uns trocados, eu terminava tudo em minutos e aí iniciava minhas buscas, foram dois dias consecutivos me disfarçando de Sherlock Holmes quando finalmente encontrei a evidência, um frasco de veneno letal e pêlos de gato. Parecia que o senhor Frederick tivera se esquecido de tirar o lixo no dia anterior, facilitando meu resultado positivo do caso, ele era o assassino do pobre Tomtom, contei aos meus pais sobre a busca, minha mãe me repreendia por mexer nas coisas dos outros e meu pai se sentia orgulhoso do meu trabalho bem feito.

Meses depois senhor Frederick faleceu, o resultado não mostrava nenhuma anormalidade, o velho bateu as botas do nada e sem explicações. Eu diria que foi o universo cobrando a crueldade que tinha cometido tempos antes. A morte de Tomtom foi vingada.

Descoberta

Minha vida sempre foi uma aventura e descobertas e eu não fazia idéia do que estava prestes a acontecer, minha vida mudaria da água para o vinho. Completei meus 19 anos quando descobri que tinha uma irmã gêmea, dá pra acreditar? Antes que minha mãe falecesse teve tempo de me contar sobre a história. Ao que parece ela, minha irmã, foi raptada no hospital, meus pais queriam processar a unidade médica, mas em troca de silêncio e proteção à mim, que também era recém nascida, ganharam uma grande quantia em dinheiro para que eu pudesse crescer com dignidade e educação. Não foram os médicos responsáveis, eles tinham sido ameaçados de morte, a pessoa que a levou possuía muito dinheiro.

Com o tempo eles, meus pais é claro, procuraram por notícias da outra criança, o investigador conseguiu algumas pistas, aparentemente a menina estava muito bem e sendo criada por família de mafiosos, meus pais não teriam chance de resgata-la então decidiram deixar aquela história no passado. Cresci sem saber que tinha uma cópia viva minha em algum lugar dali. Sempre me perguntava porquê nunca tive irmãos para que pudesse encher meu saco, pedir algo emprestado ou para brigarmos pelo último pedaço de pizza, quando soube de toda a mentira desses 19 anos fiquei irritada, mas não podia culpa-los, sabia que eles haviam sofrido o bastante sem poder tocar na outra filha, vê-la crescer, dar os primeiros passos e outras coisas.

Depois de muito pensar resolvi ir atrás de respostas do por quê a tiraram de uma mãe, Mas ao mesmo tempo que tinha ganhado uma irmã, havia perdido ela também, restou apenas eu e meu pai e aí eu comecei a minha busca por vingança.

Estávamos em novembro um mês depois do meu aniversário, um mês que soube da minha irmã gêmea e o falecimento da minha mãe. Nesse mesmo mês busquei por notícias, pesquisei informações, fui ao hospital em que tínhamos nascido e nada podia ser feito ao meu favor, eram informações sigilosas e poderia acabar com a reputação não só do hospital, mas também dos profissionais responsáveis que estavam ali naquele dia.

A busca estava ficando incansável e eu não desistia, passei dias e noites percorrendo a cidade atrás de câmeras de segurança.

Em uma tarde de domingo, sentei-me em uma mesa na parte superior do Maté Factor, era um lugar bem calmo, seguia essa rotina desde quando perdemos minha mãe, passei duas semanas tendo crise nervosa, em um momento tive que dizer a mim mesma que precisava seguir, pois tinha que descobrir sobre o passado, eu devia isso à ela.

Pedi um copo de capuccino, um bolinho e cookie, saboreei aquele delicioso café só na minha companhia. Em um ponto que não me lembro bem, vejo um rapaz de cabelos pretos e olhos azuis chamando minha atenção, pediu para se sentar junto á mim, o local estava cheio lá em baixo e não tinha nenhum lugar sobrando, fiz que sim com a cabeça e dei um sorriso meigo, mas por dentro estava mesmo querendo cair fora. Como se não bastasse ter tirado minha privacidade, ele puxa assunto.

- Como se chama?

- Mirella

- Prazer Mirella, sou Phillip. Obrigado por me deixar sentar aqui, o café costuma encher do nada nessa hora do dia.

- Uhum. - só concordo, meus pensamentos iam longe.

- Se tiver incomodando posso me retirar eu...

- Gosta de cavalos?. - o pergunto cortando.

- O que?

- Seu nome .

- O que tem meu nome?

- Pode significar o que ama cavalos ou homem que ama a guerra. - ele sorrir.

- Nunca parei para pesquisar sobre o significado do meu nome.

- Qual desses você se enquadra?

- Se eu pudesse escolher com certeza seria o que ama cavalos, não curto isso de guerras, brigas e tals.

- Hum. Savannah LeBlanc.

- Isso é algum xingamento?

- Meu nome... - o olho de relance.

- Ah! Certo, você não costuma conversar com estranhos né? Seria estúpido dizer o nome verdadeiro.

- Só por precaução.

- E o que significa Savannah LeBlanc?

- Muitas coisas...

- Poderia me dizer ? É um nome bem diferente, apesar de estarmos literalmente em Savannah.

- " Aquela que cultiva". LeBlanc é mais por causa da feiticeira de League of Legends.

- Mentira! Sua mãe homenageou uma feiticeira de um jogo?. - ele acha hilário.

- É o que parece né .

- LeBlanc : a que usa magia para manipulação.

- Então você também é um admirador de League of Legends?

- É o melhor jogo que já existiu.

- Achei que não gostasse de guerras. - falo deixando ele sem saída.

- É, você me pegou! Não gosto de perder em jogo .

Ele demonstrou ser um rapaz muito educado e simpático, contei minha história de vida maluca e ele se prontificou a me ajudar. Phillip era filho do dono de uma boate cuja mesma noite do sequestro de minha irmã, estava sendo inaugurada na época. Ele me convidou a ir na boate e se prontificou a me ajudar com alguma coisa, saímos do café e fomos até a sala de imagens e me mostrou toda a filmagem, havia muito o que fazer, não seria fácil acha-la, mas eu não estava nem um pouco a fim de desistir.

- Parece que sua irmã esteve aqui na última noite de vida dela.

- Como sabe que foi a última?

- Bom.. Aparentemente ela frequentava bastante esse lugar.

- Dá pra ver em outros ângulos? Tipo com quem ela saiu ?

- Podemos tentar uma outra hora, o pessoal está chegando para abrir a boate, meu pai não vai gostar de saber que eu trouxe uma desconhecida aqui para ver as câmeras.

- Certo, eu preciso mesmo ir, meu pai deve estar preocupado.

- Anota seu número, eu te mando mensagem quando pudermos fazer isso de novo. - ele diz me entregando seu celular, na foto de fundos tinha uma garota com ele, mas a imagem estava cortada.

Agradeço pela ajuda e saio até minha moto, tive uma sensação de estar embarcando em ambiente perigoso, eu amava o mistério e poder ir atrás de informações. Por trás daquilo tudo tinha algo maior acontecendo e eu ia descobrir o que era.

Phillip Martin

Me chamo Phillip Martin sou filho único. Na adolescência conheci uma bela garota e acabamos nos envolvendo, odiava o irmão dela. Meu pai e o dela eram amigos de infância até que em uma briga em uma negociação os dois se desentenderam e se separaram. Eric Anderson era o queridinho, o que fazia tudo certinho e com responsabilidade, ele não gostava de mim pelo fato de estar com a irmã dele e fazia questão de deixar isso claro para mim, dizia que eu não era homem para ela. Com o tempo cresci e obtive conhecimento dos negócios de meu pai, me juntei a ele e descobri coisas sujas e foi aí que me tornei um homem de guerra.

Maitê era como uma jóia para os Anderson's, rara, preciosa e quem quer que a quebrasse pagaria um preço alto. Nossa relação sempre fora além dos negócios, tínhamos sintonia, nada e nem ninguém podia nos separar. Uma moça ingênua, mas de bom coração. Era a minha mulher. - e que mulher! - fechava parceria para tudo, ia comigo para todos os lugares, mas um dia isso chegou ao fim.

Fui até ao Maté Factor como todos os domingos fazia, a casa estava ficando cheia, avisto uma jovem na parte de cima do café, estava sozinha. Faço meu pedido e subo até a mesa, quando a vejo meu coração dispara. Não pode ser, ela está morta! Me aproximo mais da mesa e ela parecia com os pensamentos longe, quando me vê não esbanja nenhuma reação diferente, não grita nem me bate. Pergunto se posso me sentar, a moça me dá cartão verde e um belo sorriso. Elas são idênticas! Estou ficando louco ou Maitê tinha uma irmã gêmea. Ela se mantém calada o tempo todo então resolvi puxar assunto. Ela diz o nome friamente e me apresento, de repente vem com um papo sobre o significado de meu nome e é claro que eu escolho amar cavalos, não poderia demonstrar um homem que ama a guerra logo de cara. Em fim ela diz um nome diferente e eu percebo que havia mentido de início. Savannah LeBlanc um nome bem peculiar e atraente, assim como a dona. Não sei o porquê ela me trouxe um sentimento adormecido, deve ser pela cara igual a da Maitê.

Minhas dúvidas são tiradas, Savannah se abre comigo sobre sua vida, me conta sobre a perda e a descoberta da tal irmã sequestrada, chego a conclusão de que nem a Maitê sabia dessa história. Ofereci ajuda a jovem, a convidei até a boate e mostrei algumas imagens da data, tinha muito o que ser feito, como passou-se anos as fitas estavam empoeiradas. Tive a ideia de criar um plano rápido, usaria Savannah para me ajudar com os Anderson's, faria dele o suspeito e para isso precisava descartar todas as provas contra a minha pessoa naquela noite.

Seja lá o que os Anderson's fizeram no passado eu - mais do que ninguém nessa vida- queria vê-los acabando em cinzas.

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