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Amor Implacável

Durking

No Palácio de Durking uma jovem de 19 anos (Safira) convive com os seus pais, rei e rainha do Reino; Safira está feliz em saber que o seu aniversário está próximo; faltava 4 meses para seu aniversário de 20 anos, os preparativos estavam a todo vapor, seria a festa do ano, já que ela é princesa do Reino de Durking, um dos 2 reinos mais temidos do continente.

Chega sábado, e ela está contente, pois poderia aproveitar o dia da sua forma predileta, lendo livros. Ela leu pela manhã em quanto tomava o seu café da manhã , após terminar o café prosseguiu com a sua leitura, nem viu o tempo passar, quando se deu conta já era (11:59), o almoço era servido pontualmente às 12:00; ela rapidamente desceu para sala de jantar, quando foi tomada pela voz do general, o que a fez parar e escutar com atenção o diálogo entre ele e o seu pai.

Rei: Está a chegar o momento esperado, falta só alguns meses, e o nosso contrato irá ser selado!!!

Mas que contrato? Pensou Safira, intrigada com as palavras do seu pai.

General: Não se preocupe, irei fazê-la muito feliz, não tenha dúvidas, com o tempo ela irá se acostumar. Ela já sabe?

Rei: Não é necessário, uma mulher deve seguir os mandamentos do homem, e ela não tem autonomia para escolher nada.

General: Sábias palavras meu senhor, ou já posso chama-lo de Sogro?

Rei: kkkkk, senhor já está de bom tamanho...

Safira ao ouvir o diálogo fica desolada, se sentindo vendida e violada; nesse momento passa até a fome, coitada, ela volta para seu quarto e chora até amanhecer.

No outro dia ela acorda vermelha com o rosto inchado de tanto chorar, ela levanta e faz a sua higiene no banheiro em quanto se pergunta o porquê de tanta crueldade do seu pai, o porquê de ter que ser assim. Já se passava horas que ela estava no seu quarto, sem comer nem beber nada, só chorando, até que veio na sua mente a ideia de fugir, para longe, onde nunca suspeitariam.

Safira: Mas onde? Onde eu poderia esconder-me sem ser notada é encontrada por meu pai?

Até que lhe surge uma ideia maluca na sua cabeça, fugir até o Reino dos lobisomens, eles nunca notariam a suas presas e olhos exceto se ela deixasse, e o seu pai nunca a procuraria lá, era a ideia perfeita para ela.

Ela então arrumou uma pequena bolsa, com apenas o básico, desceu para sala como se nada tivesse acontecido e forçou um sorriso para que ninguém desconfiasse da sua fuga à noite.

Chega a noite, ela está nervosa, ao mesmo tempo triste por ter que deixar o lugar onde viveu e seus amigos; quando ela olha no relógio é meia noite, chegou a hora, se não for agora, não será nunca mais. Com sua bolsa nas costas ela sai pela porta dos fundos e parte rumo ao Reino dos lobisomens, rezando para não ser descoberta e nem encontrada por seu pai.

A chegada e um companheiro indesejado

Após andar por horas a fio, ela decide parar, pois já estava ficando de noite, e a floresta é perigosa, principalmente para uma pessoa sozinha e desarmada; Safira se deita no chão frio ao pé de uma árvore e começa a planejar em sua mente como vai entrar no Reino dos lobisomens; o tempo passa e a noite chega, ela dorme em meio às lágrimas de desgosto e medo.

Ainda era madrugada quando ela é acordada por um barulho estranho, ela nunca tinha escutado algo parecido; ela se levanta lentamente, temendo por sua vida; ela tenta olhar atentamente as matas, mas não havia luz, ela estava as cegas, em um lugar desconhecido e desarmada, era seu fim, pensou ela.

Safira: Quem está aí? Eu estou armada, e não vou poupar balas para lhe atingir!!

Animal: Grhhh... ( rosnado)

Safira sobe na árvore mais próxima e lá passa sua noite, em prantos e amedrontada ela dorme. Ao amanhecer ela acorda e se depara com uma cena horrível, vários animais mortos aos pés da árvore que ela havia passado a noite.

Safira: Aaaaaaaaa, meu Deus, o que aconteceu ? Que animal mataria apenas por prazer desse jeito? Com certeza deve ser impiedoso e muito perigoso!! Pobres animais, mas já que estão mortos, e pelo visto não faz muito tempo, vou aproveitar pra me alimentar, não posso desperdiçar tal banquete!!

Safira se alimenta e prossegue seu caminho até s deparar com uma cachoeira, ela analisa e percebe que não há perigo, então ela tira suas vestes e entra na água, sentindo o frescor da água, seu corpo arrepia, era seu primeiro banho desde que fugiu, e estava maravilhoso.

Após seu banho, ela lava suas roupas e coloca elas pra secar, em quanto veste outra que estava em sua bolsa; o tempo passa e suas roupas secam, ela as guarda e segue sua viagem rumo ao norte, onde se localizava seu destino.

Após andar por algumas horas, seu corpo pede arrego, então ela decide dormir algumas horas e durante a noite caçar comida; horas se passam e ela é acordada novamente pelo mesmo barulho da noite anterior.

Safira: Que Porr@, o que você quer comigo? porquê não aparece de uma vez ? Porquê faz questão de me amedrontar?

Animal: Aaaaaauuuuuuuuuuuuuu

Nesse momento o corpo de Safira se estremesse, ela começa a suar frio, suas mãos ficam geladas e ela sente sua cabeça rodar sem parar, derrepente tudo escurece e ela apaga ali mesmo no meio da mata. Ela acorda e se ver deitada próxima a uma árvore, mas não era onde ela estava antes de desmaiar, então ela percebe que o que havia na mata levou ela até alí; ela estava faminta e com muito medo, a floresta é perigosa, nunca se sabe o que pode haver lá.

Após colocar suas idéias no lugar, ela decide que tem que caçar, se quiser sobreviver, e sai em busca de sua vítima, porém, ela percebe que nunca fez isso antes, sempre teve tudo em suas mãos, tinha sangue azul; em quanto estava na mata, ela avista um animal de porte médio, ela vai lentamente, sua presença no ambiente era quase que imperceptível ela o agarra e suga seu sangue até a última gota.

Agora já saciada, ela continua sua caminhada até se deparar com o seu tão esperado destino, ela se aconchega na mata para bolar um plano para se infiltrar aos lobos; a noite chega e ela decide dormir alí mesmo, não sente frio, já que sua pele é fria por natureza, não tem sangue em suas veias e seu coração nunca nem se quer bateu.

Gurming

No Reino de Gurming há um jovem bonito, galanteador e muito valente, o príncipe de Gurming ( Calaham), aos 23 anos se preparava para a coroação, e os seus pais insistiam em arranjar-lhe uma esposa a sua altura, uma mulher lobo tão feroz quanto ele; a Duquesa Carmem, mas era em vão já que ele não gostava dela, ela era impiedosa, com instinto de superioridade; Calaham mesmo sendo príncipe, era humilde, tratava todos com igualdade e respeito, diferente de Carmem, que fazia dos seus criados cães sarnentos, sem valor nem honra alguma.

Calaham não aceitava o seu destino, de ter que casar com uma mulher tão baixa, apenas por status, largar a sua faculdade para assumir o trono e cuidar dos negócios do seu pai e dos súditos; ele ainda tinha esperança de encontrar a mulher que fizesse o seu estômago revirar, e os seus pulmões sufocarem com tamanho amor e bondade.

Ele sabia que se isso não acontecesse logo, teria que casar com Carmem, sempre que pensava nessa opção o seu estômago revirava, mas de nojo.

Calaham: Como posso casar com alguém que não amo? Que eu desprezo? Tenho que falar com o meu pai, necessito de falar com ele, não posso sofrer tamanho castigo.

Ele dirige-se até o seu pai e grita a todo os pulmões:

Calaham: Não irei casar-me com Carmem!!!

Rei Arthur: Porquê meu filho? Ela parece-me ser uma boa moça, de boa família, uma nobre de sangue azul como o seu! Fala calmamente

Calaham: Ela é uma cobra, não a amo, não irei casar com ela, eu já não escolhi ser Rei, mas a minha esposa eu escolherei! E ai de quem se atrever a dizer-me ao contrário, eu rasgo com as minhas garras e arranco a sua cabeça com a minha boca! Fala exaltado

Rei Arthur: Se é assim que deseja, faremos um trato, arranja a sua tal esposa até a coroação, caso contrário, casa com Carmem e cumpre o seu papel de macho Alfa! Fala com tom de malícia

Calaham: Não me subestima, você melhor que ninguém sabe que o seu filho é capaz! Fala com tom de malícia

Rei Arthur: Eu conheço muito bem, eu fiz-lhe, eu criei-lhe e dediquei-me a cuidar e a educa-lo para ser um rei, agora saia, tenho trabalho a fazer!! Fala com desdenho

Calaham: Estou de saída, irei para Faculdade agora.

Rei Arthur: Calaham? O Reino precisa de um Alfa, e esse Alfa é você!! Não esqueça disso.

Calaham: ........

Já na faculdade Calaham se depara com vários dos seus colegas, e desabafa com eles as suas mágoas, eles como bons amigos se sensibilizam com a situação e o conforta, trazendo calma para o coração de Calaham, que sofria com tamanha injustiça.

Mais um dia de faculdade passa, e a sua cabeça não parava de pensar em como se apaixonaria e casaria em apenas 1 ano, faltava muito pouco tempo, ninguém se apaixona em tão pouco tempo, o que faria? pensava ele.

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