Derick Franklin, dono de um grande cafezal no município de Itapirapuã-Go. Tendo também na cidade grande de Goiânia Goiás, alguns empreendimentos. Sendo um deles, uma das cafeteiras mais famosas da cidade, 'Cafeteria Franklin'.
Derick se mudou para cidade grande de Goiânia, junto da sua mãe, Dona Antonieta. Após ela e o seu pai, Victor Franklin divórciarense.
Derick teria doze anos na época do ocorrido. E perdeu a sua mãe por uma doença do coração, quando completou vinte e três anos.
Depois da perca da sua mãe, o rapaz enterrou-se nos estudos. E quando completou a faculdade de administração. A pedido do pai, se tornou o presidente da grande empresa da família. E ao seu lado para melhor lhe orienta, teve como vice-presidente Paulo Diaz. Um grande e confiável amigo da família.
Por conta da saúde do pai, Derick teve que retorna ao município de Itapirapuã-Go, para melhor cuidar dele. Deixando como responsável dos empreendimentos da família, Paulo.
Tendo agora seus trinta e dois anos, após a perda do seu pai que morreu de enfarto. Derick tomou a decisão de volta para Goiânia, e retomar o cuidado dos grandes empreendimentos da família. Deixando no cafezal um dos capatazes confiável para tomar conta de tudo.
Dois dias depois que chegou na cidade. Junto ao amigo Paulo Diaz, seguiram para a 'Cafeteira Franklin'. Onde foi bem atendido por uma garçonete em que lhe chamou muito atenção.
O olhar descarado para a garçonete, que seguiu em busca dos pedidos dos mesmos, chamou a atenção do amigo ao lado.
Paulo: Desde quando se interessa por garçonetes?
Derick: Ela me lembra alguém!
Paulo: Aé...? E quem? Alguma namorada Antiga...!?
Derick: Está-me saindo muito curioso! — Disse a deixar um sorriso escapar-
Os olhos de Derick, se voltaram novamente para a garçonete que se aproximava com um sorriso no rosto, e gentileza na voz.
Isadora: Aqui está! Precisam de algo a mais? — Disse após colocar os devidos pedidos de cada um sobre a mesa-
Paulo: Por enquanto é só! Obrigado!
Isadora: Disponha! — Sorriu e retirou-se-
Derick permaneceu a todo o tempo olhando para garota. O seu comportamento gentil com todos os clientes, só fazia fica mais interessado em se lembra de onde a conhece.
Talvez se tivesse lhe perguntado o nome. Talvez se lembrasse de quem se tratava. Após termina a sua refeição, seguiu para o caixa e antes de deixar o local perguntou para a mulher, a sua frente, o nome da garçonete que lhe atendeu.
E Por fim com o nome da mulher seguiu para fora, e antes de entra no automóvel olhou mais uma vez para a mulher, gravando bem a sua face.
《Já dentro do automóvel》
Paulo: E então? Se recordou de quem é ela?
Derick: Está mesmo curioso!
Paulo: Não é todo o dia que se vê Derick Franklin, interessado numa mulher. — Sorriu, e o viu sorri em resposta-
Derick: E disse, que estou interessado? — Desviou o olhar para fora da janela-
(Isadora! Lembro-me sim, de você... E continua linda como sempre!) -Pensou enquanto deixou um sorriso escapar-
Isadora Delfino. Uma moça que Derick conheceu quando ainda tinha os seus dezoito anos. Ela na época tinha apenas dezesseis anos. Derick passou a frequenta o mesmo colégio que a garota frequentava na época.
Com o seu rostinho de menina, e o seu jeitinho meigo de ser. Conquistou não só o jovem Derick na época, quanto aos outros rapazes do colegial. Era amiga de todos e vivia rodeada de pessoas.
Isadora, estudava numa sala ao lado a de Derick. E ele sempre se pegava a olhar na direção da sala dela, só para vê-la. Nunca trocaram uma palavra se quer. E antes do ano terminar. A garota simplesmente sumiu sem dar notícias.
O motivo? O seu Pai!
Ricardo Delfino. O homem de uma hora para outra se juntou com uns amigos questionáveis. Amigos esses que sempre o carregava para o bar. O homem começou a voltar para casa sempre embreagado, e sem um tostão no bolso.
Daí para frente, parou de trabalhar, e começou a arrumar confusão no bairro onde moravam. Bairro Floresta para ser exato. Desde então, Isadora teve que desistir dos estudos e começar a trabalhar, para poder manter a casa e a sua mãe adoentada.
Em pouco tempo, exatamente a uma semana atrás. Isadora teve a péssima notícia, contada por sua mãe Marta Delfino.
Que o seu Pai, estaria na dependência de drogas já fazia alguns bons meses. E a sua mãe descobriu da pior maneira possível.
A mando do traficante Leon Gonçalo, o dono do bairro. Um dos seus capangas teria ido até a sua casa cobrar a alta dívida que o seu pai devia a ele.
Dívida essa que passava dos vinte mil. Algo que fez a garota desespera.
Mantinha- se sorridente no serviço. Mas a preocupação e o desespero tomava conta da sua vida. Leon Gonçalo, era conhecido por ser frio e carrasco. Não tendo pena nem dos seus.
Isadora retornava para casa, após o fim do expediente. Para chegar até o seu bairro teria que pegar um ônibus que fazia um percurso longo.
Ao chegar no bairro, notou as ruas vazias. Algo que era difícil de se ver uma hora daquelas. As pessoas do bairro ficavam a perambular pela rua até altas horas.
E ainda estava na beira das Oito e quarenta da noite. Ao vira a esquina de acesso à rua da sua casa, notou quatro carros pretos parados bem na frete da sua casa. Um desespero tomou conta de si.
Gritos conhecidos ecoava pela rua até paira sobre os seus ouvidos. Gritos esses da sua mãe. As coisas que estava nas suas mãos fora de encontro no chão. Apressou os seus passos, e o desespero a acompanhou.
Na porta homens grandes e fortes armados com fuzis metralhadoras. Tantos que perdeu a conta. Com toda a coragem que sabe se lá de onde retirou, ultrapassou os homens que nada fizera consigo.
Ao entra, encontrou o seu pai ajoelhado. A sua face ensanguentada mostrava que ele teria apanhado muito. A sua mãe, também ajoelhada com várias marcas de tapas no rosto.
Sentado no sofá, confortavelmente, Leon Gonçalo. As suas pernas cruzadas, e um olhar malvado no rosto, assistia os capangas batendo nos pais de Isadora.
Ao ver aquela cena. Isadora, mesmo medindo apenas um metro e cinqüenta de altura. Se jogou em Leon, o esmurrando, enquanto gritava desesperada.
Isadora esmurrava o homem a sua frente, enquanto o xingava de vários nomes. Sentiu um queimar na sua face, quando um, tapa do homem a atingiu.
A pegou pelos braços e a jogou no sofá. Se levantou e pôs-se sobre ela, e os pais da garota em prantos, implorava-lhe para deixá-la ir.
Leon Gonçalo: Me disseram que você era muita bonita! Mas não imaginei que era tanto. -Se aproximou da boca da garota afim de beija-la-
Isadora: Você é um porco nojento! — Cuspiu na face do mesmo, e em resposta foi esbofeteada-
Leon a olhou friamente, e um dos capangas aproximou-se a entregar-lhe um lenço. E ele, pois se a limpar o rosto, enquanto ainda a mantinha presa a baixo de si.
Isadora: Me solta e solta os meus pais...Eu Disse que iria-te paga... Então solta os meus pais!
Leon Gonçalo: Sou homem de negócio. Não tenho tempo nem paciência para esperar uma ninfetinha como você, juntar dinheiro para me pagar.
Ainda tendo como trabalho, ser garçonete... Achou mesmo que ia conseguir-me paga tendo um emprego desses?
Isadora: Pelo menos é um emprego honrado. E você? Não passa de um porco que adora acabar com a vida das pessoas.
Leon Gonçalo: Pode me ofender, me odiar o quanto quiser! Mas no final das contas...
Quem fu**d€u com a sua vida. Foi o seu queridinho papai!
Saiu de cima dela, a pegando pelos cabelos, e a virando em direção a sua mãe.
Leon Gonçalo: Vê como ela sofre? A culpa é de quem deveria proteger vocês!
Isadora: Não! A culpa é sua, seu maldito. A culpa de fazer dele o que ele se tornou agora.
Leon Gonçalo: Tem uma língua bem afiada não é mesmo? Pois, se prepare. Porque para onde vou-te manda... Vai usá-la até se acabar!
Marta: Não machuca minha filha. por favor! — Disse em prantos, e um, tapa fora dado no seu rosto-
Capanga: Cala a boca! — segurou a mulher pelo cabelo-
Isadora: Desgr*çado. Solta a minha mãe agora...! Eu vou matar vocês! — Encarou o capanga com ódio no olhar-
Leon Gonçalo: Você é uma ninfetinha corajosa!... Fala o que bem entende, sem medo de morrer... Não derramou uma lágrima se quer!
Mas quero ver até quando essa sua coragem e arrogância vai prosseguir!
Isadora: Não tenho medo de você! E pode apostar, que eu ainda Mato você por todo o sofrimento que está a causar nos meus pais.
Leon Gonçalo: Então quer dizer que vai-me matar?
Tem algo a dizer para sua filha? Seu verme! — Disse a olhar para o pai de Isadora. Enquanto a virava em direção o mais velho ainda a segurando pelos cabelos-
Ricardo: P-perdão filha...! Perdão...!
O rosto do homem, coberto por sangue. Os seus olhos desciam lágrimas constantes, por constatar o que o seu vício trouxe para sua esposa e filha.
Isadora sendo segurada por Leon, e sendo forçada a ver a situação do seu pai. A lágrima no rosto da garota desceu, por mais forte que tentava ser. Era impossível por ver a situação que o seu pai estava.
Isadora: Não chore papai. Vamos sai dessa...Eu amo o senhor, e a mãe!
Em prantos, olhava seu pai a sua frente. Logo escutou o engate do revólver, e o barulho do mesmo soar pelo ambiente a fazendo pisca e ficar com o semblante assustada. O corpo do seu pai foi ao encontro do chão, e o sangue que esparramou no mesmo instante, a deu certeza que o tiro foi certeiro.
Não teve reação alguma, naquele instante. Se viu completamente paralisada, em choque. Mas o engate do revólver, a ser feito pelo homem novamente a tirou do transe.
Se debateu na tentativa de se soltar enquanto gritava em ódio. Mas com isso, viu exatamente quando o maldito mirou a arma em direção a sua mãe. O grito estrondoso da sua voz, soou junto ao tiro certeiro na testa da sua mãe.
Isadora: Naaaaaaaaaaaaaaaao...
Leon Gonçalo: Limpem essa bagunça. E a coloque no carro. — Disse a constatar a garota desmaiada no chão a sua frente, após acerta o punho da arma na cabeça de Isadora-
Suas pálpebras, Se abriram lentamente. E a primeira imagem que teve, e de um teto escuro. Rodeou a cabeça pelo local, se vendo em o que parece, um quarto.
A porta fora aberta, e viu uma mulher morena, cabelos longos entra segurando uma bandeja. Seu nome. Amélia.
Amélia: Que bom que acordou! Estava preocupada com você.
O meu nome é Amélia! E trouxe um lanche e analgésico para você!... A sua cabeça dói, não dói?
Isadora: Dói!... Mas. Onde eu estou?
Amélia: Não tenho permissão para dizer onde está. Só tenho a permissão de cuidar de você!
Se lembra o que aconteceu?
Isadora: M-minha mãe!... O meu pai!... — Disse a chorar- Ele os matou... Os dois...
Primeiro o meu pai... E depois... a minha mãe.
Amélia: Não chore. Pelo menos agora ele não pode fazer mais nada com você!
Está protegida...Eu vou proteger você!
Isadora: Protegida?... Onde eu estou? — Disse com lágrimas correntes-
Amélia: Como eu Disse! Não tenho permissão para dizer ainda...Mas não se amedronte. Vou proteger você.
Eu prometo está bem? Pode confiar em mim! — A puxou num abraço, e logo afastou-se-
Agora Se alimente! Se alimente e descanse. Mas tarde eu volto!
Amélia levantou-se, e seguiu em direção a porta. E antes de deixar o local, olhou Isadora e sorriu a demonstrar amizade.
Ao sair, trancou a porta a chave. E seguiu até o patrão que já aguardava na sua sala ansioso.
Heitor: E então? Como ela reagiu?
Perguntou Heitor, e Amélia se aproximou se colocando sentada no colo do homem, com as pernas abertas.
Os seus seios quase que pulavam para fora, por conta do decote ousado e exagerado. As mãos de Heitor, fora de encontro com as coxas grossas de Amélia, levantando o vestido curto e colado, Constatando a mulher sem uma única peça íntima por baixo.
Amélia: Eu disse que iria ser fácil. Não disse? Agora ela confia em mim, e fará tudo o eu pedi!
Heitor. Cafetão Dono de várias casas noturnas. Compra mulheres para usá-las no seu bordel. Caso sejam virgens, ele coloca-as em leilão por preços absurdos.
Amélia. Cafetina. Se faz de amiga das meninas, e com isso consegue fazer com que elas fazem o que ela lhes pedi. Arruma homens para as meninas, e com isso se enriquece junto a Heitor.
Isadora não teria conseguido pregar os olhos. A imagem dos seus pais sendo mortos na sua frente, não saia da sua cabeça. Os seus olhos inchados de tanto chora, só pedia que aquilo tudo tenha sido apenas um pesadelo.
Amélia: Bom dia! Isadora. — A cumprimentou, já entrando no quarto e constando a garota sentada na cama-
Como passou a noite?
Isadora: Péssima!... Eu. Posso saber quando vou poder ir embora?
Amélia: Bom minha querida! Quanto a isso. Temo não ser possível...! Pelo menos não por enquanto.
Se aproximou a sentar na cama em frente Isadora. E em cima da cama, colocou a bandeja de café da manhã, que trazia em mãos.
Isadora: Porque não? Preciso voltar para minha vida... Da, um enterro digno para meus pais!
Amélia: Eu sinto de verdade Isadora. Mas, não poderá sair daqui.
Isadora: Daqui! Daqui aonde? Eu não sei nem onde Estou.
Amélia: Isadora! Preciso que tenha a mente no lugar agora...
O que tenho para lhe fala. Não é fácil de ouvir! Mas quero que saiba que estou aqui por você, e para você.
Isadora: Amélia, está-me assustando... Onde estou?... Por favor, me diga. Preciso saber!
Amélia: Isadora você foi vendida para uma casa noturna!
Isadora: O que?...-Disse em espanto- Não... Impossível...
Amélia: Sinto por isso. Mas é a verdade! Está na casa noturna, do Heitor. Foi vendida para ele.
Os olhos de Isadora encheram-se de lágrimas. O desespero e o ódio tomou conta de si. Amélia aproximou-se mais da garota, a consolar. Isadora no que lhe concerne afastou-se, e a encarou feio.
Isadora: Não vou fica aqui...! Não há quem me abrigue a ficar aqui!
Amélia: Isadora presta a atenção! Não é mais uma menininha. Creio que sabe exatamente o que acontecesse num lugar desses.
E já deve ter ouvido história do que acontece com garotas que tentam fugir.
Isadora: Esta me ameaçando?
Amélia: Não! Não Estou! Disse que quero ser sua amiga. E quero-te protege.
Mas eu só consigo isso, se você me ajudar.
Isadora: Como? Eu não quero-me deitar com nenhum homem! — lágrimas insistentes desceram dos seus olhos, e viu Amélia se aproximar e as limpar, com o polegar-
Amélia: Nunca se deitou com nenhum homem?
Isadora: Nunca!
Amélia: Se me garanti que isso é verdade. Consigo fazer com que nunca seja tocada por nenhum homem.
Mas não se esqueça que terá que me ajudar! Pode prometer isso?
Isadora: Posso! Eu prometo.
Nas empresas Franklin. Derick, chegou junto ao amigo Paulo. Seria esse o dia de retorna as empresas, depois de tempos fora cuidando do pai.
Fora bem recebido por todos. E os olhares interessados de muitas mulheres que ali estavam, fora lançado para o homem. Dando direito até mordiscada de canto de boca, enquanto o encarava descaradamente.
...《Já na sua sala》...
Paulo: Essas mulheres ficam piradas só em ver você!
Derick: Não tenho interesse!
Paulo: Sei! Porque o seu interesse ficou lá na lanchonete!
Derick: Lembrando da garota ainda? — Sorriu-
Paulo: Isso me faz lembrar, que ainda não me disse o nome dela!
Derick: Por que está tão curioso?
Paulo: Por que sempre joga outra pergunta em cima das que faço?
Tentando fazer eu desistir de saber mais sobre a garota?
Derick: Te disse que não estou interessado!
Paulo: Ta bom! Se você diz!
Paulo levantou-se, seguindo na direção da porta do escritório. E antes de sair, se virou para o amigo.
Paulo: Vou dá, uma saída, e volto antes da reunião das nove!
Derick: Onde está indo?
Paulo: Tomar um café! — Sorriu-
Derick: Tomar, café? Séria por acaso na lanchonete em que estou pensando?
Paulo: Provavelmente!
Derick: Eu, é. Rrun -Raspou a garganta- Vou com você!
Paulo: Claro que vai! — Sorriu vitorioso-
Derick: Sem piadas Paulo! Só vamos.
Seguiram lado a lado, pelo extenso corredor. E por fim no saguão do prédio. Seguiram juntos até o carro de Derick, logo pondo a partida.
Des minutos de automóvel, e por fim, estacionaram na porta da (lanchonete Franklin).
Ao entra no estabelecimento, os olhos azuis de Derick percorreram pelo local a procura da garçonete. Sentou junto ao amigo, numa mesa perto das janelas.
Uma garçonete, veio-lhes atender. E Derick não conseguiu esconder a decepção no olhar.
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