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O Bruxo Que Reencarnou

A curiosidade matou o gato

Estou tão entediado. Diariamente tenho a mesma rotina. Tudo sempre a mesma coisa.Sem perspectivas de mudança. Quando terminar a escola, será ainda pior. Terei uma rotina ainda mais fechada e com quando mais responsabilidade. Me parece tão chato tudo isso. Não sei como os adultos aguentam. Se eu na escola já estou quase enlouquecendo de tédio. Tudo parece tão errado.

Chego em casa minha mãe e o meu pai estão fazendo algumas malas. Estão fugindo de casa? Como assim? Eu que deveria fugir de casa. Eles são os adultos, eu sou o adolescente aqui, produção. Que bagunça é essa?

— Vocês estão fugindo de casa? — Eu pergunto vendo o meu pai passando agora com as malas para o carro

— Deveríamos, você parece um velho rabugento, só vive reclamando, mas não, vamos passar o final de semana na casa do seu avô. Vá arrumar as suas coisas. — Minha mãe disse

— Eu não reclamo nada — Falei subindo para o quarto

— Tenho certeza que já vinha no caminho da escola reclamando dela e da vida. — Ela disse rindo

— Como você sabe? — perguntei assustado

— Porque você é chato, agora vá logo. Queremos sair logo. — Ela falou enquanto fazia alguns sanduíches

Minha mãe sempre costuma dizer que sou chato demais para minha idade. Aliás, me chamo René, tenho 17 anos, estou no último ano do ensino médio. E não é que eu seja chato, apenas parece sem graça tudo. Os meus amigos se divertem muito, mas me sinto deslocado. Talvez eu seja mesmo chato.

— Estou pronto, mãe. — Falei descendo as escadas com a bolsa nas costas

— Aqui, coma isso no caminho. Deve está com fome. — Ela falou me passando um sanduíche

— Obrigada, mãe. — Eu falei sorrindo

— Chato, mas pelo menos educado. — Ela disse rindo

— Vamos, gente. Vou perder o jogo assim. — Meu pai gritou lá de fora.

— Vamos! Ou terei que lidar com dois chatos. Não sei lidar com tanta chatice. — Ela falou saindo e eu acompanhei ela.

Minha realmente era bem mais divertida que eu e meu pai juntos. Ela costuma sair com as amigas, se divertir e ser bem de boa com tudo. O meu pai é um pouco mais rígido. Me sento no banco de trás do carro e vou assistindo um anime episódio do meu anime preferido, enquanto como o sanduíche.

Ah! Que raiva. O bruxo maldito morreu e reencarnou sem saber de nada. Se ele era tão top como o anime mostrava o tempo todo porque ele não conseguia lembrar da vida passada? Que lixo. Eu até ia gostar de ter poder. Não ia precisar me levar para pegar água. Ia ser uma não na roda.

— Chegamos! — Minha mãe falou animada.

— Bem no tempo para o jogo. Vamos. Depois pegarmos as malas.— Meu pai desceu correndo do carro.

— Sim, sim. O jogo. — Minha mãe debochou

— De quem é o jogo, mãe? — perguntei a ela

— Acredito que é Flamengo e Vasco. — Ela respondeu caminhando

— Que estranho. Todos da escolha estavam combinando de assistir ele no sábado. Passaram a semana falando disso. — Eu comentei

— Sério? Eu preciso filmar a decepção do seu pai — Ela tira o celular do bolso e vai correndo atrás dele.

— Que agitação é essa, meu filho? — meu avô me pergunta, me abraçando

— Penso que meu pai quer assistir um jogo que só vai passar amanhã e a minha mãe tá animada para gravar a frustração dele quando descobrir que não é nada como ele imagina. — Eu expliquei

— Como eu criei uma filha cruel. — Meu avô falou balançando a cabeça.

— Ela está se divertindo muito com a cara dele — falei assistindo a cena do meu pai frustrado e minha mãe gravando

— Sua avó foi comprar algumas coisas no mercado, para fazer a sua sobremesa favorita. Vou ajudar ela. Porque não vai brincar por aí? O seu pai e a sua mãe vão passar horas ali pelo que estou vendo. — Ele falou saindo em direção ao carro.

— Vou olhar a galeria. Faz tempo que não vejo as novidades. — Não tem como dizer ao meu avô que não tenho mais idade para ficar brincando, ele ainda acha que sou uma criança. Ser o único tem essa desvantagem.

Vou para a galeria, sempre tem obras de artes novas e antiguidades novas. Eu não vou mentir. Adoro história. Até penso em estudar arqueologia, mas meus pais disseram que vou morrer de fome. Super me apoiam, certo?

Terminei de ver tudo da galeria, notei que o armazém estava aberto. O que era estranho. Já que meu avô sempre mantinha trancado. Não apenas por segurança, mas pela delicadeza dos produtos. Alguns até o vento pode acabar danificando eles.

Entrei, mesmo sabendo que a entrada era proibida, a curiosidade falou mais alto, estava gritando no meu ouvido. Todas as peças ali me pareciam de alguma forma familiar, não sei porque. Notei vários relógios de bolso diferentes pendurados. Achei fascinante. Eram todos lindos

Um deles, de uma forma estranha me chamou muita atenção. Mais do que todos os outros. Guiado pela curiosidade que hoje estava tomando conta da minha vida, peguei ele para conseguir ver de perto. E ele era ainda mais perfeito de perto.

Não sei, mas parece-me estranhamente familiar, mas não me lembro de ter visto em lugar nenhum ele. Nem de ter estudado nada relacionado a relógios de bolso, no máximo a sua criação. Ouvi um barulho, assustei-me, olhei rápido para porta e pareceu não ser nada, mas acabei apertando o botão do relógio, olho para o relógio com o coração na mão já, com medo de ter quebrado, mas ele começa a brilhar. Uma luz começa a sair de dentro dele, iluminando todo o armazém, já não consigo enxergar mais nada.

Abro os meus olhos ainda com um pouco de dificuldade para me acostumar com a luz. Mas onde estou? Me levanto desorientado e vejo florestas ao meu redor. Na minha mão temos o maldito relógio. Que merda está acontecendo? Onde eu estou? Como vim parar aqui? Será que eu adormeci? Eu morri?

— Olha quem ressurgiu da cinza. Vou ficar muito feliz em acabar com você. Não foi fácil livrar-me do maldito selo que colocou em mim, seu maldito! — Uma ruiva com chifres se aproxima de mim com olhos assassinos. Isso é sangue nas suas mãos e pernas?

Se eu não morri, acho que serei morto agora.

Ruivas são perigosas

— Olha quem ressurgiu da cinza. Vou ficar muito feliz em acabar com você. Não foi fácil livrar-me do maldito selo que colocou em mim, seu maldito! — Uma ruiva com chifres se aproxima de mim com olhos assassinos. Isso é sangue nas suas mãos e pernas?

Eu me levando, tento correr, ouço uma gargalhada e logo ela está na minha frente novamente. Ela próxima consigo sentir o cheiro de sangue. Sim, o líquido vermelho sem dúvida nela é sangue. Ela me olha com cara de psicopata. Vou ser morto. Sem dúvidas. Que sonho merda é esse. Alguém me acorda.

— Lumen, primeira vez que vejo você fugindo. É triste depois de tantos anos, ao te encontrar você fugir de mim. Pensei até que estaria com saudade de mim — Ela falou sorrindo mostrando os dentes assustadora

— Senhorita, acredito que você está me confundido com alguém. Eu me chamo René — Eu falei gaguejando

— Senhorita? René? Você sempre foi um piadista maravilhoso. E eu estou realmente de bom humor hoje. Vou deixar o senhor viver. Me passa o relógio. — Ela falou estendendo a mão.

— Não. — Que merda. Porque eu disse isso. Vou ser morto agora.

— Você sempre gostou de tudo da forma difícil — Ela falou abrindo as asas negras. Ela com toda certeza era um demônio. Os seus chifres, dentes caninos avantajados, as suas asas negras parecendo de morcego. Eu preciso sair daqui.

— Na verdade, sempre gostei de ruivas, mas nunca pensei que elas eram tão assustadoras. — Eu disse tentando correr para o lado oposto ao dela, mas era impossível fugir, ela simplesmente aparecia onde eu estava.

— Você está brincando comigo? Porque está fingindo ser indefeso? — Ela olha como se tivesse procurando algo

— Bem, não estou fingindo. Não sei se vocês sabem. Humanos costumam ser um pouco frágeis. — Eu explico e sinto algo tocando meus pés — AHHHHHHHHH

Quando percebo sou puxado para terra, algo me puxava com força. Eu ia batendo no caminho. Parece que tinha um túnel. Eu já estava ficando tonto das pancadas quando cheguei a um casebre de madeira.

— Pegamos o Lumen e o relógio com a pedra filosofal. Seremos invencíveis! — Um cara com braços enormes falou para uma toupeira gigante? Aí meu Deus! Eu preciso acordar. Ou será que tinha maconha no sanduíche que a minha mãe me deu? Isso não pode ser real.

— Vamos dividir ele no meio e comer. Assim ficaremos fortes o suficiente para usar o relógio — A toupeira disse olhando para mim, lambendo os lábios. Eu jurada que elas eram vegetarianas, acho que estava errado.

O cara de braços enorme me seguro dos dois lados e começou a me puxar nas suas extremidades. Ele queria me abrir no meio dessa forma. A força aumentou. Eu comecei a sentir dor. Ele não estava de brincadeira.

— Licença. Desculpe atrapalhar a brincadeira de vocês, mas suponho que não vou permitir isso acontecer. Esse ser tem algumas coisas a me pagar e esse relógio é meu — o demônio ruivo diz entrando no lugar. Pode ser louco, mas me senti aliviado vendo ela. Talvez por não ter ameaçado me comer ou me rasgar no meio.

— Não vem com essa, Lilith. Já pegamos ele. Tu deu bobeira e demorou para consumir ele. Vamos fazer por você. Pense nisso como a sua vingança — O demônio de braços longos falou

A Lilith apareceu na frente dele, segurou sua cabeça com a mão com força e pressionou até estoura. O corpo dele caiu sem vida no chão.

— Não teste a minha paciência. Não estou para brincadeira com demônios inferiores que quererem crescer — Ela disse toda suja com os restos dele

Eu vomitei com a cena. O quê está acontecendo? Ninguém me acorda? Eu já dormi demais gente. Quando olho o corpo que deveria não ter vida, se move novamente, ele levanta, uma cabeça começa a crescer no lugar vazio que tinha ali. Que merda é essa?

— Você não é nenhum pouco doce — ele fala olhando para ela depois que a sua cabeça volta ao tamanho original

— Nunca pretendi ser — Ela responde se aproximando da toupeira, que entra automaticamente na terra.

— Porque não negociamos? Pode ser bom para todos. — Ele diz sorrindo

— Não tem nada que você possa me oferecer. Eu rejeito a sua oferta. — Ela diz olhando para o chão.

— Mas eu posso tocar nele, você não pode. Eu sei que ele te fez fazer um contrato com ele. E vocês estão ligados agora. — Ele fala sorrindo vitorioso

— Tem certeza que quer brincar comigo? — Ela falou enfiando a mão na terra com força e tirando e puxou a toupeira já desacordada lá de dentro, ela jogou o corpo em cima do cara dos braços — ainda resta um coração nela, melhor você desistir, na próxima, não vou deixar nenhum.

— Sua maldita! Não vai ficar assim. Você não pode fazer tudo como quer. Vai ter troco — Ele falou e vou para meu lado.

Ele veio direito no relógio que estava na minha mão, puxando com força. Algo no fundo meu coração me dizia que eu não podia dar a ele. Que se eu não tivesse aquilo, ninguém deveria ter. Não deveria existir. Eu apertei o relógio com força, com quisesse quebrar ele. Não iria conseguir, era ferro? certo? Quero ter poder para destruir ele. Uso toda força que tenho apertando aquele maldito relógio. Ele começa a brilhar como no armazém, o homem dos braços elásticos se afasta. O relógio flutua da minha mão para o céu. Se fragmenta em vários pedaços e se separa para viários lugares diferentes voando em uma velocidade absurda.

— Que merda que você fez, Lumen? — A Lilith gritou

Eu senti as minhas forças sumindo. Tudo ficando preto. O sono parecia dominar-me. Parecia totalmente irresponsável dormir naquele momento que tantas pessoas queriam matar-me, mas não conseguia manter os meus olhos abertos. Então só aceitei que não conseguiria ficar acordado e me deixei adormecer.

Acordei em uma cama, parecia uma cabana de palha. Tinha uma espécie de fogueira no meio da sala. Onde eu estava agora? Quando esse pesadelo vai acabar? Me levanto, me sinto tonto e tropeço acabo caindo no chão.

— Você acordou? Não pode se levantar ainda, Rapaz. Você não está bem. — Uma senhorinha me diz me ajudando a voltar pada cama.

Velhinhas podem ser assustadoras

— Você acordou? Não pode se levantar ainda, Rapaz. Você não está bem. — Uma senhorinha com cabelos bem brancos me diz me ajudando a voltar para cama. Eu me sentia tão fraco que não pude negar voltar.

— Onde estou? — Perguntei já na cama. Ela estava pegando algo no caldeirão e colocando numa cuba pequena.

— Está na Vila Cerejeira, a sacerdote está cuidando de você. Ela foi pegar algo na floresta para termina algo para você. Por enquanto tome isso. Vai se sentir melhor — Ela falou me entregando algo que parecia uma sopa sem graça. Na verdade, parecia água suja. Que tipo de pesadelo eu estou metido? Que até água suja tenho que tomar?

— Não vem. Ele quebrou o relógio. Ele é meu — Eu conheço essa voz.

— Você nunca deveria ter pego aquele relógio. Ele nem deveria existir. Eu não sei o que passou na cabeça de Lumen. — Falou uma voz desconhecida

— O que aconteceu com ele? — A voz conhecida que se aproximava perguntou

— Está com medo de morrer ou na esperança de ser livre? — A voz desconhecida zombava

As duas entraram na cabana. A desconhecida segurava um cesto com várias flores. Era uma idosa. Os seus cabelos eram tão brancos, tão baixinha que poderia jurar que era uma criança, mas por sua voz forte, nunca p'oderia dizer que era bem idosa ou criança. Ao lado dela estava a Lilith, ela parecia limpa? Os chifres não estavam aparentes. Parecia uma humana. Que estranho.

— Parece que a razão dos seus problemas acordou. — A idosa falou sorrindo para Lilith que fez careta para ela — Como se sente, Lumen?

— Eu me sinto cansado. E não sou o Lumen. Me chamo René! Quem diabos é Lumen que vocês falam tanto? E quem são vocês? — Eu falei irritado com esse papo. E aproveitei que estavam focadas me olhando e coloquei a água suja de lado. Não tem condições de tomar aquilo.

— Não brinca com a minha cara. Eu arranco seu coração — Lilith falou se aproximando irritada

— Cala boca, Lilith! Tu sabe que não pode tocar nele. — A senhorinha falou afastando Lilith que mostrou os dentes. ASSUSTADOR!

— Sério que tu vai cair nessa? Ficou velha e besta? — Lilith gritou com a mulher

— Quanto tempo faz que você não sabe se Lumen? — Ela perguntou a Lilith

— Não sei, acho que uns 100 anos. — Ela disse olhando para a senhora irritada

— Não acha que ele está um pouco novo? Eu tinha 6 anos a última vez que vi o Lumen — A senhora contou.

— WOW! A senhora é muito velha! — Eu disse surpreso e levei uma tapa na cabeça — E muito forte. Parabéns.

— Você muito idiota. Tenho certeza que é o Lumen. — Ela fala saindo de perto

— Eu disse — Lilith fala vitoriosa

— Eu já disse que sou o René! Eu não sei nem onde estou um ou quem são vocês. Preciso voltar para casa antes que os meus pais descubram que eu sumi e enlouqueçam. — Eu falei

— Você definitivamente é o Lumen, mas tem algo errado. Será que você morreu e renasceu? — Ela falou e olhou para Lilith

— Se ele fosse morto, eu morreria ou seria liberta do contrato, não? — Ela disse irritada. — Eu pelo menos perceberia se ele tivesse morrido. Como esse idiota conseguiu, morrer e renascer. E eu estava presa na magia dele. Você é um idiota, Lumen.

— EU NÃO SOU LUMEN — Eu estava começando a ficar nervoso. — Eu me chamo René, tenho 17 anos, vivo no Brasil e tenho uma vida tediosa que odeio no ensino médio. Podem compreender isso?

— Vamos dizer que sim. O que fez você parar aqui? O que é Brasil? É ensino meio? — A senhora falou, Lilith sentou no chão e eu estava ainda mais confuso.

— Como assim? Não conhecem o Brasil? O ensino médio? Aqui é uma cidade do interior com pouca informação? De qualquer forma, eu fiquei naquele maldito relógio, tudo começou a acender e eu acordei naquela floresta, de frente para essa psicopata. — Falei apostando para ela.

— Psicopata? — Ela me olhou confusa

— Então você abriu um portal com o relógio. Isso explica porque você está fraco. Deve ter ativado o relógio quando veio para cá, o que consome muita energia e depois usou o que restava para dispersar ele, pelo que Lilith disse. Você mandou ele em pedaços para todos os lugares. Gastou todo poder mágico que tinha assim — Ela explicou pegando umas folhas e amassando em um moedor de madeira. Vi um desse na exposição do meu avô. Era usado para fazer medicina com ervas na antiguidade. De que ano era mesmo?

— Então quer dizer que assim como a bateria de um celular, eu usei de forma descontrolada minha energia e acabei com ela? E agora? Como de carregar? — Perguntei

— Recarregar? Celular? Bateria? Não entendi — A senhora estava confusa — Tome isso. Vai te fazer sentir melhor. Vai precisar de repouso para recuperar as suas energias.

— Obrigado! — Eu disse a ela e comecei a tomar, era tão amargo, que tocou na minha língua e eu cuspi.

— Criança mimada — A senhora segurou minha cabeça e virou todo o conteúdo de uma vez só na minha boca, não me deixando reagir. — Bom menino.

— Você quer me matar? — Eu perguntei olhando para a senhora centenária que tem mais força que eu.

— Já quis várias vezes, você não colaborou. Agora quero que sobreviva e conserte a merda que fez. Para isso preciso que se recupere antes. — Falou irritada

— O que eu fiz? — Falei sem entender

— Você dividiu um artefato que pode destruir o mundo. Então agora não sabemos onde ele está ou com quem está. E a única pessoa capaz de localizar essa merda é você. Então trate de se recuperar logo. — Ela gritou

— Mas eu preciso voltar para casa. Os meus pais devem tá me procurando. — Eu expliquei

— Tenho certeza que a única forma de voltar, será pela forma que veio. Que você mandou pelos ares. Então, terá que fazer o que eu disse de qualquer jeito. Espero que enquanto descansa comece a lembrar sobre a sua vida passada ou não vai sobreviver muito tempo aqui.— ela falou se afastando.

— Velhinhas são assustadoras — Eu falei me cobrindo

— Aliás, o meu nome é Lídia, sou a sacerdote da Vila. Conto com você, René.— Ela falou saindo

— Maldito Lumen! Sempre apronta comigo. — Lilith dizia irritada olhando para mim com os olhos vermelhos.

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