Era uma vez um rei que decide beber com um dos seus melhores amigos para comemorar a vitória sobre um inimigo que causava grandes perdas em suas terras há alguns anos. Não era apenas o seu melhor amigo, mas também o capitão que levou o reino a vitória, o verdadeiro herói, ele estava não só grato, mas também orgulhoso pelo amigo. Entre um copo e outro, quando o nível alcoólico ultrapassou a racionalidade, eles decidiram fazer um contrato de casamento para seus bisnetos. Onde decidiram que eles deveriam se chamar Ravi (sol) e Luna (lua), estariam assim ligados por toda vida, desde antes da sua concepção.
Isso aconteceu quase 100 anos atrás, a base de muito álcool e pouco juízo. Deveria ser totalmente desconsiderado, certo? Não, porque o rei protocolou o contrato e ainda colocou várias cláusulas se elas não fossassem seguidas. A bomba iria ficar no futuro mesmo, penso que ele não se preocupou muito.
Sendo assim, os pais de dois jovens não tiveram muita escolha. Nem na escolha dos nomes dos seus filhos, muito menos no futuro que esperava aqueles dois. O rei, seguiu assim como o seu antepassado instruiu, seu filho, o príncipe, foi chamado de Ravi. Dois anos depois do seu nascimento, a Luna veio ao mundo, agora a sua família não era mais da guarda imperial, mas sim é dona de uma lavanderia de roupa. Mesmo assim, por respeito a tudo que a majestade já havia feito por eles e o seu pai, decidiram seguir o contrato acordado.
No contrato, dizia que o casamento deveria acontecer aos 18 anos da Luna. Para fazer com que essa transição fosse mais suave para eles, os pais de ambos, desde que eram pequenos apresentaram ambos, sempre que podiam os dois eram reunidos para socializar. Nenhuma das vezes a reunião acabou de forma positiva. Desde o primeiro encontro que eles tiveram, até o último, eles brigaram sempre que as encontraram. No primeiro, Luna tinha apenas 2 anos, já o Ravi tinha 4. A primeira briga deles foi por conta de um doce. Era o último e os dois queriam. No fim, o doce caiu, ninguém ficou com ele. Parecia um prelúdio do caos que seria a relação deles.
Bem, agora Luna tem os seus 18 anos, era loira, tinha olhos claros, várias tatuagens e piercing. Ela é do tipo comunicativa. Cabeça-quente. Impulsiva e que adora se meter em confusão. Faz amizade até na fila do pão, dificil mesmo era calar ela. Ela passou para o curso de direito e vai começar a faculdade esse ano.
Já o Ravi, com seus 20 anos, parece até que os nomes foram feitos na medida para eles dois. Parecem uma dicotomia. São como o avesso um do outro.Ele é quieto. Frio. Calculista. Perfeccionista. Anti-social Parece ter uns 20 anos a mais do que tem. Um velho todinho nele. Se arruma na maioria das vezes formalmente e não gosta de ter um fio fora do lugar. Ele faz administração. Decidiu que seria interessante para lidar com os negócios da família e quando se tornasse o rei
Como água e óleo, a personalidade deles dois já atrapalham com que eles possam se relacionar. Sempre ficar naquele de um ser muito e outro pouco. Um quente e o outro frio. Para completar ainda mais essa equação complicada. Ele ser um príncipe herdeiro e ela uma plebéia pobre, endividada, ajuda em nada. Sempre viveram em dois mundos totalmente diferentes. A sua forma de integração um com o outro sempre foi artificial e controlado. Eles realmente não lidaram nenhum tempo na vida um do outro.
O problema é que agora não dará mais tempo para fazer absolutamente mais nada. Com os 18 anos completos da Luna, o casamento deve ocorrer em poucos dias. Mesmo que o seu pai tente adiar um pouco isso, com a ilusão que vai conseguir mudar o dia, com isso ela vai conseguir se apaixonar perdidamente por Ravi, nunca iria funcionar, porque houvesse mesmo que amor entre eles haveria tantos problemas, que será difícil lidar. As diferenças sociais e pessoas deles são enormes. Agora, eles deve lutar com toda forças para sobreviver a essa opressão.
E E isso o que Luna está fazendo na sua casa , a confusão está grande e cada vez chamando atenção de mais pessoas. Tudo isso, porque alguém mandou um guarda do castelo pegar ela para acompanhar até lá. Que ela iria hoje morar lá. Ela, não aguentando a piada, subiu no teto e está ameaçando pular.
— Minha filha, não faz isso com o seu pai, desça — O pai dela, Pedro falava desesperado
— Filha, olha para mamãe. Vamos conversar direito. — Sandra, sua mãe, falou tentando conversar com a filha.
— Vai ser bom fugir e nos afastar de todos os homens o mundo — Eu Falei rindo.
— Bom saber! — Disse Ravi que estava no telhado ao lado dela segurando a sua cintura.
— O quê você está fazendo aqui? — Luna perguntou irritada.
— Me ligaram avisando que a minha noiva surtou de vez e estava tentando suicídio. Agora deixa de coisa e vamos logo embora. Eu estou se tempo para suas birras e brincadeiras infantis hoje — Ele falou puxando ela pela cintura.
— Me solta. Você não tem o direito de encostar — Luna falou irritada
— Então olha bem a merda que tu tá fazendo aqui em cima. Só pelo seu showzinho. Um longe de jornalista, vizinhos, amigos e estão todos aqui. Tem certeza que eu não tenho direito? Você gostando ou não, você nasceu para ser a minha noiva. Não tem essa de você tentar pular daqui. Apenas aceite logo isso e pronto — falou puto.
— O quê eu fiz? Quis ter o direito de escolher minha vida? Todos tem. Porque eu não posso ter? O que fiz de tão errado para ter sido retirado meu direito de escolha. — Luna gritava encarando e ele com ódio.
— Pelo mesmo motivo que eu não tenho e não estou no telhado do Palácio tentando pular, certo? E muito menos fazendo um show. Você já parou para pensar nisso no meio do seu drama, que eu também não tenho a mínima escolha e ainda tenho que lidar com suas birras? — Ele respondeu mega irritado.
Ele a puxa com força de cima do telhado. Caíndo ambos no colchão. Luna chega respirou calmo, quando viu que estava segura no chão e nem reparou que todos estavam prestando atenção na loucura dela.
— Sim. Agora pode me soltar? — Luna grita nas suas costas, enquanto se debatia.
— Me fez vir até aqui. Agora só solto quando chegarmos em casa. Não estou com paciência para suas birras e dramas hoje não, Luna — Ele se vira para mutirão e diz — Boa noite a todos.
Luna estava irritada. Foi jogada na traseira do carro importado do Ravi. Para quem querida fugir e evitar ser levada para o Palácio, acabou saindo ainda pior do que iria ser. Agora ela teria que lidar com o seu noivo, que estava ignorando totalmente os gritos e reclamações dela dentro do carro.
— EU VOU PULAR DO CARRO, SE VOCÊ NÃO PARAR E ME DEIXAR SAIR — Ela gritou
— Pula. – Ele disse rindo.
— Pensa que não tenho coragem? O senhor sabe que para ficar longe, pularia facilmente de um carro em movimento. — Ela diz irritada.
— Não falei nada disso. Eu disse que podia pular. Eu não estou com paciência para o drama. Se você pula, morre, todos os meus problemas são resolvidos. Acha que lidar com uma noiva rebelde é meu maior prazer? — Ele diz sem nem olhar para ela.
— Então vou facilitar sua vida. Adeus, seu idiota.– ela falou estirando o dedo para ele. Ele balançou a cabeça em negação com a atitude dela.
Ela esperou ele falar algo. Na verdade, esperava ser impedida. Uma pessoa não deixaria outra pular em um carro em movimento, ela acredita. Ficou olhando, percebeu que ele realmente não estava nem aí. O ódio subiu. É melhor pular. A probabilidade de sobreviver num carro em movimento para ela parecia ter mais oportunidade que convivendo com Ravi.
Ela olhou pela janela. A paisagem passava tão rápido que estava turva. Eles estavam muito rápido. Isso assustou ainda mais ela. Para se acalmar, puxou o ar com força até o pulmão e depois soltou. Vendo que estava encurralada, assim como um curativo, decidiu abrir de uma vez a porta e pular.
Com os olhos fechados, colocou então a mão na maçaneta interna e puxou, na mesma hora jogou-se em direção na porta, para sua surpresa, acabou se chocando com a porta e não com estrada, como era o esperado. Ela olhou sem entender, puxou novamente a maçaneta e viu que na verdade não estava abrindo.
— Você é mesmo uma idiota – Ele falou ainda mais irritado.
— Você me trancou? — Ela falou com uma mistura de alívio com choque. Não gostava da ideia de está presa, mas se sentia aliviada em saber que na verdade, o tempo inteiro ele sabia que nada aconteceria, era desumano, se ele tivesse deixado ela pular na sua cabeça.
— Você sabe, eu sei. Que não temos saída. Tenta não deixar isso ainda mais complicado do que já é. O final será o mesmo de qualquer forma. Tudo que você está fazendo apenas cria mais atrito entre nós. Já não temos nada em comum, não suportamos ficar 5 minutos juntos sem brigas. Se você continuar com essas atitudes vamos acabar nos odiando — Ravi diz estacionando o carro
— Porque você simplesmente aceita tudo isso com tanta calma? Ainda me culpa por me sentir revoltada. Não consigo aceitar não ter escolha na minha vida. — Luna estava com os olhos cheios e lágrimas
— Porque eu sei que nada que eu fizer vai mudar isso. Será apenas cansativo e desgastante. O final terá o mesmo resultado. Veja você. Já tentou de tudo para não ser aceita como princesa. Drogas, tatuagem, roubo, até ter outras pessoas, mas nada disso mudou, certo? Você é a prova viva que não adianta nadar contra a maré — Ravi estava descendo do carro
— Eu não quero isso para a minha. Não aceito. — Luna chorava
— Se precisar de mim, estou no meu quarto. O seu é ao lado do meu. – Ele disse se afastando dela.
— Você vai me deixar aqui sozinha, seu idiota? — Ela gritou
— Não vai ficar feliz comigo e nem sem mim. Tanto faz se eu ficar ou não. Não vai mudar nada. Então vou para meu quarto, que estava ocupado quando me ligaram dizendo da louca no telhado. Preciso terminar o que estava fazendo. Não sou desocupado. — Ele falou irritado entrando
— Seu idiota! Me trouxe aqui só com a roupa do corpo. Não tenho carteira ou celular. O que vou fazer? — Ela gritava, mas Ravi já estava longe. — Devo ter cometido um grande pecado, para ser amarrada a esse homem.
Ela reclama um pouco ainda no estacionamento. Amaldiçoa todos os seus antepassados. Depois decide entrar. Ela já havia estado ali várias vezes. Não suportava o lugar. Se sentia pequena e solitária sempre que visitava. Mora ali para ela só não seria maior castigo que ser esposa de Ravi.
— Senhora? Aqui está sua bolsa. A majestade mandou trazer. — Um funcionário se aproximou entregando a bolsa a ela.
— Obrigada. Pode informar-lhe que eu agradeço? — Ela sabia que Ravi não era ruim. Elea só não conseguiam se dar bem.
— Farei isso, senhora. Se a senhora não precisa de mais nada. Vou me retirar. — falou se curvando e saiu.
Esse era um dos motivos de odiar tudo isso. Pessoas para ela, não deveriam precisar se curvar para as outras por conta de um status. Ela nem sequer tinha nada, mas por ser pretendente do príncipe, tinha que receber respeito de rosto. Tudo era muito idiota para ela é injusto.
— Vejo que a dona encreca chegou — Uma mulher fala entrando na sala.
— Olha! A cobra da minha sogra. Quanto tempo que não vejo você. Como você está? — Luna falou com sorriso debochado
— Você chamou a rainha de cobra? Quer ser sentenciada a morte? — A rainha Beatriz, mãe de Ravi, falou completamente irritada.
— Eu? Jamais faria isso com minha amada rainha e sogra. Estava falando do seu colar, claro. Ele é em formado de cobra, não? — Luna debochada da mulher em sua frente
— Sabe, Luna. Você nunca fará parte da realeza. Por mais que tente muito. Você sempre será uma plebeia imunda que teve sorte na vida. E eu? Estarei aqui para fazer da sua vida um inferno, até ela acabar. Assim finalmente meu filho estará livre da maldição que é você. Mulher sem escrúpulos e educação. — Falou encarando com ódio a Luna
— Fiquei confusa. Suponho que você se confundiu. Acabou descrevendo você mesmo. Que narcisista, sogrinha. E aliás, faço zero questões de fazer parte disso. Me pergunto de onde a senhora tirou a ideia que eu iria querer me misturar com pessoas da mesma laia que você. Agora se me der licenças, tenho que me retirar, já fui exposta muito tempo ao seu veneno — Disse Luna antes de sair em direção à porta
— Quem você acha que é, para falar assim comigo? — A rainha gritou
— Eu sou Luna Monroe. Futura princesa herdeira. E para seu pesadelo diário, sua futura rainha. — Falou sorridente antes de passar pela porta e sair do Palácio. De fora conseguiu ouvir o barulho de um jarro quebrado.
— É, penso que a sogrinha não tá feliz— Falou gargalhando enquanto entrava em um dos carros com motorista — Pode me levar a praia, por favor?
Hoje só tranquilidade de um dia na praia podia dar paz que a Luna buscava. Era muito caótico lidar com a mãe do Ravi. Ela não aceitava casamento dos dois, sempre foi contra. Como se a Luna ou Ravi tivessem alguma culpa da situação. A Fuga para praia iria facilitar a nossa protagonista a desopilar.
— Eu fico aqui — Ela disse ao motorista — Avisa ao Ravi que fugi para praia e estou longe de telhados
— Senhora, mas aqui não é a praia — O motorista falou confuso
— Preciso comprar uma coisas de mulher antes, você me entende, certo? Bem. Daqui posso chegar andando na praia sem qualquer problema. Pode ir — Falou ela descendo do carro
— Senhora, como vai voltar? — Ele gritou
— Só Deus sabe. Na hora penso nisso. Agora pode ir. — Falei e me afastei
— Tenho pena do Ravi. A noiva dele tem zero juízo. Força, senhor Ravi — O motorista falou antes de acelerar de volta para casa
Como saiu sem muita coisa de casa, Luna precisava de uma roupa de banho e um protetor para praia. Ela queria surfar, não conseguiria com as roupa que ela estava. Entro uma loja, pegou o primeiro que viu do seu tamanho e foi até o caixa.
— Oh! A futura princesa! Meu Deus! Posso tirar uma foto com você? — A atende falou
— Oh! Mas é claro. — Ela disse sorrindo. Já acostumou com essa situação. Na verdade, no começo era assustador, agora ela acha até divertido. Sempre fez uma careta nas fotos.
— Obrigada! A foto ficou tão divertida — A atendente disse
— Me marca e eu compartilho. Realmente ficou ótima. Pode passar esse biquíni para mim? Ah! Aquele chapéu também. Que está atrás de você. — Ela falou, não queria começar a surfar muito tarde, o sol iria destruir ela.
— Claro. Por conta da casa — A Atendente falou animada
— Claro que não. Já me deu carinho e atenção. Tem que me deixar ao menos deixar pagar o meu biquíni. Equilíbrio. — Luna não gostava de receber mimo dos outros, ainda mais de fãs como aquela garota, Luna sabia como um salário mínimo não dava para nada, o dela mal rendia 1 dia inteiro. Caia na conta dela e evaporava. Ela entendia a intenção da garota, mas pesava nela aceitar.
— Combinado então. Obrigada, Princesa Luna. Espero ansiosa para o seu casamento — Luna só sorriu de volta. Ela não estava tão ansiosa quanto a garota pelo seu casamento.
Luna passou na farmácia, comprou protetor solar e de calcinha. Teria que usar o biquíni sem lavar, então o mínimo que poderia fazer era colocar uma barreira de proteção. Encontrou um banheiro público e entrou. Trocou de roupa. Já saiu passando protetor e indo em direção das pranchas para aluguel.
— Bom dia! Quero aquela por 1 hora. — Ela disse olhando para o vendedor
— Quer contratar aulas também? — Ele perguntou
— Não, eu passo. Poderia cuidar das minhas coisas? Pago 10. — Luna falou para ele.
— Oh! Relaxe. Você pega as suas coisas quando entregar — Ele disse piscando para ela, que sorriu de volta indo em direção ao mar
— Tu tá maluco? — Um cliente que estava lá falou com o vendedor
— Não entendi — Ele retrucou
— Deve ser crime paquerar com ela. Tenho certeza que deve ir para forca até cobiçar essa mulher. — O cliente falou olhando para Luna
— Por acaso ela é um tesouro Nacional? — Ele falou rindo
— Mais que isso. É a futura princesa herdeira — O cliente diz
— Não fode! Eu paquerei com uma princesa de verdade? Vou chamar ela para sair.
— Não tem medo da força?
— Já viu como aquela mulher é gostosa? Tem coisas na vida que vale a pena morrer.
— Por ela? Suponho que o senhor vai morrer antes mesmo de conseguir sair com ela. De qualquer forma, boa sorte. — O cliente disse já de costas, se afastando para ir embora.
Enquanto o vendedor sonhava com dois filhos e um cachorro. A nossa princesa (que não era princesa ainda) Estava brincando nas ondas. Se livrando de toda raiva no mar. Ela já sentia leve, tranquila agora. O mar tinha um dom sinistro para Luna de acalmar a sua alma. Limpar a sua mente. E tranquilizar se coração. Não se podia ir a uma guerra como ela estava prestes a entrar com as emoções tão afetadas.
Depois de algum tempo, quase uma hora. Ela sai do mar. Chamando atenção de todos da praia. Ela por si só já chamava atenção. O combo princesa + biquíni parecia levar ao surto coletivo. Ela já conseguia ver até a mídia vindo para próximo dela.
— Quanto ficou? — Ela perguntou ao vendedor
— Ah! Para meninas bonitas é de graça — Ele falou e ela teve uma crise de riso
— Eu até ia insistir em pagar, mas a cantada é tão ruim, que mereço ser paga por ouvir ela. Então ficamos quites. — Ela fala puxando a bolsa e saindo
— Então isso é um não? Se eu te chamar para sair? — Ele gritou
— Desculpa, o meu noivo é ciumento. E o seu hobby é cortar cabeças. — Ela falou rindo e saiu correndo.
A imprensa já estava na cola dela. Ela vai em direção da rua. Não ia dar tempo de chamar um Uber. A chance era um Táxi. Que não tinha nenhum. O único carro que tinha, era só um playboy em um carro esportivo que deve valer mais que a casa dela. Luna se viu encurralada.
— Licença! O senhor poderia me ajudar numa fuga? Aquelas pessoas psicopatas estão tentando alcançar-me — Ela fala para o playboy que se vira e começa a rir
— Sobe! Te ajudo. Entra aí — Ele falou.
O carro era um conversível vermelho. Chamava atenção por onde passava. Ela entrou e ele acelerou com tudo. De longe pode ver a frustração dos jornalistas por não conseguirem a matéria do dia.
— Para onde levo você? — Ele diz
— Para o Palácio — Luna acaba de se dar conta que entrou no carro de um estranho. Que mais uma vez agiu por impulsividade. Por questão de segurança, ela pegou o seu celular e mandou a localização para Alicia, sua melhor amiga. Nunca se sabe se o dia é de sorte ou azar, ela pensou.
Não demorou muito, estavam no Palácio, ao chegar perto o portão de abriu. Luna achou estranho, mas pensou que deveria ser por conta dela, devem ter reconhecido abriram. Já na porta, o playboy estaciona e desce do carro. Luna faz o mesmo.
— Muito obrigada pela carona! Eu estaria com problemas de fosse pega — Ela falou para o playboy que estava na sua frente
— Sério, Dona Luna? Você não pode passar 4h sem aprontar? Aliás, obrigada Enzo, por ajudar ela. — Ravi diz vindo da porta
— Que isso, primo. Eu que agradeço. Me diverti muito. — O playboy, que agora sabemos que é Enzo diz encarando Luna
— Primo? — Ela fala confusa
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