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Doces & Paixão

capítulo 1 -- Apresentação

Ana Clara uma jovem de vinte e dois anos, já possui muitas experiências de vida para contar, mais do que muitos com o dobro de sua idade.

Ela mora com sua avó Sônia e sua doce e muito amada por ela Jade, a sobrinha de três anos e meio que herdou como tutora após sua irmã que foi mãe solteira, sofrer depressão pós parto e cometeu suicídio. A irmã de Ana se chamava Sofia e quando descobriu que estava grávida escondeu até enquanto pode de sua irmã e avó, ela havia engravidado de um colega da escola, ambos menores de idade. Ana trabalhou duro para conseguir uma bolsa de estudos em uma escola cara onde só frequentavam herdeiros.

E Sofia se deixou seduzir por um playboy de sua turma.

Ana Clara que já era fechada ao amor e acredita que nenhum homem pode amar verdadeiramente as mulheres, que são egoístas e traidores ainda ficou mais como uma concha que esconde bem no fundo sua pérola dificultando a quem queira extrai-lá consiga esse feito. Assim era Ana Clara, ela viu seu pai partir e abandonar sua mãe doente com duas crianças indefesas em seus braços.

Esse foi o primeiro homem a quem Ana tanto despreza.

Ela prometeu a si mesma jamais entregar seu coração. A não ser quando ela fosse rica e independente, se envolveria com alguém que assim ela não seria humilhada pelos homens. Ela não queria o mesmo destino de sua mãe e sua irmã, que se afundaram na tristeza por um amor não correspondido que as humilhou por serem humildes.

Ana sai as seis da manhã para trabalhar e só retorna as seis da noite em casa, onde chega para preparar o jantar para sua avó e sua adorada Jade.

Ela sonha em cursar um escola de confeitaria, porém com a vida que leva não lhe sobra tempo nenhum e nem dinheiro.

Ela é muito talentosa e autodidata, cria seus doces como uma chefe formada e experiente.

Ela aprendeu a cozinhar e fazer doces com sua avó Sônia, que tem uma mistura de italianos e franceses.

Desde cedo por volta dos cinco anos de idade ela fazia bolos , pães e doces a base de chocolate com sua avó e sua mãe, elas vendiam nas escolas, e no bairro onde moravam.

A chefe de Ana no trabalho a sra Katherine a nomeou gerente de produção, ela deixava Ana criar muitos doces em sua loja, utilizando sua cozinha e material e vendia assinados em seu nome, ela apenas usava o talento de Ana .

A loja de doces da sra Katherine era famosa e sua franquia era antiga , havia muitas delas espalhadas pela cidade.

A filial de Ana ficava ao lado de um grande prédio do império das empresas Al-Malini, uma empresa de vários ramos de negócios, seus fundadores eram de origem árabe, sua fama era que os donos eram implacáveis nos negócios e também na vida.

Lucas o filho mais velho de um dos fundadores da empresa , estava sendo precionado pelo tio que comanda a empresa dos Emirados Árabes Unidos, que formasse uma família para então ter a responsabilidade de dirigir uma empresa com grande calibre como aquela. Se Lucas não consegue manter relacionamento com nenhuma mulher, segundo seu tio Abdullah, não conseguirá ter sucesso nos negócios.

Mais o que o tio de Lucas não sabe, é que ele não quer se casar , ele que não quer nenhum tipo de relacionamento com mulher alguma. Ele é um típico playboy de 30 anos, que pode conseguir a pessoa que quiser , curtir a liberdade e usufruir de todo o dinheiro que um herdeiro milionário pode ter.

Lucas era uma verdadeira definição de Deus grego, de pele clara , alto , ombros largos, seus cabelos pretos azulados, sua barba cerrada típico de suas origens deixava qualquer mulher a sua disposição, levava qualquer uma a fazer absolutamente tudo o que ele queria , seja em qual classe fosse.

Lucas não tinha preferência, ficava desde modelos em ascensão querendo aparecer ao lado dele nos tabloides a atrizes famosas ,

de medicas a recepcionistas. Se fosse bonita e lhe chamasse a atenção ele ficava, porém não prometia compromisso a ninguém.

Sua mãe se casou com seu pai por interesse, teve seus filhos e depois se separou levando uma boa mesada e deixou as crianças aos cuidados do sr Kallil, seu pai. Esse por só se preocupar com a empresa deixou Lucas e Ravena sua irmã mais nova de 20 anossendo criada por babás.

Lucas era diabético, porém era apaixonado por doces, seu único vício, mesmo sendo um playboy não bebia, não fumaça e tinha uma alimentação regrada. Praticava esportes , principalmente futebol sua paixão.

Ele três vezes na semana , antes de entrar no prédio da sua empresa passava na loja de Doces em que Ana trabalhava. Ele comprava quase sempre a mesma coisa.

segundas bomba de chocolate com frutas vermelhas, as quarta-feira verrine de tiramisu e nas sextas feira alguns bombons de sabores variados, porém seu preferido era de cereja com licor de laranja.

Mais o destino fará com que essas duas pessoas se cruzem em prol de benefíciospróprios. E com personalidades tão diferentes será que dará certo?

capítulo- 02- o primeiro encontro

Pela entrada principal da loja entra Ana Clara , vestida com seu uniforme saia preta justa altura do joelho e uma blusa de seda cor rosa claro que era a cor predominante da confeitaria. Ela é uma ruiva natural cabelos alaranjados, pele clara umas sardas nas bochechas bem clarinhas que eram seu charme, ela era de média estatura tinha seu corpo fino nos ombros e cintura e se alargava nos quadris e coxas grossas, com os cabelos que são longos presos em um coque frouxo. Atrasada em plena sexta-feira como de costume.

Ana -- Keith, o Bernard (gerente) perguntou por mim?

Keith era a atendente da loja e melhor amiga de Ana, ela havia arrumado essa vaga para Keith.

Keith--Amiga só umas mil vezes , por favor se apresse.

A entrada da frente não era para os empregados, eles entram e saem pelos fundos , porém como já estava bastante atrasada , até dar a volta na esquina e sair na rua detrás onde se encontra a porta dos funcionários Ana deu uma de louca e entrou por ali mesmo. Apesar de respeitar as regras já tinha um certo conceito com Katherine a dona do local.

Havia em uma das mesas um rapaz muito bonito e elegante a observando de longe.

Ela entra para seu posto de trabalho que é a cozinha.Já vai batendo o ponto e colocando avental, luvas e o lenço na cabeça. Todos usavam uma espécie de chapéu de uniforme devido higiene, mais Ana conseguiu com Katherine usar um lenço que também tinha rosa , pois era floral. Esse lenço pertenceu a sua mãe, Ana se lembra que quando elas cozinhavam quando crianças, sua mãe sempre usava este mesmo lenço . Ela o usa como homenagem e acredita assim sentir a presença de sua mãe a lhe proteger. Ela já anda com seu uniforme para poupar tempo em trocar roupas.

Bernard— Mais uma vez dona Ana? Agora mudamos de dono? A senhorita chega sempre a hora que quer?

Bernard era um gerente muito exigente e de confiança de Katherine, dizem até as más línguas que são amantes. Bernard é casado , porém não é fiel a sua esposa. E já saiu com algumas moças da loja . Já até tentou se insinuar para Ana, porém seu jeito sério e honesto logo cortou desde o início e ela não gosta de muitos assuntos com ele. Por esse motivo ele pega no pé dela.

Ana -- Desculpe, novamente precisei levar minha avó ao médico ela não estava ....

Antes que ela terminasse a frase foi interrompida por ele.

Bernard -- Não quero saber de problemas pessoais de ninguém aqui. Não me interessa. A única coisa que me importa é fazer o excelente funcionamento da loja, e se você começar a atrapalhar, já sabe. Esse foi o último aviso.

Ana se segura para não o responder a altura, pois muitas vezes o viu na sala da gerência em horário de trabalho aos beijos com Mônica a outra atendente do turno da noite.

Ana-- Sim senhor ! Foi a última vez não irá se repetir.

Ela fala entre os dentes o encarando nos olhos e com uma postura firme.

Bernard -- Vai trabalhar temos muito que produzir, hoje é sexta-feira e como de costume os funcionários da Al- Madini sempre passam aqui na saída ou horário de almoço para levarem seus doces para casa.

Bernard mal acabou de fechar a boca e entra Keith.

Keith --Ana tem um cliente solicitando sua presença no salão. Acho que quer conhecer a pessoa que produz os doces .

Bernard -- Deixa de falar bobagem !Os doces são de receitas de Katherine, ela apenas REPRODUZ frisa bem ele a desmerecendo.

Porém todos os presentes sabem que os doces originais da loja que eram os da receita de Katherine já se foram pela metade, os sabores ousados e bem trabalhodos vem das receitas de Ana.

Ela olha para Bernard para receber sua aprovação em ir até o salão.

Ele a contra gosto lhe dá a permissão.

Keith segue na frente passando pelo corredor todo rosa até chegar ao imenso salão da loja.

A loja era composta por dois andares, após entrar no local os clientes tem a opção de ficar no andar de baixo ou escolher seu pedido e aguardar nas mesas VIP e reservadas no andar de cima. Esse andar era muitas vezes fechada a festas particulares ou convenções no qual os clientes era servidos de bebidas e canapés ou salgados finos e a principal atração os doces .

Suas paredes eram pintadas em vários tons de rosa e bege, seu piso era um porcelanato cor bege suas mesas e cadeiras em tons de madeira clara , no teto o revestimento em gesso trazia diversos trabalhos de arabescos formando lindos desenho, e as várias lâmpadas e seu lustre central trazia muito requinte ao lugar.

Ana-- Onde está Keith?

Keith -- É esse senhor caminhando em nossa direção. Meu Deus! Que lindeza de homem.

Ana -- Pare com isso Keith ! Esses tipo de homens não prestam.

Ele se aproxima de Ana.

Leonardo -- Meu nome é Leonardo, muito prazer.

Diz ele esticando a mão para a cumprimentar.

Ana-- Prazer Ana ! Posso lhe ajudar ?

Ele chega mais próximo a ela que estava do outro lado do balcão, se debruçando o Máximo que pode.

Leonardo tira um cartão de visitas do bolso e lhe entrega.

Leonardo -- Eu gostei muito dos seus doces, são diferentes ao paladar, e queria saber se você também faz trabalho particular.

Queria lhe convidar a fazer os doces esse final de semana lá em casa. Pago muito bem.

Diz ele piscando para ela, e com a cara de safado quase a agarrando ali mesmo.

Ana-- Eu não faço esse tipo de TRABALHO sr Leonardo. Lamento muito não poder ajudar ! Se desejar uma quantidade maior de doces para sua festa deixe aqui encomendado, que teremos o prazer em servi-lo.

Ana fala olhando para ele, e devolvendo o cartão.

Leonardo -- Como ousa a me fazer um desfeita dessas garota? Quem você pensa que é? Se eu falei que vai me servir lá em casa você fará os doces na minha casa.

Chame o gerente ! Diz ele se dirigindo a Keith que estava próxima e ouvia a conversa.

Keith olha para Ana, e ela faz sinal com a cabeça em concordância, afinal não queria deixar sua amiga em maus lençóis.

Poucos minutos depois retorna Keith e Bernard.

Bernard -- Sim senhor ! Meu nome é Bernard e eu sou o gerente. Posso ajudar em alguma coisa?

Leonardo -- Sim pode! Eu sou um dos diretores executivos da empresa aqui ao lado, o principal economista. E estava falando com sua funcionária que darei uma festa particular nesse final de semana e a quero em minha propriedade para trabalhar exclusivamente para mim.

Pago o triplo do valor ! Sei que a loja não abre aos domingos.

Bernard -- Deixe seu endereço senhor iremos enviar nossa funcionária.

Ana olha para ele com um olhar fuzilador.

Ana-- Eu disse que não vou! E não irei. Ponto final. Meu trabalho se restringe apenas a esse ambiente está no contrato que assinei. E por favor não insista mais senhor. Nem todo dinheiro do mundo me fará fazer o que não convém ao meu caráter !

Diz Ana frizando muito bem a última palavra.

Bernard que queria se vingar de Ana , a ameaça.

Bernard --- Pois se não for estará demitida agora mesmo.

Ana --- Isso é uma ameaça?

Bernard -- Não! É uma escolha que estou lhe dando. Ou vai trabalhar em nome da empresa ou pegue suas coisas e saia agora mesmo.

Ele sabia muito bem que Ana dependia desse trabalho e que amava muito aquele lugar.

Ana -- O senhor não pode estar falando sério ? Sabe que preciso muito deste emprego tenho minha avó e uma sobrinha pequena para sustentar.

Bernard -- A escolha é sua. Estou apenas fazendo meu trabalho, o cliente tem sempre razão.

Ana -- Eu jamais irei contra meus princípios, prefiro mendigar na rua , a aceitar certos tipo de serviço.

Ela fala isso tirando seu avental. E com os olhos cheios de lágrimas, porém de cabeça erguida e um semblante firme.

Quando ela está colocando o avental sobre o balcão encosta Lucas, que assistiu tudo estando no canto escolhendo seus bombons de sexta-feira.

Lucas-- Não será necessário despedi-la senhor Bernard.

Bernard ao ver quem estava se metendo no assunto logo se calou.

Lucas -- Eu não vou perder a pessoa que faz os melhores doces que já comi, devido a um capricho do meu funcionário.

Diz ele frisando bem a palavra FUNCIONÁRIO.

Lucas -- Tenho certeza Leonardo que a loja ficará feliz em levar os doces a sua festa , não sendo necessário a senhorita precisar comparecer.

Ele diz olhando com um olhar ameaçador a Leonardo, pois Lucas também sabia qual era a real intenção dele, que não costuma consumir açúcar em seu cotidiano.

Leonardo -- Lucas , esse assunto não se refere ao trabalho, portanto aqui você não é meu patrão.

Lucas -- Se essa moça for demitida por sua causa, ao sair daqui vai direto ao RH. Que será demitido também.

Leonardo France a testa, trica seu dente para reter sua fúria. Ele não tem opção a não ser desistir.

Leonardo -- Está bem ! Farei o pedido e deixarei que entreguem no meu endereço.

Ele sai com um ódio de Lucas, pois disputa o lugar de playboy do ano com ele nas boates e em lugares que os ricos frequentam ,Lucas sempre ganha as melhores garotas por se tratar de quem é a atenção é toda dele onde quer que esteja.

Resolvendo o assunto, Bernard retorna ao seu posto enfurecido pois queria deixar Ana em maus lençóis.

Keith se afasta do balcão fingindo estar ocupada deixando Lucas e Ana.

Ana-- Obrigada senhor Al-Madini !

Lucas-- Disponha, não poderia perder a pessoa que produz os melhores doces que já comi. E olha que viajo muito e conheço muitas confeitarias famosa. Não sabia que era você. Pensei que era ainda a Katherine.

Por isso eles estão melhores e mais ousados.

Ana-- Obrigada ! Fico lisonjeada. Mais preciso voltar ao trabalho, se me der licença.

Lucas -- Claro ! Não desejo atrapalhar. Mais queria fazer apenas uma pergunta.

Ana -- Se eu puder responder.

Lucas -- Porquê não aceitou a proposta dele?

Teria muitas jovens querendo essa oportunidade.

Ana-- Me desculpe senhor pelo que irei falar.

Mais odeio os ricos. Todos eles e principalmente os presunçosos como ele.

Eu não me vendo por dinheiro nenhum, tenho nojo de gente assim e quero distancia dessa classe social, que acha que pode comprar as pessoas como se fossem objetos.

Lucas -- Está bem ! ótima resposta!

Você tem muito caráter.

Mais porque disse que odeia os ricos? Um dia não pretende ter bastante dinheiro também ?

Ana-- Sim pretendo ! Para deixar de ter que passar por essas situações novamente.

Com licença e obrigada novamente !

Ela sai e ele apenas lhe acena com a cabeça.

Ele fica olhando ela de costas andando , e pensa:

Essa aí pode servir perfeitamente para meu plano.

E ainda tem um pacote completo, uma avó e uma criança. É perfeito para mim!

capítulo--3-- Fazendo a proposta

Lucas vai para seu trabalho arquitetando uma maneira de fazer seu plano dar certo.

Lucas---- Ela é perfeita ! Tem uma avó, uma criança e não se vende por dinheiro. Mais essa questão pode atrapalhar, ela disse que odeia os ricos, isso também pode ser um problema.

Mais eu sou o Lucas Al-Madini, não estou nessa posição se não fosse bom em conseguir o que quero.

Ele segue seu caminho após sair do elevador, cumprimenta a secretária, entra em sua sala e dá de cara com seu pai.

Lucas--- Bom dia pai!

Kallil -- Bom dia filho !

Só vim te lembrar que o prazo que seu tio lhe deu está se findando. Se daqui a duas semana não apresentar nenhuma noiva a ele, sabe que nomeará alguém da sua confiança nos Emirados Árabes para assumir toda a rede.

Lucas -- Não se preocupe pai! Antes disso disso já lhe apresentarei sua futura nora.

Kallil -- E mãe dos meus netos! Eu espero.

Que essa sua vida solitária sem assumir nenhuma vez um namoro com alguma mulher, desde que era um rapaz até agora homem formado, só aparece em alguns cliques raros em revistas com alguma moça bonita. Filho você não usa essas moças de faxada não né? Se você for o que eu estou pensando eu não terei pena de você te excluo da minha vida, sabe que em nossas raízes são rígidos com isso. Eu deserdo-te e renego-te como filho.

Lucas -- Pai ! Pelo amor de Deus pare com essas besteiras, claro que gosto e muito de mulher. Só que você sabe meus pensamentos, sou bilionário como saberei se quem irá se casar comigo não quer apenas meu dinheiro e depois de um tempo vai me deixar igualmente fez minha mãe ?

Por isso ao invés de as mulheres me usar eu que as uso para me satisfazer e pronto.

Vamos acabar com esse assunto.

semana que vem vou levar minha futura esposa para jantar em sua casa . Assim poderá avisar ao tio Abdullah que homem responsável serei.

Kallil -- Acho bom , e espero não ser nenhum contrato de casamento, não tente passar a perna em mim filho ! Eu te criei e lhe ensinei tudo que sabe. Eu te conheço muito bem, para quem jurava nunca se casar conseguir uma noiva em trinta dias que seu tio lhe deu é uma tarefa difícil.

Lucas sabe que seu pai é esperto seu plano não poderia ter nenhum falha se quer.

Lucas— Pai claro que não farei nada disso, se eu estalar os dedos, formará uma fila infinita de mulheres quererendo ser minha esposa. Mais eu estou analisando tudo. Não quero nenhuma esposa que ame mais o meu dinheiro que a mim.

Kallil -- Filho o amor vem com o tempo !

Lucas -- Está bem pai, tenho uma reunião com aqueles japoneses importantes e preciso me preparar para fechar mais um grande contrato.

Kallil -- Tudo bem, qualquer coisa estou na minha sala.

Quando ele sai , Lucas cai sentado em sua cadeira do escritório, fica pensativo se movendo para um lado e para o outro girando em meia lua.

Lucas --- Meu pai é muito esperto e já desconfia da solução que arrumei. Preciso ser mais esperto que ele e não cometer nenhuma falha.

Ele faz uma ligação para a loja de doces e pede para que entregue em seu escritório os bombons que sempre compra as sexta-feira, porém ele quer que venha Ana entrega-los para que possa pedir a ela sobre um pedido de um sabor especial e feito sob encomenda para diabético.

A atendente anota o pedido.

Lucas -- Obrigada, estarei aguardando.

Claudia quem anotou o pedido vai falar com Bernard.

Ela passa o pedido a ele e sai .

Bernard ver ali outra oportunidade de colocar Ana em maus lençóis. Ela não vai querer ir entregar pessoalmente os doces.

Ele chama Ana em sua sala e lhe mostra o pedido.

Bernard --- Ana recebemos do senhor Lucas AAl-Madini esse pedido, e ele pediu para que você pessoalmente o entregasse em seu escritório ele deseja fazer a você um pedido especial de doce para o público diabético.

Ana pega o papel com o pedido em suas mãos, como sempre com uma expressão séria e uma postura firme.

Ana -- Vou entregar porque não gosto de dever favor a ninguém. Devo esse emprego a ele, mais já aviso, Se for alguma gracinha não me importo nem se ele for o papa. Não serei educada.

Ela sai da sala batendo forte a porta, apesar de sua pouca idade Ana tem uma postura de pessoas maduras, e por ter descendência italiana tem sangue quente .

Ana passa na recepção pega a caixa com a encomenda de Lucas.

Keith --- Amiga não acredito que você vai falar com esse Deus grego de novo! Daria tudo para estar em seu lugar.

Ana -- Pare de bobeira Keith, se não fosse por hoje cedo nem estaria me sujeitando a esse papel ridículo, vou até lá porém tenho a certeza que não é sobre doces que ele vai falar. Aí vou ouvir e o colocarei em seu lugar.

Keith -- Amiga eu daria tudo para está em seu lugar, eu faria tudo e mais um pouco que ele pedisse. Dizem que os homens daqueles lugares esbanjam masculinidade são ferozes e....

Ela ganha um tapa no braço de Ana.

Keith -- Aí amiga que isso? Eu não posso nem sonhar agora? Se você não quer tem quem queira.

Ana -- Você está ficando cada dia mais atrevida !

Ela pega seu pacote e se dirige ao prédio ao lado.

O prédio era de uma beleza arquitetônica, todo em vidro sua faixada, por dentro tudo muito luxuoso, não parecia nem prédio comercial e sim um hotel mega chique. Por dentro muitos detalhes em dourado do jeito que os Árabes gostam , adoram ostentar riquezas.

o prédio tinha vinte e cinco andares e a sala do Lucas como de quase toda a diretoria ficava vigésimo quinto andar.

Chegando ao local ela se apresenta a recepcionista que já tem seu nome para ser recebida por Lucas.

Recepcionista-- Senhora aguarde por favor naquela sala, irei anunciar sua chegada.

Se desejar beber água ou suco temos no frigobar, a máquina de café expresso está ao lado do frigobar.

Ana se senta e pega seu celular e digita uma mensagem para a vizinha que ela pediu para tomar conta de sua sobrinha já que teve que deixar sua avó internada no hospital, ela tinha problemas renais e teve outra crise, por isso Ana se atrasou ao deixa-la no hospital.

Recepcionista -- Senhora, já pode entrar o sr Lucas a espera em sua sala.

Ana -- Obrigada!

Ela se levanta e caminha até a porta onde a recepcionista a conduziu. A recepcionista bate na porta e ao ouvir pode entrar ela abre a porta para Ana.

Lucas está sentado em sua mesa , e ao vê-la entrando se levanta e a conduz a sentar no sofá que havia em sua gigantesca sala. Era quase do tamanho da casa de Ana, além da mesa e cadeira tradicional em escritório havia também em um dos cantos um armário que parecia de biblioteca com livros e mais livros.

uma outra mesa com utensílios de desenhos de arquiteto, com folhas de desenhos, muitos lápis, réguas. No canto oposto uma mine sala de recepção com dois sofás macios e felpudo e uma mesa de centro com arranjo de flores em cima. Havia também mais duas portas , uma que ela concluiu ser a casa de banho.

Lucas --Seja bem vinda Ana!

Diz ele esticando sua mão para a cumprimentar e a conduzindo a sentar no sofá.

Ana -- Boa tarde sr! Se não se importa de ser breve estou muito ocupada hoje.

Lucas -- Bem serei, já vi que é uma pessoa bem direta.

Ana -- Sim , não gosto de rodeios, eu sei muito bem que não me chamou aqui pra falar sobre doces.

Diz ela colocando a caixa sobre a mesa de centro.

Lucas -- Muito esperta ! Bem como sabe sou um empresário de negócios e viso sempre ganhar, não jogo para perder nada. E vi em você uma ferramenta para eu conseguir um dos meus objetivos nesse momento.

Ana-- O que eu tenho a ver com os seus negócios?

Lucas -- Diretamente por enquanto nada. Porém você pode ser a chave que irá me abrir as portas para eu alcançar a presidência de toda corporação Al-Madini sendo em todo o mundo, não somente essa aqui em nosso país.

Ana-- E que diabos eu tenho a ver com isso senhor ? Não entendo nada sobre negócios. Fale logo o que você quer , não posso perder meu tempo aqui.

Diz ela já se levantando .

Lucas -- Quero lhe propor uma parceria de negócios digamos assim.

Nessa parceria você me ajuda a conseguir o que quero, e em troca lhe financiarei uma confeitaria de ponta da melhor qualidade existente na fase da Terra.

Ana olha desconfiada para ele.

Ana-- E como eu sendo quem sou posso te ajudar a conseguir isso?

Lucas -- Simples que assine um contrato comigo ! De um ano somente.

Ana -- que tipo de contrato seria?

Lucas -- De casamento !

Quando ele pronúncia essa palavra Ana sai andando furiosa sem nem mesmo responder, ela vai em direção a porta, ele anda ainda mais rápido e quando ela já estava prestes a abrir ele empurra a porta novamente lhe fechando a saída, ficando a poucos centímetros um do outro. Ele é mais alto, fica olhando para baixo e ela a olhar para cima ambos sentindo a respiração um do outro.

Ela mais que depressa dar um salto para trás.

Ana-- Me deixa sair deu porco. Quando foi que passou pela sua cabeça que eu aceitaria tal proposta ?

Lucas -- Sem ofensas por favor !

E você nem me deu a chance de explicar.

Eu não quero nada físico com sua pessoa não será um casamento normal.

Somente no papel , preciso estar casado para assumir toda a presidência Al-Madini, essa é a condição que meu tio impôs.

Ana -- E porque você não procura outra pessoa, tem milhares de mulheres que estariam morrendo por essa vaga de emprego.

Lucas -- Esse é o motivo ! Eu só quero uma esposa de fachada, não uma verdadeira que irá ficar na minha cola igual chiclete, e que só vai se casar comigo por causa do meu dinheiro.

Ana -- E se eu aceitar também não vai ser por causa de dinheiro?

Lucas -- Não ! Você é diferente, vai aceitar como um emprego melhor para você e sua família.

Ana -- O senhor ouviu o que disse hoje cedo ao seu amigo, e vou repetir agora : Prefiro mendigar a aceitar tal coisa.

Ela diz isso com um olhar convicto e cheio de raiva , que se o olhar atirasse balas, Lucas estaria totalmente com muitas delas em seu corpo.

Ele então entende sem Ana precisar abrir a boca para dizer mais nada , que ela realmente não vai aceitar.

Ele sai da frente da porta e ela sai sem nem mesmo dizer nada.

Lucas-- É não imaginei que seria tão difícil, essa não será fácil de dobrar. Mais não me dou por vencido. Eu não desisto assim no primeiro não.

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