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O Gastador

Capítulo 1

    Tic tac, tic tac, o relógio continua correndo e o tempo não para, os alunos estão apreensivos e todos estão em completo silêncio concentrados. É a prova de Recuperação de Inglês.

— Faltam dez minutos… Verifique seu nome e o id do candidato. Prepare-se para entregar a prova. — A professora alerta os alunos apontando para o relógio, deixando todos mais apreensivos ainda.

— Ai meu Deus… Eu estou muito ferrado — Um deles acaba jogando pra fora a sua aflição.

— Cadê as respostas para as perguntas de múltipla escolha? — O garoto de boné, moreno, pergunta para o seu amigo. Seu tom mostra uma grande ansiedade, à beira do desespero.

— Lucas deveria ter me dado antes! — O garoto sem jeito diz essas palavras, esperando que algum milagre aconteça. Ele está tão aflito quanto o seu colega de classe. O tempo continua passando para o fim da prova, e a aflição apenas aumenta a cada minuto que passa.

— Droga logo nesse momento crítico, ele esta…

       Lucas está em um sono profundo na sua mesa, chegando a roncar e até mesmo a babar, completamente sem noção do tempo e muito menos ligando para a prova.

……

      Lucas Souza é um garoto convencido da universidade UES, localizada na cidade de São Paulo. O rapaz vive uma boa vida, é feliz e come muito bem, algo que ele ama particularmente, comer. Ele tem estilo próprio, camiseta simples e branca, pele branca e cabelo bem curtinho.

— Mais prato de arroz por favor!

— Este… este é o quinto prato de arroz puro. Tem certeza que não quer outro prato? — A senhora olha para ele sem acreditar no que está vendo, é o seu quinto prato de refeição. 

— Não, obrigado! Não tenho dinheiro! — Ele se vira para ir embora dando um sorriso, andando com seu jeito todo convencido.

     Dois jovens, um com Cabelo Black Power usando uma camiseta com estampa de banda famosa de rock e o outro de cabelo curto com sua camisa comprida sem tantos desenhos. Ambos vendo a situação do Lucas, eles comentam entre si, olhando disfarçadamente para o garoto.

— Olha só para ele, não tem dinheiro para uma refeição e até usa uma sacola de feira como mochila. — Comenta o jovem com cabelo Black Power.

— Pobre homem. Ele não é um cara feio, porque ele é tão pobre? — O seu amigo continua o comentário, mas Lucas os surpreende.

— O que vocês estão olhando? Vocês nunca viram um homem tão elegante como eu!? — Os jovens ficaram pouco assustados, não imaginavam que Lucas percebeu que estavam falando dele. Deixando eles sem jeito e ambos se retiram do local deixando o jovem sozinho.

    Lucas era um garoto bem pobre. Mas hoje ele está diferente. Totalmente diferente.

…….

— LUCAS SOUZA! Porque você ainda está dormindo? Você quer desistir? Você não respondeu às perguntas de múltipla escolha! — A professora está em completa fúria com o jovem, que se mostra indiferente com a exortação dado a ele.

— Ainda tenho dez minutos — Ele da a sua resposta a professora, ainda sonolento.

     A professora se aproxima da mesa dele, e o olha no fundo de seus olhos.

— Dez minutos? O que você pode fazer em dez minutos?

     Lucas continua em silêncio olhando para ela, e a sala toda quieta, apenas olhando a professora dando a bronca no jovem.

— Já vi todos os alunos que comparecem aos exames de recuperação. Todos vocês são perdedores pobres, estúpidos e incapazes de bancar uma universidade. — Ela joga toda sua frustração nos alunos, toda arrogância é jogada aos ares — Vocês são os parasitas da universidade!

    Ela pega a prova secamente na mesa do Lucas, olhando não somente para eles, mas para todos da sala.

— Aconselho que alunos pobres, sem cérebro e sem poder como vocês parem de sonhar! — Ela volta a olhar para o Lucas e se prepara a dizer mais palavras a ele — "Eu ainda tenho dez minutos" O que pode acontecer em dez minutos?Você vai ficar olhando pela janela em vez de terminar a prova, esperando as respostas caírem do céu?

    Lucas dá um leve sorriso, e ele estala os dedos.

— E se as respostas realmente caírem do céu? — Um grande barulho de helicóptero se aproxima da universidade, especificamente na janela da sala de aula. A professora e os alunos dão total atenção ao helicóptero, que tem uma faixa com todas as respostas da prova. E o Lucas encostado na janela com os braços cruzados, ainda com seu sorriso estampado em sua face. 

     Rapidamente o garoto vai a mesa e escreve as respostas.

— PESSOAL O QUE ESTÃO ESPERANDO!? ESCREVAM AS RESPOSTAS AGORA — Todos bradam o Lucas, dizendo que ele é o melhor. A professora não entende nada do que está acontecendo.E o Lucas entrega a prova para a professora.

— Pessoal, se cuidem — Ele já está se retirando da sala, dando o sinal de tchau para os seus colegas.

— ABAIXEM SUAS CANETAS — Grita a professora com sua total arrogância e prepotência. Sem acreditar no que está vendo na sua frente.

— Aqueles que trapacearem receberão zero na prova — Ela confirma apontando para o Lucas e olhando para todos. 

    O Piloto do Helicóptero da um sinal para o Lucas, ele vai até a janela com a sua sacola de feira, e joga dinheiro na sala de aula, esbanjando toda a sua fortuna. O piloto faz o mesmo e joga mais grana para os alunos.

    Todos ficam maravilhados com tanto dinheiro, e não é pouco, é muita grana. Mais e mais notas de Dólares voam pelos céus enquanto os alunos pegam para si próprios.

— Senhora, até mais! Eu tenho que pegar o ônibus. Não haverá lugares se eu chegar atrasado — Lucas se despede da professora, que está sem palavras no momento.

    No lado de fora da universidade, caminhando pelos campos, pensando no que acabou de fazer, Lucas caminha lentamente olhando para janela de sua sala de aula, sorrindo com o seu feito, satisfeito com tudo que fez.

— Foi uma decisão difícil, mas eu consegui — Ele abre um painel holográfico contendo as informações de sua missão concluída.

..."Missão de iniciante: Gastar 150.000 em dinheiro de qualquer forma durante a prova de recuperação....

...Missão completa"...

Capítulo 2

    O sistema mágico de gastar dinheiro se chama "O Gastador". E tudo começou há cerca de uma semana, quando Lucas foi ao Banco do Brasil.

Uma semana atrás

     Parado na fila morrendo de tédio, aquele sol de São Paulo que resolveu ficar entre seus trinta e pouco graus de temperatura. O suor escorre pelo seu rosto, e tudo que ele quer é ir embora logo dali.

— Depositar é tão problemático. Trabalhei por um mês todo pra ganhar essa mixaria, o Brasil de sempre né, trabalhamos e não temos um real no bolso no fim das contas. Nem mesmo os ladrões desejariam todo esse valor pequeno de dinheiro. — O jovem Lucas murmura consigo mesmo, quando escuta um tiro. Homens mascarados entraram armados no banco apontando suas armas para as vítimas.

— Era… Era só uma piada, eu não queria ser roubado de verdade — Lucas diz baixinho, se tremendo de medo pelo o que está acontecendo em sua frente. Parece uma piada de mal gosto ou pegadinha que fizeram com ele.

— TODOS AGACHADOS AI — Um dos ladrões, aparentemente o líder da quadrilha, aponta sua arma para todos em volta. Ele usa uma máscara e está com a camiseta do Corinthians. Pele branca e cicatrizes à mostra na parte do olho. Lucas está em choque. Eles avançam para dentro do banco e todos se agacham, uns chorando e outros completamente sem expressão em seu rosto.

      Agachado com as mãos na cabeça, Lucas espia os ladrões, e chama atenção de um deles, e foi principalmente o líder da quadrilha.

— O que você tá fazendo meu parceiro — Lucas sente algo gelado em sua cabeça, é o cano da arma, ele nunca sentiu isso antes na sua vida, fez seu coração gelar. 

— MINHA BUNDA TA COÇANDO APENAS ME ALONGUEI — O garoto afronta o bandido, o fazendo se irritar mais ainda. O chefe fica confuso com essa fala do garoto.

— GRITA COMIGO DE NOVO QUE CÊ MORRE SEU MERDA — O ladrão pressiona a arma na cabeça do Lucas. 

     "Nenhum dinheiro é pouco para se preocupar! Esses duzentos reais não podem ser tirados de mim" pensou Lucas, com as mãos na cabeça vendo o bandido bem ali na sua frente apontando a arma.

      Um grito ensurdecedor é ouvido por todos. Os ladrões se distraem.

— Minha chance! Eu posso escapar agora! — Um tanto oportunista, Lucas sente que poderá escapar sem ninguém o notar. Ele sai de fininho da cola do bandido.

     Nesse meio tempo, um dos ladrões está assediando uma moça. Ela usa óculos, pele morena, tem cabelos negros e a sua beleza chamou atenção de um deles.

— AH ME LARGA, ME SOLTE — Ela grita com o homem, um dos ladrões da quadrilha. O rapaz tem um corpo um pouco acima do peso, pele morena e cabelos pretos e enrolados, usa uma jaqueta jeans com uma camiseta branca comum por baixo e uma máscara vermelha para cobrir o seu rosto, deixando somente os olhos visíveis.

— Pipoca, estamos aqui pelo dinheiro. Você está sendo um pervertido de novo? — O ladrão, o líder do grupo, chama atenção do Pipoca.

— Ch-chefe, e-essa mulher é perfeita — Ele gagueja um pouco, tentando se explicar pro seu chefe.

— EU NÃO VOU ME APAIXONAR POR UM IDIOTA COMO VOCÊ, NEM MESMO QUE EU MORRA! — A moça dar sua resposta ao bandido, e o Lucas após abrir a porta apertando o botão de emergência, escuta a discussão.

— SOLTE ESSA GAROTA! Vem, venham me pegar e solte a minha conselheira a Srta. Patrícia! — O jovem enfrenta os bandidos, e aqueles que estão agachados dão completa atenção para o garoto.

— Claro, se você quiser flertar comigo, será melhor se você for uma ladra — Lucas se aproveita da situação e joga esse flerte na Srta. Patrícia.

— MERDA, QUANDO FOI QUE VOCÊ ABRIU ESSA PORTA?! — O ladrão grita furioso para o Lucas, apontando sua arma para o rapaz.

— Calma aí gambá, violência não mano. — Inesperadamente o ladrão atira. Foi tão rápido, tão de repente, que Lucas não conseguiu 'sair de fininho' dessa vez. Talvez era o seu fim. O garoto sente um forte impacto em seu peito, foi atingido pela bala. E a última coisa que os seus vêem são as horas… "16:00" da tarde.

     De repente, ao despertar, o garoto acorda em um espaço branco.

— Eu morri dessa maneira? — Tudo está vazio em sua volta. Nenhuma vida, nada de normal, apenas um grande e longo espaço branco.

— Fala sério, eu não posso morrer. Caraca mano, não, não posso morrer — O nível de seu desespero é crescente. Observando em sua volta, ele não sai do lugar, continua ali parado. Até que algo surge no teto, é o dinheiro caindo em sua frente.

— Pelo menos — Ele pega a grana que caia em sua direção — me deixe gastar esses 200 reais!

Ele pega a grana, e uma imagem holográfica com informações apareceram na sua frente.

..."Missão aceita: Gaste 1 milhão de dólares em 3 minutos...

...Recompensa: Livre–se da morte e ganhe o sistema "O Gastador"."...

    Lucas desperta. O ladrão está na sua frente apontando a arma, "O quê? Estou vivo? Eu não morri? O que acabou de acontecer? Espera… "15:57".....Que? Eu voltei no tempo? Então voltei no tempo antes de morrer é isso? Que loucura, que loucura, que loucura.. Ok tá certo, só vou aceitar e tá tudo bem, não tenho mais nada a perder. Mas que loucura!" O garoto tem vários pensamentos se passando pela sua cabeça, tentando entender o que aconteceu.

     "Eu cuido de vocês todos em três minutos" Disposto em cumprir sua missão, Lucas cria coragem e se prepara para sobressair nessa situação.

    

Capítulo 3

— Você, levanta! — A voz grossa e firme do líder da quadrilha intimida o Lucas, a arma apontada em sua cabeça, lembranças daquele tiro que ele tomou, mas agora tem uma nova chance de fazer algo diferente.

— O que você está olhando pivete? Mais uma olhada e atiro em você meu truta.

   "VOCÊ JÁ ATIROU EM MIM UMA VEZ" Lucas explode por dentro dizendo essas palavras, mas por fora está quieto e apenas olhando o bandido mascarado.

— Hum… — O rapaz se prepara pra falar.

— FALA! AGORA! — O bandido dirige as palavras com agressividade para o Lucas, mas o garoto aponta para o Pipoca, o ladrão pervertido.

— O dinheiro desse cara caiu mano, eu só queria dizer para ele — O Pipoca, mesmo usando sua máscara, é expressivo em sua reação com a fala do Lucas, a confusão em seu olhar é um tanto nítida. 

— Dinheiro? Que dinheiro? — A confusão é mais nítida ainda em sua forma de falar. O chefe da quadrilha empurra o Lucas com a sua arma.

— Anda, explica! — O tom da sua voz deixa Lucas um pouco assustado, mas ainda confiante em sair dessa situação. 

     Ele olha pra a Srta Patrícia e pisca um dos olhos para ela disfarçadamente. A moça tenta entender o que está acontecendo "Lucas Souza? O que ele tá fazendo aqui?"  Ela disse consigo mesma em seus pensamentos.

— Então gordinho, o dinheiro que você amarrou na cintura caiu — O Pipoca continua confuso, ele olha em sua cintura, mas sente algo em suas pernas. Notas de dinheiro em dólares ao seus pés.

— Pipoca?! Você… — O Chefe da quadrilha está desacreditado com seu amigo, não imaginava se encontrar nessa situação com seu próprio parceiro.

— Eu acho que, embora você tenha bolsas para guardar o dinheiro, esse cara é tão pobre que tem que usar a calça para guardar o dinheiro — Lucas se aproveita da situação para debochar do Pipoca, que se encontra estressado com tudo isso.

— Esperai! Porque o dinheiro está nas minhas calças? Não tenho nada a ver com isso meu chapa — Pipoca tenta entender, mas o momento não é nada satisfatório, a confusão que está havendo esta fazendo tudo perder o controle.

— Ei gordinho, mesmo se você encher as calças de dinheiro, só vai dar para alguns milhares de dólares no máximo. Uma bolsa é mais conveniente — O Pipoca se enche de ira pelo Lucas

— NÃO ME CHAME DE GORDINHO SEU MOLEQUE, É A SEGUNDA VEZ QUE VOCÊ ME CHAMA DE GORDINHOO — Seu rosto chega a ficar vermelho de tanta raiva e frustração dentro de si, mas Lucas ignora o bandido.

— Devo procurar uma bolsa para você? — Com tom debochado ele faz a pergunta ao Pipoca.

— NÃO SEU MO-MOLEQUE! DEVE SER UMA BRINCADEIRA DESSE GAROTO SAFADO!

— Sou apenas um homem de bom coração, relaxa aí parça — Com sorriso leve, Lucas responde ao bandido. Agora ele está confiante, com todo o controle da situação. Próximo a Srta Patrícia, ele segura as mãos dela com delicadeza e a levanta.

— Mas o outro cara não é estupido. Ele pediu a alguém que escondesse o dinheiro para ele. — A Srta Patrícia observa o comportamento todo confiante do Lucas, tentando entender o que ele planeja fazer.

— Lucas Souza…Você… — Ela solta somente essas palavras para ele, e os bandidos os observam com total atenção, e todos os reféns fazem o mesmo. Lucas está chamando muito atenção com a sua atitude. 

— Shii — O garoto faz um sinal para a Srta Patrícia não falar muito alto. — Eu preciso da sua cooperação — Ele continuou falando.

       Sem ninguém ver, o garoto estala os dedos. E de repente como um truque de mágica, o dinheiro surge em suas mãos.

— Esta bela senhorita foi forçada a…ESCONDER O DINHEIRO PARA ESTE CARA — Lucas aponta o dedo para o homem de boné, um outro ladrão mascarado com sua camiseta verde. Ele fica sem entender nada da acusação do Lucas.

..."O Gastador...

...Regra de uso número um: O dinheiro pode aparecer em qualquer local específico que o usuário do sistema escolher. O usuário também pode decidir a quantidade de dinheiro."...

    O Chefe e o Pipoca olham furiosos para o terceiro colega da quadrilha, que está sem entender nada do que está acontecendo.

— Eu… — Completamente trêmulo e em choque, ele não consegue se mexer, a sua tensão está angustiante. Uma sensação estranha de medo com desesperado o envolve. Ele soa frio.

— Cada um de vocês está longe de ser honesto. Mas eu não esperava que vocês ainda quisessem esconder dinheiro enquanto estamos fazendo algo sério! — O líder do bando fala diretamente com os dois, com sua voz carregada de raiva e frustração com o roubo no banco.

— N-não fizemos nada de ruim para v-você. C-como você pode suspeitar de nós? Estamos dizendo que so-somos inocentes pô — Pipoca vai a frente tentar se explicar para o seu chefe, tentando convencer de que são inocentes. Mas isso não está o convencendo, que em sentimento de fúria aponta arma para seus próprios companheiros.

— ENTÃO O DINHEIRO APARECEU DO NADA COMO TRUQUE DE MÁGICA? 

    Quieto em seu canto vendo a treta entre a quadrilha, Lucas se diverte com tudo isso, o seu lado confiante vai ganhando forma, o sentimento de prazer em ver que está no controle proporciona algo único, ele realmente está mandando ver "Não me admira que ele seja o chefe, bravo" o seu lado sarcástico rodeia seus pensamentos.

— Mano! Você também não é justo — Lucas dirige as palavras para o Chefe, apontando os seus dedos para o dinheiro escondidos atrás do vaso de plantas que se encontra no Banco do Brasil. 

— Rogério, Você que é o bandidinho aqui! — Pipoca se volta contra o seu chefe, desacreditado, agora o momento ficou completamente difícil, todo o plano foi por água abaixo.

— PORRA VOCÊ ME CHAMOU PELO NOME VERDADEIRO! — O chefe atira no Pipoca, e a bala acerta bem no olho do ladrão, fazendo-o morrer na hora. O tiroteio começa entre a própria quadrinhas e o Lucas junto com a Srta Patrícia se escondem atrás dos balcões para fugir do tiroteio. Os reféns continuam no lugar e uns tomam tiro bala perdida e morrem na hora. Mas o Chefe, escondido se desviando dos tiros, mira em um dos seus ex companheiros e acerta no meio da testa. Ele recarrega a arma e aperta o gatilho, atingindo outro homem no peito,que cai no chão ainda vivo, mas ele dá outro tiro, matando de vez outro ex-companheiro da quadrilha.

       Lucas fica abraçado com Patrícia, e consigo mesmo ele tem alguns pensamentos "Merda, parece que o dinheiro não acabou! Restam cem mil dólares". Ele olha para o relógio e são "15:59"

       O jovem escuta passos lentos vindo em sua direção, e uma arma sendo recarregada. Tudo está em silêncio e quieto por hora, os tiroteios cessaram e há vários corpos no chão, alguns reféns ainda estão vivos. E o cano da arma é colocada em sua cabeça. Dessa vez pouco quente por ter sido usada recentemente.

— Você é o maldito que pregou a peça na gente. Vá para o inferno! — A sua voz cheia de ódio pelo garoto, o sangue em sua máscara e a adrenalina de pura fúria e desprezo pelo Lucas, que retorna o olhar apreensivo e tenso para o Chefe.

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