Arthur Gribalde ( 25 anos) O cérebro de os três, Capo dos Gribalde após seu líder assumir Cosa nostra.

Isis Ricci 18 anos

Maria Rita( Filha da Governanta e apaixonada por Arthur

Vitório Castelare ( 28 anos amigo de Arthur)

Minha cabeça doe e pra variar não sei onde estou dormindo, ao meu lado uma mulher coberta apenas pelos Lençóis, a filha do chefe da Yakuza com quem eu conversava noite passada. Me levanto procurando minhas calças que seja lá onde estão não consigo encontrar.

—Já vai gatinho? fica mais um pouco.

Diz manhosa em um inglês impecável ao se espreguiçar na Cama.

— Aika abra a porta sabemos que está aí

Os chutes e gritos são estrondosos, talvez não devesse ter me divertindo noite passada com a filha Pura e casta de Hayato Yoshida, pelos gritos do irmão raivoso eles dão muito valor a virgindade de suas filhas. visto minha camiseta depressa,me aproximando da garota que me olha assustada.

— Ei linda, você viu minhas calças?

A beijo e ela aponta a roupa no canto do quarto.

— Foi um prazer, se quiser se divertir de novo me liga ok?

Pulo as janelas assim que eles Estouram a porta.

— いまいましいイタリア語! (maldito italiano).

Ouço Hiroshi me gritar pela janela! foda-se não gostava mesmo do Japão.

....

— Não estou querendo apressa-lo Arthur mais tá ficando complicado aqui!

Gritavam Drago e Jhon ao tentar segurar a porta, do lado de fora homens Armados tentavam envadir a sala de controle do banco central da Itália.

— Mais um minuto.

Arthur Gribalde descobriu muito cedo que se envolver com pessoas erradas era perigoso, ao 18 anos saiu da Itália para trabalhar com líderes da Yakuza, braço direito de Hayato Yoshida fez a escolha errada ao se envolver com o filha do chefe, corrido do Japão e com mais inimigos do que podia contar em seus dedos na Itália, conheceu Nicolas Caccini e Jhon Messina em um assalto planejado por Cosa nostra, Os três rapazes viram ali a oportunidade de se desvincular da máfia e formarem seu próprio grupo criminoso.

— Pronto porra, vamos.

Disse Arthur ao conseguir burlar a segurança eletrônica de um dos bancos mais seguros do mundo, com uma vã abarrotada de dinheiro, e agora com uma lista de crimes que juntas somavam uma vida presos nasciam "os três". A gangue de motoqueiros mais temida de Veneza.

...

— Acorda puto Maledetto!

— Qualé Jhon, me deixa dormir cara.

— Hoje é seu casamento maluco de merda! quem é essa?

Arthur olhou confuso para o lado tentando se lembrar do nome da garota deitada nua em sua cama.

— Essa é a clara.

Vestia as calças enquanto passava as mãos pelos cabelos despenteados, ainda confuso.

— Meu nome é Lara.

— Sim! Lara, desculpa.

Disse calçando os sapatos enquanto Jhon fumava seu cigarro.

— Porra que horas era esse casamento mesmo?

— Era as 7:00, já são 8:00 o Drago vai matar você.

— Droga, Droga onde estão minhas botas?

Jhon as chutou para perto dos pés de Arthur que resmungou.

— Ei Linda, pode se vestir? tô meio que atrasado.

Olhou para menina de cabelos vermelhos e coberta por tatuagens que o observava calada.

— Está noivo?

Ela exclamou enquanto vestia as roupas.

— Pode pelo menos me deixar em casa?

Estava possessa de ódio.

— Claro que sim Clara, mais se vesti rápido.

Arthur andava pelo quarto catando seus objetos enquanto Jhon ria descontrolado.

— É Lara, quer saber, foda-se eu chamo um táxi.

Arthur chegava ao cartório ao lado de jhon , que por todo o caminho reclamava do atraso do inconsequente rapaz, o que Arthur tinha de inteligente e safo tinha de inconsequente e mulherengo, Drago o esperava ao lado da Cunhada que com olhos vermelhos parecia ter chorado por todo uma noite.

— Puto Maledetto, como alguém se atrasa para o próprio casamento?

Drago gritou assim que seus olhos o avistaram.

— Estou aqui não estou?

Arthur arfou olhando para seu líder.

— Preciso falar com você antes de assinar esses papéis.

Isis parecia inquieta ao puxa-lo pela mão para um dos reservados do prédio, Jhon e Drago se entre olharam mais não disseram nada.

— Preciso que me deixe morar com você por um tempo.

Ela esbravejou assim que entraram na sala de espera.

— Sabe que isso é apenas um casamento de fachada né? você não faz meu tipo.

Arthur acendia seu cigarro enquanto Isis revirava os olhos para ele.

— Não seja ridículo! acha mesmo que está com essa bola toda?

Resmunga e ele não consegue conter o riso.

— Vai me ajudar ou não?

— Se estragar meus esquemas te coloco na porta da sua irmã, Digamos que sou um homem que sabe aproveitar os prazeres da vida, uma esposa não estava nos meus planos agora! ou melhor acho que nunca estaria.

— A sim seria o sonho de qualquer uma se casar com um babaca como você.

Isis resmungou fazendo o lado don Juan de Arthur se contorcer em seu corpo.

— Tem certeza que está precisando da minha ajuda? não sei...esse tom ríspido não é de alguém que quer um favor.

— Olha, eu preciso mesmo de ajuda ok? se não me ajudar eu serei obrigada a fugir e não teria para onde ir.

Seu olhar era triste e naquele momento Arthur poderia jurar que ela tentava conter o choro.

— Algo errado com a casa da sua irmã? se estiver com problemas eu posso conversar com o Drago, ele tem aquela cara de mal mais meu sexto sentido não falha, vira gatinho nas mãos da sua irmã.

— Não é isso só não quero atrapalhar, eles são recém casados, quem quer uma cunhada a tira colo?

Isis diz olhando para os pés, Arthur percebi que ela está mentindo mais prefere não insistir.

— Beleza! fica comigo por uns dia, depois é cada um por si.

— Fechado! diz com um sorriso enorme nos lábios enquanto estende a mão para o rapaz que agarra.

Assinados os papéis entram no carro em direção a fazenda onde Arthur morava, ficava fora da cidade e Isis dormia apoiada ao banco. Assim que adentram a propriedade afastada de tudo e todos foi possível ver ao longe a menina de cabelos longos que corria em direção a porteira.

— Arthur, senti saudades.

Ela disse com um sorriso nos lábios que se desfez assim que seus olhos avistaram a linda mulher de cabelos castanhos que dormia serena no banco do carona.

— Quem é ela?

Perguntou enciumada.

— Bem, acho que é a minha esposa!

Arthur riu debochado.

— Acorda megera, já chegamos.

Gritou apertando a buzina do carro fazendo com que Isis saltasse em um pulo.

— Qual o seu problema garoto?

Ela resmungou enquanto se ajeitava no banco.

— Está brincando né? essa mulher não seria sua esposa, me jurou que só se casaria comigo.

Rita disse séria, Arthur sempre brincalhão e gentil com a menina que crescerá ao seu lado não conseguia enxergar a paixão avassaladora e doentia que era nutrida por ela.

— Desculpe Ritinha, será por pouco tempo, não está nos meus planos me casar de verdade tão cedo, e quando isso acontecer.

Apertou a bochecha da moça.

— Será você a escolhida pra isso.

Rita sorriu satisfeita enquanto voltava pra casa, Isis sequer deu atenção para a conversa dos dois.

— Venha? vou mostrar seu quarto.

Arthur guiou Isis até a parte de dentro da casa, o lugar era enorme, tinha uma decoração moderna apesar do espaço ser rústico, tudo muito luxuoso e confortável. Arthur abriu a porta de um dos quartos, dando visão a enorme cama King size coberta com os forros impecavelmente brancos, além da cama uma grande TV cobrindo quase toda a parede de frente a ela e um pequeno criado mudo ao lado do leito.

— Se quiser guardar suas coisas a porta da esquerda é o closet, se quiser tomar um banho a porta é da direita, agora se quiser companhia para o banho, a porta do meu quarto é a da frente.

Piscou maroto para a moça que revirou os olhos em retribuição.

— Você não teria essa sorte.

Ela resmungou o fazendo ri.

— Ok, não custa tentar, então boa noite megera

Saiu batendo a porta.

— Babaca.

Ela gritou.

Quando Isis acordou já era dia, escolheu entre as roupas um conjunto de moletom e ao sair do banho se vestiu depressa, o pouco que havia visto da propriedade pela janela lhe chamava atenção, era um lugar bonito cercado pela Natureza, alguns piões mexiam com cavalos e animais na parte de fora, todos aqueles homens a assustava, o pouco contato que havia tido com sexo oposto não lhe trazia boas lembranças, exceto pelo cunhado, Jhon e Arthur ela havia conversado apenas com o padre que as visitava uma vez por mês no internato para que pudessem se confessar.Se sentou na cama se obrigando a reagir, sabia que não séria fácil mais teria que esquecer os traumas que viverá nas mãos de Luke e dos seguranças que o acompanhava.

— Menina bom dia!

— Boa dia.

Isis olhava curiosa para senhora de cabelos negros e pele bronzeada parada a porta.

— Me chamo Maria e sou a governanta dessa casa.

— Prazer Maria, sou Ísis.

A doce garota tinha um sorriso terno nos lábios.

— Desça para o café, o senhor Arthur foi resolver algumas coisas na propriedade vizinha, provavelmente não vira para o almoço.

— Maria posso perguntar uma coisa? A mulher assentiu! Esse lugar é diferente, tudo lá fora me lembra uma fazenda mais a casa em si é tão moderna, Me deixa um pouco confusa.

— Arthur e um menino inteligente senhora, o pai é um fazendeiro muito rico que se mudou para Veneza pelos negócios,o menino é quem cuida das propriedades mais nunca levou jeito com o trato dos animais, na realidade sempre andou muito bem a cavalo mais era os livros e Tudo que envolvia tecnologia que chamava sua atenção.

— Entendi, então todas essas coisas modernas foram trazidas por ele.

Disse apontando para enorme televisão que cobria a parede.

— Sim senhora, o patrão tem um certo fascínio por tudo isso, a casa é completamente vigiada, todas as portas inclusive a porteira tem travas elétricas, os piões lá fora não se engane com a aparência passiva , são soldados bem treinados.

Isis olhava assustada para Maria.

__ Me desculpe senhora! falei demais? sabe quais os negócios com que seu marido trabalha não sabe?

Isis sabia que Arthur era membro da máfia, Veridiana já havia comentado que era parceiro de Drago em negócio ilícitos e a metralhadora que ele carregava nas mãos o dia que a tirou do internato não deixava dúvidas de que era um homem perigoso, diferente dos outros bandidos Arthur tinha um diferencial que o tornava letal, era um homem inteligente como nenhum outro, e como se precisasse de mais alguma coisa para lhe tornar uma ameaça a seus inimigos tinha uma beleza que não passava desapercebida.

— Sei sim María! fique tranquila, não disse nada que me surpreendesse.

Ela sorriu para mulher que respirou aliviada

— Quanto a me chamar de senhora, por favor não o faça, esse casamento é apenas mera formalidade, eu e Arthur não temos nada um com o outro, gostei que tenha me chamado de menina, continue assim por favor.

Maria havia gostado da pequena garota a sua frente, era linda como um raio de sol e apesar de seus olhos tristes parecia ter um coração enorme batendo dentro do peito, assim que desceram as escadas notaram Rita tomando café sentada a mesa.

— Minha filha, não pedi que tomasse café na cozinha? A senhora não se serviu ainda.

Maria olhava séria para mulher que ignorava completamente.

— Sempre tomei café na mesa com os patrões, por que faria diferente, ela nem mesmo é esposa do Arthur, ele me disse.

Rita continuou tomando seu café sem sequer olhar para Isis.

— Não de preocupe María, não me incomodo que ela tome café comigo, inclusive vou adorar a companhia.

Estendeu a mão a moça que a encarou com desprezo.

— Prazer eu me chamo Ísis.

Com custo Rita agarrou.

— Sou Rita! se me dá licença, já terminei, vou catar as roupas no varal.

Saiu deixando Isis desconsertada.

— Mil desculpas senhora!

isis a repreendeu com o olhar.

— Me desculpe menina,ela tem um gênio forte mais é uma boa garota.

— Não se preocupe María, não estou aqui para mudar a rotina de vocês, façam tudo exatamente como faziam antes, pretendo ficar por pouco tempo.

Maria sorriu saindo da sala

.

— Bom dia,.

Arthur entrou pela porta, sua camisa sobre os ombros deixavam o peito nu coberto de tatuagem a mostra, seus cabelos estavam molhados em um despenteado sexy pós foda e a calça que vestia suja de terra.

—Dormiu bem?

Isis o encarava embabacada, tossiu tentando disfarçar seu constrangimento.

__ Sim, bem e você?

Ele se aproximou beijando rapidamente seu rosto o que a assustou.

— Tem uma babinha escorrendo no canto da boca princesa!

Disse se sentando ao lado dela enquanto a encarava com um sorriso safado nos lábios.

— Sabe que se quiser alguma coisa de mim é só pedir né? faço esse sacrifício

Ele riu enquanto Isis resmungava.

— É um idiota convencido mesmo, não tem babinha alguma, está se dando importância demais.

se levantou pisando fundo.

— Sou seu marido! não deveria falar assim com um homem apaixonado como eu.

Ele debochou.

— A sim marido, quando quiser demostrar todo esse seu lado apaixonado limpe pelo menos as marcas de batom que estão espalhados pelo seu pescoço e rosto, parece um palhaço,o perfume que está impregnado em você? também é horrível.

Arthur mal havia se dado conta de todos os detalhes percebidos por Isis, naquele momento vinha de um encontro acalorado na cachoeira com a veterinária que cuidava dos animais, Laila era um amiga íntima de anos, sexo sem compromisso era a única coisa que queriam um do outro e para Arthur isso era perfeito, seu lado baderneiro amava as noites regadas a sexo e luxúria na cidade, Já na fazenda as noites eram calmas mais os dias eram um loucura excitante para o rapaz que colecionava conquistas das cocheiras à propriedades vizinhas.

— Senti uma pontada de ciúmes em megera.

Ele gritou.

—Vá se ferrar.

Praguejou alto o fazendo rir.

— olha que eu subo aí e lavo essa boquinha suja com sabão mocinha.

Seu tom brincalhão carregava o sorriso lindo que enlouquecia as mulheres.