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A Esposa Do Rei

prólogo

Halsted é o reino que se divide em quatro classes nobreza,realeza, burguesia e pobreza.

Nobreza: onde os mais poderosos do reino desfrutam de tudo que podem.

Realeza: onde a família real esbanja seu poder inigualável.

Burguesia: onde estão pessoas de "classe média" que são favorecidas pelo rei e rainha de halsted.

E..

...A pobreza: onde nós da pequena aldeia do reino, trabalhamos noite e dia, esteja chovendo ou nevando, trabalhando em meio ao esgoto e aos ratos, alguns foram embora para o castelo para trabalhar ao pedido do rei, e hoje quem foi trabalhar lá nunca mais voltou para a aldeia, alguns falam que foram degolados pela espada do herdeiro do trono Herden,por apenas o encarar por meros 5 segundos, todos o teme por ser frio e calculista, nenhuma mulher ou homem, ousa enfrenta-lo por medo de sua espada feita do mais puro diamante negro que só encontra na colina do dragão, onde nem a mais afiada espada consegue penetrar em suas duras e densas escamas, só ele o único homem de todo reino conseguiu derrotar a imensa fera, foi apenas mais uma conquista das milhares que já obteve....

...Herden era intimidador, mas por outro lado, era apenas um homem que não conseguia dormir, mesmo cansado ou doente, além de ser filho único tinha um reino inteiro nas costas, ele colocava medo nas pessoas, mas ninguém sabia que o único medo que ele tinha era perder o reino que seus pais deixaram para ele, contudo ele não perdoava ninguém, nem mesmo quando visitava o vilarejo, todos olhavam para baixo ao vê-lo cavalgar entre as ruas, e quando ele parava em alguma barraca, o vendedor tremia igual bambú, outros urinava nas calças de tanto medo, alguns tinha a permissão para o olhar, somente quando ele ordenar, seus cavalheiros era os únicos que podiam dá opiniões mas contra contrariar seu mandado e quem ousasse falar algo contra, sua morte era certeza, mesmo que implorasse por piedade ou misericórdia, não adiantava, sua cabeça rolaria pelo salão, ou seu corpo servia de enfeite no portão do palácio, ele não mexia com crianças, pois ele sabia que elas eram doces demais para servirem de comida aos cães e as bestas, traidores do reino era colocados em uma cela gelada, ou em uma solitária, comia uma vez ao dia, ficavam em estado precário, faziam necessidades ali mesmo, e dormiam em palhas como se fossem algum animal, aliás era assim que os traidores eram tratados, a maioria cometiam suicídio, e outros aceitava qualquer trabalho para ser perdoado, alguns se safava, e quem fugisse era procurado e preso acorrentado durante dias ou até mesmo meses, essa era a ordem colocado somente para homens, já as mulheres a pena era trabalhar sem receber nada, apenas servir a realeza que no caso servir ao rei, a qual hora, á qualquer momento, depois podiam descansar até o dia amanhecer....

mas tudo isso mudará quando Herden conhecer nossa Letitia, onde ele terá que se render ao amor, será que ele conseguirá lidar com tudo isso?

ele conseguirá lidar com um sentimento que nunca sentiu.??

é o que vocês meus caros leitores irão ver nos próximos capítulos.

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cap 01

sedento de sangue.

- Meu senhor por favor se acalme.

Gritava o guarda tentando acalmar Herden, que sem um pingo de dó cortava mais um de seus serviçais.

...Herden:- não me peça para ter calma, todos sabem que odeio quem fita o olhar em mim, então... NÃO ME PEÇA ALGO QUE EU NÃO TENHO!....

então apenas o som da espada e cabeça do servo podia-se ouvir pelo salão, o sangue do indivíduo jorrava como se fosse uma catarata por todo pátio.

Herden: limpe toda essa bagunça, e reuna todos os criados e diga que se acontecer novamente, todos serão devidamente punidos, e comentarem a respeito perderão suas vidas, e leve quinze moedas de ouro para a família do plebeu.

O guarda por sua vez não ousou olhar para Herden, não queria perder sua vida naquele dia, conforme o rei havia mandado, limpou todo o sangue do pátio,das paredes e dos quadros que haviam ali, o corpo foi entregue a família assim como as moedas de ouro.

Herden não se contentava, era sedento e não tinha remorso e tampouco medo para derramar sangue, ao contrário disso ele tinha prazer ao vê aquele líquido escorrendo pelos profundos cortes que sua espada afiada fazia pela carne dos seus súditos, ninguém o podia impedir,nem podiam dizer absolutamente nada, quem presenciava aquele ato horrendo, teria que olhar e se fingir de mudo,surdo e cego, para não ser o próximo a perder a cabeça, ou ser enforcado na porta do castelo, não tinha outro motivo a não ser o medo de morrer pelas mãos do rei sangue frio.

A tarde já findava, e o brilho da lua entrava pela janela dos aposentos de Herden, ele era um homem de grande porte, tinha músculos bem definidos, cabelos negros como a mais escura noite, seus olhos eram castanhos como o pôr do sol visto da montanha, ele era alto, tinha 1.87 de altura, cicatrizes de grandes batalhas estavam espalhadas por suas longas costas,peito e braços, seu corpo parecia ter sido esculpido pelo mais renomado artista de toda Halsted, aos vinte e oito anos de idade já tinha conquistado três reinados em suas grandes batalhas, ele não dormia com nenhuma mulher, apenas escolhia alguma de suas concubina, e depois disso as mandava embora, ele nunca amara ninguém, sua vida era apenas glamour, conquista e riqueza.

Não se falava em casamento naquele lugar, para Herden, casamento era uma perca de tempo, não comparecia em encontro as cegas e nos bailes não sorria para nenhuma mulher, por mais bela que seja, não o atraia nem por dois segundos.

Por outro lado na aldeia, plebeus e plebeias vendiam frutas,verduras, bijuterias e algumas peças de roupas, dentre os vendedores se encontrava uma mulher com o nome de Letitia de seus 19 anos e com seus 1,60 com seus seus cabelos longos e brancos como a neve, pele macia e branca, tinha olhos azuis como o riacho mais claro de toda Halsted, ela era órfã, morava no reino vizinho o reino de Calls, que foi destruído após uma batalha de poder, Letitia e mais algumas pessoas sobreviveram e foram obrigados a morar em halsted e jurar lealdade para o rei, Letitia nunca viu a tal alteza, mas pelas fofocas que escutava ele era realmente lindo.

Letitia vendia morangos, framboesas cerejas, legumes e algumas raízes para fazer chás, que ela plantava durante todo inverno, ela vivia uma vida simples, morava numa cabana no subúrbio da aldeia no começo da pequena floresta, onde podia plantar livremente suas frutas,raizes e legumes, sua casa era pequena com apenas um quarto que era divido com a cozinha e um pequeno banheiro, vivia assim por 4 anos, não era tão magra, suas roupas eram bem limpas para uma simples plebeia, foi obrigada a morar longe de todos, pois sua beleza atraia olhares de todos inclusive de mulheres, com tudo isso sofria assédio de bêbados que passavam por sua barraca, mas nunca deu bola, sempre os ignorava.

Letitia era amiga de todos daquela aldeia, não tinha ninguém que não a conhecesse, pois todos falavam que ela era uma menina doce e gentil, fazia favores a quem precisasse por mais difícil que seja, ela nunca rejeitava ninguém, além de vender frutas e raízes ela lavava roupas para as pessoas mais ricas, e apurava algumas moedas nesse pequeno trabalho, mas sempre fazia por amor e dedicação para sair tudo perfeito, quando não conseguia moedas, seus senhores davam-lhe comidas,peixes frescos ou alguma roupa mais limpa e sem remendo, ela dormia somente por algumas horas, para descansar.

cap 02

...sem ar...

...o dia amanhecia em halsted, eram cinco horas da manhã e Letitia já estava de pé, colhendo as frutas para levar para a feira, hoje teria o festival anual da vila, todos estavam em uma euforia só, pois era a época que mais vendiam produtos....

enquanto alguns limpava as ruas, outros montavam suas tendas alguns estendam panos na calçada, Letitia tinha uma pequena barraca, onde mal podia se mover, era a única que tinha conseguido comprar com suas economias.

- vamos, agilizem, daqui a pouco as pessoas, chegarão, temos muito o que fazer.

- Letitia virá hoje? a tenda dela não está aqui!

falava um dos feirantes.

- provavelmente virá, ela já está arrasada.

Letitia saiu às pressas de casa, pois já ia dá 07 horas da manhã, ela juntou cada fruta que pôde, e colocou em cestas separadas, pegou o carro de madeira e saiu empurrando estrada a fora,quando ela chegou, foi procurar sua tenda mas não encontrou, saiu perguntando a um e a outro mas ninguém deu nenhuma notícia.

Letitia: -arhg, só me faltava essa, minha tenda sumiu, e logo,logo chegará às pessoas, o que devo fazer?

-Letitia?

Letitia: - Ah, oi senhora Adam, o que deseja?

srª Adam: -Ainda não encontrou sua tenda não foi?

Letitia: - Não senhora, ainda não encontrei, provavelmente tiraram do lugar, e moveram para outro, nunca vi tantos feirantes na minha vida.

Srª Adam: tenho que concordar, hoje está super lotado, vamos vou te ceder um pouco da minha tenda.

Letitia: não se preocupe senhora Adam, darei um jeito, irei buscar um pano em casa, a senhora pode olhar meu carrinho por um momento?

srª Adam: é claro minha querida, vá com cuidado.

Letitia saiu às pressas, para buscar algo para colocar suas mercadorias, já que não consegui encontrar sua tenda.

tudo estava indo conforme o esperado, as pessoas iam cada vez mais chegando, e as ruas já estavam super lotadas, as carruagens com pessoas da burguesia chegavam cada vez mais, todos estavam vendendo bem até que escutam gritos, mandando abrir caminho para que o rei possa passar, quando ouviram a palavra REI, todos saíram às pressas do caminho, deixando a estrada com bastante espaço, o eco das ferraduras dos cavalos podia-se ouvir a grande distância, e todos estavam como o esperado de cabeça baixa esperando o rei passar, nenhum barulho ou voz dos feirantes podia-se ouvir, mas uma pequena voz fez com que o rei parasse e ficasse em completa transe.

Letitia: - Sra Adam cheguei,ufa ainda bem, pensei que não iria conseguir vender....nada... hoje.... por que ninguém fala nada?

Letitia viu que só ela falava, e todos de cabeça baixa, quando ela ventou sua vista, se separou com aquele homem, o homem que fez sua espinha esfriar, e seu rosto pálido ficar vermelho igual um tomate, ela o encarava como se fosse uma obra rara.

srª Adam: menina o que você estar fazendo? se curve, ou você irá perder a cabeça.

Letitia: pe...per...perder minha cabeça?

Srª: abaixe a cab....

antes da srª Adam falar uma voz ecoou.

- senhorita como ousa afrontar o rei? você vai perder sua cabeça por tamanha ousadia.

nesse momento uma voz grave soou, fazendo todos soarem frios, apesar do clima está bastante quente.

- Não se mova, não dei ordem para fazer tal ato, hoje não quero vê cabeças rolando, ainda mais a cabeça de um criança.

Letitia em pensamento: criança? ele me chamou de criança?

Letitia: me...me...me desculpe vossa majestade, isso não irá acontecer novamente.

nesse momento quem se arrepiou foi Herden, a voz de Letitia doce e delicada, fez com que Herden podesse respirar tranquilamente, era como se fosse seu tranquilizante, Herden podia sentir o perfume adocicado e leve dela,Herden por um instante sentiu seu coração pular uma batida, seu fôlego estava ofegante diante de tal beleza, por um momento ele sentiu que só existia eles dois naquele mero lugar, quendo ele sentiu o olhar daquela mulher sobre si, uma corrente elétrica percorreu sobre todo seu corpo.

- está tudo bem senhor? está pálido como a neve.

falava um de seus cavalheiros.

- Está tudo bem! vamos andando. ATENÇÃO TODOS VOCÊS! HOJE EU NÃO VIM PARA DERRAMAR SANGUE, APENAS VIM PARA VÊ O FESTIVAL, ALIÁS EU O REI, IREI VIM EM TODOS OS FESTIVAIS DE AGORA EM DIANTE.

todos ficaram apreensivos, o próprio rei falar que irá comparecer em todos os festivais? ele não costumava ficar em nenhum baile imagina vir ao festival todos os anos.

Herdei desceu do cavalo, e se dirigiu a Letitia, fazendo que todos olhassem com rabo de olho, esperando o pior acontecer,mas ficaram surpresos com que Herden falava.

Herden: Senhorita? perdoe a grosseria de meu cavalheiro senhorita, dou-te a minha palavra que isso não irá mais se repetir, minhas sinceras desculpas! ELIOT VENHA AQUI AGORA!

Herden se curvou diante de Letitia, até os próprios guardas ficaram em choque, pois Herden nunca tinha se curvado diante de ninguém nem de seu próprio pai.

Eliot um dos cavalheiros reais, desceu do cavalo, e todos podia vê suas pernas tremerem de tanto medo.

Herden: Eliot peça desculpas a senhorita é uma ordem.

Eliot: Espero que a senhorita possa me desculpar por minha grosseria, minhas desculpas.

Letitia: Eu aceito suas desculpas, você estava apenas cumprindo ordem de Herden a vossa majestade.

Herden ao ouvir Letitia pronunciar seu nome, seu coração estava acelerado igual a o galopar de seu cavalo, podia sentir o sangue percorrer suas veias, e o suor escorrer em suas costas.

Herden: Como pedido de desculpas irei comprar uma cesta de suas frutas, quanto custa?

Letitia: Ah não vossa majestade, não ousaria vender nada para o senhor, seria grande falta de respeito.

Herden: não estou pedindo sua cesta, estou querendo comprar sua cesta, não me faça repetir, quanto custa?

Letitia: bem...bem cada cesta custa cinco moedas de prata vossa majestade.

Herden: certo, irei querer aquela, com morangos.

Letitia escolheu os melhores e maiores morangos e colocou na cesta, com as mãos trêmulas, ela entregou ao rei, por um instante suas mãos se tocaram, se afastando imediatamente.

Letitia: mil perdões vossa majestade.

Letitia se curvava quase encostando sua cabeça no chão, fazendo o rei dá uma gargalhada.

Herden: hahahahahaha senhorita está se desculpando pelo que?

Letitia: e...eu...eu toquei sua mão vossa majestade, o senhor não vai me degolar não é? ou o senhor irá me colocar no portão do castelo como enfeite?

Herden: hahaha não irei fazer isso senhorita, como falei hoje não vim derramar sangue,vim em paz, vim visitar meus súditos, toma aqui está.

Letitia: senhor aqui é uma moeda de ouro eu não tenho troco para o senhor.

Herden: não tem? nossa, eu também não tenho cinco moedas de prata aqui comigo,sendo assim senhorita, o troco fica como gorjeta, mas antes como é o seu nome?

Letitia: meu nome é Letitia vossa majestade, sou Letitia de Calls.

Herden: bom senhorita Letitia boas vendas.

Herden sobe em seu cavalo, e sai a galopar pelas ruas da feira, nessa hora todos que prendiam o ar,soltaram em forma de alívio.

- ufa, dessa vez não vi sangue jorrar.

- eu pensei que Letitia iria ser mais uma nas mãos do Rei,deu sorte.

srª Adam: Letitia ainda bem que não aconteceu nada com você, mas por favor,não faça isso da próxima vez, você deu sorte que o rei não arrancou sua cabeça fora, estou surpresa, ele nunca riu assim, todos esses anos, ele nunca sequer comprou nada de ninguém.

Letitia: sério? nossa, eu fiquei com medo pensei que minha cabeça rolaria ladeira abaixo.

srª Adam: é ainda bem que nada disso aconteceu, bom vamos voltar às vendas.

e assim o dia passou Letitia e outros feirantes venderam bastante, quase voltaram pra casa sem nada, o que sobrou fizeram forças entre si, e todos foram embora satisfeitos para suas casas, inclusive Letitia que conseguiu uma moeda de ouro do próprio rei,mas ela utilizaria aquela moeda como seu amuleto da sorte, pois a conseguiu como uma boa recompensa de vossa majestade.

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