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D.R

prólogo

__SALA 5 , EMERGÊNCIA __

Havia um Grande tumulto no corredor do segundo andar , do prédio Galistom. um grande hospital localizado na cidade de sombrio no Brasil .

Vários médicos e enfermeiros estavam , adentrando na sala de cirurgia onde havia 3 pacientes em estado grave. Um grande acidente havia acontecido na avenida principal onde um caminhão com sobre carga tombo assim levando carros e pedestres consigo.  Das 15 vítimas apenas 3 estao em estado grave onde estão sendo tratadas agora.

.........

.......

__Oi, pequeno qual seu nome __ sorriu simpático,

__ Mamãe disse para não falar com estranhos, e esquisitos como você __

__Tudo Bem,  __ suspirou buscando forças,  para prosseguir a conversa,  sem estressar a criança,  e acabar chamando atenção dos demais ali  __  meu nome é taylor, sou um enfermeiro, que vai cuidar de você,  enquanto sua mamãe está ali sendo cuidada pelo doutor e.....

__Cala a boca, seu chato __ cruzou os braços, virando a cara, irritando um certo enfermeiro dos cabelos castanhos encaracolados , apesar da toquinha que usava, podia-se ver uns fiozinhos, caindo por tras do tecido suspirou pela milésima vez, esfregando os dedos nas têmporas enquanto buscava, força novamente para explicar a essa criança, que olhando por cima julgaria ter uns 11 anos. porem com habilidade de irritar de Uma de 5

__ olha, estou tentando ser legal

__então não Tente, não pedi para ser__

__pedro Henrique? __ essa voz, a essa voz lhe dava calafrios na espinha, e um solavanco no coração, que somente alguém apaixonado sente. Taylor não se virou, porém a criança estava vidrada no homem a sua frente __ é voce Pedro Henrique? __ perguntou novamente. a calmaria em sua fala, fez que o jovem pulasse da cadeira, se curvando em respeito

__ sim, Senhor Sou eu __

__O meu nome é Roberto médico responsável, pela sua mãe, eu acredito que queira saber como ela está?__ perguntou, apenas vendo o menor balança a cabeça em concordância__ como é de menor, você nem deveria estar aqui sozinho, mas como a paciente pediu-me Para ver você, o deixarei ir, seja uma criança educada e não faça bagunça_

advertiu Roberto, vendo que a criança concordou, colocou a prancheta em que segurava embaixo do braço, direcionando seu olhar a Taylor que queria se enterrar de tanta vergonha ao ter os olhos azuis Marinho do Doutor em si.

__Tem pacientes, na recepção esperando para serem atendidos, deveria estar lá, e não na ala cirúrgica

__me desculpe eu só estava....

__Chega de desculpas, não é a primeira vez, que faz isso, já foi chamado sua atenção, da próxima vez será a sala da direção que vai parar __ Sua voz um pouco alterada, chamou atenção dos pacientes e enfermeiros que ficaram em completo silêncio. sua face contorcida em raiva assustou Taylor que dará um passo para trás.

__ me desculpa, prometo que isso não vai se repetir__ se desculpou, sem encarar o mais velho que soltou o ar que nem percebeu que havia prendindo. levou as mãos até a toquinha a tirando, mostrando o belo e sedeso cabelo quase loiro, impedido de ser apenas por umas mexas meio escuras. seu rosto meio pálido mostrava as marcas de expressao de cansaço das noites mal dormidas que tivera.

Taylor via isso, há dias via o cansaço de Roberto por isso suas idas a ala cirúrgica, ajudar o mais velho com coisas simples como: conversar com a família do paciente, sobre seu estado de saúde, levar relatórios para a recepção e outras fidelidades de um enfermeiro que não tem autorização de estar naquela ala.

__ Que isso nao se repita aproveita e leva, o relatório da paciente, e peça para Jaqueline verificar os documentos dela, e avisar o pai ou outro parente da criança que ela está aqui __

__sim senhor __

Taylor pega os papéis, que fora dado por Roberto, que se vira pegando na mão da criança indo até o quarto onde supostamente sua mãe estaria. Taylor olhava com admiração deixando escapar um sorrisinho bobo dos lábios

__ele será um ótimo pai __ sussurrou, todo bobo sorriu , que por que esteja de máscara dava para ver as bochechas erguidas

__você é surdo Taylor__

Taylor saiu do seu transe, ao ouvir seu nome sendo pronunciado, se virando para avistar uma jovem loira usando um enorme óculos , enquanto a máscara cobria metade de seu rosto.

A enfermeira chefe da ala cirúrgica

__olá judy __cumprimentou com um sorriso amigável

__meu ovo, volta para sua ala__

o sorriso do jovem desmanchou, ao ser completamente expulso dali, acenou saindo do local ouvindo resmungos da mais velha, que ficará para trás

sabia perfeitamente que a mulher não gostava de si, poucos gostavam de si na verdade nem seus pais gostavam de si. É provaram isso ao expulsar o mesmo de casa, pelo fato de escolher ser um enfermeiro e não um cirurgião assim como toda a sua família em 5 gerações ele foi o único que quebrou essa linhagem assim causando vergonha a seus pais que fazem questao de fingir a existência do filho mais novo.

.................

Sentou -se cansado, trabalhará 10h seguidas sem colocar nada na boca, estava faminto

salivava ao ver aquele último pao douradinho sobre a mesa.

__você é meu __ disse levando a mão para pegar o pão, mas recolhendo a mesma ao ver quem Sentou -se a sua frente. um certo doutor que deixava Taylor todo bobo

Roberto, tinha as mãos no pescoço que pendia para baixo soltou um suspiro de cansaço, tão pesado que deixou Taylor com o coração na mão

__Roberto....__ sussurrou um pouco alto, pois o mais velho ergueu o olhar e passou a encara o jovem que tinha um olhar preocupado sobre si.

__ Nao sabia que tinha gente Aqui, venho outra hora __ arrastou a cadeira na intenção de sair, porém Taylor foi mais rápido segurando seu braço, fazendo com que olhos se ambos se encontrassem

__você está com fome fica, eu já tomei meu café __ disse ao mais velho, que olhou para a mesa vendo que a xícara estava limpa e as talheres também. Taylor percebeu seu olhar e logo se defende__ eu já tinha lavado estava só descansando as pernas __ sorriu mostrando que já havia se alimentado, algo que não conveceu Roberto, porém estava tão faminto que responderia a bondade do joven

__pode me soltar __ falou sereno olhando pro braço que ainda estava sendo segurado por Taylor que ao perceber larga de imediato

__ah, me desculpa __ virou o rosto sentindo que o mesmo estava ruborizado. seria vergonhoso se o mais velho visse isso. a pesar do mesmo já está vendo, sem entender nada afinal não sabia nada sobre Taylor a não ser seu jeito metido, pois só conheceu o mesmo após ve-lo uma vez na ala cirúrgica ganhando xingao de uma paciente. algo que foi engraçado ao seus olhos, pois ao rir disso Taylor lhe olhou bravo, enquanto ria da situação.

e foi com esse sorriso que o jovem enfermeiro se apaixonou pelo cirurgião, há 3 Anos atrás.

......

abraço

Olheras enormes, olhar cansado corpo no limite. Era assim que Roberto estava naquele momento, salvar vidas sempre fora ser um grande sonho desde criança. Por vir de uma família humilde Roberto precisou trabalhar desde cedo para conseguir a sua amada (profissão) apoiado pelos pais.

O jovem com os seus apenas 16 anos conseguiu Bolsa em faculdade particular de Medicina, se destacando dos demais alunos.

Como aluno prodígio aos seus 22 anos, Roberto estava no seu 6° ano, como o aluno mais novo, ja se preparava para sua residência cirurgia Geral. até que conheceu uma jovem e ali um amor.......

.............

Os olhos azuis Marinhos de Roberto encaravam o objeto, a sua frente, deixado na sua porta, logo pela manhã

Balançou a cabeça desacreditado, fechando a porta da sua casa, arrastando uma caixa consigo até o meio da sala, Ficou a observar o objeto por uns segundos. Aquela enorme caixa vermelha cheia de corações vermelhos e rosas. Havia uma carta acima. Oque irritou-lhe mais foi ver o nome

clear lindons

__maldita__ resmungou a amassar o papel, colorido, indo em direção a caixa rasgando a embalagem, se afastando em pavor ao ver o que havia dentro, os seus olhos se enchem de lágrimas e os seus soluços passam a ecoar pela sala.

.............

Os olhos castanhos de Taylor entreolhava entre a porta e o relógio, batia o pé ansiosamente no piso branco da recepção do hospital. O rapaz da recepção via aquilo confuso, saiu do seu posto, ficando ao lado do enfermeiro que resmungava algo

__ele está atrasado ele nunca se atrasa __

__ quem? __ perguntou Tiago curioso, um loiro de farmácia dos olhos âmbar, com uma personalidade divertida Tiago conquistava todos. com sua gentileza e carisma

__O Roberto, já deveria ter chegado __ levou os dedos na boca, logo tirando um filete de unha, ação onde não teve procedimento, pois o seu colega de trabalho puxou a sua mão

__não roa unhas__

__não é você que está com o coração na mão __

__Penso que o Roberto é o único que não notou, a sua paixonite __ gozou da cara do acastanhado, que arregalou os olhos passando a encarar o loiro a sua frente, com indignação

__como diabos sabe disso? __ exaltou-se, ficando mais perto do loiro, que apenas deu um peteleco na sua testa

__ A sua pergunta, apenas confirmou __ riu infame, levando a mão até a toca de Taylor a puxando para baixo tampando a sua visão, soltando uma gargalhada

__seu.....

__com licença__ a voz grossa e calma, em que Taylor conhecia muito bem, ecoou pelo seu ouvido, se virou rapidamente dando de cara com Roberto que não parecia estar no seu melhor dia __ eu poderia passar, por gentileza __

O jovem enfermeiro sentiu raiva nas suas palavras o sua gentileza foi dita com agressividade. Algo não estava certo.

Taylor deu espaço necessário para que o médico passasse, o rapaz da recepção apenas olhava a cena com certo receio de que jovem enfermeiro questiona -se, tal comportamento do Doutor

__ele não está bem__ disse, ajustando a toca e o seu crachá

__O que irá fazer Taylor?__ perguntou a desconfiar da futura atitude do mais novo.

__vou dar um jeito de ir à ala cirúrgica __ olhou cúmplice para Tiago __ você vai ajudar-me __

_O que __

Apesar de ambos se conhecerem a poucos meses, já nutria uma amizade forte. Taylor sabia poderia confiar em Tiago. Tiago confiava em Taylor

...........

__ Boa tarde! como posso ajudar __ perguntou gentil, ao ver uma mulher granfina se aproximar do vidrinho que dividia seu salinha de trabalho e a sala de espera

_olá, gostaria de conversar com Roberto lince, ele encontra-se?__ voz de anjo, poderia se dizer

__oh! Doutor Roberto, claro qual o seu nome, avisarei que a senhora está aqui

__diga que é a Clear esposa dele __ sorriu orgulhosa, o rapaz errou a digito no Telefone, congelando ali, uma pessoa veio no seu pensamento.

Taylor se meteu em uma grande Furada.

.....

Taylor recebia olhares do pessoal da ala Cirúrgica, por mais que pudesse sentir os olhares sobre si, ignorava. O seu objetivo Ali era outro, acabar acidentalmente na sala de Roberto.

Tiago com um pouco de dificuldades conseguira colocar o seu amigo na ala médica. Para poder então ver o seu tão amado cirurgião.

Os seus dedos ansiosos Batiam na prancheta que segurava contra o peito, parecia um adolescente apaixonado indo entregar cartinha de amor.

Agora na frente da sala do Doutor. Bateu na roupa para tirar qualquer resíduo de sujeira ou resto de sangue. Queria estar bem apresentável para o seu amado.

Taylor respira fundo criando coragem para bater na porta, até que um som de algo batendo é ouvido.

Por mais que não fosse do seu interesse, se sentiu aflito, abriu um pouco a porta da sala podendo ver uma mulher alta ruiva com os cabelos presos usando um vestido curto, a mesma estava de frente para Roberto que mostrava uma expressão de Fúria. A visita não era tão desejada

__gostou do presente __

A voz podia ser um pouco abafada, mas Taylor ouvia perfeitamente oque diziam.

__você é uma desgraçada __

__você que é, clara morreu por sua culpa __

Roberto sobressaltou da cadeira, batendo com força sobre a mesa

__NÃO ME CULPE PELA MORTE DELA __

__Deveria ter deixado para um profissional__

__não tinha um cirúrgico sabe disso, Ana teria morrido também, e não diga que não tentei salva-la. pois, eu dei tudo de mim__

__mas não o suficiente__

__saí da minha sala __ Roberto posicionou-se em pé, indo em direção a porta, Taylor se afastou a engolir em seco, medo de ser pego no flagra

__ já passei para ver a Ana, passa bem Roberto __ a ruiva saiu da sala, virando o seu rosto para Taylor que estava escorado ao lado da porta fora da visão de Roberto, porém não dela

__O que fez com ele?__ falou Taylor sério, recebendo um olhar indiferente dela

__ veja você mesmo__ se virou a jogar o cabelo na cara do enfermeiro, que não pensou duas vezes ao entrar na sala, se deparando com Roberto encolhido num canto, enquanto chorava.

O coração do moreno doeu, o que aquela mulher havia feito para o mais velho ter ficado assim?

Caminhou na sua direção, porém o mesmo percebeu a sua aproximação

__sai daqui __ a sua voz embargada saiu quase num sussurro.

__ Está tudo bem, eu vou-lhe ajudar __

__EU PEDI PRA SAIR __ gritou irritado, jogando o grampeador que estava na beirada da mesa, na direção do mais novo, Taylor não teve tempo de se defender apenas sentiu uma pancada na testa.

Cambaleou para o lado, levando a mão a ferida, sentido um líquido quente escorrer dali. Não imaginava que Roberto fosse-lhe atacar um grampeador na cara. Não pode negar que aquilo doeu muito.

Direcionou o seu olhar ao doutor que chorava. O vê-lo tão vulnerável naquela forma, pode imaginar que a mulher fez-lhe mal apenas com uma conversa, imagina o que ela havia feito antes de chegar ali. Mesmo com dor na testa, se aproximou do mesmo ignorando qualquer protesto, que o outro estava a ter, sobre se aproximar de si, se abaixou ficando de joelhos envolvendo o mais velho nos seus braços

__vai ficar tudo bem, confia em mim__ sussurrou reconfortante no seu ouvido, não esperava uns tapas ou empurrão, mas nada veio. Demorando uns segundos até que sentiu os braços do médico nas suas costas. Sorriu um pouco feliz.

Roberto foi pego desprevenido, pelo abraço não imaginava que o jovem enfermeiro iria fazer tal ação. Ao vê-lo entrando na sala imaginou que o mesmo escutou a conversa e iria querer saber, que havia acontecido, pelo seu jeito metido de ser, mas… julgou errado

Se permitiu desabafar nos braços de Taylor que lhe acariciava as costas, dizendo palavras reconfortantes, que de alguma forma ou outra lhe acalmava.

O choro havia parado, apenas permanecendo os leves soluços.

O Doutor não tinha coragem de encarar Taylor que ainda lhe abraçava e se dependesse do mesmo nem soltava. Mas tal ação precisava ser feita antes que o mesmo pegasse no sono.

Roberto afastou-se, passando as mãos nos olhos limpando o restante das lágrimas que embaçavam a sua visão. Em que quando se ajustou passou a encarar os olhos castanhos de Taylor que lhe olhavam com preocupação, o mesmo olhar que viu do mesmo a dois dias atrás

até o seu olhar subir até acima do olho esquerdo, arregalando os olhos, levando a mão na ferida de Taylor, que resmungou pelo contato

__aí...

__ desculpe-me por isso __ doce e arrependida, um tom de voz usado onde foi facilmente perdoado por Taylor, que estava todo derretido por aquele médico preocupado consigo.

__Está tudo bem, já passou __

__vem vou cuidar disso __

Acenou a concordar, ficou em pé estendendo a mão para Roberto, que a pegou.

Taylor sentiu as suas bochechas ficarem vermelhas pelo contato

__ Está vermelho, igual aquele dia, está com algum sintoma gripal?__

__ Que? Gripal, não, isso é … Caramba! a minha testa tá sangrando muito __

cortou assunto. não poderia dizer ao Roberto que simplesmente ficou vermelho, porque pegou em sua mão. isso seria constrangedor demais.

Algo de Errado

Resmungava pela ardência que sentia na pele

__nem está a doer tanto __ reclamou Roberto, que tentava passar remédio na ferida do moreno que não parava quieto __ Taylor para, parece uma criança __

__ Vou cutucar o dedo na sua ferida aberta, para ver se é bom__ cruzou os braços emburrado virando a cara

__ok, então deixe inflamar__ rendeu-se erguendo os braços, se afastou de Taylor recolhendo, os remédios

__ espere__ protestou

__hum, mudou de ideia__ sorriu vitorioso

__não é isso __ os seus dedos Batiam um no outro, buscando uma forma de dizer tais palavras, sem deixar o maior desconfortável__ quem era aquela mulher? Ela parecia-te fazer tão mal e...

__minha ex _ simples e sem rodeios, Taylor ficou desapontado, nunca havia visto Roberto com nenhuma mulher, na verdade não via ele com ninguém. sabia que o mesmo amava o trabalho e mal saia do Hospital. mas algum não sabia de sua cabeça quem era Ana e Clara? E o porquê, a mulher lhe acusou de mata-la? Roberto era um criminoso. Não, sacudiu a cabeça a afastando esse sentimento

__fala __

__Humm__ saiu de seu pensamento, ao ouvir a voz de Roberto lhe chamando

__você quer falar mais alguma coisa, não?__ a mente de taylor nublou nesse momento, o homem na qual nutri sentimentos desde quando entrou no hospital, está literalmente a 10 cm do seu rosto olhando dentro dos seus olhos tão fixamente que era difícil até formular alguma palavra, de tão intenso. se afastou a esbarrar na mesa do doutor derrubando a luminária azul

__não, nada, era nada, eh já vou indo então__

riu sem graça, saindo da sala

__se cuida tá __ saiu rápidamente encostando a porta, soltando o ar que nem sabia que estava a prender__ meu coração assim não aguenta, meu Deus que homem __ sorriu todo bobo, suas bochechas coradas o deixava fofo

estava saindo da ala médica, quando a enfermeira chefe, o parou ficando na sua frente

__ ah, ola judy como está ?__ sorriu amigável, apesar de ter medo da mulher, fez questão de mostrar o contrário afinal, ela se sentiria muito confiante se soubesse de seu medo

__minha sala agora __ disse a mulher sem rodeios, Taylor gelou nesse momento, pensou no pior, iria levar um chingao, seguiu a chefe até sua sala, esperou ela se sentar em sua cadeira porém, ela apenas fechou a porta e se aproximou de si, logo lhe transferindo um soco no nariz, fazendo o enfermeiro cair no chão assustado e surpreendido pela agressão

__tava na sala do Roberto brincando de médico, pois saiba que Roberto te odeia, e se ele sair desse hospital a culpa vai ser sua

__Ele não vai sair__

há, não vai, então porque ele foi ontem no escritório do Dono reclamar de você, veio aqui na minha sala reclamar do Enfermeiro que estava perambulando na ala cirúrgica em vez de cuidar dos pacientes da emergência, se quer tanto que ele não saia, não venha mais aqui sem minha permissão, já que o enfermeiro chefe da sua ala está de férias_ bateu com força na mesa __ EU AGORA ESTOU NO COMANDO__ gritou as últimas palavras assustando Taylor, que já não estava ouvindo mais nada doque ela dizia, apenas a parte que dizia que Roberto iria sair por sua culpa

__ouviu Taylor Delmondes__

__sim senhora__ falou quase como um sussurro, com a cabeça baixa

__agora saia, está Liberado do serviço hoje __

A mulher apontou o dedo para fora da sala. Taylor saiu sem olhar para trás, sentia o seu coração se despedaçar, não sabia que Roberto o odiava tanto, e que muito menos havia reclamado de si para o Dono

isso o chateou muito, a sua alegria esvaziou do seu corpo, e se dissipou no ar.

voltou para a sua ala, passando na frente da recepção, Tiago ao ver Taylor corre até o mesmo

__Cara, tinha uma mulher atrás do Roberto, e....

__Era a ex dele, agente esbarrou-se__

__E essa cara? foi tao ruim assim?__ idagou Tiago, queria saber oque havia acontecido, se perguntava se Taylor havia pego o Doutor e a ex dele nos pega.

__Eu não estou legal, agente Conversa amanha, eu vou pra casa, Bom trabalho cara __

saiu do Hospital sem deixar brecha para Tiago protestar, mas ele não ia deixar seu amigo assim iria descobrir oque aconteceu

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