NovelToon NovelToon

Sweet Love

Entrevista de Emprego

Existem muitas pessoas com dinheiro, outras com menos, algumas pessoas tem boas vivências, outras nem por isso.

Esta é a história de uma rapariga de cabelos castanhos claros, encaracolados, de pele branca e olhos verdes. Bela uma rapariga como outra qualquer mora numa casa humilde, pequena, com dois quarto, uma casa um pouco já velha.

Bela tinha acabado de chegar da universidade, foi trocar de roupa até que ouviu o telemóvel a tocar.

Do outro lado do telemóvel ouviu-se uma voz grossa e ameaçadora.

-Boa noite, Bela Smith! -Naquele instante Bela ficou boquiaberta de ouvir o seu nome por uma voz que nunca havia ouvido antes. -Não importa quem eu sou, só estou a ligar para dizer que o seu pai tem até à manhã para nos pagar a dívida que tem para connosco, se não algo será retirado dele.

A pessoa atrás do telemóvel desligou sem sequer deixá-la dizer uma única palavra. Ela ficou parada, a sua mente parou por um instante, não há como alguém processar aquela informação tão rápido assim.

Bela passou 5 minutos a processar o que havia acabado de acontecer, foi aí que ela decidiu arranjar um emprego.

Já á alguns dias que havia visto a proposta de um emprego, como empregada doméstica numa mansão, para algum riquinho. Ela não pensou duas vezes, agarrou no seu telemóvel e procurou o número que já havia guardado no seu telemóvel, mal o encontrou ligou, mas assim que começou a chamar, um certo nervosismo subiu-lhe pelo estômago, alguém do outro lado da linha falou. Era uma voz de mulher, talvez uma das empregadas.

-Daqui fala da mansão King. O que deseja?

-O-Olá, eu liguei por causa do anúncio à procura de empregada. Ainda está disponível o emprego?

-Sim, a entrevista é à manhã na mansão King às dez da manhã. Quer que eu a coloque na lista da entrevista?

-Sim, por favor.

-Vou precisar de algumas informações.

-Sim, pode perguntar.

-Como se chama?

-Bela Smith.

-Qual é a sua idade?

-19 anos.

-É tudo. Não se atrase, aqui somos muito rigorosos com a pontualidade.

-S-sim.

A empregada do outro lado da linha desligou a chamada. Bela respirou fundo e tentou acalmar-se. Colocou na cabeça que nada poderia ser pior. Foi nesse instante que ligou para o seu pai, sabia que ele poderia não atender, mas valeria a pena fazê-lo.

Fez diversas tentativas, e ele nem atendeu. Um suspiro foi soltou por seus lábios, não é como se tivesse esperanças, mas por uma vez, não lhe era complicado atender, principalmente, quando deixa uma dívida à filha.

Por fim, decidiu ignorar o acontecido, dirigiu-se à casa de banho e foi tomar um banho de água quente, nada lhe deixava mais em paz do que aquele maravilhoso duche, o banho deixava-a sempre pensativa, era lá que ela sonhava de olhos aberto e imaginava o futuro e às vezes recordava o sorriso reconfortante da mãe.

Assim que acabou o duche vestiu uma blusa e a parte de baixo da roupa íntima e deixou-se adormecer, vencida pelo cansaço daquele dia.

No dia seguinte acordou envolvida pela luz do sol, olhou às horas no telemóvel, ainda com a cara de sono e viu 08:00, não havia pressa ainda faltavam duas horas para entrevista. Levantou-se, fez a sua higiene, como sabia que teria que ter outra postura, devido ao trabalho a que se havia proposto, decidiu vestir umas calças de ganga elástica, uma blusa justa de meia-manga, e umas sapatilhas, amarrou o cabelo num rabo de cavalo, passou um pouco de maquilhagem, muito pouca, simples, tomou o pequeno-almoço e saiu por volta das 09:30 . Colocou os fones nos ouvidos e fez o seu percurso normal, ela sabia de memória aonde era a mansão King, qualquer um sabia aonde era, e qualquer um sabia que não se conseguia entrar lá como se nada fosse, era protegida por segurança máxima, não admirava que fossem a família mais rica.

Bela caminhou descontraidamente, assim que chegou em frente à mansão teve que esperar cerca de 10 minutos, pois haviam procedimentos a cumprir para se entrar na mansão, precisava de ligar para a empregada chefe da mansão, que era responsável por apontar as informações sobre as candidatas, teria de sofrer uma revista, para terem a certeza de que não levava nada que pudesse ser mortal.

Depois da revista, todas as candidatas entravam por uma das portas traseiras que era guardada por um dos guardas, essa porta ia dar a um corredor muito comprido, onde existiam algumas cadeiras, as candidatas sentavam-se à espera da sua vez, cada uma era chamada pelo nome e pelo número que lhe havia sido entregue pela empregada chefe.

Muitas saiam chorando, mas ninguém de fora sabia o seu porquê, naquele momento Bela começou a entrar em pânico, até que se ouviu chamar:

-Número 12, Bela Smith.

Bela levantou-se do seu assento e começou a andar com o corpo tenso, devido ao nervosismo que sentia, até que entrou na sala.

-Bom dia, Bela Smith. -Falou uma voz masculina.

-B-Bom d-dia! -Bela estava tão nervosa que nem sabia como esconder o nervosismo na sua voz. Ela inspirou fundo, não conseguiu acalmar o coração, mas conseguiu acalmar o nervosismo.

-Diga-me o porquê de querer concorrer a este emprego. -Falou a voz masculina num tom curioso.

-Sim, na verdade escolhi candidatar-me a este emprego por necessidade, podemos dizer que nem todos podemos ter tudo de mão beijada, às vezes a vida decide brincar connosco.

O homem que antes estava atrás da secretária, agora estava com o seu rosto muito próximo de Bela, dava para sentir a sua respiração profunda, os seus olhos fixados nos dela.

-Tu és fascinante, nunca ninguém me falou assim antes, por isso irás trabalhar para mim. -Dirige-se para a empregada chefe, apontando para Bela. -Coloque-a a par de tudo, será ela a minha nova empregada.

-Mas... -A empregada chefe foi interrompida com a saída de Jack da sala.

Bela fica chocada com o que havia acabado de acontecer, mas "tudo bem”, pensou ela, depois de processar o acontecimento, a empregada chefe não tentou questionar mais nada, todas as outras participantes foram mandadas embora, pelas outras empregadas, que lhes passaram a informação de que já haviam encontrada quem precisavam e que as entrevistas estavam encerradas, devido a isso.

A empregada chefe dirigiu-se a Bela e disse:

-Bela Smith, à manhã tem de estar na mansão às 08:00 da manhã, não se atrase, à manhã dar-lhe-emos o seu uniforme, tenha um bom dia.

A empregada chefe retirou-se da sala. Bela não disse uma única palavra, retirou-se também da sala e foi calmamente andando até à universidade.

O dia passou, e com ele todos os pensamentos que rondavam a sua cabeça, depois da entrevista, o resto do dia foi normal, exceto o facto de que ela não conseguia tirar da cabeça a recordação do seu novo patrão demasiado perto do seu rosto.

As aulas foram normais, a manhã passou e com ela a tarde, Bela fez a sua mesma trajetória de rotina, passou pelo parque, que deitava no ar um cheiro agradável a flores. Ao chegar a casa encostou-se no sofá, até que se ouviu bater na porta. Com o barulho repentino caiu do sofá, nem teve tempo de chegar à porta, porque a abriram com um único chute.

-Bela Smith? -Chamou uma voz alta e grossa, de um homem alto e careca que parecia não estar para brincadeiras.

Bela levantou-se da frente do sofá e falou com a voz trémula.

-S-sou e-eu.

O homem aproximou-se dela e falou.

-Não te quero fazer mal, só quero falar, também tenho uma filha e não iria gostar se ela tivesse que pagar pelos meus erros.

O homem sentou-se no sofá ao lado de Bela, e falou tranquilamente.

-Sabes onde está o teu pai?

-Desculpa, mas eu não sei. Tentei lhe ligar várias vezes mas nunca atende o telemóvel. -Disse com um ar triste.

-Ele tem alguma coisa de valor?

-Não, ele é um desgraçado, mas ainda assim é meu pai, se quiserem eu pago-vos a dívida, mas terá que ser a prestações.

-És uma boa menina. Disse o homem passando a mão na cabeça dela. -Nós iremos procurá-lo e fazê-lo pagar até o último cêntimo. -Fechou o punho de raiva.

-Por favor, não lhe faça mal, sei que ele é um pouco idiota e não faz as coisas com cabeça, mas ainda é o meu pai e a única pessoa que eu tenho. -Pediu Bela.

-Eu prometo, eu sempre cumpro a minha palavra.

O homem saiu da casa, mas antes colocou a porta no lugar junto com os seus dois capangas que tinham ficado à porta à espera.

Trabalho

A luz entrou pelo quarto a dentro e com ela a doce melodia da música do alarme das 06:30. Como todas as manhãs, levantou-se, tomou um duche quente, fez toda a sua higiene pessoal e vestiu-se como sempre, umas calças de ganga elástica, uma blusa e uns ténis, o seu cabelo amarrado em um rabo de cavalo. Tomou o seu pequeno-almoço e seguiu pelo seu percurso normal.

Assim que chegou à frente da mansão falou com um segurança, que lhe deu um cartão de empregada, que havia sido mandado fazer no dia anterior, seguiu até à porta dos fundos, aonde se encontrava a empregada chefe.

-Bom dia! -Sorriu Bela alegremente.

-Bom dia, Bella! -Respondeu com simpatia a empregada chefe. -Ontem não me cheguei a apresentar adequadamente, eu chamo-me Maria do Carmo e sou a empregada chefe, eu tenho como trabalho ensinar e governar as outras empregadas, aqui está o seu uniforme, tem que estar sempre limpo, passado a ferro e bem vestido. -Entregou-lhe um vestido preto que deve-lhe chegar a meio da canela, um avental branco com babados e uma fita de cabelo branca com babados. -Venha comigo, vou lhe ensinar o seu trabalho.

Maria guiou Bela até uma sala com distintos cacifos.

-Aqui é o balneário das mulheres, cada uma de nós tem o seu cacifo, também temos chuveiros para quem deseja tomar banho. Se não se importa troque de roupa para mim lhe mostrar as suas tarefas e todo o restante.

-Sim. -Bela trocou para o uniforme.

Maria aponta para um placar que se encontra na parede do balneário.

-Está a ver aquele placar ali?

-Sim. Para que serve?

-É lá que está afixado o horário mensal de cada empregada. -Finaliza Maria. -Continuemos. -Maria guia Bela até o hall de entrada. -Este é o hall da entrada principal, tudo tem que estar sempre, mas sempre limpo. -Anda mais um pouco e vai dar a um grande salão. -Aqui é o salão de baile, às vezes à festas aqui, tem que estar sempre tudo limpo. -Seguiu novamente para o hall e subiram as escadas parando no início de um corredor que dava para um corredor imenso. -Aqui há vários quartos, algumas salas de estudos, entre outras coisas, resumindo tudo aqui tem que estar sempre limpo, todas as tarefas de cada empregada individualmente tem que ser cumpridas com perfeição. E agora vou levá-la até ao Mestre, terá sempre de chamá-lo de Mestre. -Maria guiou-a até a uma porta grande que era completa por duas portas. Bateu à porta e só entrou quando ouviu uma confirmação.

-Diga Maria. O que deseja? -Falou o Jack.

-Mestre, trouxe-lhe a novata para falar consigo.

-Obrigado, podes retirar-te.

-Sim, Mestre.

Maria retirou-se da sala fechando as portas atrás de si, Bela ficou de costas para a porta fechada atrás de si, e Jack encontrava-se na outra ponta em frente, atrás de uma secretária.

-Aproxima-te.

-Sim.

Ela caminhou até ficar atrás da cadeira que se encontrava de frente para a secretária.

-Senta-te. -Apontando para a cadeira.

-Sim.

-Sabes desde ontem que fiquei curioso para saber quem és, até que investiguei um pouco e descobri que, tens 19 anos, a tua mãe morreu à 3 anos e o teu pai é um homem repleto de dívidas. -Ele saiu detrás da secretária e encostou-se à secretária à frente de Bela. -Não tens parentes. Mas o que me deixou mais curioso foi o facto de seres tão direta. -Encostou o seu rosto ao dela. -Como consegues?

-O-O q-quê? -Perguntou nervosa.

-Nunca ninguém me havia respondido daquela maneira. -Levantou-se e colocou-se atrás dela. -Fiquei intrigado, estou ansioso para que nos divirtamos um pouco. -Fala num tom provocativo.

-Não, diga isso. Não faz sentido nenhum. -Fala nervosa.

-Gostei. -Começa a falar num tom mais sério. -Já me diverti, agora vamos falar sobre trabalho, trabalhas 8 horas por dia, de início começas por um número de tarefas, à medida que as completes bem e com perfeição, aumentamos as tarefas e com elas o teu salário. Se quiseres, como és estudante e eu estou curioso, se quiseres podes morar cá na mansão. Só preciso que assines aqui.

Bela assina e Jack fala num tom provocativo.

-Agora és oficialmente a minha empregada. -Entrega-lhe um papel. -Esse é o teu horário mensal. Podes começar, pede à Maria que te ensine.

-Sim. -Confirmou Bela.

Bela saiu do escritório de Jack com o coração a mil. Olhou atentamente para o horário e começou as suas tarefas. Aos poucos e poucos todos iam metendo conversa com ela, todos falavam-lhe a maior simpatia. O dia foi passando e Bela não conseguia tirar da cabeça a imagem de Jack tão próximo dela.

Finalmente chegou a hora dela se ir embora até que a empregada chefe chegou perto de Bela e disse-lhe:

-Bela, o Mestre disse-me para comunicar-lhe que o chofer a iria levar até sua casa e iria voltar com ele em seguida com as suas coisas para a mansão.

-Sim, é verdade. Hoje o Mestre falou-me dessa possibilidade de ficar a morar na mansão. – Fala um pouco confusa.

Maria põe-lhe a mão no ombro e diz:

-Não se preocupe, eu vou ajudá-la com o que precisar. Vou estar aqui à sua espera para quando voltar.

-Muito obrigado, por tudo. Então até já. – Agradece com um sorriso de orelha a orelha.

Bela assim fez, foi com o chofer até sua casa, empacotou tudo, antes de se ir embora olhou uma última vez, para aquela que era a sua casa, atualmente vazia. Lágrimas começaram a escorrer pelos seus olhos, ao recordar tudo o que havia vivido naquela casa. Recordou as vezes em que esteve junto da sua mãe, a rir, a chorar, quando mais precisava dela, recordou como o seu pai era antes, quando a sua mãe ainda era viva e no que se tornou após a sua morte.

Depois de recordar todas essas lembranças entrou no carro e seguiu caminho para aquela que se tornaria a sua nova vida.

Nova vida

Bela chegou à mansão de carro, ao sair do carro a empregada chefe veio ter com ela.

-Bela, vem comigo, vou mostrar-te qual será o teu carro.

-Sim, Dona Maria.

A empregada chefe guiou Bela até o quarto, que se localizava num edifício à parte, que era só para os empregados. Ao chegar ao quarto ambas entraram.

-Bela, nós as empregadas não comemos com os mestres, aqui no dormitório temos uma sala de convívio onde todos conversamos e descontraímos, temos as casas de banho, os homens e a mulher tem casas de banho separadas, temos as limpezas do dormitório que são à vez, cada um de nós limpa o seu próprio quarto, que tem que estar sempre impecável. Também temos uma cozinha partilhada.

-Sim, Dona Maria.

-Se precisares de ajuda ou tiveres alguma dúvida, podes sempre procurar por mim e perguntar-me.

-Muito obrigado, Dona Maria.

Depois de toda a explicação a empregada chefe retirou-se. Bela ficou a admirar o seu novo quarto. Até que por fim olhou para as caixas empacotadas no canto do quarto e começou a desempacotar tudo.

Começou por dobrar e guardar a sua roupa no guarda-fato, arrumou os sapatos na sapateira do guarda-fato, organizou o seu material da universidade, ao retirar uns livros de umas das caixas, caiu uma foto, ela pegou na foto, ao olhar para a foto lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. A fotografia era dela com a sua mãe e com o seu pai, de há três anos atrás.

Bela sentou-se no chão com a foto nas mãos e ficou chorando.

Momentos depois Jack viu a porta do quarto aberta e decidiu entrar, quando olhou deparou-se com Bela no escuro, agarrada à foto a chorar. Então ele entrou no quarto e sentou-se na cama de Bela, sem que ela nota-se a sua presença.

O tempo passou, até que Jack se aborreceu e disse:

-Vais ficar aí agarrada a essa foto a chorar para sempre.

Ao ouvir a voz dele, ela levantou-se do chão, limpou as lágrimas e disse, ainda com uma voz de quem tinha estado a chorar:

-Mestre, quando é que entrou?

-Se não tivesses aí a chorar tão profundamente havias notado a minha presença. – Fala com um tom amigavelmente agressivo.

-Peço lhe desculpas, por não haver notado a sua presença, Mestre!

-Não te preocupes com isso, não é importante. O que tem nessa foto que te fez chorar tanto? -pergunta de maneira amigável.

-Esta foto foi tirada há três anos atrás, nela estou eu, a minha falecida mãe e o meu pai. -responde com tristeza no olhar.

-Entendo! -afirma compreensivamente. -Eu na verdade vim aqui para conversar contigo.

-Comigo? Diga. -Desconfiada.

-A empregada chefe é a minha empregada pessoal, mas acho que ela já não tem idade para ter tantas responsabilidades em cima, por isso falei com ela, e ela indicou-me que tu Bela Smith serias a melhor escolha para a função. -Propondo.

-Deixe-me ver se entendi, quer que eu seja a sua empregada pessoal? Mas eu só comecei hoje. Como consegue fazer uma escolha dessas do nada? -Pergunta por estar confusa.

-Basicamente, sim. Eu gosto de quem ainda não tem experiência, e a maneira de como falas-te ontem na entrevista, achei-te intrigante. Eu vou já indo. Depois perguntas à empregada chefe sobre as tuas funções.

Jack foi-se saiu do quarto e Bela deixou de chorar e continuou as suas arrumações. Depois de algumas horas arrumando tudo, ela saiu do quarto à procura da empregada chefe. Entrou para o corredor, ao caminhar deparou-se como uma das empregadas.

-Boa noite! Com licença!

A empregada virou-se e com um tom rude falou:

-Que queres?

-Desculpe, incomodá-la. Mas por acaso você viu a empregada chefe? -Perguntou Bela com modos.

-A empregada chefe? -Pensando - Acho que a vi agora mesmo. Mas porquê? -Fala de maneira arrogante.

-Precisava de falar com ela.

-Não quero saber.

A empregada virou-lhe as costas e foi-se embora. Bela ignorou a arrogância dela e continuou à procura da empregada chefe, foi até à sala, não a viu, foi até à cozinha, também não a encontrou, decidiu então procurar no lado de fora. Quando chegou ao lado de fora ouviu chamar.

-Ei tu, empregada nova. -Chamou uma voz grossa.

-É comigo? -Pergunta um pouco confusa.

-Estás a ver aqui mais alguém?

Bela foi ter até onde se encontrava a voz, ela olhou para o homem que se encontrava à sua frente e apercebeu-se de que já o havia visto antes.

-Você não é aquele homem que entrou pela minha casa a dentro à procura do meu pai.

-Sou eu mesmo. -Confirmou o homem de maneira agradável.

-O que faz aqui?

-Eu trabalho aqui.

-Trabalha aqui? -Pergunta confusa.

-Trabalho para a família King. -Contou o homem.

-Então o meu pai tem uma dívida para com a família King? -Pergunta com uma voz triste.

-Sim. Mas agora mudando de assunto como é que está a ser o trabalho?

-Normal, eu acho. À pouco o Mestre Jack veio até o meu quarto dizer-me que iria ser a nova empregada pessoal dele, quando eu só comecei hoje. Acho que tudo está a andar muito rápido. Eu estava à procura da empregada chefe, mas não a encontro. -Desabafa.

-O Mestre Jack? Que raro ela não costuma vir falar pessoalmente com os empregados, normalmente manda alguém. -Surpreso.

-Pois, não sei. Gostava era de encontrar a empregada chefe e de falar com ela.

-Ela não está, saiu à pouco, disse-me que tinha uns assuntos para tratar. Quando vier eu posso dar-lhe o recado.

-Ok, muito obrigado. -Agradece. -Ainda não sei o seu nome.

-Anthony Evans.

-Muito obrigado, Anthony.

Bela foi-se embora, começou a caminhar até ao jardim que se encontrava em frente ao dormitório, sentou-se na beira da fonte a olhar para a lua, que naquela noite iluminava até a mais profunda escuridão.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!