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Entre O Amor E O Dinheiro

Solange

...Solange...

Segunda-feira, a maioria das pessoas odeia esse dia da semana, mas eu gosto, afinal é meu dia de folga (risos). Eu amo o meu trabalho no restaurante do Hotel Ilusions, um 5 estrelas bem no centro de Cassolândia.

Estudei pra ser uma grande chef de cozinha, mas, o que consegui até agora foi a vaga de cozinheira, pelo menos não sou mais uma auxiliar. E um dia eu chego lá.

O que eu queria mesmo era ser a dona desse restaurante, desse só não, de vários, ter uma grande rede de restaurantes bem chiques e com um cardápio caríssimo, só pra gente rica.

Eu seria uma chef rica e famosa, mais famosa que o Paul Bocuse na França. Mas por hora sou uma pobre cozinheira desconhecida na cozinha do Ilusions.

Mas hoje eu sou a só a Sol, uma garota descolada e de folga. Prontinha pra ir a praia com o mozão.

— Já vai sair filha? Toma café antes. — Minha mãe falou saindo da cozinha.

— Valeu mãe, vou tomar café com o Danilo lá na Padoca. — Sorri e dei um beijo nela.

— Ta certo, então. Manda um beijo pro Danilo. — Ela sorriu de volta.

— Ta bom, mãe. Beijo te amo.

Minha mãe, dona Sandra é tudo na minha vida. Ela trabalhou feito uma condenada como faxineira e lavadeira só pra que eu pudesse estudar, devo tudo a ela.

Meu pai nos abandonou quando eu tinha 10 anos. Mas também já foi tarde, ele era um bêbado vagabundo que ainda batia na minha mãe.

Desde que ele sumiu nunca mais soube nada dele, se tá vivo ou morto, mas nem faço questão. Foi bem melhor assim. Eu queria que a mãe tivesse arrumado outro marido, um cara bom que cuidasse dela, mas ela preferiu ficar sozinha e cuidar de mim, hoje eu que cuido dela.

Quando eu for rica, vou dar tudo de bom e melhor pra dona Sandra. Vou sim.

Chego na Padoca e o Dan já está lá. Meu noivo, amor da minha vida. Faz 5 anos que estamos namorando, ficamos noivos no ano passado e ele ta doido pra casar e ter filhos.

Eu amo o Danilo, mas ta muito cedo pra casar, tem tanta coisa que ainda quero fazer. E não quero morar na casa dele.

Ele tem uma casinha de dois quartos na periferia de Cassolândia, eu também moro na periferia com a minha mãe, e por isso mesmo não quero continuar aqui.

Já disse ao Dan que só caso possamos comprar um apartamento próximo do centro. Com 3 quartos, varanda e uma cozinha digna de uma chef.

É claro que ele não está nem um pouco satisfeito com essa exigência, mas ele me ama, e vai se esforçar por mim (risos).

— E aí gostosa. Pronta pra nossa praia? — Dan me abraçou assim que cheguei.

— Oi gatinho! Prontinha, quero curtir muito porque essa semana promete. — Dou um beijo apaixonado no meu amor, comemos e vamos à praia.

Na casa do Danilo

Passamos o dia todinho na praia, é um dos meus passeios preferidos, ainda mais na segunda-feira, que é quando a praia tá bem vazia, e o mar é só nosso.

No final da tarde saímos da praia e fomos pra casa do Danilo. Apesar de não querer morar aqui, eu gosto de vir pra cá. Ficar a sós com o meu amor.

A casa do Dan é bem modesta, porém está sempre cheirosa e bem arrumada. Passamos no mercado e compramos insumos pra fazer um risoto de camarão, o Dan ama risoto e eu amo cozinhar, principalmente pra ele.

Chegamos em casa, fui tomar um banho e parti pra cozinha.

— Nossa amor, que cheiro maravilhoso, a sua comida é a melhor do mundo. — Ele me abraçou por trás.

— Own, meu lindo! Obrigada! Um dia o mundo vai provar esse tempero. — Brinquei.

— Vai sim meu amor.

Jantamos e deitamos na cama para assistir um filme. Adoro esses momentos com o Dan. Eu me sinto muito sortuda de ter ele ao meu lado.

O Dan é alto, bem mais que eu, ele malha, então tem o corpo definido, ombros largos, cabelos pretos e olhos verdes. A boca dele é bem vermelha e carnuda, eu sou apaixonada por essa boca.

Ficamos de conchinha pra assistir ao filme, mas o Dan não se comporta. Ele fica me beijando e alisando meu pescoço, ele sabe que é meu ponto fraco e fico toda arrepiada.

Vamos intensificando os beijos e ele fica ofegante, ele ta só de cueca e eu tô de calcinha e com uma camisa dele. Em pouco tempo sinto ele duro perto de mim.

Ele coloca a mão entre as minhas pernas e sente como estou pronta.

_ Dan — Nossa você tá sempre pronta pra mim.

Ele tira minha calcinha e fica brincando com os dedos, me torturando. Depois tira minha blusa e brinca com os meus seios. Eu tô quase explodindo.

— Vai Dan para com essa tortura. — Falei ansiosa.

— O que foi amor, não tá gostando? — Ele desliza a língua pelo meu corpo e brinca com minha intimidade. Até quase não aguentar mais e então entra em mim com muito desejo e alcançamos nosso ápice juntos.

— Eu amo você!!! — Falamos juntos.

No dia seguinte

Terça-feira, esse sim é um dia chato, acabou minha folga. Acordamos cedo e vamos trabalhar.

O Dan me dá carona até o hotel e segue para o seu trabalho no shopping.

Eu amo cozinhar, amo trabalhar com isso, mas o hotel é bem intenso. Eu chego às 7h, o café da manhã já está pronto, só precisamos ir repondo as coisas no buffet. A partir das 8h começamos a produzir o cardápio do almoço.

O chef responsável pelo hotel é Alan Suzart, ele estudou na famosa escola de gastronomia francesa a Le cordon bleu em Paris. Ele decide o cardápio semanal e coordena a cozinha.

Mal temos tempo para respirar. A partir das 11:30 começamos a servir o almoço, trabalhamos com empratados a la carte, então é uma loucura, todos os pratos têm que sair perfeitamente ao gosto do chef.

Geralmente às 14h eu tiro uma pausa pra almoçar e a partir das 15h encerramos o almoço no restaurante e começamos a fazer o mise en place do jantar. Às 16h eu encerro o meu expediente.

Todo dia é isso de terça a domingo. Mas eu amo essa loucura.

Como o Dan sai do trabalho às 17h eu volto de ônibus pra casa, odeio pegar ônibus, sempre demora, vem cheio, as pessoas sempre estão estressadas e suadas, é a pior parte do meu dia.

Chego em casa por volta das 18h, tomo café com a minha mãe e vou dormir, amanhã começa tudo outra vez. Ai como seria perfeito se eu fosse rica.

Danilo

...Danilo...

Terça-feira, acabou minha folga. Consegui arrumar minhas folgas na segunda, só pra ter o dia livre com a minha Sol.

Ontem fomos à praia e ela passou a noite aqui em casa.

A Sol e eu namoramos a quase 5 anos, ano passado eu a pedi em casamento e ela aceitou, mas com muitas ressalvas.

Eu amo a Sol, mas tenho que admitir que algumas coisas nela me irritam, uma delas é essa ânsia por viver uma vida bem distante da nossa realidade.

É bom ter ganância, objetivos, querer uma vida melhor, nada disso é errado, o problema é não aceitar a realidade, e ainda colocar essa expectativa no outro. Eu fiz faculdade de administração, mas o melhor emprego que consegui até então foi o de gerente na Loja Shoes.

Com esse emprego eu comprei uma casa e o meu carro, mas tudo isso ainda é pouco pra Sol. Ela quer uma casa enorme perto do Centro, mas está totalmente fora das nossas condições.

Bom, enquanto não consigo colocar juízo nela, vamos empurrar nosso noivado. Mas eu enfrento tudo por ela. A Sol é tudo pra mim.

Saímos bem cedo, pois mesmo de carro, o caminho da Periferia até o Centro onde trabalhamos é bem distante.

Deixo a Sol no hotel e sigo pro shopping. Como sempre chego cedo, aproveito pra bater um papo com a galera antes de iniciar meu turno.

A minha equipe de vendedores é um tanto competitiva, mas tem uma galera que eu confio bastante, considero meus amigos, o Fábio, a Camila e a Leandra.

— E aí, man, curtiu a folga? — Fabio fala se aproximando.

— Bastante man, fomos na praia. — Falei contente.

— Eu amo praia na segunda. — Leandra se juntou a nós — Super vazia. Dá pra aproveitar muito.

— Bem isso Lea. Foi top demais. — Sorri.

— Bem que você podia ajustar a nossa folga pra dias melhores também né? Me botou logo pra folgar no sábado, melhor dia de venda. — Camila falou irônica.

Apesar de considerar a Camila, minha amiga, eu sei que ela só se aproximou de mim pra ver se conseguia vantagens aqui na loja. Mas com o tempo ela viu que não ia rolar, e continuou junto. Mas sempre que pode tenta se beneficiar.

— De novo isso Camila? Você sabe que o Dan, faz as escalas com justiça tá. — Lea reclamou.

— É, menos a dele né. Que sempre combina com a Sol. — Camila provocou e já tava me tirando a paciência.

— Aí Camila, eu folgando ou não, não traz impacto no seu trabalho. Todos os vendedores folgam pelo menos uma vez aos sábados e domingos tá. É a lei porra! — Me irritei.

— Pois é, parceira. — Lea falou me apoiando.

— Ai Lea, pelo menos finge que não ta doida pra levar o Danilo pra cama, ta. — Camila falou e fiquei super sem graça.

— Como é? — Lea ficou vermelha de raiva.

— Gosta de falar, mas não aguenta a verdade. — Camila continuava provocando.

— Aí vocês duas, chega de palhaçada ta. — Fabio interrompeu o início de uma briga. — A gente é parceiro ou o quê?

— Pois é, chega de discussão. Vamos bater o ponto. — Encerrei a conversa.

A Camila é difícil de lhe dar, mas a gente até gosta dela, briga e depois passa. Já já ela tá pedindo desculpas. Ela é órfã, foi criada por uma senhora idosa que morreu quando a Camila era adolescente, desde então viveu sozinha.

Quando cheguei aqui ela já trabalhava na loja e me ajudou muito, então mesmo sendo uma pessoa difícil, eu apoio ela como posso.

O Fábio veio trabalhar aqui a pouco tempo, nos conhecemos na faculdade, ele teve que desistir dos estudos quando a namorada engravidou, teve que ir morar com ela e eu o ajudei a conseguir emprego aqui. Desde então viramos melhores amigos.

A Sol também gosta muito do Fábio e da Maria sua esposa. A filhinha deles é a coisa mais linda.

E a Leandra, veio trabalhar aqui logo depois que eu cheguei. Ela é muito gentil, carinhosa e bonita pra caramba.

Ela ficou viúva tem 2 anos, e tem um filho de 5 anos. Desde então sustenta a família sozinha, é uma batalhadora.

Desde que o marido faleceu ela demonstrou ter um carinho enorme por mim. Eu fico sem graça, porque eu gosto muito dela, mas apenas como amiga, porque eu amo a Sol. Não quero que a Lea sofra por se apaixonar por alguém que não sente o mesmo por ela.

— Aí Dan, foi mal ta. — Camila chegou que nem um cachorro sem dono. — Eu sei que você é justo com todo mundo aqui.

Como eu disse, não demora muito e ela se desculpa. A Camila não é ruim, ela só é esquentada e precisa que tenham paciência.

— Ta de boa Camila. — Sei de ombros. — Mas se me insultar novamente te coloco pra folgar sempre sexta, sábado e domingo. — Brinquei.

— Venha! Eu te quebro a cara parceiro. — Agora ela já estava sorrindo.

— Que violência amiga. — Sei risada.

— Vai se lascar Danilo! Já pedi desculpa. — Ela então se virou para a Lea — Lea, desculpe também. Me irritei e falei merda.

— Ta bom. Vamos trabalhar. — Lea respondeu sem dar tanta importância.

O dia passa rápido e vamos pra casa, nosso turno termina ás 17h, mas sempre acabo saindo um pouco mais tarde da loja de tanta coisa que tem pra resolver. Fora as reclamações de clientes.

Eu dou carona aos meus três amigos na volta pra casa. O Fábio mora no mesmo bairro que eu, a Camila e a Lea moram na Periferia, mas em bairros diferentes, deixo elas perto de casa e sigo com o Fábio.

— E esse casamento? — Fabio perguntou.

— Sei lá man, a Sol tá insistindo nesse negócio de morar perto do Centro. — Falei chateado.

— Vocês vão ter que juntar dinheiro por uns 10 anos pra conseguir comprar essa casa, mesmo financiando. — Fabio disse o óbvio.

— Foi exatamente isso que disse a ela. — Suspirei. — Levei ela numa construtora, estão construindo um condomínio residencial perto do Centro, a casa é do jeito que a Sol quer, 3 quartos, cozinha grande, tem até área. Mas o preço é sem condições, mostrei a ela as formas de financiamento.

— E ela?

— Ficou chateada, chorou e tudo, mas disse que vamos conseguir. Dá pra acreditar? — Esfreguei o rosto exausto. — Ela colocou isso como meta de vida.

— A Sol é bem complicada cara, essa coisa aí de ser rica já tá subindo pra cabeça dela.

— Eu também acho, tô tentando de tudo pra fazer ela acordar sabe. Esse fim de semana ela conseguiu uma folga a mais. Vou levar ela pra viajar, tentar trazer ela pro meu lado. — Falei esperançoso.

— Boa sorte! Eu torço muito por vocês dois. — Fabio apertou meu ombro e sorriu.

— Valeu cara!

Esse fim de semana vou levar a Sol para viajar, aluguei um chalé na praia, é um dos passeios que ela mais gosta. Vou mostrar a ela como somos felizes juntos e tentar trazer ela pra realidade. Eu não quero perder a Sol.

Praia

...Solange...

Finalmente chegou o fim de semana, eu amo meu trabalho, cozinhar é minha vida, mas eu gostaria muito de ser a chef, de comandar, de ter meus pratos no restaurante, assinados por mim, e não de ser a cozinheira, ficar acabada atrás do fogão só fazendo o que mandam. Isso me cansa, sem falar do pouco salário.

Mas chegou o fim de semana e é isso que importa. Eu e mozão completamos 5 anos de namoro hoje, e ele alugou um chalé na praia de Abarema, eu amo essa praia, é afastada de tudo, vai ser um fim de semana bem legal e romântico.

Eu amo muito o Danilo, ele é a melhor coisa da minha vida. Quando conheci o Dan eu tava muito perdida e ele veio e mudou tudo, preencheu minha vida com tanto amor. Sou muito grata e feliz por ter ele comigo. Só seria ainda mais feliz se a gente tivesse mais dinheiro, pra ter o que a gente sonha.

— Filha, já arrumou sua mala? — Minha mãe entrou no meu quarto.

— Ja mãe, acho que coloquei tudo. — Respondi — Tô ansiosa pra viajar com o Dan, como eu preciso desse descanso mãe.

— Imagino, vocês trabalham muito. — Ela falou se sentando.

— É, essa vida de pobre é uma miséria. — Reclamei.

— Não fala assim filha. Tem hora que você parece até uma menina fútil que só pensa em dinheiro.

— Eu penso em muitas coisas, mãe. E não sou fútil, eu estudo e trabalho muito, só quero ser reconhecida e recompensada por isso. É pedir muito? — Fui sincera.

— Tudo bem que a gente não tem que se contentar com o pouco que a vida oferece, mas também não dá pra se iludir né filha. — Minha mãe fazia carinho na minha cabeça enquanto falava.

— Eu tenho os pés no chão mãe. — Deitei no colo dela. — Eu sei que não vou ficar milionária, mas uma vida confortável eu vou ter. A senhora vai ver!

—Ta bom, sonhadora. Vai se arrumar que daqui a pouco o Dan chega. — Ela se levantou e saiu do quarto.

A minha mãe acha que tudo que eu falo é loucura, mas ela vai ver, um dia eu vou conquistar tudo que eu quero.

...Danilo...

Arrumei minha mala e fui pegar a Sol, esse fim de semana é muito importante pra gente, além de ser nosso aniversário de 5 anos, e nosso passeio preferido. É também a oportunidade de tentar convencer a Sol que podemos nos casar e levar uma boa vida. Humilde, mas boa e feliz.

Eu sei que a Sol me ama e que ela só quer o melhor pra nós dois, mas eu quero muito casar com ela. Eu quero isso desde que conheci a Sol, mas comprar uma casa no Centro, não vamos conseguir tão cedo.

Na casa da Sol

—Bom dia Sandroca! A sogra mais linda de todas! — Dei um beijo na Sandra.

— Bom dia meu genro lindo! — Ela me abraçou.

Eu e a Sandra nos gostamos muito, no dia em que vim pedir pra namorar com a Sol ela gostou de mim na hora, a gente se fala todo dia, ela é muito divertida, é tipo uma mãe pra mim também. Eu perdi os meus pais quando ainda era adolescente e fui criado por uma amiga da minha mãe, então a mãe da Sol acabou sendo muito importante pra mim.

— Ai que puxa-saquismo de vocês dois! — Sol apareceu brincando.

—Puxa-saquismo não respeita nossa união. Eu e sogrinha juntos forever. — Dei outro beijo na Sandroca.

— Eu não aguento vocês dois, viu. — Sol sorria bastante. — Vamos mozão!

Pegamos a estrada, viajar com a Sol é muito legal, ela tem muita energia, fomos cantando, rindo e conversando o caminho todo. Em três horas chegamos na praia de Abarema.

— Eu amo esse lugar, poderia passar a minha vida na praia. — Sol falava feliz olhando o mar. — Esse cheiro de água salgada, o vento, a areia. Eu amo tudo isso.

— Eu também adoro praia, é relaxante e excitante também. — Falei empolgado.

— Hummmmmm! Excitante é? — Ela me lançou um olhar provocante.

— Não me provoca garota. — Sorri de um jeito safado. — Você vai ver o que é excitante assim que a gente entrar no chalé.

Eu amo a Sol, ela é linda e muito gostosa, ela é baixinha, tem 1,60 só, é magra, mas tem lindas curvas, várias tatuagens no corpo e os cabelos ruivos que ela ama cuidar. Minha princesa linda. Eu tenho muito desejo por ela, poderia ter a Sol todo dia na minha cama e nunca ia me saciar dela.

Chegamos no chalé, paguei bem caro porque queria que a Sol curtisse muito essa viagem.

— Ai nossa! Esse lugar é lindo, bem maior do que imaginei. — Sol olhava tudo empolgada.

É um chalé de madeira, tem o formato triangular e uma decoração bem rústica de praia, mas ao mesmo tempo é elegante. Fica bem de frente pra praia e é uma área que poucas pessoas circulam, então temos muita privacidade.

Dentro do chalé parece ser bem maior do que a gente imaginava, tem uma sala grande, outra sala com a mesa de jantar, a cozinha, um banheiro e no andar de cima tem o quarto e mais um banheiro com um ofurô e tudo mais. Muito top.

— Eu amei tudo isso, meu amor. — Ela me encheu de beijos.

Fomos almoçar num restaurante próximo da praia e já fomos curtir o mar. A praia tem uma água bem limpa e quase transparente, é muito linda. Fora a paisagem com a natureza ao redor. A Sol fica encantada quando vem aqui.

No final da tarde voltamos para o chalé. Fomos tomar um banho e aproveitamos o ofurô, era todo de madeira, como quase tudo no chalé. Tudo que a gente precisava agora era um banho relaxante.

Tiro a roupa e entro no ofurô a Sol vem e faz o mesmo, sentamos abraçados e começamos a nos beijar, o meu desejo pela Sol é tão grande que só da chegar perto eu já tô duro e muito excitado.

— Olha como você me deixa. — Coloquei a mão dela em cima da minha calça, bem onde se formava aquele volume.

— Vem ver como eu tô. — Ela me olhava bem sexy.

Passo a mão na sua intimidade e ela já estava toda úmida pra mim. Isso me deixa louco, intensifico nossos beijos enquanto brinco com a intimidade dela na banheira, a Sol solta uns gemidos e fico ainda mais animado. Vou beijando os seus seios e ela geme mais e mais.

Levanto e sento ela na borda da banheira, abro suas pernas e beijo sua intimidade, enquanto faço isso ela esperneia de desejo, continuo até ela alcançar o prazer, depois a coloco de volta no ofurô e entro nela, ela gemia a cada estocada, quanto mais ela gemia mais eu acelerava até não aguentar mais. Cada momento assim com a Sol era único.

...Solange...

Acordei cedo, apesar de estar bem cansada devido a noite anterior, decido fazer um café da manhã bem gostoso pro Dan. Ao acordar percebo que ele já saiu pra correr.

O Dan ama atividade física, mesmo no passeio ele precisa se exercitar de alguma maneira. Vou pra cozinha e preparo uma omelete, um café, umas panquecas até que ele chega.

— Que cheiro delicioso. — Dan sempre elogia minha comida.

— Vem comer gatinho. — Sorri.

Tomamos café e fomos para a praia, eu amo o mar.

Passamos o dia no mar, passeamos pela praia, almoçamos, brincamos, foi muito divertido.

A noite decidimos fazer uma fogueira na frente do chalé, ninguém passa por aqui a noite o que deixa tudo ainda melhor. Pegamos duas espreguiçadeiras e ficamos deitados em frente a fogueira, mas o Dan não se comporta.

Ele vem até mim e começa a me acariciar e beijar, ele sabe que o pescoço é meu ponto fraco, e me entrego fácil quando ele me beija assim. Ele vem com aquela mão boba e fica me martirizando. Ele afasta minha calcinha e fica me tocando, eu fico pronta na hora.

O Dan penetra os dedos em mim e vai fazendo vários movimentos enquanto me beija, isso é uma tortura, mas dessa vez decido me vingar, subo em seu colo e desço a ate a bermuda, puxo o membro para fora e coloco na minha boca, isso deixa ele enlouquecido.

Em pouco tempo ele chega ao ápice dentro da minha boca.

— Sua gaiata. — Ele fingia reclamar.

— Viu bonito, isso é pra você ver como é bom provocar. — Sol sorria me provocando.

Continuamos as nossas brincadeiras até cansarmos.

Na manhã seguinte tomamos café e seguimos viagem de volta à Cassolândia, acabou nosso fim de semana perfeito.

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