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Seu amor é meu

Capítulo 1 — Foi Amor!

...Seu Amor...

...é...

...Meu...

...🌹🌹🌹🌹🌹...

...🌼Cirley Miranda 🌼...

Índice ✍️

Capítulo 1 – Foi Amor!

Capítulo 2 – Dia Seguinte

Capítulo 3 – Meu Amigo

Capítulo 4 – Amizade

Capítulo 5 – Quem Manda Sou Eu!

Capítulo 6 – Encontro

Capítulo 7 – Você Aqui?

Capítulo 8 – Mulher Louca

Capítulo 9 – Planejando Vingança

Capítulo 10 – Quer Namorar Comigo?

Capítulo 11 – Primeira Noite

Capítulo 12 – Ameaças

Capítulo 13 – Uma Nova Chance

Capítulo 14 – Um Almoço Amigo

Capítulo 15 – Decepção Fraternal

Capítulo 16 – Um Novo Amigo

Capítulo 17 – Não Resisto a Você.

Capítulo 18 – Primeira Briga

Capítulo 19 – Buscando perdão

Capítulo 20 – Um Passeio

Capítulo 21 – Motivo de Vingança

Capítulo 22 – Sonhos

Capítulo 23 – Não Desista de Mim

Capítulo 24 – Chance Remota

Capítulo 25 – Te Encontrei

Capítulo 26 – Isca Certeira

Capítulo 27 – Pequena Intriga

Capítulo 28 – Descoberto o Traidor

Capítulo 29 – Febre que Passa

Capítulo 30 – Plano Revelado

Capítulo 31 – Exame

Capítulo 32 – Você Merece!

Capítulo 33 – Uma Surra

Capítulo 34 – Resultado

Capítulo 35 – Noivado

Capítulo 36 – O Plano Começou

Capítulo 37 – O Ato

Capítulo 38 – Dor Dilacerante

Capítulo 39 – A Noite Mais Dolorida

Capítulo 40 – Amanheceu

Capítulo 41 – Meu Herói

Capítulo 42 – Pegamos a culpada

Capítulo 43 – Presente de Amiga

Capítulo 44 – A Verdade

Capítulo 45 – É Menino

Capítulo 46 – Último Plano

Capítulo 47 – Além do Limite

Capítulo 48 – Uma Lição de Doer

Capítulo 49 – Pedido de Perdão

Capítulo 50 – Enfim, a sós

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...CAPÍTULO 1 — FOI AMOR!...

Vitória de Menezes Cavalcante, 30 anos.

Cabelos pretos longos e ondulados, olhos e pele claros. Alta, magra e lindíssima. Vitória é presidente de sua empresa. Na verdade, ocupa o lugar de sua mãe, Celina, que confiou em Vitória por ser a mais responsável das três filhas. Vitória é a filha do meio de Celina...

Vitória é uma mulher destemida que põe medo em todos na empresa e é autoritária, muito autoritária.

Mas no fundo, sente-se solitária, porque ainda não achou um amor verdadeiro para chamar de seu, somente seu.

O último que teve a decepcionou tanto. Iam até casar, porém apenas para mostrar à sua família que tinha alguém, para eles pararem de ficar perturbando-a com quem deveria ou não casar. Ela nem o amava tanto assim, mas decepcionou-se.

Porém, essa é outra história que ela já conta daqui a pouco.

Sim, Vitória é autoritária, empoderada, superior, às vezes, até arrogante... Mas na empresa e nas reuniões que faz questão de ir. Em casa a história muda completamente, ela volta a ser aquela doce menina mulher que sempre foi.

...***...

Em mais um dia de trabalho... Vitória, por telefone, chama sua secretária e amiga Cibele.

— Cibele, venha à minha sala, por favor.

— Sim, Vitória!

...***...

Quando Cibele chega.

— Em que posso ser útil Vitória?

— Você acredita que esqueci meu celular aqui ontem? Levei apenas o notebook... Aff, que cabeça a minha, mas, enfim...

— Nossa, que chato. Eu fico perdida sem o meu.

— Só me dei conta quando estava lá. Estou pensando em um rapaz impertinente que me atrapalhou na reunião. Que ódio! De qual empresa ele será? Pesquise pra mim, por favor.

— Hummm... Vejo paixão no ar?

— Claro que não Cibele! Só quero saber de onde ele é. Acho que o nome é Vinícius.

Cibele que anda com seu tablet para cima e para baixo.

— Deixe-me ver aqui na lista da reunião... O mais novo é esse aqui, é ele? — Ela pergunta mostrando-lhe uma foto.

Vitória confirmando.

— Sim, esse!

— Deixe-me abrir a foto para ver o nome e as outras informações dele.

— Ok, Cibele. Aguardo.

— Aqui. Nossa... Como ele está lindo nessa outra foto. Está aqui, o nome dele é Vinícius de Alcântara Nascimento.

— Vinícius... Mais um homem comum entre tantos.

— Sei, mais um homem lindo você quer dizer, não é?

— Claro que não Cibele.

Ela pensa.

“Que lindo! Em pensar que... Meu Deus, por que fiz isso?”

— Cibele, eu quero saber de qual empresa, ele é? O que ele faz? Quero saber tudo.

— Por que tanto interesse Vitória? Eu sei que ele é lindo. Mas não estou entendendo esse interesse todo.

— Não há nenhum interesse pessoal nele. Mas ele me interrompeu durante a reunião e não gostei. Preciso saber tudo sobre este senhor, para estar pronta para o próximo encontro de empresários, entendeu?

— Que será na sexta-feira. Hoje é quarta, então...

— Sexta?

— Isso! Algum problema?

— Não, nenhum...

— Belíssimo...

— Para Cibele...

Vitória engole em seco e lembra-se do dia anterior.

...***...

Na sala de reuniões de outra empresa, Vitória conversando com Alberto.

— Senhor Alberto, o meu projeto tem a melhor opção para seu investimento já que...

Vinícius chega de repente, atrasado e interrompendo Vitória...

Vitória o olha e imediatamente tudo muda na visão dela por até aquele momento nunca ter visto um homem daquele porte.

...***...

Vinícius de Alcântara Nascimento, 32 anos. Arquiteto e CEO de sua empresa. Um homem lindo, cabelos castanhos escuros curtos, olhos claros, magro, porte atlético. Não se apaixona por ninguém. Até conhecer Vitória e ficar encantado com ela, mas...

...***...

Vitória sendo bem arrogante, como de costume.

— O senhor está me atrapalhando!

— Eu também tenho direito de estar aqui e mostrar minha proposta. Quem é a senhora para falar assim comigo?

Vitória levantando-se e ficando frente a frente com Vinícius.

— Não lhe interessa quem eu sou!

Os dois ficam olhando-se com os rostos próximos sentindo um a respiração do outro.

Vinícius ri da reação dela.

— Do que o senhor está rindo? — Pergunta Vitória com ódio.

— Perdão. Estou rindo do jeito que você ficou nervosa. Linda e extremamente nervosa.

Ela com bastante raiva.

— Como ousa falar assim comigo?

— Perdão. Vamos começar de novo... — Diz ele estendendo-lhe a mão. — Meu nome é...

Os outros empresários chegam e interrompem os dois.

Alberto interferindo na conversa deles.

— Acalmem-se vocês dois... Sentem-se todos, vamos verificar quem tem o melhor projeto.

...***...

Alberto de Alcântara Nascimento é pai de Vinícius, um grande investidor muito rico. Porém como não são do mesmo ramo, acha justo que o filho dispute por investimentos em seus projetos tanto, quanto outros empresários.

...***...

Após algumas horas, a reunião acaba às 20h: 00min. Vitória vai embora e Vinícius vai atrás dela.

Ela sente alguém se aproximando e aumenta seus passos. Ele também o faz e quando chega perto.

— Ei, quero falar com você!

Ela fingindo que não ouviu, continua em passos largos pelo corredor para tentar chegar ao elevador, ele novamente diz:

— Moça, espere. Quero falar com você!

Ela não liga, ele a alcança e fica a sua frente parando-a e ela olhando-o com raiva.

— Saia da minha frente! — Diz Vitória com bastante raiva.

— Não! — Diz Vinícius amando a raiva dela e querendo provoca-la.

— Sai. Se não sair eu vou gritar.

Ele a olha e ri da reação dela... Ela pergunta a ele:

— Porque está rindo novamente de mim?

— De você. Toda armada contra mim. — Diz Vinícius estando de braços cruzados.

— Você está maluco! Eu nem te conheço.

Ele estendendo-lhe a mão.

— Prazer, meu nome é Vinícius! E neste momento estou ao seu dispor e ao seu prazer. — Ele diz olhando-a de cima a baixo. — E que prazer!

— Insolente!

Ele não ligando para o que ela diz.

— E a senhorita, como se chama?

— Você é doido?

Numa tentativa sem sucesso de tentar passar.

— Eu quero ir embora, deixe-me passar.

— Primeiro, diga-me como se chama, minha linda.

— Meu nome estava na reunião, se quiser, vá até lá e veja. O senhor está me importunando.

Ele ri muito nesse momento.

— Além de linda, tem um excelente humor.

Ele toca em seu rosto com carinho... Ela acha um verdadeiro absurdo.

— Tire a mão de mim!

Vinícius pegando-a pela mão.

— Vem comigo.

— Eu não vou a lugar nenhum com você. Solte a minha mão. Eu não te conheço.

— Pare de ser boba, não vou lhe fazer mal, vem.

Ela acaba aceitando e vai, mesmo bufando de ódio. Eles entram numa sala muito confortável, com duas camas, mesa, televisão, etc...

— Que lugar é esse? — Pergunta Vitória estando curiosa.

— Área de descanso dos funcionários.

Ela pensa.

“Amei. Preciso fazer em minha empresa.”

Ela desdenhado.

— Mais um ambiente iluminado. E como você sabe disso aqui? Você trabalha aqui?

— Atualmente não. Já trabalhei...

Ele ri e tranca a porta. Quando ela vê.

— O que você está fazendo?

— Você só sai daqui, quando eu quiser.

Ela estando nervosa.

— Até parece, eu saio o momento que eu quiser.

— Não mesmo! Não sem antes eu fazer isso.

Num gesto impulsivo, Vinícius a beija carinhosamente e Vitória primeiramente debate-se, tentando sair daquele beijo, mas segundos depois se entrega totalmente por nunca ter sido beijada com tanta paixão na vida.

Ele para, tira a camisa e ela fica paralisada olhando pra ele e pensa.

“Que homem lindo.”

Ela tentando recompor-se, ele a olha, sorri e pega a mão dela... Ela deixa... Ele coloca a mão dela no lado esquerdo de seu peito.

— Sente... Meu coração disparou com seu beijo. Estou apaixonado.

Ela tira a mão e estando ofegante.

— Eu preciso ir embora.

Ele traz Vitória para si, a pega pela nuca e a beija com mais paixão ainda... Algum tempo depois... Vinícius ainda abraçado com ela.

— Eu preciso saber de algo.

— O quê?

— Eu quero saber se eu posso e se você quer que eu continue ou não. Caso não, você pode ir embora agora! — Diz ele com o rosto ainda mais próximo do dela.

Ela abraçada com ele e olhando fixamente em seus olhos.

— Por que parou?

Ele lhe sorri e os dois acabam entrando em um clima ainda mais quente. Eles tiram toda sua roupa e fazem amor ali mesmo sem pensar em mais nada e em mais ninguém. E repetem algumas vezes...

...***...

Depois... Com os dois abraçados na cama, ela levantando-se rapidamente.

— O que eu fiz?

— Nada que dois adultos não possam fazer. — Responde ele sorrindo-lhe.

— Não estou achando graça. Preciso ir embora. — Ela responde seriamente.

— Está tarde. Eu vou te levar.

Ela recompondo-se.

— Não precisa. As chaves. — Diz ela estendendo sua mão. — Abra a porta!

Ele levantando, puxa a mão dela, novamente trazendo-a para si, beija-a ainda com mais carinho. Dessa vez, ela afastando-se com raiva fala:

— Abra essa porta!

— Acalme-se, vou abrir.

— Se alguém nos encontrar.

Ele sorrindo-lhe.

— Já tinha acabado o expediente. São 23h. Quem vai te encontrar aqui? Fique tranquila!

— Mesmo assim, quero ir embora.

Ele olhando-a.

— Não quer repetir?

— Óbvio que não! Certamente você traz várias pra cá e faz isso. Não sei por que você tem acesso... Mas sei que fui mais uma.

— Você é a primeira pessoa que eu faço isso.

— Hahaha... Eu tenho 30 anos e não 17... 18... Não tente me enganar. Quero ir embora.

Ela pensa.

“30 anos Vitória e caiu nessa sedução barata, como pode? Você já foi mais inteligente.”

— Está tudo bem? — Pergunta ele ao nota-la pensativa.

— Estou ótima!

Ele sorrindo-lhe.

— Muito bom saber disso.

— Não, não foi isso que quis dizer.

Ele, como sempre sem pensar, beija-a novamente e ela corresponde, porque já está totalmente entregue a seus encantos.

Capítulo 2 — Dia Seguinte

Depois... Ela desprende-se dele.

— Quero ir embora.

— Ok, eu vou abrir a porta.

Ela sendo autoritária.

— Faça isso imediatamente! Estou mandando.

— Nossa! Que medo!

Vitória ficando ainda mais nervosa. Ele abre, quando ela está a ponto de sair ele a impede tocando-lhe gentilmente.

— Tem certeza que não quer que eu a leve?

— Tenho! Não sou nenhuma ninfeta. Sou uma mulher adulta. Sei andar sozinha.

— Ok, até o estacionamento eu vou levar. — Diz ele sorrindo para ela.

Ela que ia falar algo... Ele a cala beijando de leve.

— Shiii... Eu vou levar e acabou minha linda.

— Eu não sou sua.

— Vamos ver...

Ela o fuzila com os olhos e aceita. Quando chegam perto do carro dela. Ele a encosta e olhando-a fixamente.

— Você é linda demais! — Ela fica quieta. Ele continua. — Ei, essa é a hora que você deve dizer que eu também sou lindo.

Ela respondendo-lhe seriamente:

— Já disse e vou repetir, sou uma mulher adulta. Sai de perto de mim, por favor.

— Está tão bom assim.

— Você é muito abusado!

— Você bem que gostou do meu abuso. Quero dizer, considerando que você também abusou de mim. — Diz ele rindo.

— Você é um louco!

Ela pensa.

“Sim, e como gostei!” — Preciso ir embora.

— Amei estar com você.

— Eu vou embora, agora... Saia! — Diz Vitória estando séria.

Ele afastando-se.

— Tudo bem.

Ela abre a porta de seu carro, entra, liga e vai embora. Ele olha, sorri e vai atrás com seu veículo sem que ela perceba.

Quando ela entra em sua casa, ele a observa de longe e diz sorrindo estando sozinho em seus pensamentos.

— Agora eu posso dormir tranquilo. Que mulher linda!

...***...

Vitória chega a sua casa e vai direto para seu quarto, entra, tranca-o e senta em sua cama pensando alto.

— Vitória do céu, o que você fez? Que homem lindo! Gentil... Sorridente... Bem humorado. Sua louca, você acabou de conhecê-lo. Você nunca fez isso com ninguém. — Ela pensando em cada detalhe daquele momento. — Como é amoroso! Fez tudo como sempre sonhei. Para Vitória! Acorda! Nada te abala! Você é Vitória de Menezes Cavalcante e não uma menininha qualquer. Vocês nunca mais vão se encontrar... A não ser que... Não, com certeza não... — Ela continua lembrando. — Bem que eu queria...

Ela toma um banho em sua banheira e depois volta, deita em sua cama e dorme feliz como há muito tempo não dormia.

Vitória dorme tão feliz que tem um sonho lindo... Em uma casa de frente para o mar... Onde ela fica sentada contemplando aquela linda paisagem... Ela sabe que tem alguém perto dela, mas não sabe quem... Porém está muito feliz...

...***...

Vinícius indo para sua casa, em seu carro, pensa alto.

— Que mulher linda! Doce... Bem audaciosa. A hora que ela quiser eu faço de novo. Mas será que vamos nos encontrar novamente? — Ele pausa suas palavras pensando naquele momento. E continua... — Vinícius, Vinícius, como você pôde chegar a esse ponto na empresa de seu pai? Se ele descobre... — Ele mesmo responde. — Não consegui resistir.

...***...

No outro dia pela manhã...

Vitoria muito sorridente, com sua roupa de corrida, desce as escadas de sua casa e encontra com sua mãe, Celina, para tomar café.

— Bom dia minha filha, dormiu bem? — Cumprimenta Celina ao vê-la.

Vitória indo até a ela para beijar-lhe a face.

— Bom dia mãe! Dormi sim. Muito bem. Tive um sonho tão lindo... Foi uma noite muito tranquila.

— Que bom minha filha... Está bem feliz, hein?

— Sim. O dia está lindo!

— Vi que chegou perto da meia-noite. O que houve?

Vitória bebendo um suco, desconversando.

— Fiquei na empresa trabalhando em alguns relatórios mãe. Nossa, que suco gostoso! Madalena, você arrasou!

— Obrigada menina!

Vitória sorri e depois pergunta à sua mãe:

— Mãe, onde está a Lilian?

— Não está em casa. Já pedi a Madalena para verificar.

Lilian chegando de repente.

— Cheguei. Vim tomar café com vocês... Bom dia irmã, bom dia mãe!

Celina e Vitória respondem juntas!

— Bom dia!

Celina querendo saber onde ela estava.

— Onde você estava minha filha? Liguei várias vezes e você não atendeu, custa dizer que vai dormir fora?

— Desculpe-me mãe, o celular estava no silencioso e só vi agora a pouco, quando acordei.

— Dormindo com algum rapaz bonito que conheceu mãe, com certeza!

— Sei disso! Só gostaria de saber quem é. E você, Vitória?

— Eu o que, mãe?

— Desde que terminou com o Juliano não namorou mais ninguém.

No mesmo momento em que Celina pergunta isso à Vitória, Lilian engasga-se com o suco.

— Calma irmã, cuidado.

— Me engasguei Vitória. — Diz Lilian sorrindo sem graça.

Celina que continua encarando Vitória.

— Te fiz uma pergunta Vitória...

Adriana filha mais velha de Celina chegando com sua filha Clara.

— Ainda tem café da manhã para a gente nessa casa?

Celina sorrindo-lhe.

— Minha filha e minha neta linda! Vem aqui Clarinha, dê um beijo na vovó...

Vitória sorrindo também. Primeiramente pensa.

“Salva pelo gongo, Vitória.” — Olhando para Clara. — Cadê o abraço da tia?

Clara, com seus seis anos, correndo até elas.

— Tia Vitória, tia Lilian e vovó Celina.

A menina fala com a vó, com Lilian e estando ofegante, vai até Vitória, por último e senta-se em seu colo.

— Tia, eu já sei qual vai ser o próximo presente que a senhora vai me dar.

— Estou curiosa. Conte-me, o que você quer dessa vez?

— Eu vi uma boneca linda.

— Então sábado a gente sai e a tia compra, pode ser?

— Excelente ideia tia... Amo você! — Diz Clara abraçando-a.

— Também te amo minha princesinha...

Adriana ao ver a cena.

— Vitória, pare de mimar a Clarinha.

— Mimo mesmo, a filha é sua... Hahaha.

Celina pergunta à sua filha mais velha:

— E o Márcio?

— Já está trabalhando. — Ela séria, responde à sua mãe e virando-se para sua irmã. — Vitória, vai mais tarde hoje?

— Vou irmã. Ontem fiquei até mais tarde e só tenho reunião após o almoço. Agora vou correr um pouco. Tchau para vocês...

Vitória sai para sua corrida matinal...

...***...

Algum tempo depois enquanto Vitória corre escutando sua música, Vinícius indo para sua empresa a vê correndo e resolve parar o carro e ir até ela. Quando ele chega próximo.

— Oi...

Vitória para, tira seu fone e estando séria.

— Oi...

— Tudo bem, moça?

— Tudo ótimo!

— Calma... Eu te vi correndo e quis falar com você.

— Já falou... Posso ajudar em algo?

— Você é linda, mas está sendo mal educada.

Ela levantando a mão para apontar para ele.

— Olhe aqui, quem você pensa que é para falar comigo assim?

Ele segurando seu braço.

— Eu sou o homem com o qual você fez amor ontem, já se esqueceu?

Vitória rindo com incredulidade.

— E por isso você acredita que vamos ter um relacionamento sério?

— Pelo menos eu não vivo transando com qualquer uma por aí. Você vive?

— Não lhe interessa. Agora, solte-me!

Ele rindo, a solta...

— Do que você está rindo?

— De você, toda desconsertada comigo.

— Eu... Desconsertada? Hahaha... Você não me conhece.

— Então não tem problema para o que eu vou fazer.

— Tá maluco? Vai fazer o que?

— Isso!

Vinícius a agarra e a beija com muita paixão e Vitória corresponde.

Depois...

— Como você se atreve?

Ela levanta a mão para bater nele e ele segurando-a com força.

— Você que não se atreva!

Ela, muito ofegante.

— Preciso ir embora. Me larga. Eu vou gritar.

— Se gritar, eu beijo de novo.

Ele vendo sua reação de raiva, ri e a solta. Vitória indo embora.

— Com licença!

Vitoria volta a correr e Vinícius a admira ao longe, pensando alto.

— Vinícius, onde você está se metendo?

***

Voltando ao escritório... Vitória conversando com Cibele...

— Você está muito estranha Vitória. Aconteceu alguma coisa nessa reunião... Pode contar...

— Eu não consigo esconder nada de você Cibele.

Cibele sentando-se.

— Conte tudo.

— Primeiramente, preciso de um favor.

— Diga.

— Vá à farmácia pra mim e compre uma pílula do dia seguinte.

Cibele arqueando as sobrancelhas.

— Vitória, o que você fez? Quero dizer, eu sei o que você fez. Mas não estou acreditando.

— Faça o que estou pedindo e não deixe ninguém saber. Não peça a ninguém. Preciso que vá pessoalmente.

— Agora... Depois quero saber de tudo... Detalhe por detalhe.

— Sim, mas me faça esse favor.

— Pode deixar.

Cibele se levanta e sai da sala. Vitória está sozinha, diz para si mesma:

— Eu fico ofegante só de pensar em você. Por quê? Eu nunca, em toda minha vida tive um homem assim... O que é isso Vitória? Pare de falar besteira... Recomponha-se... A vontade é de fazer de novo... Não, não estou com vontade... Ai! Estou sim... E como estou.

Ela fica lembrando-se de cada detalhe.

Capítulo 3 — Meu Amigo

Vitória em pé, nervosa, andando de um lado para o outro... Esperando por Cibele... Quem chega é Márcio, seu cunhado, amigo de muitos anos e diretor da empresa.

— Vitória, eu preciso falar com você...

Ele para e estranhando o fato dela estar nervosa.

— O que houve? Por que está nervosa assim?

— Eu, nervosa? Nada Márcio. Eu hein!

Ela olha a porta e ele seguindo-a com o olhar.

— Vitória, eu te conheço muito bem... O que está havendo?

Cibele chega abrindo a porta e segurando a caixa do remédio.

— Vitória, eu demorei porque foi difícil achar.

Ela nem termina e Márcio pegando a caixa de suas mãos, lendo o nome.

— Pílula do dia seguinte? Vitória... Explique-se!

Vitória pegando da mão de Márcio.

— Me dê isso aqui... Cibele, saia, por favor.

— Sim, claro.

Ela tomando os dois comprimidos de uma vez.

— Pronto!

Márcio de braços cruzados.

— Estou esperando uma resposta.

— Márcio, cuide da minha irmã e de minha sobrinha... Por favor... Da minha vida, cuido eu.

— Vitória, eu sou casado com a sua irmã, mas te conheço há 16 anos... Desde o colégio... Eu me preocupo com você... Eu sou teu amigo.

— Se eu te falar, você fala pra ela e ela vai dizer a minha mãe... E aí, já era.

— Eu nunca contei nossas conversas para sua irmã.

— Desculpe-me, eu sei.

— Com quem você transou?

— Pare com isso Márcio.

— Eu considero-lhe como minha irmã, por isso cuido de você.

— Eu fui para uma reunião ontem e...

— Você foi abusada? — Pergunta Márcio estando assustado.

— Não? Eu hein, Deus me livre!

— Ah... Porque se alguém mexer com você, já sabe...

Ela sorri porque sabe do carinho que ele sente... Ela conta tudo a ele e ele ficando abismado justamente por conhecê-la tão bem.

— Vitória...

— Não brigue comigo... Sei que errei.

— Não tenho esse direito. Só não quero que você se machuque... Você tem que arrumar um homem que goste de você de verdade.

Ela sorri e lembra-se do que aconteceu há três meses.

***

Há três meses...

Vitória que tinha saído volta porque esqueceu o celular e quando entra em sua sala.

— Juliano! Verônica!

Eles param de se beijar.

Márcio que estava acompanhando-a ouve o grito e entra na sala também.

— O que está havendo aqui?

Juliano tentando se defender.

— Amor, eu posso explicar...

Verônica, uma de suas secretárias.

— Senhora, por favor, não faça nada...

Vitória pra cima dos dois...

— Seus miseráveis... Sua vadia!

Vitória batendo no rosto de Verônica.

— Suma da minha frente. Está demitida por justa causa!

Verônica sem a parte de cima, apenas de sutiã, abaixa para pegar a blusa.

— Deixe essa merda aí... Vai sair do jeito que está... Isso se não quiser que eu mesma te leve pelos cabelos...

— Senhora...

— Some daqui, piranha!

Ela sai cobrindo os seios e chorando...

Vitoria está chorando... Juliano tenta sair, mas Márcio o impede e da um soco nele. Ele não revida...

— Isso é por fazer minha amiga sofrer, cretino!

Juliano tenta se justificar, mas Márcio o expulsa.

— Sai...

Quando ele sai... Márcio abraça Vitória...

— Calma... Vai passar... Chore, estou aqui Vitória.

...***...

Atualmente...

— Se você quiser, eu vou à reunião de sexta-feira, Vitória.

— Cinquenta por cento de mim aceita isso e os outros cinquenta...

— Quer encontrar com ele de novo?

— Sim... Já nos encontramos pela manhã...

— Já?

— Na rua... Eu estava correndo...

— Ah... Sim.

— Não conte para Adriana...

— Não vou contar... Aliás, quero falar sobre isso...

— O que houve?

— Estamos passando por uma pequena crise. Sua irmã está pensando que estou traindo ela.

— E você traiu?

— Não Vitória... Mas ela leu essa mensagem aqui.

Ele mostrando-lhe o celular... Vitória lê.

“A que horas podemos nos encontrar Márcio? preciso falar com você sobre nosso negócio, para você ganhar o investimento basta me agradar no que eu quiser.”

— Que palhaçada é essa, Márcio?

— Descobri agora pela manhã que é uma investidora.

— Eu pensaria a mesma coisa. Essa mulher está dando em cima de você.

— Eu nunca vou trair sua irmã, eu a amo demais... São nove anos juntos. Temos uma filha linda... Você sabe que sou fiel a ela.

— Complicado... Como foi essa situação? Conte-me tudo.

— Sim. Vou contar, escute...

...***...

Na noite anterior... Márcio em sua casa vai tomar banho e recebe uma mensagem no celular. Adriana, sua esposa fala a ele:

— Amor, o celular está vibrando, chegou mensagem.

— Olhe pra mim amor, por favor.

Quando Adriana lê, vai até o banheiro e pergunta a ele:

— Que merda é essa, Márcio?

— O que houve Adriana?

— Essa mensagem aqui.

Ela mostrando-lhe o celular... Ele fica atônito... Engole em seco. Pega o celular e saindo do banho.

— Você está me traindo Márcio?

— Claro que não, meu amor.

— Pois por essa mensagem parece que a situação é outra.

— Eu não sei de quem é... Deve ser engano.

Adriana gritando com ele.

— Engano? Engano coisa nenhuma... Deve ser uma piranha qualquer dando em cima de você... Nem número você adicionou para eu não saber, não é?

— Não Adriana... Não sei quem é... Pare com isso!

Adriana vai até a porta e ao abri-la.

— Vá dormir em algum quarto de hóspedes.

— Amor, pare com isso... Só tenho olhos pra você.

— Vai Márcio.

— Tudo bem... Amanhã vou verificar de quem é e te falo.

Ela fica quieta, ele sai e ela chora batendo a porta.

...***...

Atualmente...

— Por isso que ela estava séria hoje pela manhã.

— Exatamente.

Cibele entrando na sala.

— Vitória, conferência em vídeo daqui a 30 minutos.

Márcio direcionando-se à saída.

— Estou indo pra minha sala. Vitória você decide se quer que eu compareça ao encontro de empresários na sexta, só me confirme, para eu me organizar.

— Eu vou Márcio... Eu não vou fugir de ninguém. Obrigada!

— Você que sabe... Estou à disposição.

— Obrigada!

Márcio sai, Cibele fala a ela:

— Eu tô me corroendo aqui que você contou primeiro pra ele e nada pra mim.

— Que mulher curiosa... Não temos conferência em 30 minutos?

Cibele sorrindo-lhe.

— Uma hora... Conte-me tudo!

Vitória rindo.

— Só você pra me fazer rir Cibele... Vou te contar.

Depois...

Cibele põe as mãos em frente a sua boca em sinal de surpresa.

— Vitória... Não acredito!

— Nem eu estou acreditando.

...***...

Na empresa de Alberto, ele vê pelas câmeras a hora que Vinícius entrou e saiu da sala com Vitória. Ele ligando para o filho, quando Vinícius atende, fala ao filho com arrogância:

— Vinícius de Alcântara Nascimento! Venha até a minha empresa agora!

— Pai, eu vou entrar numa conferência daqui a pouco para discutir um novo projeto.

O pai muito aborrecido.

— Venha para cá agora! Se a conferência começar você comece pelo carro... Venha logo. Estou mandando.

Vinícius já imaginando do que se tratava.

— Sim, senhor! Estou indo...

...***...

A conferência começa e está online, Vitória e mais três empresários... Um deles que está no comando.

— Está faltando mais alguém?

Sua secretária imediatamente responde a ele:

— Sim, senhor... O senhor Vinícius de Alcântara Nascimento.

Vitória pensando alto.

— Só podia ser...

O responsável pergunta a ela:

— Disse algo senhorita Vitória?

— Não. Nada.

Vinícius ficando online.

— Desculpem-me senhores... Surgiu uma emergência, estou dirigindo... Podem começar sem mim. Daqui a uns 10 minutos eu entro. Desculpem-me.

O responsável entendendo.

— Sem problemas! Vamos começar e estamos aguardando o senhor.

— Obrigado!

Ele fica off e Vitória pensa.

“Como ele está lindo! Como gostaria que ele estivesse aqui, me amando novamente... Você tá louca?”

— Senhorita Vitória, pode apresentar sua proposta.

Vitória acordando de seus pensamentos.

— Claro... Agora mesmo... Cibele envie os tópicos para o e-mail de todos, por favor.

— Agora, senhora Vitória.

O tempo vai passando... Vinícius recebe a notificação do e-mail e olha no título o nome de Vitória...

— Minha linda Vitória... Você não sabe. Mas já é minha...

Ele chega até a sala que era sua, arruma-se para ficar online e quando entra, começa a ouvir a explicação de Vitória... Ela nem percebe que ele está online... E continua.

Ele pensa.

“Que mulher maravilhosa... Além de linda, inteligente.”

Vitória percebe que ele voltou e engasga-se

— Perdão senhores... Minha garganta... Não consigo continuar... Cibele prossiga pra mim, por favor... Deem-me licença.

O responsável diz para tranquiliza-la.

— Não há problemas... Você já estava finalizando... Pode continuar Cibele.

— Claro.

Cibele continua e Vinícius sente por não ver mais Vitória no vídeo.

A conferência permanece assim até o final...

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