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Minha Ruína

Prólogo

Cresci me sentindo muito sozinha.

Desde que meus pais morreram a solidão e o desamparo emocional acabou se tornando os meus melhores amigos.

Meus irmãos mais velhos; que são a única família que eu tenho, sempre me deixaram de lado e nunca tinham tempo para mim, apenas para suas malditas amantes de uma noite.

Cresci sabendo que não podia contar com eles mas apesar de sua ausência, os dois se achavam no direito de tentar controlar a minha vida e mandar e desmandar em mim sempre que tem vontade, como se eu ainda fosse aquela garotinha inocente que um dia eles conheceram.

Meus irmãos ainda acha que podem decidir o que eu faço ou deixo de fazer, com quem me envolvo ou deixo de me envolver mas o que eles não perceberam que já não podem mais mandar em mim pois deixei de ser uma criança há muito tempo atrás.

O meu nome? Anna Sophia Sanchez. Minha idade? 20 anos, mesmo meus irmãos ainda insistirem em me tratar como se eu tivesse 7 anos.

Sou a irmã mais nova de Diego e Adrian Sanchez; mas para aqueles que os conheciam eles eram os "Irmãos Sanchez".

Com o tempo entendi que a minha família é cheia de segredos e acabei crescendo em uma rede cheia de mentiras.

A única coisa que eu sempre quis receber, era um pouco de carinho, queria me sentir querida e amada por alguém mas sempre fui ignorada, como se eu não passasse de um nada pela as duas únicas pessoas que eu queria ter um pouco de atenção e amor.

Então fui atrás de uma coisa que de alguma forma pudesse preencher esse vazio que a anos sentia em meu coração, mesmo que fosse temporário.

Queria diversão. Sexo. Queria me sentir viva.

Uma noite, uma única noite repleta de diversão, desejo, luxúria, euforia e loucura. Não queria me preocupar com nada e nem ninguém, queria me esquecer dos meus problemas, da vida de merda que tenho vivido e da solidão que habitava em mim.

E no começo, foi exatamente isso que consegui quando conheci Jordan Kane. Ele me fez sentir viva, desejada, especial e pode parecer loucura, pois de uma forma eu também me sentia amada.

Mas nós dois tínhamos um acordo, aceito por ambas as partes que era NÃO SE APAIXONAR.

Isso era estritamente proíbido. Era a nossa regra mais importante.

Tudo pareceu bom de mais no começo, mas de alguma forma acabei não me dando conta de que as coisas foram mudando aos poucos, meus sentimentos também foram mudando mesmo sem eu querer.

E essa mudança será boa ou ruim? Bom, eu não faço ideia. Acho que pra mim dá no mesmo. Meu coração já havia entrado em jogo e normalmente quando isso acontece, é quase um caminho sem volta.

E de alguma forma sinto dentro de mim, no mais profundo do meu ser, é que Jordan Kane acabará de uma forma ou de outra se tornando a MINHA RUÍNA.

E disso, não vou ter como fugir.

Capítulo 1

Anna Sophia Sanchez

Pelo amor de Deus! Eu não mereço ter que ouvir isso.

Em plena duas horas da madrugada, ter que escutar o seu irmão mais velho fodendo uma de suas putas, enquanto a garota grita escandalosamente como uma gata no cio sem se importar com os ouvidos alheios é um verdadeiro inferno.

E por mais que eu peça para Adrian não trazer esses tipos de mulherzinhas para dentro de casa, ele nunca me escuta. Acho que prefiro ficar presa na mansão do Diego, rodeada por seus homens armados do que nesse apartamento onde dá para se ouvir de tudo.

Me levanto da cama para ir até a cozinha para pegar um pouco de água, eu estava usando meus fones de ouvidos no volume máximo. Já são quase quatro horas da manhã e eu ainda não conseguir pregar os olhos, amanhã tenho prova na universidade e preciso acordar cedo.

Mas graças ao idiota do Adrian, eu ainda não consegui descansar.

Estava tomando um bom gole da minha água, quando de repente vejo uma cabeleira ruiva saindo na pontinha dos pés do corredor onde os quartos ficavam. Com certeza ela está querendo fugir sem fazer barulho e em um breve vislumbre, consigo ver a carteira do meu irmão em sua mão.

Essa puta está tentando roubar?

- "Ei vadia ruiva, se você quer permanecer com os cabelos em sua cabeça, acho melhor você colocar essa carteira no lugar onde você pegou agora!" - digo seriamente.

A garota dá um pulo de susto ao ouvir a minha voz, rapidamente se vira na minha direção e quando ver que estou olhando para ela, a mulher tenta correr na direção da porta. Mas sua tentativa de fuga foi em vão, já que em um movimento rápido, agarro o seu cabelo e a puxo de encontro ao chão.

- "Não vou avisar de novo, devolve essa carteira agora, caso ao contrário além de ficar sem cabelo, ficará sem os dentes também." - fecho a minha mão em punho disposta a bater nela.

- "Eu devolvo, só não me machuca por favor!" - a mulher chora.

Com medo, a mulher me devolve a carteira, ajudo ela a se levantar do chão e a acompanho até a porta principal. Assim que abro a porta, eu empurro a mulher com força.

- "Da próxima vez que tentar roubar alguém, tente ser mais esperta!" - resmungo fechando a porta do apartamento com a chave.

Estava irritada, além de trazer suas aventuras para casa, o palerma do meu irmão traz uma que é uma ladra. Isso me irrita demais, esse idiota só consegue pensar com a cabeça de baixo?

Caminho até o quarto do meu irmão, onde o encontro dormindo de barriga para baixo e o lençol está cobrindo apenas a metade de sua bunda.

- "Que nojo!" - murmuro fazendo uma careta.

Sem pensar duas vezes, jogo a carteira em seu rosto fazendo ele acordar assustado e cair da cama no processo.

- "Da próxima vez que você quiser trazer suas vagabundas aqui pra casa, se certifique de que ela não seja uma ladra."

Olhos seriamente para ele.

- "Era necessário você fazer isso?" - Adrian resmunga irritado.

Estou nem aí se ele está com raiva. Eu estou possessa.

- "Era, talvez assim você seja menos idiota!" - respondo voltando a caminhar até a porta mas antes de sair do quarto, olho para meu irmão por cima do ombro. - "Ah, e não precisa me agradecer por recuperar sua carteira, seu idiota."

Saio do seu quarto e entro no meu, fechando a porta atrás de mim.

Esse é Adrian Fernando Sanchez, meu irmão mais velho, ele "cuida" de mim, sua irmã de 20 anos que cursa Design Gráfico.

(...)

Acordo ao ouvir o som estridente do meu odioso despertador. Sem enrolar muito, me levanto da cama e vou diretamente para o banheiro, onde tomo um banho para despertar melhor.

Mesmo ainda estando no banheiro, consigo sentir o cheiro de pão queimado, provavelmente Adrian já está fazendo merda na cozinha, já que cozinhar nunca foi o forte dele.

Nego a cabeça.

Saio do banheiro com a toalha enrolada no meu corpo e vou para o meu quarto procurar algo para vestir para ir para faculdade, já estamos terminando os exames finais e finalmente as férias de verão estão chegando, onde eu fiquei de ir viajar com Jennifer e Adam; meus melhores amigos para Miami.

Depois de alguns minutos procurando o que vestir, decido colocar uma calça preta, uma blusa cinza com mangas 3/4, uma jaqueta preta por cima e pra completar, uma bota também preta.

- "Se você quiser que eu te dê carona para a universidade, acho melhor você vim agora mesmo vir tomar café!" - Adrian diz em voz alta.

- "Já estou indo!" - eu grito de volta.

Pego a minha mochila e um livro que estava na minha mesinha de cabeceira, Adrian já havia preparado o café da manhã, que consiste em granola com iogurte pra mim e ovos com bacon para ele.

- "Se você continuar comendo desse jeito, você vai ficar gordo!" -digo séria me sentando na cadeira.

- "Qual é, por acaso você não vê o corpão que eu tenho, ninguém resiste a mim." - ele sorri arrogante.

- "Você também é um idiota, convencido, egocêntrico, pervertido, um animal. Quer que eu continue?" - sorrio inocente.

- "Linda descrição que você faz do seu irmão, não quero imaginar o que você pensa de Diego." - ele ri.

- "É bem parecido com a que penso de você, já que vocês são gêmeos."

- "Você é muito dura conosco e olha que nós somos seus irmãos."

Porque você acha, hein idiota? Mamãe e papai morreram nos deixando sozinhos, enquanto vocês bebiam e fodiam com suas putas para esquecerem a sua dor, eu simplesmente ficava jogada de lado esquecida.

- "Mas eu sou um encanto, irmãozinho." - eu sorrio falsamente.

Deixo a louça suja na pia, depois vou escovar os meus dentes e volto para sala onde Adrian já está me esperando com suas coisas prontas para ir pro trabalho.

- "Estou pronta, vamos."

Saímos do apartamento e descemos pelas escadas, já que o maldito elevador desse asqueroso prédio está com defeito.

Descemos até onde a sua moto está estacionada e eu subo atrás dele, ele arranca com a moto em direção a minha universidade.

Chegamos em menos 15 minutos antes do início da minha prova e a tempo dele chegar em seu trabalho.

- "Bom, eu vou sair às..."

Não consigo terminar de falar por que a estúpida da Emilly Anderson me interrompeu, quando se aproximou da moto fazendo com que o idiota do meu irmão parasse de prestar atenção em mim.

- "Olá Adrian." - ela diz com a sua voz de puta.

- "Olá Emilly." - o idiota disse sorrindo de maneira provocativa.

Desde que entrei na universidade, Emilly tenta a todo custo chamar atenção do meu irmão e eu só espero que Adrian não se meta com ela, porque agora sim ele vai me perder.

- "Adrian estou falando com você." - digo batendo no seu ombro.

- "Você disse que tinha uma prova e agora estou ocupado." - ele fala sem deixar de olhar para Emilly.

- "Vá pro inferno." - sussurro irritada.

Caminho para longe de Adrian entrando na universidade indo direto para a minha sala, por sorte meus melhores amigos já estão aqui e me farão esquecer o que aconteceu há alguns minutos.

- "Acho que alguém está de mal humor." - Adam murmurou.

- "Eu não estou de mal humor, Adam!"

- "Sim claro e Emilly continua sendo virgem." - Jennifer disse fazendo graça e nós rimos.

- "Nem me fale sobre essa garota, o idiota do meu irmão me ignorou por estar prestando atenção naquela vagaba!" - digo seria.

Cruzo os meus braços me sentando em meu lugar, nesse momento chega o professor e vejo ele carregando uma pilha de folhas, que com toda certeza é a nossa prova.

Agora é a hora da verdade.

(...)

Detesto esperar, já estou há uma maldita hora esperando que Diego venha me buscar, porque ele havia me convidado para almoçar mas vejo que o outro idiota que tenho como irmão mais velho novamente se esqueceu do nosso compromisso.

- "Acho que vou ter que pagar um táxi."

Paro um táxi justo no momento em que o carro do meu irmão vira a esquina. Para ficarmos quites, agora eu irei de táxi, entro no carro sem me importar que meu irmão esteja apertando a buzina.

Dou o endereço ao taxista e demoramos um pouco para chegar em casa por causa do trânsito que há em Nova York, vou tentar tirar uma soneca antes de que a hora que eu preciso ir para o Di Paolo chegue.

Meu celular não para de tocar e o nome de Diego aparece na tela, mas se ele acha que vou atender a sua ligação, ele está perdendo seu tempo.

Capítulo 2

Anna Sophia Sanchez

Me levanto da cama quando o meu celular desperta avisando que está na hora de sair para trabalhar. Tomo uma ducha rápida e coloco o uniforme do Di Paolo e saio de casa trancando tudo antes de começar a caminhar em direção ao trabalho.

Poucos minutos depois chego no restaurante onde trabalho meio período como garçonete, como todos os dias cumprimento Di Paolo Russo; dono do lugar que me recebe com um sorriso que o caracteriza e com seu belo sotaque italiano.

Guardo minha bolsa no vestiário e visto o meu avental antes de voltar para o salão e começar a trabalhar pegando o pedido de alguns clientes que já estavam esperando para serem atendidos.

Vejo o momento em que Adrian acompanhado por Natalie e Peter entrando no restaurante, os três caminham até uma mesa perto da janela e se sentam. Assim que me vêem Peter e Natalie me cumprimentam de longe, nós nos conhecemos há um bom tempo e somos bons comigo, eles me tratam como se eu fosse sua irmã mais nova. Gosto muito quando Natalie me trata assim porque sempre tem estado ao meu lado e tem me dado muito bons conselhos.

- "Olá pessoal, o que vocês querem pedir?" - eu sorrio para eles.

- "Eu vou querer um risoto de frutos do mar e um chá gelado por favor." - Natalie pede sorrindo para mim.

- "Eu quero uma pizza média de pepperoni e uma cerveja bem gelada." - Peter diz.

- "Eu vou querer o mesmo que Peter." - Adrian diz me olhando. - "A propósito, como foi com Diego?"

- "Ele me deixou plantada, como sempre." - digo com indiferença. - "Já trago o pedido de vocês."

Entrego o pedido de uns outros clientes, e quando vou entregar os pedidos dos meninos, vejo que Adrian está falando por telefone e ele parece bastante irritado, não quero nem saber o que está acontecendo agora.

Pela porta do restaurante entra um homem com a mesma idade do meu irmão ou um pouco mais velho, ele é muito bonito, é loiro com olhos azuis e está vestido com um terno que cai muito bem em seu corpo musculoso, ele está acompanhado por um mulher curvilínea, com seios enormes e com o traseiro maior do que uma das irmãs Kardashian.

- "Boa tarde, o que vocês gostariam de pedir?" - eu pergunto parando ao lado da mesa onde os dois se sentaram.

- "Eu quero uma salada caprese e uma taça do seu melhor vinho." - a mulher disse.

- "Vou querer um ravioli de pato com azeitonas verdes e um taça de vinho." - o loiro bonitão diz.

Quando o loiro levantou o olhar do cardápio, seus olhos se conectaram com os meus e eu juro que eles são os olhos mais bonitos que eu já vi, é impossível deixar de olhá-los. Eles são tão hipnotizantes, mas a voz irritante de sua acompanhante me faz voltar a realidade.

- "O que você está esperando para trazer a nossa comida?" - ela diz irritada.

- "Me desculpe senhorita, já trago o pedido de vocês." - digo abaixando o olhar envergonhada.

Saio em disparada até a cozinha, onde eu consigo soltar a respiração que havia preso, mas que vergonha eu passei há alguns segundos, com certeza esse cara deve pensar que eu sou completamente biruta.

Se passou apenas cinco minutos até que Steve, me entrega os pedidos deles. Saio da cozinha e levo a comida para o loiro bonitão e a mulher plastificada, sem olhar para a cara do homem, principalmente para essa mulher que está me olhando com vontade de me matar.

Quando estou me afastando da mesa, escuto o nome do homem que me cativou com o seu olhar azulado.

- "A comida está deliciosa, não é mesmo Jordan?"

Então ele se chama Jordan...

Gostei do nome.

(...)

Quando chego em casa, vejo que Adrian já havia chegado do trabalho mas o mais estranho é que Diego também está aí. Como eu sei disso? Porque reconheço a sua Lamborghini vermelha há quilômetros de distância.

Entro no apartamento e chegando na sala, vejo meus irmãos discutindo de novo, isso já não é mais nenhuma novidade pra mim. Os dois vivem discutindo e isso acontece cada vez que eles se encontram, mas devo confessar que estou um pouco curiosa para saber o motivo porque esses dois se dão tão mal.

Sem que eles deem conta da minha presença, caminho até o meu quarto, onde eu tomo um longo banho e coloco algo confortável e quentinho para dormir.

Estou morrendo de fome, então decidi ir até a cozinha para preparar algo ligeiro para comer, pois não quero está presente quando Adrian e Diego começarem a trocar socos, por não sei que motivo.

Vou para a cozinha enquanto eles discutem, mas paro no meio do caminho quando escuto eles dizerem o meu nome durante a discussão.

- "Eu só quero que você entenda que eu não posso ficar cuidando da Anna o tempo todo. Eu tenho minhas coisas para fazer!" - Adrian diz exaltado.

- "Eu também não posso ficar o tempo todo com ela e você sabe o porquê!" - Diego grunhiu. - "Se tivéssemos colocado ela em um colégio interno como sugeri fazer, nós não teríamos esse problema agora!"

Problema?

Diego Fernando Sanchez; irmão gêmeo de Adrian, mais velho por apenas sete minutos mas sempre age como se tivéssemos que obedecê-lo. Dá pra ver o quanto ele me ama, não é?

Não veria problema nenhum de ir para outro lugar se isso significasse que estaria longe daqui, especialmente deles.

Para eles eu não passo de um problema.

Que família maravilhosa é essa que eu tenho.

- "Ela é nossa irmã Diego, como você pode dizer isso!" - Adrian grunhiu.

- "Só estou dizendo a verdade e você sabe disso! Não é minha obrigação passar algum tempo com ela, tenho coisas melhores para fazer." - ele diz sério.

- "Nunca te obriguei a ficar comigo, não preciso que você fique, eu já não sou mais uma criança." - digo calmamente saindo do meu esconderijo.

- "Anna? Quanto tempo você está escutando?" - Adrian pergunta aparentando nervosismo.

- "Tempo o suficiente para saber que meus irmãos mais velhos não me suportam, quer dizer nunca me suportaram, não é mesmo? Já está mais do que claro que sempre fui um fardo para vocês." - olho seriamente para os dois, tentando esconder a vontade de chorar que havia chegado. - "Mas não precisa mais se preocupar com isso, Adrian. Você não vai precisar me aguentar por muito mais tempo, nenhum dos dois precisarão me aguentar. Tenho minhas economias guardadas, é o suficiente para pagar por um apartamento para mim. Não se preocupe, estarei bem longe de vocês, nenhum dos dois precisarão tolerar minha presença."

Pego as minhas chaves e saio do apartamento, preciso caminhar um pouco, sei que estou de pijama mas estou nem aí pra isso.

Preciso de um pouco de ar, embora eu negue, admito que as palavras dos meus irmãos me machucaram. Eu já devia está acostumada com isso, sempre tem sido assim.

Quando menos dou conta, chego até uma loja de bebidas, por sorte trouxe comigo a minha identidade e um pouco de dinheiro.

- "Quero uma garrafa de Bourbon."

Entrego o dinheiro e a minha identidade ao caixa, e quando me entregam a garrafa faço meu caminho de volta pra casa. Já caminhei o suficiente e agora estou começando a sentir frio, quando volto para casa, vejo que nem a moto de Adrian e nem o carro de Diego estão estacionados mas pouco me importo para onde eles possam ter ido.

Amanhã mesmo sairei a procura de um apartamento pra mim, longe o suficiente do apartamento de Adrian e da mansão de Diego.

Subo direto para o apartamento e me tranco no meu quarto, começo a beber minha bebida diretamente da garrafa enquanto escuto um pouco de música.

Já tomei mais da metade da garrafa e já estou bastante tonta, entre uma música e outra, consigo escutar alguém batendo na porta do meu quarto e por detrás dela a voz dos idiotas dos meus irmãos é ouvida.

Finjo que não estou escutando eles e me deixo cair na cama, deixando o sono me consumir enquanto algumas lágrimas acabam escapando dos meus olhos.

- "Sinto falta de vocês, mamãe e papai." - sussurro antes de cair adormecida.

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