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Acreditando No Poder Do Amor

A primeira vez

Capitulo 1

Anna acorda e percebe que mesmo ainda sendo muito cedo Thomas já havia se levantado, como todas as outras vezes.

Anna pensou que seria diferente dessa vez, pois desde que se casaram a seis meses, foi a primeira vez que fizeram amor, havia sido a sua primeira vez, e como ela imaginava, sua primeira vez havia sido com o homem que ela amava. Ela não pode deixar de pensar como Thomas havia sido carinhoso com ela, não deixou de sentir dor, mas nada podia se comparar ao prazer que ele lhe proporcionou.

Eles haviam chegado de uma festa de um dos investidores da empresa, costumavam frequentar essas festas, não que ela gostasse, mas era necessário, ele por ser o CEO da empresa Shantell, ela como a esposa do grande CEO. Eram sempre vistos como o casal perfeito. Thomas com seus 31 anos com uma beleza de atrair muitos olhares, alto com os seus cabelos e olhos negros com uma boca onde pouco se via um sorriso, arrancava suspiro das mulheres pois era considerado um verdadeiro deus grego. Anna aos 20 anos tinha uma beleza rara, era meiga e delicada com seus cabelos longos e negros e seus olhos azuis penetrantes, e tinha sempre um sorriso cativante.

Ao chegarem em casa após a festa, Thomas foi para o escritório, mesmo já sendo tarde, Anna subiu para o quarto e trocou de roupa, logo se deitou como sempre fazia, não se preocupava mais em esperar o seu marido, já que apenas dormiam na mesma cama sem nenhum contato físico. Adormeceu em seguida sem ver Thomas entrar no quarto. Thomas ao entrar, fica a olhando dormindo, fica parado ao lado da cama admirando aquela mulher que ele achava linda, mas que não tinha coragem de tocar, talvez por covardia ou por orgulho, mas a verdade é que eles dormiam juntos a seis meses sem de tocarem.

Os poucos beijos que trocavam eram quando estavam em público, e não havia intensidade neles. Ele tira a roupa e deita ao lado de sua esposa vestido com a sua boxer. Thomas continua a olhando, admirando a mulher que ele havia conquistado, ele a achava realmente muito linda, esse foi um dos motivos que o fez aceitar se casar com ela. Com carinho e cuidado, tira os cabelos que lhe cobriam o rosto e com delicadeza acaricia aquele rosto perfeito, tocando suavemente em seus lábios.

Com o toque Anna desperta, pensa estar sonhando, mas ao abrir os olhos se depara com aquele olhar penetrante que a fazia se perder neles, ficaram se encarando por um tempo, Anna não consegue desviar o olhar dos dele, como ela o amava, como ela queria ser tocada por ele. Thomas desce o seu olhar para a boca entreaberta de Anna, que ansiava por um beijo, que sentia o coração disparado que sentia crescer dentro dela o desejo de ser beijada.

Thomas como se escutasse o apelo da esposa, a beija suavemente, ele acaricia com os lábios aquela boca que ele adorava beijar, mas que se negava por não ser capaz de assumir para si próprio. O beijo que iniciou de forma suave aos poucos se tornou um beijo ardentes e necessitado, Anna se entrega ao momento, pois desde que se casou esperava por esse momento. Sentia as mãos de Thomas percorrer todo o seu corpo a fazendo gemer baixinho, não havia palavras, apenas entrega de ambas as partes. Thomas a beijava com paixão, descendo os seus lábios pelo seu pescoço enquanto lhe tirava a camisola.

Com maestria ele a prepara para a sua primeira vez, e naquela noite eles se amam intensamente, se entregando por inteiro. Era como se o mundo tivesse parado e só existisse a essência do momento. Após estarem saciados, dormem abraçados pela primeira vez.

Se para Thomas o casamento deles era apenas um acordo, para Anna era amor, pois o seu sim no altar era a esperança de fazê-lo sentir por ela o que ela carregava em seu coração, um amor sincero e puro, pois ela acreditava que com o seu amor o ensinasse a amar, ela acreditava no poder do amor.

...

Anna deixou os seus devaneios e se levantou, tomou um banho demorado e pode ver em seu corpo as marcas da noite de amor. Colocou um vestido saltinho florido, calçou uma rasteirinha, fez um rabo de cavalo e desceu para preparar o café, pois hj era folga da empregada e pensou que como sempre tomaria o café da manhã sozinha, pois todos os dias Thomas costuma sair antes dela descer para o café da manhã. Desceu as escadas com com o coração entristecido, pois era difícil acreditar que depois da noite que tiveram Thomas a tivesse deixado sozinha. Chegando na cozinha prepara apenas alguns ovos mexidos, e arruma as coisas no balcão mesmo. Pega um copo de suco e se serve de café e algumas torradas.

Depois de tudo pronto senta-se para comer, quando ouve passos e ao olhar se deparou com Thomas que havia saído do escritório. Anna sente o seu coração disparar, não sabia o que dizer ou fazer, Thomas pega uma caneca de café, pega um prato e se assenta ao seu lado no balcão para comerem juntos, mas ele nada diz.

-Bom Dia - Anna resolve quebrar o silêncio.

- Bom Dia, a tarde iremos sair - Thomas se serve de ovos e pega uma fatia de pão.

'Será que foi um sonho?' Anna pensa olhando para o marido que não tem nenhuma expressão no rosto. Ela balançando a cabeça com descrença pela atitude que ele está tendo.

- Ok - responde apenas.

- Não irá perguntar onde iremos?

- Não importa, terei que ir da mesma forma - a resposta saiu mais áspera do que esperado, ela sentia um nó na garganta, mas não iria chorar na frente dele e nem fugiria para o quarto.

Continuam comendo sem se falarem e Anna quebra o silêncio outra vez.

- Como devo me vestir?

- Coloque apenas uma roupa confortável.

Ele responde e logo se levanta pedindo licença. Ele volta para o escritório, pois por ser final de semana, não precidava ir à empresa, só era necessário caso houvesse algum assunto urgente, mas desde que se casou ele preferia ir trabalhar aos finais de semana a ficar em casa.

Anna calmamente ajeita a cozinha, lavando e guardando o que foi usado, após tudo limpo e em seus lugares resolve ir para o jardim onde ela adorava ficar cuidando das plantas. Da janela do escritório Thomas a observava, perdido em seus pensamentos.

O começo de tudo

Capítulo 2

Era a festa do aniversário do Senhor Oliver Shantell, e Anna estava presente com os seus pais, Senhor Carlos e Helena Miller, Anna era filha única e sempre foi muito amada por seus pais. Estava vestida com um vestido justo azul Royal que realçavam ainda mais os seus olhos azuis, os seus cabelos estavam soltos e a sua maquiagem era suave, pois nem mesmo gostava de usar maquiagem. Não era o tipo de festa que ela gostaria de estar, mas sempre os acompanhava, ela cumprimenta alguns amigos dos seus pais e depois de um tempo transitando entre os conhecidos prefere se afastar indo para um lugar mais afastado, onde pode ficar a observar a festa.

A noite estava agradável e ela aproveitou para apreciar a noite. A sua mãe conversava com algumas senhoras e o seu pai falava de negócios com alguns dos presentes, como sempre fazia nesses eventos.

Ela já havia visto Thomas, e estava como sempre lindo. Eles já se conheciam há algum tempo, mas não eram íntimos, a verdade é que ele muito mal a cumprimentava, mas mesmo assim ela ainda suspirava por ele, mesmo acreditando que ele nunca olharia para ela, pois além da diferença de idade ele era visto sempre com mulheres totalmente diferentes dela, em comparação a essas mulheres ela podia ser vista como uma criança, pois no dia a dia costumava usar roupas simples e quse sempre sem maquiagem. Mas se ele lhe desse alguma oportunidade, com certeza, investiria naquele deus grego, riu sozinha com os seus pensamentos e tratou de tirar essas ideias da cabeça. 'Que loucura, ele nunca olharia para mim'. Anna estava distraída e não percebeu a aproximação de alguém.

— Boa Noite Senhorita Miller

— Boa Noite Senhor Shantell

— Apenas Thomas por favor, Senhor Shantell é o meu pai — Thomas responde sorrindo para ela, coisa rara de se ver.

Ele a olha nos olhos, e o seu olhar intimida Anna, a fazendo desviar os olhos dele.

— Tudo bem... Thomas — Anna responde timidamente 'se ele soubesse que eu estava a fantasiar com ele' ela pensa, dando um leve sorriso.

— Assim está melhor, afinal já nos conhecemos há bastante tempo e não há necessidade de formalidades. Está gostando da festa?

— Está muito bonita. — A verdade é que ela suportava e não gostava.

— Percebi estar sozinha, talvez por não ter muitos jovens na festa.

— O senhor é jovem, quer dizer você — Responde naturalmente e ele apenas sorri e responde:

— Digo jovens da sua idade. Você não tem nem 20 anos ainda, estou certo?

— Faço 20 daqui a 7 meses- responde ela apressadamente, vendo que ele a acha muito jovem.

— Venha, vamos nos sentar um pouco — Ela o segue até um banco um pouco afastado da movimentação.

Anna senta e Thomas senta ao seu lado, ela está um pouco nervosa, nunca havia imaginado que algum dia o famoso, cobiçado e mulherengo Thomas Shantell estaria conversando com ela.

— O que você gosta de fazer Anna? — Thomas pergunta completando em seguida a pergunta para que ela entendesse — Costuma sair muito?

— Na verdade, quase não saio, gosto mais de ler, principalmente sobre plantas, eu amo plantas, gosto de saber tudo sobre elas, adoro botânica. — Ela se acha infantil e decide apresentar o que faz as vezes — Mas as vezes vou ao cinema ou ao shopping com a minha amiga Penélope,

— Interessante — Thomas a olhava intensamente e isso a estava deixando nervosa, ainda mais quando ele faz a próxima pergunta — E o namorado costuma te levar para sair, ou curte ficar em casa com você?

— E... Eu... não tenho namorado. — 'por que gaguejei?' pensa Anna. As perguntasa estava a deixando agitada, eram muitas para uma noite.

— Tão linda e sem namorado? Mas deve ter muitos pretendentes? — ela apenas sorri timidamente e pensa: 'estou sonhando, só pode ser, daqui a pouco vou acordar e pah, decepção total, ele nem sequer me notou.

— Desculpe vou precisar deixá-la, preciso falar algo com o meu pai — Thomas se afasta e Anna fica com um sorriso bobo, ainda sem acreditar ter conversado tão amigavelmente com o seu lindo Thomas.

...

Antes Festa.

Oliver Shantell

— Hoje eu vou resolver essa questão, você tem que deixar essa fama de mulherengo, você não é mais nenhum garoto e precisa de um compromisso sério. Não esqueça que já está com 30 anos, quando vai se casar e me dar netos?

— Tem Miguel, ele logo se casará e virão os seus netos.

— A questão aqui não é o seu irmão, é você Thomas. Sabe muito bem que o seu irmão gosta da medicina e nunca quis se envolver com os negócios da empresa, mas você só quer saber de viver de casos. Ter um relacionamento serio te ajudaria no meio empresarial.

— Pai, eu ser solteiro não influencia o meu rendimento nos negócios, será que é tão difícil entender isso.

— Como você pode acreditar que não influencia? Vive cercado de mulheres e dorme com todas, não se preocupando em estar cada dia com uma, nas capas de revistas.

— Isso lá importa?

— E aquela tal de Mara, que nem a família a quer por perto, o que aconteceu com o relacionamento de vocês? Já que ela andava para cima e para baixo com você?

— Nunca tive nada sério com ela, somos livres.

— Vou falar com a família Sander essa noite, afinal sei muito bem que você já saiu com a filha deles e ela também já passa da idade de se casar e os seus pais irão agradece pela oportunidade de casarem a filha mais velha.

— O senhor está louco! Ela é mais velha do que eu e além do mais, ela é muito pegajosa. Nem pensar naquela ali. — Thomas diz alterado e desesperado.

— Mas vai ser ela mesma, você já teve muito tempo para escolher uma noiva, se é assim que você quer, assim será.

— Vou te fazer um pedido, espere até o final da festa e direi quem será a minha noiva, afinal será apenas um acordo e já tenho alguém em mente, só espero que ela aceite.

— De quem está falando Thomas?

— Ainda hoje saberá. Apenas espere e saberá com quem irei me casar.

...

Quando Thomas se afasta de Anna, procura o seu pai o chamando. Eles vão até o escritório que ficava no andar de baixo da casa.

— Pai, qual a sua relação com a família Miller?

— Tenho um bom relacionamento com eles, inclusive ele pediu uma reunião para podermos investir na empresa dele, que está passando por uma crise. Mas o que tem a família Miller? — Pergunta Oliver curioso.

— Iremos investir na família Miller, mas com uma condição, que Anna Miller seja a minha esposa.

— Você só pode está louco — grita o Senhor Oliver sem acreditar no absurdo que está ouvindo — Ela é muito jovem, e não irá aceitar se casar com você por esse motivo. E creio que o Carlos não irá sacrificar a filha pela empresa.

— Ela tem quase 20 anos e é uma bela jovem, não gosta de balada, gosta de ficar em casa e com certeza será uma ótima mãe.

— Eu não posso aceitar que você faça isso com aquela jovem, ela não tem estrutura para ser sua esposa, você só irá magoa-la.

— Qual o problema pai? Você mesmo disse que preciso encontrar uma noiva, quando faço a minha escolha, não aceita. Ou é ela, ou eu vou continuar solteiro.

— Ela vai recusar, ela parece ser romântica, irá querer se casar por amor.

— E quem disse que ela não me amará? — Thomas pensa por alguns minutos e continua persuadido o pai — Preciso de no máximo seis meses para conquistá-la e o Senhor faz a proposta ao Senhor Miller.

Senhor Oliver fica em silêncio, não sabe onde está com a cabeça para concordar com o seu filho.

— Tudo bem Thomas, te dou seis meses, se ela não aceitar, você se casará com Beatriz Sander.

A conquista

Capítulo 3

Uma semana depois da festa, Anna estava no seu quarto quando o seu telefone toca com um número desconhecido, ela acha estranho, pois poucas pessoas a ligam.

— Alô!

— Olá Anna, é o Thomas - Ela fica muda sem acreditar em quem está do outro lado da linha 'é um trote'.

— Alô, Anna!? — Thomas a chama pelo telefone.

— Oh! Thomas, me desculpe, estou te ouvindo — responde, atropelando as palavras de tanto nervosismo, ainda sem acreditar ser ele mesmo.

— Gostaria de saber se gostaria de jantar comigo amanhã.

— Jantar... eu e você?

— Sim, só eu e você, algum problema? É apenas um jantar não se preocupe, eu gostei de conversar com você.

Ela fica sem saber o que dizer, se sente boba e não sabe o que falar, é a primeira vez que um homem a convida para jantar.

— Anna!? Você ainda está aí?

— Desculpa... aí meu Deus, me desculpe — 'oh! Deus tantas desculpa' pensa Anna sem conseguir se acalmar, se sentindo envergonhada por estar tão atrapalhada, era bem mais fácil dizer apenas sim.

— Você tem compromisso é isso? É que me disse não sair muito, então pensei em levar você para jantar e conversamos um pouco.

— Não é isso ... é que... sim aceito. — Depois de muito gaguejar ela consegue aceitar o convite.

— Ótimo — Respondeu Thomas animado. — as sete está bom para você

— Sim, sim, está ótimo.

— Então amanhã passo na sua casa às sete horas.

— Tudo bem, eu te espero.

— Até amanhã então.

— Até amanhã.

Ao desligar Anna sorri feliz, e já começa a pensar na roupa que irá vestir.

No outro lado da linha, Thomas fica olhando para o telefone com um sorriso no canto da boca. 'Isca lançada, agora é esperar morder' ele pensa.

Naquele mesmo dia, na hora do jantar na casa dos Miller, Anna fala com os pais sobre o convite de Thomas para irem jantar.

— Tudo bem minha filha — Carlos não vê problemas, mesmo conhecendo a fama de Thomas, a sua filha com certeza sabia se cuidar.

— Que bom! Fico feliz por ver a minha filha sair um pouco de casa, você é jovem e não é bom que fique trancada em casa.

...

No dia seguinte Anna experimenta várias roupas, sem saber o que vestir e resolve ligar para Penélope.

— Você tá brincando? — Grita Penélope empolgada com a notícia — Você vai jantar com Thomas Shantell, aquele homem lindo e maravilhoso, e só agora você me conta isso? Conversou com ele na festa do pai dele e nem me falou nada, que bela amiga. Mas deixa isso pra lá, vamos falar de hoje, precisa caprichar no visual. Arrasa amiga e o conquiste.

— Se fosse tão fácil — Anna responde rindo, era tudo o que mais queria, conquistá-lo — Eu já escolhi a minha roupa, e acredite, o Thomas é muito agradável. Na verdade, eu estou ainda sem acreditar que ele me convidou para jantar — Anna fala suspirando.

Após conversarem mais um pouco Anna desliga e separa a roupa que usaria a noite, um vestido verde água, com um decote discreto e com a saia soltinha e uma sandália preta de salto alto, para parecer ser mais alta e adulta.

Na hora de se arrumar, Anna caprichou um pouco mais na maquiagem, mesmo não gostando muito. Antes das sete já estava pronta e o esperava ansiosa. Tentou deixar o nervosismo de lado, pois precisava parecer o mais natural possível, afinal ela era diferente de todas as mulheres com quem ele era visto, mas ela iria fazer de tudo para causar uma impressão no primeiro encontro deles. 'Não posso perder essa oportunidade' pensa Anna sorrindo para ela mesma no espelho.

Quando Thomas chega Helena, mãe de Anna, o recebe na porta, o convidando para entrar. O Senhor Carlos chega na sala e o cumprimenta e eles ficam conversando, Anna não demora ela chega e o cumprimenta com dois beijos no rosto.

— Boa Noite Thomas.

— Boa Noite Anna, você está linda — Thomas a elogia, sem mentir, pois ele realmente a achava linda.

— Obrigada!

— Vamos?

— Tchau mãe, tchau pai.

— Boa Noite Senhor e Senhora Miller

Anna acompanha Thomas até o carro, ele abre a porta para ela e eles logo saem. Ele a leva em um restaurante um pouco afastado do centro da cidade, um lugar muito aconchegante, próximo a praia, e a vista era magnífica. Ele não queria correr o risco de ser fotografado, ainda não era o momento para isso.

Após escolherem os pratos ficam conversando sobre assuntos diversos. A noite estava sendo agradável, ele havia pedido um vinho, mas descobriu que ela não bebia e pediu um suco de uva para ela. Anna ficou se sentindo infantil, mas como ela não estava acostumada a beber, ficou com medo de dar vexame.

— Você faz faculdade, não é isso?

— Sim, pretendo me formar e trabalhar na empresa do meu pai.

— Pensei que quisesse casar e ter filhos.— Thomas fala com naturalidade e Anna se engasga com o suco que havia acabado de por na boca, não esperava que ele falasse algo do tipo.

— Me desculpe, mas falei algo que não está nos teus planos?

— Na verdade, nunca pensei sobre isso.

— Quer dizer que você nunca pensou em se casar?

— Não é isso, mas é um assunto que eu nunca discuti com ninguém. Sou muito nova, quer dizer não que eu me ache tão nova, mas... — ela preferiu se calar, pois não sabia o que responder.

— Tudo bem, me desculpe falar desse assunto. — Thomas acaricia a sua mão antes de continuar a conversa — Vamos falar de outra coisa, você gosta de dançar?

— Sim, vou a boate algumas vezes com a minha amiga Penélope, mas acho muito barulhento — Responde rindo.

— Hum... interessate. Então você pode me acompanhar na inauguração da boate de um amigo, pode chamar a sua amiga.

— Quando vai ser a inauguração?

— Daqui a 2 dias.

— Vou adorar ir com você — Anna respondeu animada com um grande sorriso, sem acreditar que irá vê-lo novamente.

— Que bom! Isso é sinal que você gosta da minha companhia. — Ela fica vermelha e abaixa a cabeça, ele sorri com o canto da boca e lhe afaga a mão.

Ao final da refeição, eles ainda conversam mais um pouco e quando saem do restaurante, Thomas não a leva para casa, mas a leva para dar uma volta na praia, ele pega a sua mão e caminham pela orla. Anna apesar de estar nervosa está adorando andar de mãos dadas com Thomas, o seu Thomas. Ela olha para ele e lhe sorri e ele apenas lhe da um beijo na bochecha e continuam conversando enquanto caminham.

— Você me disse que gosta de plantas, por que não faz faculdade nessa área?

— Bem que eu queria fazer Botânica, mas meu pai nunca aceitaria, por isso optei por administração.

— Entendo. Você abriu mão do seu sonho para realizar o sonho do seu pai. Se tivesse oportunidade de trocar de curso, isso é se o seu pai permitisse, você trocaria?

— Não sei, mas acho que sim — Ela responde pensativa.

Após caminharem mais um pouco ele decide a levar para casa.

— Obrigada por me proporcionar uma noite agradável — Thomas fala a olhando nos olhos, aqueles olhos que o atrai sempre, mesmo sem ele querer, o olhar de Anna parece lhe penetrarar a alma, o azul dos seus olhos o fascina, é como mergulhar em um imenso oceano.

— Eu que agradeço. Há muito não saia para uma noite agradável assim — 'Como se eu fosse acostumada a sair tanto assim' pensa ela.

— Boa Noite Anna.

— Boa Noite Thomas

Quando ela vai sair do carro ele a puxa e lhe beija o rosto, mas de forma que quase encoste em seus lábios. Depois de encará-la mais uma vez, ele a solta. Ele fica olhando ela entrar no prédio e logo sai com o carro.

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