Capitulo 1
Três anos atrás
Harry entrou no quarto, tirou a roupa e deitou ao lado dela. Lucy podia sentir seu corpo tremer, podia sentir o calor dele se misturar ao dela, mas não conseguia se mexer.
Ele começou a tocá-la em todos os lugares, ela não sabia se gostava daquilo ou não. Nunca tinha estado com um homem nestas circunstâncias.
Harry a beijou na boca de forma brusca e exigente, explorando cada centímetro com sua língua. Aquilo ascendeu um fogo em seu ventre, coisa que ela não sabia explicar, nunca havia sentido aquilo antes.
Ele se posicionou em cima dela e a penetrou, aquilo doeu como nunca, Lucy ainda era virgem, não tinha se relacionado com nenhum homem.
Após aquela dor absurda, ela acabou apagando e não se lembrava de nada no outro dia quando acordou.
Mas tudo fez sentido quando seu pai a obrigou a se casar com o Harry Waldorf, CEO das industrias Waldorf.
O pai de Lucy, Marcos Specter era um homem rico e poderoso, sócio dos Waldorf na empresa.
Lucy descobriu que estava grávida. E Harry não podia ter um filho bastardo, afinal, ele era o presidente da empresa, não podia ser alvo de notícias ruins e falatórios na internet. Os pequenos fragmentos que estavam em sua mente, daquela noite fatídica a enfureciam, havia caído numa cilada, tudo para que Harry conseguisse o que queria, mais poder e fama.
Dias atuais
Na única noite que passou com sua esposa, Harry ficou abismado com a marca de nascença que Lucy tinha na testa. Ele sempre tinha visto ela com uma franja que tapava tudo, junto aos seus cabelos longos e óculos de grau. Mas aquele dia, seus cabelos estavam bagunçados, então ele viu aquilo, o que causou certa repulsa nele. Mas, ele escondeu o rosto dela no lençol e fez o que tinha que ser feito. Mesmo se sentindo um pouco tonto e estranho, após o jantar.
Harry era um homem bonito e muito vaidoso. Seus cabelos eram escuros, sua pele era levemente bronzeada, seus olhos eram castanhos, quase verde, dependia muito do dia. Ele tinha uma barba bem cheia, porém sempre aparada, moldando seu rosto de forma bem máscula.
Devido a sua extrema vaidade, ele não conseguia esquecer aquela marca horrível na testa de Lucy, com a franja por cima, ela até era uma mulher descente, segundo ele, mas não era bonita, se vestia de forma simples e as vezes era estabanada. Harry sabia da marca, por isso, nunca mais a tocou. Pelo menos após aquela noite, ele ganhou um herdeiro, seu filho Mike Waldorf.
...
Harry estava em seu escritório, na sua casa, conversando com sua mãe Mary, quando sua secretária Polly entrou com dois cafés e alguns papéis.
- aqui está senhor Waldorf - ela diz colocando os cafés na mesa- e estes papéis são para o senhor assinar e enviar ainda hoje, se possível - Polly diz sorridente
- obrigada senhorita Polly - Harry diz mal a olhando
- querida, você está mais linda do que nunca! - a mãe de Harry diz a Polly
- obrigada senhora Waldorf - Polly fala e sai da sala
Mary fica olhando seu filho que, nem prestou atenção em Polly que estava com um terninho super justo, marcando tudo.
- filho, viu como a senhorita Polly estava linda? Ela sim é digna de ser a esposa de um homem importante... como você - Mary diz chamando atenção dele.
Harry a olha com questionamento nos olhos, mas não diz nada, sabe bem que sua mãe nunca apoiou seu casamento e que provavelmente o queria com Polly, que realmente era uma mulher linda, porém ele tinha certas duvidas sobre o caráter dela.
Já no fim do dia, Harry sai do seu escritório e pega o corredor que da para a sala. Assim que chega, vê sua esposa e seu filho brincando no tapete, eles riam e pareciam estar se divertindo. Ele notou o quão grande estava o cabelo de Lucy, hoje estava bem liso e brilhoso, geralmente ela fazia ondas nele.
Ela podia não ser a mulher mais linda do mundo, mas era um pouco atraente pensou Harry. Embora sempre que a olhava, lembrava daquela marca horrível nela. Não era fácil para ele pensar daquele jeito sobre ela, mas era o que sentia. Repulsa. E as vezes, ele se odiava por aquele sentimento.
- Papai! - disse Mike quando o viu, seu filho correu e o abraçou
- Oi meu filho, como foi seu dia? - perguntou Harry com seu filho no colo
- Legal papai! - Mike diz animado e Harry o coloca no chão
Ele senta e observa os dois ali e fica pensando, que tudo podia ser diferente... se as circunstâncias fossem outras.
Harry notou que após sua chegada, Lucy ficou diferente de quando ela ainda não o tinha visto. Ficou mais quieta e para ele, até mesmo pareceu um pouco triste.
Mais tarde, já haviam jantado em família e Lucy tinha ido com a babá colocar Mike na cama. Ele estava em seu quarto e aproveitou para fazer uma ligação importante, já que se lembrou de uma coisa naquele momento.
Assim que Lucy entra nos aposentos deles, Harry desliga a ligação e coloca o celular no seu bolso do seu roupão.
Lucy vê a reação dele e acha estranho, afinal não é a primeira vez que ela presencia isso. Porém como sempre, ela não diz nada. Apenas vai ao closet tira sua roupa, toma um banho rápido e depois coloca uma camisola fina, um pouco acima dos joelhos, deixando boa parte das suas pernas a mostra.
Ver ele ao telefone a uma hora destas, sempre a deixa desconfiada e triste. Ela sabe que ele não a ama, mas quando vê certas coisas lembra do porque. Lucy se lembra do quanto é feia e mal vestida nestes momentos, por isto não entende porque Harry quis se casar com ela... nada fazia sentido para Lucy, tirando seu filho, não via muito sentido na vida, cada vez mais parecia infeliz.
Assim que ela volta para o quarto Harry estava deitado na cama, mexendo no celular. Ela deita ao seu lado como sempre e adormece.
Amanha o dia seria tranquilo, como hoje para ela. O hospital em que trabalhava havia lhe dado algumas folgas depois de tanto trabalho.
Harry a observou adormecer, depois largou seu telefone e dormiu, sentindo o cheiro agradável da sua esposa, que estava a poucos centímetros dele... mas nada nunca aconteceu... depois daquela única vez. E apesar dela não ser bonita ou bem vestida, era cheirosa... como nunca havia conhecido ninguém...
Mas como muitas vezes, ele teve um sonho com sua esposa, primeiro ela esta mais bem vestida e talvez até bonita, mas conforme ele se aproxima, ela vai ficando mais feia e mal vestida e então a marca na sua testa fica a mostra e parece que até maior. Harry tinha esse sonho muitas vezes, outras não. Algumas vezes, ele até sonhava que ela era bonita. Ele queria que ela fosse bonita, mas ela não era, infelizmente.
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Era de manha cedo quando Lucy foi para o Jardim brincar com seu filho Mike. O sol estava alto, a grama levemente úmida devido a cerração da noite.
Ela havia pedido para uma das empregadas levar uma toalha grande e várias frutas para que eles pudessem comer e aproveitar o dia fora.
Em certo momento, Lucy, sentiu um pouco de frio e foi buscar um casaco, tinha uma leve brisa no ar, que a estava incomodando. Ela arruma seu cabelo, se certificando que a sua marca na testa não iria aparecer, sempre que fazia isso, lembrava do quanto se sentia mal por aquilo.
Mike ficou com a babá, enquanto Lucy ia em direção a casa de cabeça baixa e pensando na sua vida, assim que entrou pela porta da casa, viu Harry novamente no telefone e ele se assustou quando a viu, desligando de novo a ligação como na noite anterior.
Aquilo a estava incomodando demais, afinal se ele tinha outras, que fosse mais discreto, pois assim como ela viu, outras pessoas poderiam ter visto.
Nestes momentos Lucy se sentia um lixo, que era descartável e a qualquer momento seria jogada fora da vida dele.
Ela passou por Harry e apenas fez cara feia, mas não disse nada. E seguiu ainda mais triste escada a cima.
Harry viu o olhar da esposa e não entendeu aquilo, então decidiu ir atrás dela.
- Espere Lucy, por que me olhou daquele jeito? - ele diz do pé da escada, enquanto ela já estava no meio da mesma.
- Poderia ser mais discreto, assim eu não olharia você deste jeito! - Lucy diz um pouco brava e também com a voz embargada.
- Estava apenas falando de negócios, não entendo porque deveria ser mais discreto! - Harry fala sério
- se diz, então eu acredito - Lucy diz e vira as costas subindo o resto das escadas sem o olhar, se não iria chorar. Com toda certeza.
Lucy voltou ao gramado e brincou com seu filho Mike. Por mais que estivesse ali com ele, sua cabeça não saia das cenas que viu, seu marido ao telefone, sempre desligando quando ela chega. Claramente tinha outra... Deus como aquilo doía... uma coisa era desconfiar, outra era ter certeza, como agora ela tinha.
No fim do dia, Lucy deitou e chorou até dormir, ela não o amava, mas passou a gostar dele, gostar muito.
Harry chegou no quarto e sua esposa já estava dormindo, então ele a observou por alguns minutos, depois ele mexe um pouco no seu celular e adormece.
Na manha seguinte, Lucy levanta e seu marido não está mais na cama, ele sempre acorda bem cedo, afinal ele é o CEO de uma grande empresa.
Ela faz sua higiene, se veste de forma casual, como sempre, depois encontra seu filho com a babá na sala de brinquedos.
Lucy, passa o dia todo envolvida com seu filho, aproveitando a folga do hospital em que trabalha.
O dia passa tranquilo mais um vez, exceto pelo fato que a pulga atrás da orelha ficou, devido as conversas que não conseguiu ouvir do seu marido.
...
Como sempre, Lucy e Harry jantam juntos, com seu filho Mike. Não conversam muito, para variar... Harry está pensativo, o aniversário da sua mãe está chegando, fora os compromissos que ele tem.
Mike vai dormir e eles dois vão para seu quarto, como de costume cada um fica no seu canto mexendo no seu celular.
Diferente dos outros dias, Lucy colocou uma camisola mais curta, justa e transparente, nada muito bonito, era simples e básica. Harry nem queria olhar muito, pois fazia tanto tempo desde a última vez em que esteve com uma mulher, que qualquer uma serviria.
Lucy não abria uma brecha para que Harry pudesse dar investidas nela, ele também não sabia se ela queria, pois nunca viu nenhuma iniciativa dela, não que ele quisesse também... mas tinha necessidades. Só restava a ele imaginar muitas vezes o que podia acontecer entre eles.
- Como foi seu dia? - Harry decide perguntar
- Foi normal... - Lucy responde achando estranho ele puxar papo
- O aniversário da minha mãe está chegando - ele diz casualmente
- Sim, eu sei - ela fala
- Seu cabelo está bem comprido ultimamente - Harry diz finalmente a olhando
Lucy fica sem jeito e passa a mão nos cabelos e abaixando a cabeça.
- Sim, eu gosto dele neste tamanho - ela diz na defensiva e em tom baixo
- Eu gosto assim também - Harry afirma, olhando os cabelos dela
- Ah... obrigada... - Lucy não entende bem onde ele quer chegar com esse assunto
- Bom.. vou dormir, boa noite - Harry diz se virando de costas e se acomodando para dormir.
Lucy apenas o observa sem entender nada, afinal eles quase nunca conversam... E do nada ele vir com um elogio, era no mínimo estranho. E não diminuía em nada seu sofrimento.
Ela acaba adormecendo e em certo momento da noite começa a ter pesadelos. Harry se acorda com os gritos dela.
- Lucy, acorde, está sonhando! - ele diz a sacudindo pelos ombros
Ela fica balbuciando palavras que ele não consegue entender, Harry vai para cima dela e a segura pelos ombros e a chama pelo nome, assim que Lucy abre os olhos, ele vê magoa ali.
- Saia de cima de mim - Lucy fala com lagrimas correndo por seu rosto e parecendo magoada, ele não entende bem, mas parecia mágoa dele.
Harry imediatamente sai de cima dela, sem entender o que ouve, afinal ele estava tentando ajudar. Enquanto ele tentava acordá-la, viu aquela coisa horrível em sua testa, Harry não queria, não queria mesmo, mas aquilo o incomodava sempre que via a marca.
Mal ele sabia que ela havia tido um pesadelo com a noite que estiveram juntos. Lucy as vezes sonhava com sua noite juntos, nem sempre era ruim, as vezes ela sonhava que gostava do que faziam, outras vezes sonhava com o pesadelo que passou.
Sua cabeça era um confusão de magoas e tristezas, seu peito vivia doendo e uma angústia sempre a tomava, o que a consolava era seu filho e seu emprego que trazia bastante satisfação.
Era difícil saber ao certo se odiava ou não Harry, afinal ele não era uma pessoa ruim, mas na cabeça dela, não sabia se podia perdoar o que aconteceu. E mesmo se o odiasse, ainda assim... ainda iria gostar dele de um jeito que não conseguia explicar...
Os dois dormem novamente, desta vez sem nenhum pesadelo. O sol clareia os cantos da cortina longa e escura que ficava na janela em frente a cama deles.
Harry levanta e fica observando sua esposa, podiam dizer o que quisessem, mas dormindo assim, tranquila, ela transmitia uma paz a ele, mas ao mesmo tempo, ele parecia sentir sua esposa sufocando em tristeza muitas vezes e sinceramente, não sabia como podia ajudar. Porque, muitas vezes ele se sentia culpado de não saber esconder que não suportava olhar para o rosto dela, sem pensar no que havia debaixo da franja de Lucy.
Ele preferiu não pensar nisto, então foi começar logo seu dia. Que seria longo e cheio de compromissos.
Assim que entrou no seu escritório da sua casa, lá estava sua assistente Polly o esperando com café e alguns papéis na mão.
- Bom dia senhor Waldorf - ela diz se rindo mais que o normal
- Bom dia senhorita Polly - ele fala sério
- Precisa de algo hoje senhor? - Polly diz entregando o café a ele
- Desmarque minhas reuniões a tarde, preciso sair, pois tenho que fazer uma coisa - Harry fala sentando em sua cadeira enorme de frente para uma mesa de madeira escura e antiga.
Harry decide ele mesmo fazer o que havia pedido para fazerem, isso seria mais pessoal do que ele queria, mas ao mesmo tempo, demonstraria que se importava.
- Ok, onde o senhor vai? o que vai fazer? - Polly pergunta casualmente
- Desculpe senhorita Polly, não vejo como isto é da sua conta! - ele diz a dispensando com a mão
Na opinião dele as vezes Polly era muito invasiva, ele não entendia porque, mas sempre colocava um limite, para ela se lembrar que ele não devia satisfações, não era sua esposa, aliás, nem mesmo sua esposa pedia satisfação a ele.
Quando a tarde chegou, Harry saiu e foi fazer o que havia marcado. Era um passo que ele já devia ter dado a muito tempo e finalmente decidiu dar.
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Lucy viu quando Harry saiu de casa, mas obviamente não questionou nada, ele era um homem ocupado e cheio de compromissos no trabalho. Ela só achou estranho que desta vez, ele não saiu com aquela secretária antipática a tira colo. Lucy nunca gostou dela, a mulher sempre a tratava com desdém e a olhava de cima a baixo com desaprovação as suas roupas.
Ela decidiu nunca falar a Harry, pois achava que ou ele não acreditaria nela, ou acharia bobagem da sua parte. Então decidiu engolir em seco, as falas e olhares da Polly.
Mas o ver saindo sozinho, deixava ainda mais claro para ela, que ele iria se encontrar com alguém. Deixando ela novamente com aquela dor sufocante no peito e um nó em sua garganta.
...
Harry chegou no seu joalheiro com seus seguranças e foi ver o grampo de cabelo encrustado com diamantes que ele havia encomendado por telefone.
Assim que o viu, soube que ficaria lindo na sua esposa, seus cabelos estavam longos e pareciam mais escuros do que nunca, destacando seus olhos claros. Seu filho tinha saído igual a mãe, cabelos escuros e olhos azuis.
- Ficou perfeito, embrulhe para presente por favor!
Harry fala e depois de tudo pronto ele paga e sai.
Antes de entrar no carro ele recebe uma ligação de um amigo, querendo conversar, Harry não costuma fazer este tipo de coisa no meio do dia, mas como era um amigo chegado, parecendo aflito, ele decidiu ir ver o que ele queria.
Ele pediu então que um dos seguranças entregassem a Polly, junto com um bilhete, lhe dando instruções para dar a sua esposa a presilha de cabelo.
Lucy como sempre, aproveitando sua folga, com seu filho, estava na sala brincando no chão com Mike.
Polly passou sem nem dar boa tarde, apenas a olhou e fez careta, como se fosse uma criança birrenta.
Alguns minutos depois Polly volta com uma embalagem de presente nas mãos e um bilhete.
- Hum... do Harry - Polly fala baixo, mas claramente queria que Lucy ouvisse
...
Lucy não podia acreditar que Harry havia comprado um presente para sua secretária, eles com certeza estavam tendo um caso.
Ela fica devastada que seu marido a estivesse traindo com uma mulher tão sem personalidade, loira de peitos grandes, que cliche pensou ela com tristeza.
- O que está olhando sua horrorosa? - Polly pergunta parecendo estar com raiva
- O que? nada... - Lucy diz percebendo que olhava para Polly e então desvia o olhar
- Se não é nada pare de me olhar, não quero ser contaminada por sua feiura! Não sei como Harry consegue dormir ao seu lado todos os dias sem ter pesadelos - Polly fala com rancor
Lucy perde a paciência e vai até ela, quando se aproxima vê o grampo de diamantes na caixa que Polly segura aberta e o pega e quebra em dois, cheia de raiva e dor acumulada em seu peito.
- Sua vaca! não tem vergonha?
Lucy diz e da um tapa na cara de Polly, ainda com um pedaço do grampo partido em sua mão, o que causa um leve ferimento na bochecha da secretária.
- Sua vadiazinha feiosa, vai pagar caro pelo que fez!
Mas antes que ela podesse fazer qualquer coisa, Harry chega e as olha falando:
- O que está acontecendo aqui? - ele pergunta
- Nada... - as duas dizem juntas.
- Olha, eu nem quero saber para dizer a verdade, estou cheio de coisas na cabeça.
Harry nem as olha direito e vai para seu escritório e diz para o segurança não deixar ninguém entrar para falar com ele.
Depois de conversar com seu amigo, não sabia o que pensar... Será que seu amigo estava certo? Ele não tinha como ter certeza, mas se fosse verdade, tudo faria sentido.
Ele não sabia como reagir, mas sabia que precisava pensar sobre o que ele ouviu.
Ainda na sala, Lucy e Polly discutiam.
- Você não merece Harry, ele é um homem lindo e inteligente! - disse Polly
Realmente Harry era lindo, seus cabelos e barba sempre aparados, seu corpo também era bonito e musculoso.
- Deve ser você que merece né? Sua aproveitadora! - Lucy diz quase cuspindo as palavras
- Ele ainda está com você por conveniência, assim que poder vai deixar você! - Polly fala com desdém.
- Pois que deixe, se ficar com você quer dizer que é farinha do mesmo saco! - Lucy diz com magoa pensando neles dois juntos, aquilo causa um embrulho no seu estômago e um buraco ainda maior em seu coração
- Com certeza somos farinho do mesmo saco! - Polly fala com malícia, confirmando as suspeitas de Lucy
- Então se merecem! - Lucy fala já chorando e com lágrimas molhando todo seu rosto
- Sim, nos merecemos e combinamos muito mais, na verdade, somos como almas gêmeas! Nos damos bem em todos os sentidos - ela fala com malícia novamente, deixando Lucy mais triste com as descobertas.
- Pois que sejam felizes, eu não preciso de nenhum dos dois, tenho meu filho e minha carreira como médica, não sou como você que precisa de um homem casado para ser algo ou alguém! - Lucy diz virando as costas.
Elas apenas ouve a risada e os passos de Polly indo em direção ao escritório dele. Provavelmente ia agradecer pelo presente e contar que ela havia o quebrado, era o que Lucy achou que iria acontecer.
Só então ela se tocou que seu filho estava ali antes, mas não agora, provavelmente a babá o tinha levado para longe, para não ouvir nem ver o que estava acontecendo.
Então ela vai a procura do filho.
...
Em sua sala, Harry andava de um lado para o outro, sem saber como reagir, sem saber o que pensar, nem o que fazer.
Toc Toc Toc
Furioso Harry vai até a porta do seu escritório ver quem está incomodando, sendo que ele disse que não queria ver ninguém.
Para sua não surpresa, era Polly.
- O que quer? Não disseram a você que eu estava ocupado? - Harry fala irritado e bufando
- Sim.. me desculpe... eu só não sei o que fazer com... com... isso... - Polly diz e mostra o grampo de cabelo quebrado dentro da caixa de presente.
Aquela imagem... acaba com tudo que ele estava planejando para o futuro... e o deixa ainda mais desconfiado do que seu amigo disse.
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