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Amor Meu,Você É Minha Princesa( 2 Livro Da Saga Cartas E Flores)

Prólogo

FILIPE

Perder à minha esposa no dia do nosso casamento foi terrível... muito mais terrível do que ela me trair três vezes!

A primeira delas com o ex-noivo da minha irmã, a segunda e a terceira vez com Edgar, meu amigo… na primeira traição, Débora, a minha irmã caçula encontrou dois juntos e acabou numa tragédia, o infeliz do Jorge matou o meu pai… e consequentemente a minha mãe morreu também naquele dia…

Talvez se fosse outro homem, não teria perdoado... Mas eu perdoei, porque eu amava à minha esposa... amava Renata… semanas antes do casamento, dei o maior flagrante na minha noiva na cama com Edgar, meu amigo, casado com Pamela, a propósito Pamela engravidou dele, porém a criança acabou a nascer morta!

Lembro-me como se fosse hoje... eu dou aulas na faculdade aqui da cidade" Sonhos de verão ", eu e os meus irmãos: Daniel, Jonas e Débora crescermos nessa cidade pequena, nossos pais: Amélia e Filipe Marcos, quando os meus pais converteram-se, bom Débora já tinha 6 anos... Dan, o nosso irmão mais velho tinha 12 anos, Jonas tinha 11 anos e eu 10 anos... o meu pai era um professor de literatura, sempre tive orgulho dele e sempre quis ser como ele, a minha mãe era dona de casa, cuidava do marido, dos filhos e também ajudava na igreja, sabe?! Ela fazia comidas e distribuam para moradores de rua, visitava orfanatos e doava roupas, contava histórias para às crianças sobre Jesus, histórias bíblicas e outras inventadas.

Naquele dia... eu havia saído da faculdade" Amor ao diploma", onde ministro aulas de História e de Geografia.

Renata passou o dia inteiro sem me mandar mensagem, preocupado com o seu silêncio, mandei uma mensagem de voz.

" — Querida, passou o dia inteiro ausente, o que houve? Amo você ". ✔✔

— Querido, não se preocupe... eu sou estive cansada com os preparativos do casamento e agora vou ajudar mamãe a preparar o jantar! ✔✔

— Diga para dona Estela, que eu levarei a sobremesa, portanto não precisa cozinhar ✔✔

— Filipe, não é necessário! Além disso, não fique chateado..., contudo pensei em jantar hoje somente com a mamãe. Tudo bem?✔✔

— Entendo, tudo bem, beijos, querida ✔✔

— Até logo! ✔✔

Guardei o celular no bolso, pego o meu carro e dirijo para casa, encontro os meus irmãos jogando Uno e jantando.

— E cara, como foi o trabalho?

— Foi ótimo Jonas. O que preparou-nos hoje Daniel?

— Preparei uma torta de limão e macarrão.

— Certo! Preciso mesmo tomar um banho! Em seguida janto.

Subo às escadas, entro no meu quarto, tiro às roupas, tomo um banho demorado no chuveiro, sem seguida me visto e ouço o telefone toca, a princípio não reconheço a voz, porque é de alguém que chora...

— Quem é? Escute: pare de chorar um instante e diga-me como posso ajudar-lhe?

— Sou eu Pamela, ligo de um novo número... Edgar meu marido está-me a trair com uma piranha!

Coitada, imagino a dor que deve sente, a coitada está grávida novamente, após a primeira criança ter nascido morta.

— Pamela... quem é essa mulher? Como a senhora sabe que Edgar esteja-lhe a trair? Se acalme, a senhora está grávida! Respire.

— Eu li umas mensagens no celular dele... Filipe, eu não queria ser eu dou-a-lhe essa notícia, mas infelizmente… bom, a amante do meu marido é a Renata, sua noiva.

Por um momento eu fiquei sem chão e aquilo não parecia ser real.

— Pamela, você tem noção do que me fala? Se tudo isso for uma mentira...

— Eu digo a verdade... eu imagino como você está se sentindo, traído pela noiva e pelo amigo, mas eu precisava-te contar...

— Pamela, diga-me, onde eles estão?

— No restaurante, no nosso restaurante Amor e Flores.

Desliguei o telefone, desci, não ouvi o que os meus irmãos falaram, apenas peguei o carro, fui até o restaurante, estacionei, entrei pela porta dos fundos, dei um chute na porta e lá estava ela naquele quartinho dos fundos, na cama aos beijos com o meu amigo.

— Então é verdade! RENATA E EDGAR, TRAIDORES!

— Calma amigão!

— AMOR, vamos conversar por favor... eu posso-te explicar!

— Como me explica o óbvio? Se não me bastasse fazer de chacota uma vez... agora quer fazer novamente?

Renata tentava se cobrir com o lençol que deixava pouco a desejar...

— Filipe, será que você se virar de costas para que eu me vista?

— Agora tu queres banca a recatada Renata, logo após dormir com o seu amante?

— Eu sou não quero que tu vejas amor, a minha vergonha! Eu fui fraca, trair-lhe, mas eu amo-lhe.

— Não vai dizer nada Edgar?! Que papelão, traiu a sua esposa grávida e traiu o seu amigo de anos... devido a uma serpente.

— Não me chame assim, machuca-me!

— Renata é a única vítima de tudo! Coitadinha, não é mesmo?

— Cara, eu não sei onde eu estava com a cabeça!

Já vestidos, Edgar marcha para a porta... eu aproximo-me dele e dou-lhe um soco na cara que ele cai no chão, Edgar não se defende! Ele sabe porque apanha!

— Pare com isso Filipe!

— Está com pena do seu amante? Hum!?. Não se preocupe não vou deixar lesão muito grave no seu amante, está bom assim querida noiva?

Não dou ouvidos aos gritos de Renata e após deixar Edgar no chão... saio do estabelecimento

Renata vem atrás de mim chorosa

...

— Filipe, escute-me... eu...

Viro-me para ela e ela assusta-se com o que vê, os meus olhos estão vermelhos como fogo e estou com vontade de quebrar muitas coisas, como eu pude-me deixar enganar por essa mulher.

— Essa é a segunda vez! Eu não queria Filipe...

— Você mentiu-me, se você não me amava mais bastava-me dizer e não fazer todo o espetáculo que fez.

— A primeira vez que me encontrei com Edgar foi há três meses... eu trair-te, entretanto estou grávida de Edgar, por isso o procurei hoje para contar da notícia, ele não quis saber... e chantageou-me ... Se eu não ficasse com ele,ele contaria-te que eu estou grávida dele!

- Então é muito pior do que eu imaginava, tu vais ter um filho do teu amante e depois queria que eu acreditasse que o filho era meu, não é isso? Não esse o plano?

— Você era o melhor pai para esse bebê,eu fiquei com medo de contar-te.

Deixei Renata sozinha, fui para casa e chorei, com o passar dos dias, acabei a perdoar ela e decidir criar essa criança, mas na noite do nosso casamento, na festa de casamento, ela sofreu um enfarto e morreu, os dois morreram, a minha família não sabe da gravidez.

Faz exatamente um ano que ela morreu, construir a casa conforme o projeto que ela sonhou, que sonhamos e arquitetamos...

Na frente daqui de casa, tem uma árvore, símbolo do nosso amor, moro sozinho, com nossas lembranças e cultivando às memórias do nosso amor sempre.

minha família e nem ninguém, ficou sabendo da gravidez da Renata.

Que esperança há para mim? Não quero mais amar ninguém... Renata morreu e levou consigo todo o meu combustível de amor.

Capítulo 1

ANDREIA

Eu estava com 70 quilos... para 1,55 de altura, isso é muito, mas eu tive que emagrecer nos últimos meses... contra à minha vontade, porque eu estava com problemas de saúde: predisposição para ter diabetes, ninguém imagina que alguém com 25 anos possa ter, mas a verdade é que tem pessoas por aí muito mais jovem, que infelizmente tem essa doença perversa... é uma doença perversa porque mata devagar e traz consigo outras doenças. Então, graças a Deus, eu seguir a dieta, conseguir emagrecer e não estou mais na" fila" para ter diabetes. É incrível como o olhar das pessoas muda sobre você..

Quando eu pensava 70 quilos, eu era vista como horrorosa, cheguei até mesmo a sofrer ‘bullying’ na escola, por conta do meu peso, ainda bem que tive sempre o apoio dos meus pais: Lilian e Pedro e dos meus irmãos: Lucas e Vítor.

Agora com 50 quilos ouço várias cantadas por aí. Não ligo para nenhuma delas, o único que me amou foi Augusto como realmente eu era e infelizmente perdi-o para o câncer.

Apesar de ter amado muito Augusto, é hora de recomeçar, de seguir.

— Andreia!

— Oi! Mãe, desculpa, estava apenas pensando... o que a senhora disse?

— Betânia e Miguel irá fazer 1 ano dentro de poucos dias... então estava pensando em fazer uma festinha para comemorar. Ajudar-me-ia Andreia?

— Sim, mamãe, sabe que sim.

— Estou tão feliz, que parece às vezes que vivo um sonho, o seu irmão Vítor finalmente casado, tu voltando a sonhar... o seu pai e eu felizes e criando os bebês.

— Lucas sofre por Raquel, eles terminaram não é mãe?! E ela foi embora.

— Nem me recorde disso, até hoje tenho vontade de dá uns, tapas naquela garota.

— Dá o tapa em quem sogra?

— Bom dia! mãe.

— Na Raquel, querida nora. Como que ela termina o namoro com o meu pobre Lucas e deixa-o de coração partido?

— a minha sogra de coitado Lucas não tem nada! E ainda bem que ele não está aqui ouvindo isso.

— Ele foi para a vinha com o papai, vai trabalhar hoje Vítor ou vai viver numa eterna lua de mel?!

— Pois saiba Andreia que eu tenho renda suficiente para me dá férias por pelo menos mais 6 meses..., porém não vou fazer isso, tenho alguns projetos para entregar agora pela manhã, a tarde estarei livre.

— Que bom! Débora, quer ir comigo, fazer compras hoje pela manhã? Ou tem algum trabalho da faculdade?

A minha cunhada, Débora, faz faculdade de fisioterapia no período da tarde, ela já está no 2 período, isso porque ele cursou 1 período de jornalismo.

Ela é como uma irmã para mim, nos aproximamos muito desde o casamento, mas não cheguei a contar-lhe sobre todos os meus fantasmas, alguns eu ainda guardo na gaveta da memória.

Não pense que Débora vive da renda do meu irmão, bom ela até poderia viver, porém, ela faz questão de ter a própria renda dela, ela trabalha como maquiadora, por conta própria e ganha um bom dinheiro, normalmente ela trabalha às terças, quarta e sexta. Ao final de semana, nós vamos para o culto e Débora sempre canta e Vítor prega.

Contudo, não é apenas isso, sábado pela manhã, Débora e Vítor visita instituições carentes e fazem doações: de roupa, comida e dinheiro, não vou mentir, eu também participo às vezes, gostaria de ajudar mais, porém entendo que estou no momento de ajudar-me, para depois ser util para alguém e isso não é ser egoísta, mas uma prática saudável!

— Eu acho uma ideia perfeita, Andreia, estou tão feliz de vê-te cada dia melhor... o mesmo não posso dizer do meu irmão, Filipe.

Filipe era o irmão idiota de Débora.

— O Idiota do seu irmão no caso!

- Sabia que ele diz algo parecido sobre tu ,nas palavras dele: Garota Antipática.

— Amor, não coloque mais lenha na fogueira!

— Vítor, eu penso que toda essa implicância desses dois é amor...

— Ah! Não, Débora! De forma alguma, conseguem-me vê com aquele cara? Com todo respeito Débora, mas ele é um mal-educado, eu nunca me envolveria com ele, nunca mesmo!

— Bom, vou trabalhar e deixa vocês nessa discussão boba. Mamãe eu lhe daria um beijo na bochecha, se tivesse certeza que Betânia ou Miguel não me atacaria.

Vítor beija Débora e em seguida vai para o trabalho.

— Mamãe, mamãe!

Betânia andava, devagarzinho e pedindo em outras palavras, leite, ela só não sabia falar às palavras ainda, só pronunciava" Mamãe "" Dre" e Miguel pronunciava" papai"," colo"" An". Esse An, na verdade, creio eu que era de Andreia.

Peguei a minha irmã caçula no colo, ela é uma fofura, gordinha, de cabelos louros castanhos, olhos verdes, cabelos curtinhos na orelha.

— Betânia, irmãzinha, vai ter que esperar, mamãe amamenta seu irmãozinho Miguel.

Betânia me encara com cara de poucos amigos.

— Eu sei querida, que você está brava, eu também estaria.

— Débora pegue aqui o Miguel, enquanto a Andreia passa-me a Betânia.

— Mamãe, a senhora não vai querer um tempo antes?

— Não querida, prefiro alimenta-los logo. São jovens com energia de sobra, mas eu sou uma velha de 50 anos.

— Lilian, tu não és velha! Quase não tem rugas e está muito bem em forma.

— Debinha, tem razão mamãe! Se duvidar a senhora está mais jovem do que nós!

— Meninas vocês são generosas! Agora vão fazer a vossa compra.

📚📚📚📚📚📚📚📚📚📚📚📚

— Que tal esse vestido, é bem curtinho e lindo, todo xadrez, em verde e branco. Experimenta Andreia, que tal?!

— É lindo mesmo, contudo eu deixei de usar desde que...

— Desde que o seu noivo morreu? Conta-me mais sobre ele… não confia em mim?

— É claro que confio, porém, é doloroso falar sobre isso. Um dia eu conto-te, mas hoje não.

- Está bem, esses brincos tu terás que experimentar.

— Ok, passe-me eles são grandes.

— Cunhada, compre o que você quiser.

— Eu estava pensando Débora, eu quero voltar a estudar.

— E, porque não fala com os teus pais?

— Mamãe jamais permitiria que eu morasse em outra cidade sozinha.

— Mas meu sogro interviria!

— Débora, você não está a entender… mamãe gosta de todos os filhos perto e papai adora agradar mamãe.

— E o Vítor? Ele viajou para a minha cidade.

- Vítor saiu daqui fugido de madrugada para mamãe não vê, Lucas e eu demos cobertura para ele, papai e mamãe só souberam quando Vítor já estava na estrada.

- Nossa! Eu não imaginei que Lilian fosse tão apegada.

— Porque tu pensas que ela insistiu tanto para vocês morarem aqui?

— E então… Como vai fazer? Aqui na cidade não tem o curso que tu queres?

— Sim, tem. Eu quero fazer história... No entanto eu quero ter um pouco mais de independência, não posso viver o tempo inteiro casa dos meus pais, eu amo-os. Todavia sou uma mulher adulta, Débora! Não tenho mais 7 anos e eles agora têm crianças de verdade para cuidar...

— prometo-te pensa em algo para te ajudar, está bem?

— Tu és a melhor cunhada do mundo!

Dou um abraço em Débora e entrarmos em outra loja para fazer compras.

A vida é ótima, graças a Deus!

Capítulo 2

FILIPE

Love is not a place

To come and go as we please

It's a house we enter in

Then commit to never leave

Love is a shelter

In a raging storm

Love is peace

In the middle of a war

If we try to leave;

May God send angels to guard the door

No, Love is not a fight

But its something worth fighting for 🎵

Amor não é um lugar

Para ir e vir quando quisermos

É uma casa que entramos

E nos comprometemos a nunca partir

O amor é proteção

Em uma feroz tempestade

O amor é paz

No meio de uma guerra

Se nós tentarmos sair

Que Deus envie anjos para guardar a porta

Não, o amor não é uma luta

Mas vale a pena lutar por ele 🎵

Nosso amor é como uma árvore, ainda que cortada, às raízes crescerão novamente e dará uma linda árvore, não sei quanto tempo temos....se 50 anos, 40,30,20,10 anos,ou se apenas 1 ano ou 1 dia, mas prometo te amar em todo esse tempo,eu já te amo há 7 anos, chego a imaginar que seja há mais tempo que isso...sempre te vi,mas não sabia que um dia você pudesse ser meu, eu te amo meu amor,hoje e para todo o infinito.

As lembranças dos votos da minha esposa vem na minha cabeça diariamente, todas às noites, o tempo inteiro, não existe um dia que eu não deixe de pensar nela,no seu sorriso, na sua alegria, coloco para tocar a nossa música.

O meu celular vibra, olho a tela e lá está o nome de Debinha, clico no seu áudio.

••• Lipe, esse não é um convite, é um dever! como meu irmão, deve-me isso... os meus cunhados gêmeos bebês vão fazer, aniversário em dois dias… tome um banho, arrume as malas e venha visitar a sua única irmã e o seu cunhado, não deixe o luto... Desculpa, amo-lhe irmãozinho. ✔✔

••• Débora, sinto muito, mas ainda estou de luto por Renatinha, só fui mesmo para o seu casamento porque é a minha irmã, se não fosse jamais teria ido. ✔✔

•••Lipe, eu não aceito não como resposta, venha por favor, sinto saudades de vocês ✔✔

••• Debinha, eu… tudo bem, eu vou, mas no dia seguinte após a festa eu vou embora. ✔✔

••• Oba! Tenho novidades irmãozinho, aguarde! Até ✔✔

••• Se cuida Debinha, não dê muito trabalho por Vítor ✔✔

••• Isso, eu não posso prometer ✔✔

Guardei o celular, daí escutei um barulho na porta, me virei, pronto para atacar quem quer que fosse e respirei aliviado ao vê às caras de Jonas e Daniel.

— Oi cara, essa casa está uma bagunça e tu está fedendo, que garota vai se interessar por ti?

— Jonas tem razão, Filipe vá tomar um banho pelo menos! Nós vamos arrumar toda essa bagunça, já comeu mané?

— Não comi, não sinto fome!

— Renata não ia querer-te vê assim. _ Argumentou Daniel

Diferentemente de Debinha, Daniel e Jonas nunca adiaram Renata, eles nunca emitiram nenhuma opinião sobre ela, apenas respeitaram a minha opinião.

— Isso não é vida! Reage irmão, Deus tem grandes planos para a sua vida

— Sim, eu sei que tem, mas nesse momento, tudo o que eu sinto é saudades, dor, luto, Debinha convidou-me para o aniversário dos bebês de Lilian e Pedro.

— Ela também nos convidou, você vai?

— Sim, vou, Debinha consegue tudo o que quer

— Sim, irmã caçula, vocês lembram como ela fazia birra para ir sentada na frente com o papai?

— Sim, Dan, eu lembro disso, Lipe, vocês sempre foram mais próximos, não é?

— Sim, penso que pela idade, eu ser a idade mais próxima dela. Vou tomar banho e arruma às minhas malas.

- Jonas, Lipe está ansioso para reencontrar o par dele... a Andreia.

— Nem me fale nessa garota.

Subo as escadas e às minhas lembranças leva-me até Andreia, quando dançamos juntos no casamento.

" — Idiota, não pise no meu pé

— Sabe, tu és tão infantil, nem parece ser uma mulher feita.

— Prefiro ser infantil que sofrer por alguém que não merecia, não merece um terço do meu amor

— Não fale do que você não conhece, não sabe... Renata amava-me

— Sim, porquê amor e atração são totalmente diferentes... Porque podemos dizer que amamos uma pessoa com palavras e ir para cama com outra, o amor-perfeito, nossa, todo o mundo merece um amor assim, não acha? E antes que acredite na mentira que tu inventaste para si mesmo e julgue que eu estou a concordar... sabe que eu estou a ser irônica!

— Olha quem fala! Não é você que vive um luto por um morto! Que se trancou para o mundo, que se afastou de tudo... Está surpresa de que eu saiba de tudo isso?

— Não, caras como você, também são fofoqueiros.

— Pensa que a Débora contou-me? Ela não me contou.

— Sei que não, Débora é muito diferente de ti, nem parece serem irmãos, só acho patético tu falares de um sentimento e de uma pessoa que não está mais aqui para se defender, Augusto era maravilhoso

— O sujo, falando do mal lavado!

— Enjoei dessa dança, procure outra para aborrecer"

Dou risada diante da lembrança, ultimamente Andreia é a única que me provoca algo, alguma reação, gosto de provocá-la, não gosto dela,ela irrita-me, mas às vezes imagino-me como seria poder ter uma conversa agradável com ela, sem ataques.

Tomei banho, arrumei às minhas malas

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— Filipe, quando tu voltas a dar aulas na faculdade?

— Semana que vem Jonas, a faculdade ainda está no período de matrícula.

— Ah sim! Precisa se cuidar irmão, fazer a barba, se cuidar, viver... Renata não voltará dos mortos.

Aquilo encheu-me de fúria, pois foi afinal eu quem perdi a minha esposa e agora convivia com a sua ausência, fora o segredo da sua gravidez e a traição.

— Não enche o saco Daniel!

— Olhe como fala comigo Filipe, ainda sou o irmão mais velho aqui, nós preocupamo-nos, eu vim aqui, preparei café, eu e Jonas limpamos a sua casa, lavamos às suas roupas. E esse é o pagamento?

- Não lembro de ter pedido nada para nenhum de vocês! A propósito se for para jogar na cara, não venha mais, eu estou cansado. Não têm ideia do que é perder uma parte de vocês.

— Daniel tem razão! Escute, vamos sair porque está todo irritadinho, mas se continuar assim vamos interná-lo… esperamos que quando volte dessa viagem volte decidido a viver, decidido a enfrentar a realidade, se tivesse a sofrer por uma mulher digna de valores tudo bem, mas Renata era uma vadia que se escondia através da religião.

Não aguentei, dei um soco em Jonas, ele não reagiu, nem mesmo Daniel, eles encararam-me com cara de decepção e bateram a porta ao sair.

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