Leya , sempre teve a vontade de ser caminhoneira, mas seu pai não permitiu, fazendo que a jovem moça seguisse outro caminho. Contudo esse outro caminho fez sua vida ser transformada da noite para o dia devido a um acidente .
Leya apesar das dificuldades não se deixa abalar por nada, principalmente quando conhece Tadeu, um homem que quase a atropelou e modificará sua vida .
Tadeu um homem com temperamento forte, e explosivo. Percebe que sua vida se transformou ao colocar os olhos na moça que quis ajudar.
O que você faria se um dia à noite sua visão colorida se tornasse preta mais escura que a noite?
(essa deveria ter sido a capa porém como não coube , tive que fazer outra)
Leya , sempre teve a vontade de ser caminhoneira, mas seu pai não permitiu, fazendo que a jovem moça seguisse outro caminho. Contudo esse outro caminho fez sua vida ser transformada da noite para o dia devido a um acidente .
Uma pessoa cega tem diversas dificuldades, a impossibilitado de muitas coisas, principalmente e logicamente ver, onde com medo deixa de fazer várias atividades, porém se a pessoa aprender sobre a sinestesia que hoje em dia e trabalhada para ajudar essas pessoas portadoras da doença é uma manifestação associada à interação entre esferas distintas dos sentidos convencionais. Ela pode se expressar no plano auditivo, olfativo ou tátil, bem como no campo do paladar. Assim, a pessoa atingida por este fenômeno pode evocar o gosto de um doce ao escrever uma letra, ou relacionar uma determinada cor ao cheiro de uma flor.
E isso que pretendo mostrar apesar da dificuldades , ela consegue e pode ter uma vida normal, este fenômeno é igualmente associado a estados neurológicos não patológicos, provenientes de condições de excitação da mente ou de doses elevadas de criatividade. Uma sensação nasce na mesma fonte de que, normalmente, outra percepção teria procedência, ou seja, um estímulo se origina do local de onde outro impulso sensorial teria seu ponto de partida. Da a visão ao olfato e paladar por exemplo, se confundirem em determinado momento a sinestesia ajudará os outros sentidos falarem mais alto e agirá como olhos dando uma pequena visão mesmo que com os próprios olhos não veja.
Alguns exemplos de sinestesia , pois mesmo uma pessoa cega pode ter esse fenômeno, que na verdade até foi descoberto por uma pessoa que não era cega, antigamente quem demonstrava ter sinestesia era considerado não "normal" e pessoas adotadas com essa enfermidade antes considerado tinham o costume de dizer frases : “O brilho suave da seda”, que une a percepção visual e a tátil; “O doce rosa do seu vestido”, que associa o olhar e a sensação do paladar. Ela é inerente a várias esferas do conhecimento, especialmente à literatura. Enquanto figura de linguagem, este fenômeno é mais comumente associado ao movimento simbolista, uma vez que uma de suas características principais é a interação de sensações ou de eventos.
Então e isso boa leitura ☺️
Observação: minha primeira obra, estava em outra plataforma porém resolvi colocar aqui, então há erros, porém foi feito com muito esmero. Tenham paciência e muito obrigada pela oportunidade.
Obra feito por mim, qualquer semelhança com nomes e lugares e mera coincidência.
PLÁGIO É CRIME.
Leya Luiza Alvarez,bem pequena o que conferia um aspecto de fragiles, mas era forte e corajosa, nunca deixou se intimidar pelo seu tamanho, 1,48. Tem dezenove anos, mas já sabia o que queria da vida, pulou da cama, sentada, com o susto que levou quando o seu despertador pitou. Ela colocou a mão em seu peito, tentando acalmar seu coração, olhou as horas e já passava das sete e dez, já era tarde, e só agora seu despertador conseguiu despertá-la, depois de mais de dez vezes tocado.
Leya olhou para os lados e não viu nem sinal de sua irmã Ana Luiza.
— Como ela ousa levantar e nem me chamar. Uhhhr! - grunhiu ela de raiva, se sentindo super chateada.
Levantou da cama, correu para um banho, rápido como de gato, colocou uma calça jeans, uma camiseta rosa bebê e o seu tênis cinza preferido. Pegou a sua bolsa, tirou dela a chave da moto e quando estava saindo de casa, seu pai outra vez a chateou e a recriminou.
Apesar de estar no pleno século vinte um, seu pai, Carlos José Alvarez, sendo o filho único e herdeiro de sua transportadora, apesar de machista, ele era bem relacionado, certamente bonito, com seus cachos pretos, casualmente bagunçado, olhos pretos como a noite sem o brilho das estrelas e um comportamento másculo. Com a família comporta feito um homem das cavernas, com machismo dominante, grosseiro e possessivo. Dizia que mulher não podia trabalhar, que mulher nasceu para se casar e servir "eles" os homens.
Dono de uma transportadora, ele não via a hora de uma de suas filhas casar, já que ele não teve o sonho realizado de ter ganhado um filho homem para herdar seu império.
A sua mãe,Alice Santos Alvarez, uma mulher loira de cabelos lisos cortados nas alturas do ombro, rosto fino apesar de quadriculado, alta e olhos verdes escuro, apesar da altura e de ser contra a ideia arcaica do marido, ainda é muito submissa, não tinha o controle dos ataques do marido.
Leya sonhava logo em sair de casa, mas como ainda não tinha uma renda boa, sustentava os argumentos do pai sem brigar, mas nunca o obedecia.
Não era o sonho dela se casar, mas caso isso aconteça ela pensava em conhecer bem o suposto marido, para ser o oposto desse casal, os seus pais .
E quando ela comprou sua moto, já que seu pai nunca aceitou que ela pegasse um carro e principalmente um dos caminhões da firma, que era o tão sonhado sonho dela, já que a moto era o jeito mais fácil de esconder, até que a sua vizinha linguaruda que guardava sua moto tagarelou, aí então a briga entre eles foi feia.
Conseguindo sair de casa na sua moto CB300, agora guardada na garagem de sua casa, depois que deu até polícia, e o pai foi obrigado a aceitar.
Olhou o relógio em seu pulso, ainda em tempo de não chegar atrasada, quando as imagens do seu sonho vem à sua mente.
"Estava tão bom! "
Assim ela pensava, que foi o motivo que acordou atrasada, quando vê por si, vem um ônibus desgovernado, atropelando tudo na calçada e vem para o seu lado, tentou desviar indo para a direita, mas ele pega a sua lateral traseira e Leya e arremessada para longe e cai desmaiada no chão.
Todos que viram a cena, de dentro das localidades de casas e lojas, foram acudir as vítimas. E uns deles um senhor de uma Parati prata correu para ver Leya, já jogada torta no chão.
— Não mexa nela! - Uma mulher que atravessava a rua com o telefone no ouvido, gritou a ele, enquanto ligava para emergência.
No hospital sua mãe foi a primeira a chegar, logo sua irmã, Ana Luiza Santos Alvarez, loura dos olhos castanhos claro, mas alta que Leya uns oito centímetros, apesar de sua irmã ser a mais velha, Ana não aparenta ser frágil como a irmã.
Junto com sua mãe elas se abraçaram , e choraram , esperando notícias.
Assim que o médico saiu da sala foi até elas e lhe deu a notícia que ela estava bem, mas provavelmente ela poderia ficar com sequelas pela pancada na cabeça.
Seu pai chegou nervoso, queria brigar com a esposa, por ter a incentivado, querer ser independente, mas os nervos já estavam demais para poder ser recriminado, por uma cena de qualquer um, ainda que o médico estivesse presente.
— Culpa de vocês com essas idéias avançadas.- Ele sentou, e estava irritado, a esposa foi abraçá-lo e ele não permitiu.
Porém não disse nada a ele, ele estava nervoso, ela estava nervosa. E uma briga no hospital não era viável.
Mas Ana não deixou barato, já estava cansada das atitudes do pai que vivia ainda com pensamentos ultrapassados e principalmente machista.
— Chega pai! Estamos no hospital, Se isso aconteceu foi por falta de seu apoio, se tivesse… — sua mãe que viu o marido querer se alterar abraçou a filha e a afastou do pai que provavelmente iria lhe dar uma bofetada.
Assim mãe e filha entram na sala silenciosa e fria do quarto de hospital e viam Leya dormindo serena na cama, a mãe se aproxima devagar com cuidado para não machucá-la mais, pois Leya estava cheia de arranhões.
Ana ficou do lado da cama e somente segurou a mão da irmã enquanto a mãe a abraçava, Leya com a cabeça que estava enfaixada.
Dois dias depois.
Quando Leya acordou sentiu uma enorme dor de cabeça, tentava abrir os olhos, mas percebeu que estava com uma faixa enrolada na cabeça, passou a mão esquerda e tentou entender. Quando se lembrou do ônibus a batida ou arremessada, não se lembrou direito.
— Minha mãe está aqui?- ela pergunta tensa e fraca.
A enfermeira que passava no corredor escutou e foi chamar o doutor.
O doutor sai de sua sala e chama pela mãe.
Carlos iria levantar mas o médico o impediu.
— Por enquanto só a mãe! - Ana Luiza se preocupou, mas não perguntou.
No quarto sua mãe a chama e Leya sente as lágrimas dela em seu rosto, ao abraçá-la e a beijando na face. Leya ainda mantinha uma faixa em volta dos olhos.
Tinha feito uma cirurgia na cabeça, e os pontos ainda estavam alí.
— O que aconteceu, filha ? - ela senta na cama, curiosa e preocupada por saber o que aconteceu, mas com cuidado para não machucar a filha, já que ela ainda está toda arranhada e roxa.
O doutor a examina, e logo deixam os outros visitantes entrarem também, mas pede ao senhor Carlos:
— Não faça escândalo,aqui é um hospital! - ele não o olhou nem respondeu.
— Se tivesse me ouvido, você não estaria aqui, veja sua situação… - dizia ao entrar no quarto bravo para a filha.
— Senhor, não me faça tirá-lo da sala! -o médico o avisou, e Carlos se sentou e não disse mais nada.
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