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Entre Dois Mundos

Amor a Primeira Vista

Drika era uma garota que adorava a vida noturna.

Ela tinha apenas 18 anos de idade e sempre saía as escondidas dos pais.

Ela adorava ir as boates nos finais de semanas com seus amigos Marcos e Anny.

Foi numa saída dessas que um dia ela se esbarrou com um rapaz, charmoso e muito atraente, ele se chamava Bryan.

Ela ficou a noite toda o encarando e seguindo cada passo que ele dava, cada movimento que ele fazia, até que por um momento ela não aguentou mais e foi em direção ao rapaz.

Ela ja tinha tomado uns goles e logo se atreveu e disse, "Olá. Gostaria de uma companhia essa noite?".

Drika foi se aproximando dele olhando no fundo de seus olhos e seu cheiro era muito bom, ela se sentia encantada por ele. Bryan disse, "Primeiramente, qual seu nome? O que uma criança como você faz perdida em um lugar desses?" Bryan a encarou seriamente, e foi se afastando dela aos poucos. Ele já era um cara maduro com seus 32 anos de idade, já era da Máfia, tinha varias cidades em que ele controlava, tanto o trafico de drogas quanto de mulher era imenso, ele não tinha tempo para uma adolescente que não sabia nada do mundo ainda. Mesmo que Drika era branca, dos olhos verdes, tinha um corpo sedutor e era muito atraente, ele não podia se envolver em mais confusões.

Ela o olhou séria e disse: " Só pra constar não sou uma criança, se fosse eu não estaria aqui. E a propósito me chamo Drika. E você qual seu nome?". Ela queria se fazer de durona mais não conseguia, ela estava o admirando tanto, ela o olhava e seus olhos brilhavam. Ela chegou a pensar 'Quero esse homem pra mim'.

Ele então respondeu, " Prazer! Bryan."

Drika disse, "Adorei seu nome assim como gostei de você!" Ela olhou para ele enquanto passava a língua no copo de bebida.

Bryan a analisou por um momento e percebeu o interesse dela por ele e então resolveu testá-la.

"É mesmo? Então quer dizer que gostou de mim?". Bryan a pressionou contra parede da boate e a levantou com seus fortes braços.

Drika não hesitou e logo soltou um gemido suave e baixo e disse com sussurros, "Na verdade acho que foi amor a primeira vista! Se eu te disser que me apaixonei por voce pelo momento em que eu te vi acreditaria em mim?".

Ele ficou surpreso pois não esperava que ela dissesse algo assim. Então resolveu aproveitar mais um pouco do momento, ele pensou por um segundo que não haveria problema algum em dar uns pega nessa garota, ele não iria ver ela mais e seria só momento mesmo. "Já que está apaixonada por mim vou te deixar mais apaixonada ainda. Você me quer?" Bryan perguntou a Drika apertando sua cintura com força.

Ela olhou nos olhos dele e disse, "Sim!"

Naquele momento Bryan a agarrou e a beijou com toda vontade do mundo, Drika sentia que estava no paraíso, nenhum homem nunca havia a beijado daquela forma. O fogo foi subindo e ela queria mais e mais, quando de repente ele a levou para uma sala que ele tinha reservado só pra ele na boate.

Ela entrou na porta da sala e se deparou com uma cama redonda no meio da sala, as luzes da sala eram todas vermelhas e ao redor era cheio de espelhos.

Ele a pegou e jogou ela na cama e ali começou mais amassos, ele a beijou todinha e ela por um momento se sentiu nas nuvens, aquela foi a melhor noite de Drika.

Ela teve certeza de que ela queria aquele homem para o resto de sua vida.

Quando eles terminaram ela disse, "Nossa como você é gostoso! me passe seu contato quem sabe a gente pode sair outras vezes!".

Bryan disse, "Outras vezes?? Garota, você não sabe nada de mim, eu sou muito perigoso para você. Foi só uma noite e nada mais".

Drika se sentiu chateada, pois ela imaginava que dali sairia um romance, mais ela se fez de durona e disse, "Sem problemas, já peguei caras melhores" , Ela se vestiu e saiu ao encontro de seus amigos.

Drika não parava de pensar em Bryan.

Ela realmente estava apaixonada.

Ela queria aquele homem só pra ela e ela iria fazer de tudo pra o conquistar.

A família de Drika tinha muito dinheiro. O pai de Drika era um policial bem sucedido, Já havia prendido vários criminosos de alta classe.

A mãe de Drika era uma medica muito boa e também muito conhecida.

Como a vida deles era muito corrida então eles não davam muita importância pra ela, e ela sempre conseguia sair e voltar sem que eles vissem.

Mais o que Drika não sabia era que o homem por quem ela tinha se apaixonado era um cara muito perigoso e que seu pai estava atrás dele a tempo e da Máfia dele, ela não tinha noção alguma do que esse "amor" poderia lhe causar.

...

O Reencontro

No dia seguinte Drika foi pra faculdade, e chegando lá se encontrou com seus dois amigos. Eles queriam saber dela o motivo do sumiço na boate na noite anterior.

Ela disse, "Vocês não vão acreditar, sabe aquele carinha gato que estava de pé ao lado do balcão de bebidas, então sai com ele. Aah acho que estou apaixonada! Ele é maravilhoso".

Seus amigos a olharam com um olhar assustado. Nenhum deles esperavam ouvir isso dela, Drika parecia ser uma garota que não gostava de ninguém tão fácil, ela era uma garota muito seletiva, por que do nada ela surgiu com essa ideia. Como assim apaixonada por um cara que ele nem conhecia direito?!

os dois riram dela.

Drika disse, "Qual o motivo da graça?".

Marcos respondeu, "Nada! Só foi engraçado te ouvir dizer que esta apaixonada, logo você tão chata pra essas coisas".

Ela o olhou séria mais não quis responder. Os três seguiram para sala de aula.

Enquanto o professor falava, Drika nem prestava atenção no que era dito, ela estava em outro mundo, ela estava pensando em Bryan que ela acabara de conhecer.

Tudo o que ela queria era vê-lo novamente. Mais como ele havia sido grosso com ela, ela não iria ceder assim tão rápido e ir procurar ele.

...

Alguns dias depois Drika e seus amigos foram conhecer uma outra balada que acabara de ser inaugurada. Essa casa noturna era muito da hora, ela era de dois andares, e muito luxuosa. Tinha umas garotas que dançavam no poli dance, do outro lado ficava o bar, no segundo andar era como se fosse a área VIP do local, com algumas poltronas e os garçons serviam a seus clientes.

Drika observava tudo muito atentamente, quando de repente ela sente alguém chegando por trás dela e ela olha rapidamente.

"É você?! Não acredito que te reencontrei novamente".

Bryan olhou e reconheceu Drika na hora. Claro que ele também tinha gostado da noite que teve com ela, mais como ele já tinha muitos problemas não podia arrumar mais um passando seu contato a ela. A vida dele era uma farsa, ele tinha que se esconder em vidas pra nao ser pego pela policia, ele se passava por um empresário fácil, porque porte ele já tinha.

Bryan respondeu, "Pois é, que mundinho pequeno o nosso né, você de novo garotinha. Que ironia não?".

Drika não gostou do modo que ele disse e logo atacou de volta, "Você é sempre assim? Chato. Não sabe tratar uma mulher como ela deve ser tratada?".

Ele olhou e pensou, garota voce não sabe com quem está falando.

"Quando elas merecem sei tratar ela muito bem!" Bryan disse rindo dela.

Na verdade o que ele estava fazendo era apenas cutucando ela pois ele percebeu que ela era muito fácil de se irritar, ele também estava feliz em ver ela novamente, mais ele não iria falar isso por agora.

Drika se revoltou e disse, " Aaah então quer dizer que eu não mereço?".

Ela se virou pra sair imediatamente, mais Bryan a segurou pelo braço e não a deixou sair.

"Vamos beber alguma coisa". Ele disse sorrindo pra ela.

Ela não resistiu aquele sorriso dele e aceitou a bebida.

Seus amigos estavam na pista de dança, só curtindo a festa, ela se aproximou deles e apresentou Bryan a eles.

Então eles foram curtir a música e dançaram a noite toda, mais antes de irem embora Drika e Bryan novamente se pegaram, ela ficava muito quente ao sentir o toque dele, era aquela coisa selvagem, ele passava a mão em seu corpo e sentia aquela pele macia, aquele cintura definida. Parecia que os dois tinha uma forte conexão.

Assim que terminaram Drika rapidamente se vestiu e saiu as pressas, ela ja estava atrasada do horário em que chegava em casa e corria riscos de sua mãe a ver entrando, pois já era 6 da manha e sua mae saia as 7 pro trabalho.

Ela foi correndo pra casa, seus amigos não a esperaram porque ela havia sumido de novo. Quando ela chegou em

casa ela viu que o carro de sua mãe ainda estava na garagem, então ela abriu a porta e entrou pé por pé.

Ela subiu as escadas bem devagarinho pra não fazer zueia alguma, e de repente quando ela olha pra cima sua mãe estava no topo da escada a olhando subir e de braços cruzados.

"Que lindo hen! Então quer dizer que você agora foge de casa? Você não faz ideia do quanto estou decepcionada com você. Onde você estava garota?". Sua mãe estava muito zangada com ela, Drika não sabia o que fazer, não sabia o que dizer. Então ela subiu rapidamente e entrou correndo e se trancou no quarto.

Sua mae foi ate a porta e disse, "Não pense que acabou! Quando eu voltar do trabalho terminamos o nosso assunto".

Drika chorou muito e acabou pegando no sono, pois havia passado a noite toda na farra.

Ela acordou já era umas cinco e pouco da tarde.

...

Descobrindo Alguns Segredos

Quando sua mãe retornou do trabalho, ela foi logo conversar com Drika que tinha acabado de acordar..

Então sua mãe Roberta disse, "Então filha poderia me contar onde esteve? Com quem estava? Isso são horas de chegar em casa?"

Drika não disse uma palavra.

E sua mãe continuou.

"Prefere que eu chame seu pai?".

Rapidamente Drika começou a falar, "Mãe me desculpe, é que Anny e Marcos me chamou pra irmos em uma balada que inaugurou essa semana, e como sei que a senhora e o pai não iriam deixar eu ir, fui escondida.

me perdoe mãe, não diga nada ao meu pai por favor!".

Drika dizia e chorava ao mesmo tempo, ela sabia que se seu pai descobrisse iria ter graves consequências.

Seu pai era uma pessoa boa, mais era ruim quando necessário.

Roberta então falou, "Olha filha, eu já disse a você que não precisa esconder nada de mim, quando quiser algo é só chegar em mim e falar. Eu sei que você ja fez 18 anos de idade, mais mesmo assim enquanto você viver no mesmo teto que eu e seu pai Roger você tem que nos obedecer e nos dar satisfação, dessa vez irá passar, mais não haverá próxima vez!".

"Tudo bem mãe, prometo que não farei de novo". Drika diz com a voz de choro.

Sua mãe Roberta era bem rígida em algumas coisas, as vezes ela se sentia culpada por um momento pois não esteve tão presente na vida de Drika, como Roberta e Roger casaram muito novos, eles tinham uma rotina de vida muito corrida, e Drika sempre ficou com a Babá quando criança. Quando Drika atingiu uma idade maior então seus pais começaram a deixar ela sem babá. Ela ja havia crescido e então entedia as coisas.

Na cabeça de Roberta, Drika sempre foi uma menina que só ia pra escola e pra casa. Ela não fazia ideia de que Drika saía as escondidas. Até aquele momento em que ela pegou ela no pulo.

Por um momento Drika pensou, 'Terei que dar um tempo com minhas saídas porque se minha mãe pegar de novo vai dar merda!'.

Ela pegou seu celular e ligou para Anny, "Oi Anny, tudo bem?".

"Olá, bem e você?" Disse Anny.

"Tá podendo falar? Queria conversar!".

"Estou sim Drika, pode falar!".

"O que acontece, minha mãe me pegou chegando em casa escondida, não vou poder sair tão cedo mais! Tudo culpa daquele cara que não sai da minha cabeça!".

"Sério!!!!! Não acredito, mais voce também fica dando perdido na balada, ta vendo se tivesse ficado com a gente isso não teria acontecido". Anny disse brava com Drika.

"Poxa, nao precisa brigar comigo! Eu já ouvi o suficiente por hoje, se fosse pra você brigar comigo não teria ligado." Drika respondeu com uma voz triste.

"Ta bem Drika, ta bem. Mais não tem como não ficar brava, você sabe como seus pais são, e o pior você saiu escondida." Anny disse.

"É eu sei. Mais irei dar um tempo. Sabe Anny, eu não tiro aquele boy da cabeça... Ah ele é muito lindo, fora o tant que é bom na cama...". Drika logo se acendeu ao falar de Bryan.

"Camanba! Aquele cara realmente te fisgou hen!", Anny riu ao telefone.

De repente Drika ouve um barulho vindo do quarto dos pais dela ela logo disse a Anny que iria desligar pois tinha que ver algo rapidinho.

Então Drika foi até a porta do quarto ouvir o que estava acontecendo.

Quando ela ouviu o pai dela ao telefone dizendo, "Sim. Quase que pegamos aquele sujeito. O problema é que temos que arrumar provas contra ele, esse tal de Bryan é esperto. Ele está na mafia ha muitos anos vai ser difícil derrubá-lo. Vamos continuar com nossas buscas e verificar todos os locais possíveis. E faremos um plano que nao vai ter escapatória pra ele".

Ele desligou o seu celular e Drika correu para seu quarto de novo.

Naquela hora ela ficou em choque quando ouviu o nome de Bryan. Ela pensou, 'Não pode ser, não acredito.Será possível isso? Me envolvi com um cara criminoso? E ainda por cima estou apaixonada por ele? Não pode ser! Não aceito isso!'.

Ela já não sabia mais o que estava sentindo, se era medo, se era raiva, ela não sabia se acreditava ou não no que ela ouviu. O que ela sabia era que realmente ela ouviu o nome de Bryan e ela teria que descobrir se realmente ele era esse cara que seu pai estava dizendo.

Ela planejou um meio de sair e voltar naquela boate que era aonde ela o viu a segunda vez.

Ela bolou um plano para segui-lo, e ver se realmente Bryan era aquele cara que seu pai havia mencionado.

Então ela esperou anoitecer e saiu pela janela do seu quarto e foi até a boate.

Chegando lá, ela já viu Bryan na porta saindo com dois caras. Ela se escondeu e o seguiu secretamente.

Ele foram parar em um beco e entraram para dentro de um galpão, Drika continuou atrás deles e conseguiu entrar sem ser vista. Ela se escondeu atrás de um monte de caixas que ali estava.

Quando ela ouviu Bryan dizer, "E os pacotes? conseguiram trazer? Levaram as garotas que eu mandei?".

Um dos caras disse, "Sim, Sr. Bryan, quase que não conseguimos, aquele policial de merda quase que acaba com nosso plano, foi por pouco mas deu tudo certo".

"Vamos arrumar um meio de acabar com aquele policial, quero que vocês reunam com os outros e vamos pegar aquele sujeito e acabar com ele de uma vez por todas!".

Quando Drika ouviu aquelas palavras ela saiu em silêncio e correu de volta pra casa, ela chegou em casa deitou em sua cama e chorava desesperada pois não sabia o que fazer, se ela contava ao pai sobre o assunto e entregava seu amor ou se ela deixava rolar pra ver no que iria dar e perder seu pai para um bandido, ela estava simplesmente sem chão naquele momento.

Tudo o que ela queria era acordar daquele pesadelo maldito que ela estava tendo.

Ela queria simplesmente esquecer o que acabara de descobrir.

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