Olá, me chamo Júlia Monetenegro. Tenho 27 anos e moro atualmente em NEW YORK.

Vim para o EUA aos12 anos com meu pai, que depois da morte de mamãe, não se conteve com a tristeza e precisava sair de onde morávamos. Pois ele já estava entrando em depressão.

Chegando aqui fomos morar na casa de uma tia, irmã do meu pai. Ela cuidava de mim para o meu pai trabalhar. E assim foi até o dia que ele foi bruscamente assassinado por uns caras que tinham os cacinos mais famosos da cidade. Pois o meu pai devia rios de dinheiro pra eles e como não conseguiu pagar, foi morto como pagamento da dívida.

Minha tia tem uma filha na qual é a minha prima. O nome dela é Ana Carolina, mas conhecida como Carol.

Ela é dois anos mais nova que eu e é super doidinha tmb. Ela tmb é brasileira. Mas veio para os EUA com dois anos então não tem sotaque nenhum.

Depois da morte de meu pai, eu determinei que eu seria alguém de prestígio e não queria ser lembrada por erros ou coisas ruins pelas pessoas, assim como ele. Então comecei a estudar muito , e ainda terminando a faculdade, abri uma pequena empresa na garagem da casa da minha tia e aos poucos fui crescendo, não fiquei muito tempo na garagem, pois logo comecei a ser conhecida no ramo pelas belas publicidades que fazia, então ainda Com 22 anos consegui alugar uma sala num prédio de 5 andares e depois de muito lutar, com os meus 26 consegui comprar o prédio e expandi-lo. Ele foi vendido muito abaixo do preço, pois tinham muitas coisas para serem feitas e refeitas. Com isso, o reformei e aumentei ainda mais. Atualmente o prédio tem 10 andares e a minha sala é no último andar, dando vista para toda New York.

Hoje em dia eu sou A CEO no ramo de Publicidade. Outras empresas tentaram abrir por aqui, mas não deu muito certo, pois eu exerço meu trabalho com profissionalismo e seriedade, não penso só no dinheiro é isso faz com que muitos me procurem.

A Carol trabalha comigo como assistente pessoal. Ela que cuida de tudo pra mim. Além de minha prima, minha assistente pessoal, ela tmb é minha melhor amiga. Confessamos tudo uma para outra. E confesso que a amo demais. Ela e minha tia sempre acreditaram em mim, e o que eu puder para não decepciona-las, eu farei.

A única diferença entre nós duas é que ela leva tudo na base do romantismo, e eu já não sou assim. Não tenho tempo para namoros, pois a empresa toma muito do meu tempo. Atrás de investidores, negócios a fechar, e então não penso nisso.

Eu até tive um namorado na época da faculdade, eu o amava demais, mas eu o peguei na cama com minha “rival”. E desde então, não quero e não vou ter relacionamento com ninguém, pois não quero outra decepção. Até saio e fico com alguns caras, mas é só curtição mesmo. Nada além disso! Não posso e não vou me enganar outra vez.

Olá, me chamo Eduardo Villar, tenho 32 anos, sou Canadense, mas devido aos negócios da empresa, estou hospedado em um Hotel em New York. Pois haverá um coquetel onde será reunidos vários CEOs para tentar abrangir seus negócios.

Mas falando um pouco mais sobre minha vida, eu tenho um irmão, chamado Bruno Villar, ele é advogado e também trabalha na empresa. Eu por ser mais Velho acabei herdando a empresa do nosso pai. Uma empresa de tecnologia avançada. O Bruno tem 28 anos, mas é um moleque. Vive em gandaia, bebidas, mulheres.. confesso que as vezes me junto a ele, principalmente pra esquecer o meu passado, mas é inevitável, ele sempre volta pra me atormentar.

Meus pais, depois que assumi a empresa resolveram viajar o mundo. Conhecer lugares, pessoas diferentes. E eu confesso que amo ver a relação que eles tem. Um casamento sólido de 35 anos, bem estruturado, com muito amor e respeito. Bom é baseado neles que eu quero ter um relacionamento, se é que um dia eu conseguirei ter.

Acho que vocês querem saber o que houve no meu passado né? Então vou contar.

Passado on…

Eu era o homem mais feliz do mundo, noivo da mulher mais explendida que já havia na terra. Ela estava grávida de 5 meses. Sem dúvidas eu era o homem mais feliz que existiu, minha doce Melissa.

Numa noite estrelada, saímos pra jantar e depois decidimos ir para uma baladinha, ao lado do restaurante. Estava tocando uma música alta, agitada e Melissa, dançava de acordo com o ritmo. Então, decidi tomar umas cervejas, mas nada exagerado. Só pra terminar a noite bem. Porém não foi nada disso que aconteceu.

Enquanto eu fui ao banheiro, Melissa ficou perto do bar me esperando, e ao voltar pra perto dela, vejo um cara apertando seu braço, tentando beija-la a força.

Aquela cena me consumiu de uma tal forma, que parti pra cima do cara com toda força que eu tinha. Soquei tanto sua cara quando o msm caiu no chão, que além de sangue, alguns dentes forma arrancados pela força dos socos.

Alguns seguranças nos separaram e nos expulsaram da boate, eles até ameaçaram chamar a polícia, mas como a boate era um de amigo próximo, ele decidiu não chamar para não chamar atenção da imprensa.

Peguei o carro ainda alterado, pois eu queria mesmo era matar aquele desgracado que tentou beijar minha mulher. Melissa implorava pra eu me acalmar e reduzir a velocidade, que eu nem percebi que estava a mais de 120km por hora. Ao me virar para ela para tentar alcama-la, o carro começou a deslizar pois havia óleo na pista e eu nem percebi, o msm caiu numa ribanceira, capotando várias e várias vezes.

Infelizmente eu consegui sair vivo daquele carro, mas a minha mulher e meu filho não tiveram essa sorte.

Quando sai do carro, me arrastei até o lado da Melissa e tirei seu corpo todo ensanguentado de dentro do carro. Ao verificar sua pulsação, constatei q a msm não estava mais entre nós. E aí foi o meu fim. Gritei e implorei a Deus para me trazer ela de volta. Mas foi em vão, eu matei a minha mulher e o meu filho!

Ao chegar no hospital, foi constatado a morte dos dois e eu só queria morrer também.

Eduardo: _ Pq Deus, por que teve que levar meus amores?! Eu não posso viver sem eles! -- Gritei ainda deitado na cama do hospital!

Isso já faz 7 anos, mas a dor é a mesma daquela noite. Nunca vou superar a morte deles. E pior é saber que foi por culpa minha.

Passado off…

Hoje eu sou um homem frio, sem vontade nenhuma de ter alguém ao meu lado, pois a culpa e o medo de perder alguém me consome cada dia mais. Por isso sou sozinho e tô bem assim. Que assim seja até o último dia da minha vida!

Júlia:

Estou na minha sala, analisando uns contratos, quando Carol entra toda eufórica. Odeio esse humor matinal dela.

Ela já chega me questionando...

Carol: Bom dia lindona!! e aí, preparada pra hoje a noite?! -fala toda animada.

Julia: Preparada? Do que você tá falando, Carol? - pergunto confusa.

Carol: Ah não Júlia, não me diga que esqueceu do coquetel no hotel Village Palace?! - Pergunta indignada!

Júlia: Caramba Carol, eu esqueci totalmente desse bendito coquetel. - Falo assustada!

Se bem que eu não tô muito afim de sair hoje não. Quero só minha cama e minha paz.

Carol: Como é que é Júlia? Esse evento está marcado a meses, e você confirmou assim que recebeu o convite. Você não pode deixar de ir, é pela empresa, Júlia!

Júlia: É eu sei, mas esqueci. Estou tão atarefada com alguns contratos, que nem me toquei q já estava chegando o dia.

Mas eu vou, só que tem uma condição!

Carol: Qual? - pergunta curiosa.

Júlia: Que você vá comigo. Não quero ser a única mulher no meio daqueles abrutres.

Carol: Aah é sério isso?? Eu já tinha planos pra hoje a noite. - fala chateada.

Júlia: Aah cachorra, nem me contou que estava conhecendo alguém. -falo brincando.

Carol: Não é nada demais. Ele está de passagem aqui pela cidade e marcamos de sair hoje pra ele conhecer alguns lugares. Mas como a minha chefe quer me fazer trabalhar em plena sexta feira a Noite, vou ter q desmarcar. -fala fazendo drama

Júlia: Ah por favor, vai Carol. Eu juro q não te peço mais nada. Eu só não quero ter q enfrentar aquela macharada sozinha. Tu sabe como eles são.

Carol: Oh se sei. Mas fica tranquila, eu vou com você sim. Vou ligar pro Bruno e perguntar se podemos sair amanhã.

Maaasss, tu sabe que teremos q providenciar nossas roupas né? E como está em cima da hora, tem q ser algo rápido e simples.

Júlia: Bruno é?? Então esse é o nome do candango?? -falo brincando com ela.

Mas Obrigada por ir comigo e desculpas por atrapalhar vocês, mas você sabe como eu fico em lugares assim.

Carol: Eu sei amor, e é por isso que você vai pagar um vestido pra mim, né? Já que eu acabei de perder o encontro com um canadense maravilhoso! - ela fala fazendo drama.

Júlia: você não vale nada Ana Carolina. Kkkkkkkkkkk - falo rindo da cara de pau dela.

Mas você tem razão, temos q providenciar nossos vestidos. Faz o seguinte, liga para aquele salão do shopping e marca horário pra nós duas, pra depois do almoço. Assim, compramos nossas roupas e já adiantamos nossos cabelos e maquiagem pra adiantar.

Carol: Tudo bem então, vou pra minha sala e daqui a Pouco te mando o horário marcado. -fala levantado da cadeira e indo até a porta.

Júlia: obrigada amor! É mais uma vez, desculpas!

Carol: Relaxa gatinha, serei bem recompensada por isso, com um belo vestido, um belo penteado é uma maquiagem esplêndida! -fala rindo e fazendo cara de deboche.

Júlia: KKKKKKK, mas é cara de pau msm!

Carol sai da sala rindo e Júlia volta sua atenção para os papéis em sua mesa. Logo depois ela decide olhar no site do hotel, sobre o coquetel. Ver quem são os outros empresários e saber se tem alguma mulher. Apesar de ter muitos investidores homens, Júlia prefere trabalhar com mulheres, tanto q sua empresa só tem funcionária mulher, desde as pessoas da limpeza até a diretoria.

Julia na época q trabalhava no prédio ainda quando era alugado pra ela, ela descobriu que um dos seus parceiros de trabalho, fazia desfalques na conta da empresa o que fez o prédio ser vendido a preço de banana. Então ela sempre achou que os homens gostariam de se aproveitar da empresa por ela ser mulher, então decidiu só contratar mulheres. Ela sempre foi muito sincera com todas e sempre deixou claro que não admite erros. Graças a Júlia, ela nunca teve problemas com nenhuma funcionária. Todas a respeita como chefe, mas sabem que podem contar com ela como amiga também!